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sábado, 2 de março de 2019

Ação ostensiva da Policia Militar incomoda petistas [PM está certíssima]

Barreira da PM em velório de neto de Lula incomoda petistas e familiares

Silêncio prevalece no entorno do Cemitério Jardim das Colinas, em São Bernardo do Campo

A Polícia Militar de São Paulo fez um esquema especial de segurança antes da chegada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao velório do neto Arthur. Ao todo, seis PMs armados estão na capela onde o corpo do menino está sendo velado. Além disso, mais de dez viaturas estão no entorno do local e uma barreira feita na entrada do cemitério causou incômodo à família de Lula. Entraram seis PM armados na capela onde está sendo velado corpo e chegou caminhão com grades.
[em que pese o respeito devido aos mortos, especialmente em um velório e em um cemitério, a Policia Militar está agindo de forma correta ao exercer um policiamento ostensivo.

Sendo o garoto Arthur neto de um ex-presidente da República que já desfrutou de grande (ainda que imerecido) prestígio há sempre o risco de multidões.
Apesar da presença do avô - presidiário cumprindo pena em Curitiba - ter sido bancada com recursos públicos (qual lei autoriza o erário arcar com os custos, se desconhece - tudo indica que não existe.) medidas de segurança precisam ser tomadas, de forma preventiva, para evitar eventuais tumultos, manifestações, etc (o enterro da esposa, ao qual compareceu, foi transformado pelo presidiário em showmicio ou veloriomicio).

Entre outros riscos presentes, se inclui o de fuga, via tentativa de resgate (a militância petista está em acelerado processo de extinção, mas, existem alguns sobreviventes, os militontos, capazes de qualquer coisa);
outro ponto é Lula ser assassinado - não por inimigos, visto que nenhum inimigo de Lula vai perder tempo para matá-lo - estaria transformando um morto político em mártir, o ideal é que Lula tenha vida longa, saúde perfeita, para que possa sentir cada minuto do tempo que durar sua prisão.

Mas, para fanáticos petistas há sempre a conveniente alternativa de tentar ressuscitar,  politicamente,  Lula. Os militontos já perceberam que a cada dia o presidiário perde mais prestígio, é mais esquecido, menos citado na mídia e sua morte física para os petistas seria um espasmo de sobrevida ao combalido partido.

Tudo isso não só recomenda, como impõe, a presença ostensiva da polícia, pronta para coibir qualquer tentativa de tumulto - o que inclui, sem limitar, tentativa do presidiário tentar transformar o velório em um comício, visto que assim procedeu no enterro da falecida esposa.] 

O deputado estadual Emídio de Souza e Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, conversaram com o comando da Polícia Militar no local pedindo que os agentes sejam menos ostensivos e reclamando de exageros na operação. O comandante da PM afirmou que o combinado é a entrada apenas de familiares e amigos da família.  O clima no velório era de profunda tristeza. Sandro, filho caçula de Lula e pai de Arthur, chorava em uma cadeira ao lado do caixão branco do garoto, sob o qual foram postos um par de chuteiras e uma bola de futebol.

A imprensa está concentrada do lado de fora do Cemitério Jardim das Colinas, onde prevalece o silêncio, que só foi rompido por uma manifestante solitária que xingou Dilma Rousseff de ‘vagabunda’ em sua chegada — a única reação dos outros presentes foi de constrangimento. A petista, assim como o ex-deputado José Genoino, seguiu direto para o interior do cemitério.

