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quarta-feira, 7 de julho de 2021

Impeachment de Bolsonaro será o triunfo da República [perderam a noção???] - O Estado de S. Paulo

Itamar Montalvão

Mantê-lo no cargo sinaliza que tudo é permitido no exercício da Presidência...

Há poucos dias se noticiou que líderes de partidos políticos que compõem o chamado “centro democrático” passaram a discutir a conveniência de aderir à campanha pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro, incluindo o endosso público às crescentes manifestações de rua contra a periclitante administração federal, das quais, até o momento, essas legendas têm mantido prudencial distância.
 
[os inimigos do Brasil perderam a noção, o senso do ridículo, o prumo, o rumo, etc... Como pensam  impedir o presidente? vocês não tem o povo nas ruas ... vocês não tem votos... - para começar a pensar em impedir o presidente da República vocês precisam no mínimo de 342 votos de deputados favoráveis à abertura de processo de impeachment contra o presidente... 
Quando, e se, os tiverem, por favor,  nos avisem. 
A mídia militante por mais que se esforce, por mais que manipule as notícias, não tem um único, um miserável voto...]

O impeachment de Bolsonaro, na visão dessas lideranças, seria uma forma de romper a polarização entre o incumbente e o ex-presidente Lula da Silva. De fato, em que pese o tempo que falta para a eleição, recentes pesquisas de intenção de voto indicam que o cenário mais provável de um eventual segundo turno em 2022 é o que consagra o mutualismo entre os dois pré-candidatos. Há projeções que indicam até mesmo a vitória de Lula já no primeiro turno, a ser mantida, é evidente, a atual conjuntura política, claramente desfavorável a Bolsonaro.[a conjuntura atual tem a solidez das nuvens... ainda que de forma lenta, Bolsonaro começa a ter os meios para retomar o controle da situação... as acusações feitas contra ele, não passarão de acusações sem provas e serão desmontadas uma a uma... o fim da pandemia... a recuperação da economia, ainda que lenta, consolidará a popularidade do presidente....  pesquisas encomendadas, realizadas consultando algumas centenas de pessoas nada valem - não são confiáveis ainda que realizadas às vésperas das eleições, possuem VALOR ZERO.]

No cálculo eleitoral de algumas lideranças de partidos de centro, centro-direita e direita, o impeachment teria o condão de tornar Bolsonaro inelegível por oito anos, tirando-o da corrida presidencial do ano que vem. E entre Lula e um candidato da que se convencionou chamar de “terceira via”, apostam essas lideranças, o antipetismo – que embora tenha arrefecido ainda é forte em segmentos expressivos da sociedade – mais uma vez definiria o resultado da eleição, mas agora em favor de um candidato moderado, ligado à política tradicional, [que tal o relator Calheiros? o presidente Omar? e outros do mesmo naipe?] na melhor de suas acepções.

Do ponto de vista tático, a avaliação não é de todo descabida. Ao analisar o atual quadro político para o Estado, o cientista político Fernando Abrucio, professor da FGV-EAESP e um dos mais argutos observadores da conjuntura nacional, ressaltou que, “se os partidários de um candidato centrista não abraçarem logo o impeachment, perderão a relevância política na eleição de 2022”.

Decerto o tempo é inimigo da viabilidade eleitoral de uma candidatura do chamado “centro democrático”. Quanto maior for a demora na definição de uma ou mais chapas que congreguem agendas minimamente comuns – notadamente a inarredável defesa da democracia e dos valores republicanos, a retomada do crescimento econômico, a eficiência do Estado, o aprimoramento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a valorização da educação pública como política de desenvolvimento humano –, menor será a competitividade dessas candidaturas, tão ansiadas que são por milhões de brasileiros que não querem ser reféns de duas opções conhecidas e sabidamente ruins para o País, ainda que em diferentes graus.