Ao chegar, o deputado federal Rui Falcão disse que a família de Lula está preocupada com sua saúde. “É mais um drama, para um preso político, preso sem crime, preso sem culpa, e agora, antes de completar um ano de prisão, já perdeu sua esposa, perdeu o irmão, do qual não pôde participar do velório, e agora acho que pegaria muito mal proibi-lo”, disse.
Do lado petista, um pequeno grupo começou a gritar “Lula livre” assim que aumentou a movimentação de policiais antes da chegada do ex-presidente. Os portões só foram abertos ao público às 10h.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou a superintendência da Polícia Federal em Curitiba por volta das 7h deste sábado, 2, rumo a São Bernardo, onde participa do funeral de seu neto Arthur Araújo Lula da Silva, de 7 anos, vítima de meningite meningocócica.  Lula deixou a sede da PF em Curitiba onde cumpre pena, em um helicóptero da corporação. Pouco depois ele embarcou no avião oficial do governo do Paraná no aeroporto Bacacheri, de onde seguiu para Congonhas, em São Paulo. De lá, Lula embarcou em outro helicóptero da PF em direção a São Bernardo.

A cremação de Arthur está marcada para 12h no cemitério Parque da Colina, onde também foi cremada a avó do garoto, Marisa Letícia, morta em 2017. Durante a noite de sexta-feira e a madrugada deste sábado parentes, amigos da família e aliados de Lula estiveram no local para prestar solidariedade à família. Entre eles a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, os ex-ministros Alexandre Padilha, Gilberto Carvalho e Paulo Vannuchi, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e o médico Roberto Kallil Filho. De manhã chegaram o deputado estadual Emidio de Souza e o advogado Marco Aurélio Carvalho.

Estadão Conteúdo - Veja

sábado, 9 de fevereiro de 2019

PM mata 14 em operação em morro no centro do Rio de Janeiro

Polícia afirma que houve troca de tiros e que agiu após confrontos; moradores dizem que vítimas estavam rendidas 

​Ao menos 14 pessoas foram mortas nesta sexta-feira (8) durante operação da Polícia Militar no morro do Fallet, centro do Rio de Janeiro. A corporação afirma que todos foram mortos em confronto com a polícia. Já moradores da favela dizem que os policiais atiraram mesmo após a rendição dos suspeitos. 

A ação, que também ocorreu nas favelas da Coroa e Fogueteiro, reuniu o Bope (Batalhão de Operações Especiais) e o Batalhão de Choque e começou, segundo a PM, após uma série de confrontos entre as quadrilhas das três comunidades.
A secretaria municipal de saúde informou que 16 suspeitos deram entrada no hospital municipal Souza Aguiar. Segundo a pasta, 13 chegaram sem vida ao local, um morreu no CTI e outros dois permanecem na unidade. No morro dos Prazeres, mais dois suspeitos foram encontrados feridos e levados para a mesma unidade.

Ainda segundo a PM, os policiais do choque foram recebidos a tiros no Fallet, dando início ao confronto —não há informação de agentes feridos ou  mortos. Moradores dizem que os policiais atiraram mesmo após a rendição dos suspeitos.  A reportagem conversou com uma mulher que teve um filho e um sobrinho mortos na operação e que não quis se identificar, com medo de represálias. "Já entraram três vezes na minha casa", disse.  De acordo com ela, os suspeitos foram rendidos dentro de uma casa e mortos em seguida. [neste LINK  está a confirmação em MATÉRIA INSUSPEITA de que a senhora em questão reconhece que os aqui chamados suspeitos, eram bandidos.] "Eles perguntaram: 'não vão fazer nada?'. E os policiais disseram que não", afirmou.

Segundo o relato, quando seu filho virou-se de costas para negociar a rendição com o grupo, agentes atiraram contra ele. "Deram um tiro nas costas. Furaram meu filho todo. Não me respeitaram em momento nenhum, nem meu filho de oito anos. Falou na cara do meu filho: 'bem feito'." [rendição se negocia em guerra; suspeito, ou bandido, abordado, não tem nada a negociar, a regra é: mãos para cima, de joelhos ou cara no muro e OBEDECER (bem diferente de negociar) as ordens da polícia.] 
 
A mãe também disse que os policiais tentaram impedir que familiares entrassem na casa para identificar os corpos. [preservar o local é DEVER da Polícia; a entrada de terceiros na cena do confronto, impede a preservação do local.]  Outro familiar de dois jovens mortos afirmou à Folha que ambos eram envolvidos com o crime. Contudo, declarou que os dois se entregaram e foram mortos pelos policiais ainda assim.  O advogado Rodrigo Mondego, membro da comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, esteve na região e ouviu de outros moradores relatos semelhantes.