Enquanto Bolsonaro e Lula já estão em franca campanha eleitoral, pré-candidatos afastados desses dois polos patinam para conquistar os eleitores. De acordo com uma pesquisa do Ipec realizada recentemente, a soma das intenções de voto em Lula e Bolsonaro, hoje, é quase cinco vezes maior do que a soma das intenções de votos em Ciro Gomes, João Doria e Luiz Henrique Mandetta, os “centristas” mais bem colocados. Como se vê, a missão do centro não é trivial e, de fato, o impeachment de Bolsonaro aliviaria a faina.

A grande questão é que a cassação do pior presidente da História do Brasil deve ser abertamente discutida pelas forças representativas da sociedade não por mera tática eleitoral, mas porque o governo de Jair Bolsonaro, em todas as suas expressões, representa a subversão dos próprios ideais da República Federativa consagrada desde o preâmbulo da nossa Constituição. Vale dizer, não apear Bolsonaro do poder diante das imoralidades e da profusão de crimes de responsabilidade que ele comete dia sim e outro também, além de desmoralizar o instituto do impeachment, emite um perigoso sinal para as gerações futuras. Mantê-lo no cargo diante desse rol de infâmias sinaliza que tudo é permitido no exercício da Presidência da República a depender das acomodações políticas de ocasião, das quais a Nação seria nada mais que reles prisioneira.

A República está fundada no princípio da isonomia, que significa que todos os cidadãos são iguais perante as leis. Para Bolsonaro, no entanto, uns são mais iguais do que os outros, sobretudo quando trazem vínculos de sangue, próprios do regime monárquico, em boa hora superado. Bolsonaro já deu incansáveis mostras de que não respeita a alternância de poder. Não concebe a Presidência como o exercício temporário do poder. Em seus obtusos devaneios, uma eventual derrota eleitoral só pode ser explicada por fraude.

[este parágrafo e os dois anteriores deveriam ser lidos por integrantes de outros poderes da República, especialmente o Poder Judiciário - especialmente no tocante aos principios da isonomia, da independência entre os poderes da República.]  A independência entre os Poderes e a autonomia dos entes federativos são outros pilares de nossa República que Bolsonaro tenta dinamitar. A deliberada confusão entre questões de Estado, perenes, e de governo, transitórias, também é parte de seu plano malévolo para subverter os valores republicanos. Por fim, Bolsonaro promove a discórdia entre os brasileiros. Não admite contraditório. Os que não comungam de seu credo nem brasileiros, a rigor, podem ser considerados. Em sua torpeza, todos são livres para concordar com suas ideias.

O impeachment, pois, impõe-se como linha de corte civilizatória, um marco do triunfo da República sobre um de seus mais perigosos agressores.

Itamar Montalvão, jornalista - O Estado de S. Paulo

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Globalitários especulam para detonar Bolsonaro - Jorge Serrão

Ficou muito escancarado que o esquema globalitário abusou da especulação e da narrativa (mentirosa) para desestabilizar o Governo Jair Bolsonaro, se aproveitando da decisão do Presidente de substituir o presidente da Petrobras. Não ocorreu a mesma gritaria midiática, política e mercadológica nos tempos em que a estatal (de economia mista) era claramente “sequestrada” e “roubada” por um dos maiores esquemas de corrupção sistêmica do planeta - revelado pela (quase falecida) Lava Jato (e operações derivadas dela).

O fenômeno pode ser definido como “Petrofraude”. O desespero acontece não por causa da momentânea perda bilionária de valor de mercado da petrolífera. O sobe-e-desce nas bolsas é parte integrante do parquinho especulativo - que pega fogo toda hora e os grandes investidores (espertos de verdade) lucram bilhões nas negociações. Na verdade, o desespero bateu porque Bolsonaro atingiu, em cheio, a vagabundagem, a improdutividade, o aparelhamento, o corporativismo e a estranha lógica empresarial de uma “estatal” que mais prejudica que beneficia o povo brasileiro.

(.....)