De acordo com Mondego, foram escutados gritos de rendição na casa onde os suspeitos se refugiaram e, antes do ocorrido, um drone de monitoramento sobrevoou a comunidade.  Além disso, segundo ele, teria havido confronto com balas de borracha e gás lacrimogêneo entre os moradores e os policiais. Isso porque, após as mortes, um grupo de pessoas da comunidade tentou garantir que outros cinco suspeitos, escondidos em outra casa, pudessem se entregar em segurança à polícia. [considerando que balas de borracha e gás são utilizados pela polícia, fica fácil - desde que analise a cena com isenção - deduzir que a polícia só usou armamaneto letal quando foi compelida.]
 
Mondego também afirmou que os agentes levaram os suspeitos para o hospital já sem vida. E, entre os mortos, estavam dois adolescentes de cerca de 15 anos, de acordo com o advogado.  Questionada sobre a idade dos suspeitos, a Polícia Civil afirmou que as investigações estão em andamento na Delegacia de Homicídios e que foi realizada perícia no local. Segundo a corporação, os policiais militares envolvidos no confronto estão sendo ouvidos e suas armas foram recolhidas e encaminhadas à perícia.  A corporação também informou que foram apreendidos três fuzis, 12 pistolas, carregadores e granadas.

(...)

Ela critica o pacote anticrime apresentado pelo ministro da Justiça Sérgio Moro, que descreve como legítima defesa mortes ocorridas em cenários de “escusável medo, surpresa, ou violenta emoção”  "Está muito claro que a licença para matar entrou em vigor, mesmo antes da legislação do Moro. Simbolicamente isso já está sendo operado na prática. O policial se sente encorajado a matar, com a justificativa de ter sido tomado por violenta emoção”, afirma Lemgruber.

MATÉRIA COMPLETA na Folha de S. Paulo




 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

A linha vermelha

Deferência de ministros diante de fortalecimento da Presidência testará seu limite para assegurar direitos fundamentais

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, revogou na semana passada duas decisões que ele mesmo havia proferido. Na quarta (12), desistiu de proibir multas por inobservância ao tabelamento do frete, concessão da gestão Temer aos caminhoneiros amotinados em maio. Na quinta (13), abriu mão de bloquear a extradição do terrorista Cesare Battisti, condenado na Itália por quatro homicídios cometidos na década de 1970. [decisão que foi ampla e previamente divulgada pela mídia, ensejando a fuga do facínora - que agora corre o risco de continuar impune.]

Na segunda (10), a ministra Rosa Weber fez uma defesa extensa dos direitos fundamentais e do papel do Judiciário como antídoto à tirania da maioria diante do futuro presidente, Jair Bolsonaro, que dela recebia a certificação formal de sua eleição. No início do mês, o ministro Gilmar Mendes suspendeu, com um pedido de vista, o julgamento de uma ação para tirar o ex-presidente Lula da prisão. [o ministro Gilmar Mendes, apesar da sua fama de 'soltador' de bandidos, vez ou outra toma a decisão acertada e que deverá permitir que presidiário petista aguarda na prisão por mais uma condenação - afinal, o criminoso ex-presidente é réu em mais sete processos e se cada um render em torno de dez anos de prisão, os votos de que ele 'mofe' na cadeia, do presidente Bolsonara e de milhões de brasileiros, serão atendidos.] A defesa argumenta que Sergio Moro, titular da Justiça de Bolsonaro, agiu por motivação política no processo contra o líder petista.

Durante a campanha eleitoral, Dias Toffoli, presidente do STF, nomeou um general da reserva como assessor especial e chamou de “movimento de 1964” o golpe daquele ano. Como o general original foi convidado para ser ministro da Defesa, Toffoli escalou outro no lugar [o DIREITO de uma autoridade escolher seus auxiliares é um direito que apesar de criticado é inalienável.
Por serem  os escolhidos ocupantes de um cargo que os sujeita a uma demissão 'ad nutum', eventuais erros na escolha ou de desempenho serão corrigidos sem delongas.] . O respaldo popular e parlamentar do presidente da República estava debilitado desde a segunda posse de Dilma Rousseff. O Congresso, inicialmente, e sobretudo o Supremo ocuparam as lacunas de poder e assim também se expuseram ao desgaste inevitável.

A autoridade do Planalto, associado ao xerife anticorrupção e à corporação que melhor sobreviveu ao descrédito geral (as Forças Armadas), volta a alevantar-se. O Supremo se retrai e se resguarda, como indicam os movimentos iniciais de Fux, Gilmar e Toffoli. É de Rosa, no entanto, a linha vermelha. Se a reclusão da corte significar endosso a invectivas contra o regime das liberdades, teremos trocado um tipo de anomalia por outro.
 
Vinicius Mota - Folha de S. Paulo
 
 

sábado, 1 de dezembro de 2018

Conheça quem comandará as principais delegacias do DF a partir de 2019

O governador eleito do Distrito Federal realizou 13 mudanças de comando em unidades especializadas da corporação. Ontem, ele anunciou o chefe da coordenação responsável pelas três divisões que conduziram as maiores operações dos últimos anos

[governador Ibaneis, um lembrete: ao POVO que votou no senhor,  quem vai exercer o alto comando da Segurança Pública não interessa;

o que o POVO quer, e precisa,  é:
- que  todas as delegacias das cidades satélites funcionem 24 horas por dia, sete dias na semana - nada de delegacia funcionando de segunda a sexta, em horário comercial; 
também apenas algumas delegacias funcionando 24//7, não atende aos anseios da população e a razão é simples: o cidadão é assaltado em um ponto de Ceilândia, levam tudo e ele ter que, para registrar a ocorrência, se deslocar a pé até uma delegacia que esteja funcionando não dar, visto que além da demora ainda corre o risco de nova assalto e por não ter nada para o assaltante, ser assassinado;

- que quando o cidadão precisar da polícia e ligar para o 190 ela chegue em um tempo razoável - atualmente, se o chamado não foi por um assassinato, é comum a viatura demorar várias horas para atender o chamado, isso quando atende.

DETALHE: á noite, incluindo os finais de semana, o efetivo da PM nas ruas é reduzido em 50%. ]

Com a troca de governo, o alto escalão da Polícia Civil ganha nova configuração. Na transição, o futuro chefe do Palácio do Buriti, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou 13 mudanças em comandos dos núcleos da corporação — a última delas, ontem. Adjunto na Coordenação de Repressão às Drogas, Leonardo de Castro assumirá, em 1º de janeiro, a chefia da Coordenação Especial de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e aos Crimes contra a Administração Pública (Cecor), responsável pelas delegacias que conduziram as maiores operações da capital nos últimos quatro anos, como a Panoptes, que desmontou a Máfia dos Concursos; a Monopólio, que investigou denúncias de corrupção em administrações regionais; e a Trickster, que apurou fraude em bilhetagem eletrônica.

Na corporação há 12 anos, Leonardo atuou na Coordenação de Repressão a Roubos e na de Repressão às Drogas (Cord). O futuro delegado-chefe da Cecor é próximo ao diretor-geral da Polícia Civil escolhido por Ibaneis para atuar a partir de 2019, Robson Cândido. “Vamos fazer um bom trabalho. A escolha é recente e ainda não deu para fazer planos. Mas vamos empregar a experiência que a gente tem trabalhando lá”, disse.
O delegado-chefe da Cecor, Fernando César Costa, seguirá para a coordenação do núcleo de Repressão a Homicídios, que cuida da solução de crimes complexos. Ele está no atual cargo desde janeiro, data da criação da unidade. Apesar da alteração em uma das áreas mais sensíveis da Polícia Civil, os comandos das chefias das três divisões —  Repressão aos Crimes contra a Administração Pública (Decap); Repressão ao Crime Organizado (Deco); e Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (Dicot) — seguem indefinidos.