Outro ponto que o Governo Federal deve atacar - e que causa pavor aos errados. Embora insista na falsa tese da “Petrobrás vítima” (narrativa em que a Força Tarefa da Lava Jato também embarcou), o jurídico da empresa não abriu processos contra os dirigentes graúdos, responsáveis pela “gestão” do Petrolão. A empresa só acionou alguns subalternos - a maioria que já está até em casa, na questionável “prisão domiciliar” (de luxo), curtindo as mordomias resultantes da “roubalheira”. O novo comando da Petrobras pode e deve tornar realidade as ações de responsabilização dos mega-corruptos que tomaram de assalto a Petrobras, em conluio com dirigentes, políticos e os governos de então.
 
Até “demitir” Roberto Castello Branco, propondo a troca pelo General Joaquim Silva e Luna (a substituição ainda tem de ser aprovada pelo Conselho de Administração da companhia), o Governo Federal vinha sendo conivente com a negação dos ilícitos de mercado praticados na Petrobras durante a Era PT. O pavor dos delinquentes é que Bolsonaro acabe com a “tese” da “Petrobras vítima”. Como pode ser “Vítima” a empresa que não indeniza quem realmente foi “vítima”, os investidores no Brasil, e não processa os ladrões de verdade?
 
Bolsonaro partiu para a ofensiva contra o presidente e conselheiro que vai substituir, não reconduzindo-o ao cargo em 20 de março. O Presidente reproduziu a informação (a se confirmar) que Roberto Castelo Branco foi responsável pela mais escandalosa política de bônus da história recente da empresa. 
Ele triplicou os valores pagos à diretoria e se auto concedeu gratificação de até 13 vezes o seu já robusto salário caso as metas fossem ultrapassadas. 
Em contraste, os empregados sem cargos de liderança passaram a receber somente 2,6 vezes o rendimento mensal na mesma situação. A empresa a concedeu em média bônus de R$ 1,4 milhão aos diretores, enquanto a gratificação paga aos empregados da base foi reduzida. 
 
(.....)
 

Rumo à guerra

Circula nas redes sociais um texto (bem verossímil) explicando a guerra em que Bolsonaro acabou forçado a se meter. O Grupo Globo fica mal na fita. Confira:

Articulado com a grande mídia, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, pôs em prática elaborado plano: aumentar gradativamente o preço dos combustíveis, até alcançar patamar de insustentabilidade. O objetivo seria derrubar o presidente Bolsonaro, ao forçar greve de caminhoneiros que arruinasse a economia.

A manobra foi detectada por setores de inteligência que imediatamente alertaram o chefe do Poder Executivo. Mas os envolvidos jamais se dão por vencidos. Eles agora trabalham para baixar o valor das ações da Petrobras, alegando “insegurança”, “instabilidade” e “interferência indevida” na política da empresa.

É quase impossível, até mesmo aos mais atentos observadores da política nacional, entender detalhes de ações criminosas desenvolvidas pelos principais grupos econômicos que dominam o Brasil. A Rede Globo, por exemplo, encontra-se à beira da falência, depois que perdeu acesso ao dinheiro dos impostos dos contribuintes brasileiros.

A emissora está tendo enormes prejuízos com o refinado equipamento tecnológico que possui no Projac (área de 1,73 milhão de metros quadrados), utilizado para a produção e edição de novelas, filmes e programas variados. Sem dinheiro público, teve que demitir a maioria dos que cuidavam da manutenção e paralisar sua produção artística.

Ela perdeu bilhões de reais canalizados para os seus cofres através da Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES e outros órgãos estatais, sofrendo grave prejuízo com a desmoralização advinda pela divulgação do fato. A Rede Globo, que fazia e derrubava presidentes, foi totalmente desmascarada.

Os presidentes anteriores sempre foram reféns da Rede Globo e seus órgãos de comunicação, pois vinculados à roubalheira organizada que sempre grassou no país. A emissora ditou padrões e regras das mais absurdas, impondo as mais vergonhosas práticas. Transformou o Brasil num bordel desmoralizado.

Todo o dinheiro arrecado pelos impostos tinha percentual sempre crescente depositado nos cofres da Rede Globo. Por isso que nada sobrava para a educação, saúde ou finalidades sociais. Nascida com o regime militar de 64, a Rede Globo é um câncer que vem minando todas as nossas forças e recursos.

O desespero e irresponsabilidade que a empresa dos Marinhos exibe não encontra limite ou similar. Eles sequer percebem que a única saída oferecida ao Brasil é a guerra civil: ninguém em sã consciência admite o retorno a situação vivida à época de PSDB, PT, ou partidos ditos de esquerda, impondo normas e regras nocivas à população.

A Rede Globo e os grandes órgãos que a seguem, acumpliciados com integrantes do desmoralizado STF, não conseguiram enxergar que o método por eles empregados só gera e produz imensurável ódio. Que todos iremos sucumbir diante de tal cenário. E eles serão os mais prejudicados, pois irão perder tudo que surrupiaram ao longo dos anos.

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Agora, Bolsonaro é levianamente acusado, politicamente, de “intervir” na Petrobras. O senador tucano Tasso Jereissati até entrou com uma representação na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) reclamando que a troca de comando da companhia feita pelo presidente Jair Bolsonaro está em desacordo com a legislação aprovada em 2016. O senador ressaltou que a Lei de Responsabilidade das Estatais foi elaborada exatamente para modular e disciplinar a relação entre o controlador, pessoa de direito público, e suas empresas com o objetivo de garantir que sua gestão se dê de acordo com as melhores práticas internacionais.
(......)

Fala sério… A CVM não puniu os ladrões do Petrolão, e não deve ser agora que fará graça...
 

Por Jorge Serrão - Alerta Total - Leia MATÉRIA COMPLETA


quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Corujão: Terror ataca cidades brasileiras no alto da noite Tiros, pessoas feito reféns, agências bancárias assaltadas - Blog do Noblat

Tiros, pessoas feito reféns, agências bancárias assaltadas

Em linha reta, 3.630 quilômetros separam Criciúma, em Santa Catarina, de Cametá, no Pará, às margens do Rio Tocantins. A distância levaria pelo menos 50 horas para ser vencida. No curto período de 24 horas, o terror se abateu sobre as duas cidades e sua face foi a mesma: homens mascarados, pessoas feitas reféns, armamento pesado e fuzilaria intensa. 

[as principais causas das ações do 'novo cangaço' - nada a ver com 'nova república', exceto aquele ser consequência desta - são:
- a política de priorizar os 'direitos dos manos' = 'direitos dos bandidos' em relação aos direitos humanos dos humanos direitos;
- a política orquestrada de desmoralização da autoridade policial -  qualquer crime, qualquer manifestação, que resulte ou decorra de uma  ação policial os policiais são apresentados como os culpados. Não perdem tempo, investigando, ouvindo testemunhas. Antes de qualquer apuração grande parte da imprensa sentencia: violência policial, violência de agentes de forças privadas de segurança e sempre buscam maximizar aspectos que possam sustentar, ainda que por horas, tal versão = o lema: a primeira impressão é que fica, passa a ter força de decreto.

Os policiais ficam temerosos de executar o seu dever, cumprir a missão primeira da força policial: segurança para a população. 
Abordar um veículo suspeito é uma ação que além dos riscos inerentes a sua execução, pode resultar - basta um bandido morrer na operação - em acusações infundadas contra os policiais participantes, que quase sempre são vítimas de prisões precipitadas, inquéritos e punições = quando inocentados, a notícia da absolvição não é publicada ou quando publicam, em um canto de página.
 
O bandido, ou bandidos, tem a certeza de que sempre terão a simpatia das notícias de primeira hora.]

O alvo: agências bancárias destruídas com o uso de explosivos para a remoção de caixas eletrônicos. Uma agência em Criciúma na madrugada de ontem. As quatro de Cametá nesta madrugada. A polícia dormia quando os assaltantes chegaram em Criciúma e Cametá. Quando foram embora, jogaram do alto dos carros cerca de 800 mil reais recolhidos por moradores de Criciúma.