Influência
O Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do DF (Sindepo) terá força na nova configuração da Polícia Civil. Da eleição feita para a lista tríplice para a direção, saíram quatro nomes que integrarão o comando da corporação no governo Ibaneis. Além de ter respeitado a escolha de Robson Cândido para o cargo máximo da instituição, o futuro governo terá Benito Tiezzi, segundo colocado e ex-presidente da entidade; Anderson Espíndola, quarto; e Victor Dan, sétimo, em funções de chefia.

A escolha dos dois cargos mais altos da corporação — diretor-geral e adjunto —  demonstra o prestígio dado por Ibaneis ao sindicato. Robson Cândido e Benito Tiezzi eram os candidatos preferidos da atual direção da entidade. O presidente do Sindepo, Rafael Sampaio, faz parte do grupo que planeja a configuração do GSI, responsável pela segurança do governador e de toda a equipe, e deve deixar a direção para assumir um cargo no órgão.

Mas a influência da Polícia Civil no governo Ibaneis deve ir além dos limites da corporação. Agente aposentado da Polícia Civil e ex-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol), o distrital Wellington Luiz (MDB) será o presidente da Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF). A ele, caberá a missão de tocar projetos prometidos por Ibaneis na campanha e no programa de governo, como a expansão do metrô para a Asa Norte e a modernização do sistema.

Compromisso
Derrotado nas urnas, o deputado federal e ex-policial civil Laerte Bessa (PR), que, apesar da coligação do próprio partido à chapa de Alberto Fraga (DEM), declarou apoio a Ibaneis desde o primeiro turno, ficará à frente do GSI. O órgão inexiste no Executivo local hoje. “A minha perspectiva é de anunciar a estrutura até o próximo fim de semana. O GSI terá bombeiros e policiais militares e civis trabalhando de forma integrada. Buscaremos trazer policiais da reserva que tenham experiência na área de segurança dignitária”, adiantou.

Apesar das trocas, Ibaneis também manteve nomes na estrutura da corporação. Jefferson Lisboa permanecerá como diretor do Departamento de Polícia Circunscricional (DPC), chefe das 34 delegacias de atendimento nas cidades. Lisboa chegou a ser cotado para a direção-geral da Polícia Civil, mas não disputou a lista tríplice e apoiou Robson Cândido. Uma das prioridades do DPC será abrir as delegacias 24 horas, compromisso de campanha de Ibaneis Rocha. Silvério Moita, aliado de longa data do deputado federal Laerte Bessa, continuará à frente do Departamento de Administração Geral (DAG).

 

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

PF vai limitar segurança de candidatos à Presidência

Responsável pelo esquema de proteção dos candidatos à Presidência da República ao longo da campanha, a Polícia Federal pretende limitar, neste ano, a segurança para representantes de partidos nanicos – com menos de cinco parlamentares na Câmara dos Deputados. Nem todos terão policiais à disposição 24 horas por dia.

A PF já entrou em contato com candidatos para informar sobre o funcionamento do esquema de segurança. Uma fonte da corporação informou que será usada a métrica da legislação eleitoral para convite de debates em emissoras de televisão – candidatos cujos partidos contam com cinco ou mais parlamentares no Congresso terão “segurança dedicada”, ou seja, 24 horas e durante toda a campanha.  Os presidenciáveis sem essa representação mínima também terão segurança, mas apenas em ocasiões específicas previamente informadas à PF. No caso de Marina Silva (Rede), no entanto, será levada em consideração sua posição nas pesquisas de intenção de votos, o que a coloca em situação diferente dos nanicos.