Em Cametá não foram tão generosos. Deixaram um morto estirado à beira da calçada às portas do quartel da Polícia Militar. A ação de guerra em Criciúma foi executada por 30 bandidos em 10 carros. Com essas proporções, foi a maior da história de Santa Catarina. Não se sabe ainda quantos bandidos invadiram a área central de Cametá. Sabe-se que fugiram em carros e em lanchas pelo rio.

Um grupo de homens assistia em um aparelho de televisão da praça de Cametá ao jogo que tirou o Flamengo da Libertadores quando foi surpreendido com a chegada dos bandidos. Ali, e em outros pontos ainda acordados da cidade, os bandidos capturam mais de 30 pessoas para as utilizarem como escudos de maneira a impedir a reação da polícia.

No caso de Criciúma, os bandidos foram ainda mais audaciosos. Dispararam contra o quartel da polícia, estacionaram um caminhão gigante à sua saída para bloqueá-la e tocaram fogo nele.  Ninguém foi preso em Criciúma e em Cametá. Ou melhor: em Criciúma foram presas quatro pessoas que recolhiam o dinheiro que voou pelas ruas. Uma delas depois de dizer: “Fiquei rico”. A noite em Macapá, capital do Amapá, a 1.697 quilômetros de distância de Cametá por estradas, não foi menos infernal. Faltou luz E o carapanã, mosquito sugador de sangue, atacou em bando.

Blog do Noblat - Ricardo Noblat, jornalista - VEJA

Correio Braziliense, saiba mais:  Ataques em Criciúma: truculência e armas são típicas do crime de 'Novo Cangaço',

 

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Militar mantém mulher e dois filhos reféns há mais de dez horas

Militar se rende e liberta família em Cascadura, na Zona Norte do Rio

O tenente-coronel André Luiz mantinha a mulher e dois filhos como reféns desde às 20h de terça-feira após mulher denunciar agressão para porteiros

O tenente-coronel do Exército André Luiz se entregou a policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) às 9h50 desta quarta-feira, 15. O militar mantinha sua mulher e filhos como reféns no bairro de Cascadura, Zona Norte do Rio de Janeiro, desde às 20h da noite de terça-feira, 14. Foram cerca de 14 horas de negociações.
Segundo informações da Polícia Militar, “todos os protocolos para este tipo de ocorrência foram adotados visando um desfecho favorável à preservação da vida de todos”. Não houve feridos.

Testemunhas disseram que o caso teve início após a mulher pedir ajuda a um dos porteiros declarando que foi agredida. Luiz manteve sua família como refém no apartamento que fica no segundo andar de um prédio na rua Cerqueira Daltro. Um isolamento foi montado na região durante a madrugada para o desdobramento das negociações.
Médicos e psicólogos acompanharam a negociação. O militar foi levado ao 29ª DP em Madureira e a família está recebendo assistência médica.

Veja


quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Um governador irresponsável

O cearense Camilo Santana (PT) levou três dias para desconfiar de que houve um massacre em Milagres [o governador é do PT, o que podemos esperar de um petista?

R: NADA que sirva para alguma coisa ou tenha alguma lógica.]

Na segunda-feira, o governador do Ceará, Camilo Santana, anunciou que afastou dos serviços de rua os 12 policiais envolvidos no massacre de Milagres, onde morreram 14 pessoas. Informou também que criou um grupo especial de investigação para apurar o que aconteceu durante a madrugada de sexta-feira na pequena cidade do Vale do Cariri: “Este momento nos coloca um dever ainda maior de proteger vidas e fortalecer a paz.”
Blá-blá-blá. Três dias antes, a polícia estava em Milagres à espera de uma quadrilha de assaltantes de bancos e matou seis reféns, cinco de uma mesma família, dois dos quais adolescentes. Horas depois da chacina, do alto de sua autoridade, o governador louvou a operação e ensinou: “Temos que ser responsáveis e aguardar o trabalho de investigação”.

Irresponsável era ele, por falar de ouvir dizer, adiantando uma indulgência plenária aos policiais: “O fato é que eles estavam preparados para assaltar dois bancos e não conseguiram assaltar nenhum.” Até aí, foi uma manifestação primitiva de impotência, pois “se temos que ser responsáveis”, aquilo que ele chamou de “o fato” era sabidamente algo mais que uma tentativa de assalto impedida pela polícia. O governador foi além e lançou dúvidas sobre a estatística produzida em Milagres. Nela morreu parte da família sequestrada pelos bandidos, mas Camilo Santana argumentou: “É estranho um refém de madrugada em um banco”.

Estranho é um governador endossar a velha versão segundo a qual todo morto em ação policial é suspeito de alguma coisa.
[a principio, temos que partir do principio de que a polícia está correto;
é sem sentido, sem noção, e também desestimulante para a polícia que cada vez que houver um confronto bandido x policiais e ocorrer a morte de reféns, os policiais já seja considerado os culpados;
Deve existir um principio de 'presunção de inocência' a favor dos policiais - qual o motivo de sempre os bandidos estarem certos, serem as vítimas e os policiais os malvados?]

Três dias depois, Santana corrigiu-se com a mesma ligeireza: “De forma infeliz disse aquilo, mas peço desculpas à família. Quem me conhece sabe do meu respeito às pessoas e da minha defesa à vida”. Ele não foi infeliz, foi irresponsável, com o propósito de lustrar a operação policial. Suas desculpas não deveriam ser apresentadas só à família dos chacinados, mas também a toda a população. O truque do “quem me conhece” foi pueril, pois quem o ouviu teve oportunidade de perceber que defende a vida alheia em termos genéricos. Quando se tratou de um caso específico, envolvendo a ação da polícia, podendo ficar calado, repetiu o que lhe contaram.

Quando fez sua primeira declaração, Camilo Santana sabia que a quadrilha havia sido emboscada. As polícias de vários estados investigavam seus movimentos há semanas e esperavam os bandidos em Milagres. O que aconteceu na madrugada daquela sexta-feira foi uma típica ação de policiais ineptos que atiram primeiro e vão conferir depois. O governador do Ceará foi um ponto dentro da curva. Todo morto em ação policial acaba virando “suspeito”. No Rio de Janeiro, guarda-chuva e furadeira já foram objetos suspeitos nas mãos de pessoas mortas por policiais. Camilo Santana foi reeleito no primeiro turno, com votação expressiva. Como seus similares, cavalga um discurso de promessas, acompanhado de uma solidariedade automática para a polícia. Seja o que for que se faça, algo deveria ser feito e o feito, feito está. Parece que não estudaram história. Lampião era um bandido, quem o transformou em herói foi a polícia, desfilando sua cabeça de Piranhas a Maceió e expondo-a num museu. [o desfile, era necessário pelo caráter didático;
-  o que transformou um bandido em herói não foi o desfile e sim a falta de noção, de cultura, da população.] 

O empresário João Batista Magalhães saíra de Serra Talhada (PE) para uma reunião natalina e foi sequestrado pelos bandidos numa estrada próxima a Milagres. Ele morreu com o filho, e outros três familiares. Afinal, “é estranho um refém de madrugada em um banco”.
 
 

sábado, 10 de junho de 2017

O Brasil venceu o 1º ataque dos golpistas; o segundo ataque será derrotado mais facilmente = os que são a favor do Brasil contam com os votos de mais da metade da Câmara dos Deputados

Falhou 1ª fase da conspiração golpista; aguardam-se as próximas da dupla Janot-Fachin

Todos viram a “Blitzkrieg” Janot-Fachin-PF para derrubar Temer. Deveria ter sido uma coisa fulminante. E, no entanto, não foi. O governo se segurou, inclusive fazendo avançar a reforma trabalhista no Congresso. Esses que chamo “conspiradores” não contavam com a resiliência de Temer


Por quatro a três, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou a cassação da chapa que elegeu Dilma-Temer. Esse resultado, em si, para ela, é irrelevante. Foi impichada por motivos alheios a essa conversa. Caiu porque cometeu crime de responsabilidade e porque tinha como aliados menos de um terço da Câmara e menos de um terço do Senado. Adicionalmente, havia conduzido o país à maior crise econômica da história. Para Temer, o resultado é relevantíssimo: a cassação também lhe tiraria o mandato.