Para a PF, o número maior de candidatos ao Palácio do Planalto e a disseminação de “eventos espontâneos” – como a recepção a políticos em aeroportos – são os maiores desafios na garantia da segurança dos presidenciáveis nesta campanha. A atuação da PF na segurança dos candidatos é prevista em lei e tem como objetivo viabilizar o exercício democrático da escolha do novo chefe do executivo nacional. Todo o custeio e organização das viagens para os policiais envolvidos na segurança, inclusive os gastos com reservas de hotel, é bancado pela própria corporação. Ainda não há estimativa dos gastos. Inicialmente, cada candidato terá uma equipe com 20 policiais – o número pode ser maior dependendo do local ou risco do evento.  O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, já estava sendo acompanhado por agentes, ontem, ao chegar à Câmara. A campanha de Guilherme Boulos (PSOL) disse à reportagem que ainda não decidiu se vai pedir a proteção pessoal da PF.

O ex-ministro Henrique Meirelles (MDB) disse à reportagem que ainda está pensando se utilizará os serviços da PF. O PDT avalia a situação do presidenciável Ciro Gomes. A assessoria de Marina afirmou que vai acertar com a PF como será o esquema. A assessoria de Alvaro Dias (Podemos) confirmou que o candidato terá proteção pessoal. Já a campanha do PT informou que não foi comunicada oficialmente pela PF e não tem posição definida. A reportagem não obteve resposta de Geraldo Alckmin (PSDB). 

Colaboraram FELIPE FRAZÃO, RENAN TRUFFI e MARIANA HAUBERT. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Ministro do STF não é um funcionário qualquer

Juízes do Supremo são comparáveis a servidores que exercem cargos de confiança. Não podem ser vistos como simples barnabés do serviço público 

O Judiciário e o Ministério Público estão no topo dos privilégios construídos pelas corporações do setor público. Auferem salários muito acima da média dos demais servidores públicos e mesmo dos observados em países desenvolvidos. Juízes e procuradores se beneficiam de um conjunto de penduricalhos que aumentam sua renda, entre os quais o auxílio-moradia até para os que têm imóvel residencial na cidade onde trabalham. Há casos de casal de juízes que recebem em dobro o auxílio-moradia. 


Em artigo na revista Época desta semana, intitulado “Magistocracia, a ‘gran famiglia’ judicial brasileira”, o advogado Conrado Hubner diz que juízes vivem um mundo à parte. Para ele, a magistocracia “corrói a cultura democrática e sua pretensão igualitária”. Hubner sugere discutir o poder e o privilégio dos magistrados. A magistocracia, diz, tem cinco atributos: “é autoritária, autocrática, autárquica, rentista e dinástica”. 


Neste domingo, a Folha de S. Paulo mostrou que os ministros do STF têm direito a 88 folgas, além dos sábados e domingos. A conta abrange os 60 dias de férias a que eles fazem jus, o que também se estende aos demais juízes. Assim, calcula a Folha, restam 196 dias úteis para o exercício do cargo pelos membros do Supremo, contra 227 dias em outras áreas do serviço público e do setor privado.


A corporação reagiu. Para o presidente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), Roberto Veloso, “os juízes não recebem hora extra por trabalharem além do horário previsto. É do conhecimento de todos que os juízes são obrigados a despachar processos fora do expediente, inclusive aos sábados e domingos. Nenhum plantão de juiz é remunerado, quando muito conseguem uma compensação sem nenhum acréscimo”.


O Dr. Veloso dá a entender que o trabalho dos juízes se assemelha ao dos servidores públicos comuns. Ocorre que, especialmente no Supremo, os juízes exercem cargo nobre, dotado de vantagens não aplicáveis ao funcionário de carreira. O STF é a cúpula de um dos poderes da República. Não se pode compará-los com simples barnabés. Uma comparação mais adequada seria com os servidores que exercem função de confiança no setor público. Eles trabalham além do horário, vez por outra comparecem ao serviço nos fins de semana e nem por isso ganham hora extra. [DETALHE IMPORTANTE: JUIZ E PROCURADOR não são servidores públicos, sendo os primeiros MEMBROS do PODER JUDICIÁRIO e os outros MEMBROS do MINISTÉRIO PÚBLICO  - havendo legislação específica para cada uma das categorias;
todo e qualquer servidor do Poder Judiciário, mesmo os que exercem função de confiança, quando trabalham fora do horário normal de expediente ganham hora extra ou tem a opção de folgar em dobro os dias trabalhados.]