Janot faz reza braba: pois é, ainda não foi desta vez. mas ele promete não desistir - em setembro próximo acaba o mandato de Janot e também suas pretensões de continuar em evidência

Votaram contra a punição os ministros Napoleão Nunes Maia Filho, Admar Gonzaga, Tarcísio Vieira e Gilmar Mendes. Propugnaram pela punição o relator, Herman Benjamin, Rosa Weber e Luiz Fux — estes dois últimos são ministros do STF. O julgamento no TSE havia se transformado numa etapa da sanha golpista. Ela saiu derrotada. Mas não está conformada. Uma explicação rápida e necessária: o julgamento no TSE nasceu de uma iniciativa legítima do PSDB e nada tinha a ver, originalmente, com o que considero uma conspiração para derrubar o presidente, que une de maneira explícita Rodrigo Janot e Edson Fachin. Procurador-geral da República e ministro do Supremo receberam as bênçãos de Cármen Lúcia, presidente do Supremo. [a atual presidente do STF pode ver seu futuro no que está vivendo o ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa, que, sentindo caminhar para o ostracismo completo procura se manter visível com declarações de que vai ser candidato e outras ações similares.]
Todos viram a “Blitzkrieg” Janot-Fachin-PF para derrubar Temer. Deveria ter sido uma coisa fulminante. E, no entanto, não foi. O governo se segurou, inclusive fazendo avançar a reforma trabalhista no Congresso. Esses que chamo “conspiradores” não contavam com a resiliência de Temer.
Então se armou o cerco que pretendeu tornar reféns também os ministros, a saber:
1: prisão preventiva de Rocha Loures três dias antes do início do julgamento. Junto com o fato, o boato: “Ele vai delatar Temer”;
2: no dia 5, véspera do início do julgamento, a PF manda 82 perguntas ao presidente — com autorização de Fachin, é claro! que valem por um libelo acusatório. A falta de rigor técnico é vergonhosa;
3: prisão do ex-ministro Henrique Eduardo Alves no dia em que começou o julgamento. A alegação da preventiva é frouxa. A razão: é considerado um aliado de Temer;
4: vazamento da informação, também no dia 6, de que o presidente, então vice, viajara, em 2011, num avião que pertence a Joesley. Há nisso algum crime? Não. O que se queria era evidenciar a intimidade entre os dois;
5: vazamento, no dia 7, da falácia segundo a qual Temer teria repassado R$ 500 mil de propina da OAS a Alves. Isso é o que se noticiou, não o que aconteceu. A campanha do então candidato a vice recebeu doação registrada da OAS e fez transferência, também legal, para o diretório do PMDB do Rio Grande do Norte;
6: no dia 8, fontes da PGR afirmam que Janot pretende denunciar Temer por chefiar organização criminosa!

Para lembrar: Janot é aquele que garantiu avida folgazã a Joesley, o homem que admite ter cometido 245 crimes e comprado quase 2 mil políticos. Mas o chefe, ora vejam!, é Temer.
Apesar de tanto planejamento, falhou. E vem, sim, mais coisa por aí.



sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Forças do Mali invadem hotel e libertam cerca de 80 reféns - três pessoas morreram

Forças especiais entram em hotel no Mali e libertam reféns

Grupo armado invadiu estabelecimento de luxo na manhã desta sexta-feira. Autoridades de segurança acreditam se tratar de um ataque terrorista

Forças especiais de segurança entraram no hotel Radisson Blu, em Bamako, capital do Mali, e começaram a libertar reféns do grupo que abriu fogo contra o estabelecimento nesta sexta-feira. Às 7h no horário local (5h no Brasil), homens armados invadiram o hotel de luxo e fizeram reféns pelo menos 150 pessoas, entre hóspedes e empregados. Foram confirmadas ao menos três mortes. Segundo a imprensa local, às 10h no horário local, cerca de 80 indivíduos já haviam sido retirados do local.

O hotel Radisson Blu fica na região Oeste da cidade de Bamako e próximo da sede de ministérios e embaixadas. Segundo a rede britânica BBC, os agressores entraram no estabelecimento mascarados e em um veículo com placa diplomática. Ainda não há confirmação sobre o número de atiradores. As agências de notícias informam que o grupo atacou principalmente o sétimo andar e teria gritado "Allahu Akbar", que significa "Alá é grande" em árabe. Autoridades de segurança acreditam que trata-se de um ato terrorista, mas nenhum grupo reivindicou a autoria da ação e a identidade dos agressores ainda é desconhecida.

De acordo com a agência de notícias Reuters, algumas pessoas conseguiram sair do hotel após recitarem versos do Alcorão. Essa informação, porém, ainda não foram confirmadas oficialmente.

Reféns - A Turkish Airlines confirmou que cinco funcionários da companhia aérea - dois pilotos, dois comissários de bordo e um chefe de estação - estavam no hotel no momento do ataque e já foram libertados. Outros 12 membros da Air France também foram retirados do local com segurança. De acordo com a agência de notícias Xinhua, havia pelo menos sete chineses no hotel quando o estabelecimento foi invadido. O governo da Índia afirmou que havia 20 indianos entre os reféns do estabelecimento.

Autoridades - O presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, estava no Chade, no Norte da África, e está retornado ao seu país para acompanhar as investigações. Já o presidente francês, François Hollande, afirmou que fará tudo o que puder para libertar os reféns. De acordo com o jornal Le Monde, 40 homens da Guarda Nacional e dez membros do instituto criminal da mesma instituição preparam-se para deixar Paris rumo a Bamako.

O Mali é uma antiga colônia francesa. Forças da França intervieram em Mali há dois anos para tentar expulsar terroristas islâmicos que tomaram conta do norte do país. Cerca de 3.000 soldados foram enviados ao país em janeiro de 2013 para participar da missão de estabilização e auxiliar os militantes locais. Apesar disso, ainda há casos esporádicos de violência na região. De acordo com o exército francês, não há tropas do país atualmente no Mali.

No dia 13 de novembro, ataques terroristas reivindicados pelo Estado Islâmico (EI) deixaram 129 mortos em Paris. Após os atentados, o grupo vem divulgando vídeos nos quais ameaçam novos atos terroristas não só na França, mas também em países como Estados Unidos, Itália e Bélgica.

 

sábado, 10 de janeiro de 2015

Sequestrador de supermercado foi 'traído' por telefone 'mal desligado', diz jornal

Um descuido do homem que na manhã desta sexta-feira invadiu um supermercado de comida judaica em Paris teria ajudado policiais a definir o momento exato de invadir o local e libertar os reféns.

Citando fontes da polícia, o jornal francês Le Figaro diz que, após telefonar a um amigo, Amedy Coulibaly não desligou corretamente o telefone.

Segundo jornal francês Le Figaro, descuido teria possibilitado operação policial para libertar reféns 
A distração teria permitido aos policiais ouvir o que se passava dentro do local, "indistintamente ou mesmo de maneira desarticulada", explicou uma fonte ao diário. Dessa forma, os policiais decidiram pela intervenção, que culminou com a morte de Coulibaly, quando perceberam que o sequestrador "havia relaxado".

Depois de detonar bombas, os policiais entraram no local onde Coulibaly, suspeito de já ter matado uma policial na região de Montrouge, ao sul de Paris, na quinta-feira, mantinha vários reféns. Cinco pessoas, incluindo o sequestrador, morreram na operação e outras sete, entre elas três policiais, ficaram gravemente feridas.

Fonte: BBC Brasil