A comparação seria mais precisa se fosse feita com os ministros de Estado e seus colaboradores mais imediatos. Nas pastas da Fazenda e do Planejamento, por exemplo, o trabalho diário costuma estender-se por doze horas ou mais. O comparecimento nos fins de semana é habitual. Nem por isso eles recebem hora extra.  Em benefício do Judiciário e do Ministério Público, há que discutir os escandalosos salários e vantagens de juízes e procuradores, muitos dos quais conseguem, por variados artifícios, ganhar mais do que o teto legal. Eles merecem ser bem remunerados, mas não muito acima dos demais servidores públicos e do que os brasileiros conseguem pagar. 

Blog do economista Maílson da Nóbrega: política, economia e história - VEJA

 

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Primeira providência: BLOQUEIO TOTAL – nada entra ou sai – o que inclui pessoas. Corte de água, gás e energia



Polícia Militar prepara plano para liberar St Peter Hotel de invasores
Autorizada pela Justiça para retirar famílias do Movimento Resistência Popular, a PM esteve ontem no local para definir estratégias. Manifestantes prometeram resistir
[a presença de crianças autoriza a PM a entrar a força após 24 horas e responsabilizar criminalmente, inclusive com prisão em flagrante, todos os maiores de 18 anos.
A Polícia Militar agindo com energia conseguirá êxito na desocupação do prédio; talvez ocorra de algum invasor ou policial sofrer lesões, faz parte e com certeza só a ação enérgica da PMDF vai desestimular os bandidos a realizarem novas invasões] 

Os sem-teto que há três dias ocupam o St Peter Hotel, no Setor Hoteleiro Sul, estão decididos a ficar no prédio, mesmo com a decisão judicial que determina a restituição da posse. A terça-feira ficou marcada por abastecimento de alimentos e água para os invasores — uma Land Rover entregou marmitas no estabelecimento —, além de manifestações de apoio de estudantes da Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (Anel). Por volta das 12h, um grupo lançou dois coquetéis molotov da área da piscina, além de soltarem rojões e entoarem gritos de ordem.

Diante da insistência das cerca de 450 famílias do Movimento Resistência Popular (MRP) em permanecer no local, a Polícia Militar traça estratégias para liberar o prédio. PMs estiveram no endereço para estudar a planta do edifício, as rotas de entrada e saída e a organização da tropa. O plano de ação da corporação está pronto, mas a retirada dos manifestantes envolve a participação de outros órgãos do governo, inclusive o Conselho Tutelar, em razão da quantidade de crianças: 90.

Às 9h de ontem, uma reunião na Casa Militar do GDF serviu para discutir o planejamento da ação. Estavam presentes os advogados dos proprietários do hotel e representantes da Procuradoria-Geral do DF, da Secretaria de Relações Institucionais e da Polícia Militar. A expectativa é de que a operação ocorra hoje.

Durante a estadia no St Peter, as famílias aproveitam as instalações de luxo. Na varanda dos quartos, alguns tiram fotos com a imagem da Esplanada dos Ministérios ao fundo. Na copa, preparam o almoço. O Correio teve ontem acesso ao hall, onde há bitucas de cigarro e latas de suco espalhadas. Sofás e cadeiras são usados para descanso e cochilos. Há, ainda, bebidas e guloseimas. Segundo um dos coordenadores do movimento, Edson Silva, os alimentos são trazidos de fora, inclusive o gás para fazer a comida. Garantiu que as instalações são preservadas e disse desconhecer o coquetel molotov. À tarde, houve um incidente: uma mulher do MRP se machucou ao descer as escadas do hotel. Socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) a transportaram para o hospital.

 Fonte: Correio Braziliense