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domingo, 6 de novembro de 2022

Os profetas da inércia - Revista Oeste

Guilherme Fiuza

A eleição de 2022 ficará na história como aquela disputada por um ladrão com o apoio de pessoas que sabiam que ele era ladrão e pensaram que poderiam apoiá-lo sem deixar de ser honestas 

O day after da eleição presidencial trouxe uma certeza definitiva:       se os que ficam dizendo o que vai acontecer recebessem uma transfusão de sangue dos que fazem acontecer, a vida seria bem mais difícil para os pilantras. O que vai acontecer, prezado gato mestre, você não sabe. Ainda depende da ação daqueles que não estão sentados dizendo o que vai acontecer. Não é que seja assim agora. É assim sempre. A vida é assim.

 Alexandre de Moraes no Centro de Divulgação das Eleições e Luiz Inácio Lula da Silva | Foto: Montagem Revista Oeste/Valter Campanato/Agência Brasil/Redes Socais/Shutterstock

Alexandre de Moraes no Centro de Divulgação das Eleições e Luiz Inácio Lula da Silva | Foto: Montagem Revista Oeste/Valter Campanato/Agência Brasil/Redes Socais/Shutterstock  
 
No momento atual, a população que voltou às ruas o fez por um motivo muito simples: ela não confia nos juízes da eleição. 
E não confia porque eles não permitiram que a votação pudesse ser conferida — o que essa mesma população pediu democraticamente e recebeu como resposta a censura
Já a suposta maioria do vencedor ninguém viu na rua, nem em lugar nenhum.

Os caminhoneiros não pararam contra o resultado da eleição. Pararam porque, como a totalidade da população que vive do seu trabalho, pediram eleições limpas e não foram atendidos. 
 Eleição limpa tem que poder ser auditada e não precisa de censura. Isso não é trivial. É grave. E quem acha que deve reagir, de alguma forma, à gravidade da situação não está preocupado com os visionários de teclado explicando que tudo dará em nada.
 
O tribunal que presidiu a eleição censurou quem não tratasse como inocente um candidato que jamais foi absolvido.  
Esse tribunal apresentou esse criminoso como ganhador da eleição. 
Essa eleição foi presidida e fiscalizada pelos mesmos que anularam a condenação do criminoso. 
Ou você finge que isso é normal ou finge que quer a democracia.
 
Então ficamos assim: o juiz solta o ladrão e apita abertamente contra o adversário dele, sem VAR e com censura. Aí… Surpresa! 
Vitória do candidato que não pode andar nas ruas (memória não dá para censurar). Bem, se as quatro linhas viraram triângulo das bermudas, pelo menos expliquem quais são as novas regras do jogo.
Lula cumprimenta Alexandre de Moraes durante cerimônia de posse
no Tribunal Superior Eleitoral | Foto: Fátima Meira/Estadão Conteúdo
A eleição presidencial de 2022 não ficará na história como aquela disputada por um ladrão. 
 Ficará na história como aquela disputada por um ladrão com o apoio de pessoas que sabiam que ele era ladrão e pensaram que poderiam apoiá-lo sem deixar de ser honestas, mas se enganaram.
E se traíram ao ressurgir, depois de passar quatro anos sem reconhecer o resultado das urnas, morrendo de pressa para botar a coroa na cabeça do ladrão descondenado pelos juízes da eleição.

Essa desonestidade de boa aparência tem a cumplicidade involuntária dos analistas de conjuntura (há meia dúzia em cada esquina), sempre aflitos para te contar como será o amanhã

Eles não apoiam ladrão, mas dá no mesmo. A roda da história tem que pedir autorização a eles para girar, e o povo não pode sair de casa sem uma dose das suas profecias esterilizantes.

caminhoneiros rodovias
Apoiadores de Bolsonaro ocuparam as duas vias da 
Avenida Almirante Barroso, em Belém (PA)
Foto: Filipe Bispo/FotoArena/Estadão Conteúdo
Lula nunca ia ser preso. Nem mesmo indiciado. Era impossível pegar o Lula. Jamais um grande empreiteiro iria em cana no Brasil. 
 O sistema é foda, parceiro… etc, etc, etc. A Lava Jato ia morrer na praia porque a Dilma tinha sido reeleita apesar da avalanche de crimes já expostos. Agora sabemos que podemos contar com esses oráculos de esquina para dizer que a ditadura do Supremo é inevitável.

Os sabichões atracados às suas análises GELpolíticas (e bota gel nisso) são incapazes de enxergar um povo decidido a não virar, como diria o poeta, serviçal de puteiro.

Leia também “Feliz Dia das Bruxas”

Guilherme Fiuza, colunista - Revista Oeste


quarta-feira, 2 de novembro de 2022

O “tudo ou nada” é para quem não tem nada a perder - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino - VOZES

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Difícil dormir. Tenho orado pelo futuro do Brasil. Tempos estranhos e sombrios esses em que vivemos. A vitória de um corrupto não desce pela garganta de muitos brasileiros, ainda mais da forma suspeita que foi. Tudo muito preocupante.

Esticaram demais a corda. Quem planta vento colhe tempestade. Não foi por falta de aviso. Tomara que o Brasil consiga evitar o pior! 
Mas boa parte do povo não quer brincar do teatro da democracia criado pelo sistema podre, e teme o risco concreto de virarmos uma Argentina.

O problema é o que fazer diante disso. Muita gente fala em “tudo ou nada”. Isso é all-in no poker. Quem faz isso tem que ter uma mão muito forte, ou o A na manga. Se for por puro desespero ou pouca ficha, o risco de sair de vez do jogo é grande. E esse tipo de postura costuma vir de quem tem pouco a perder.

Nós temos muito a perder! Afinal, uma bancada mais conservadora foi eleita, temos os governos de São Paulo e Minas Gerais nas mãos de gente séria e competente, o povo despertou e está atento, e uma ala do centrão não quer perder a galinha dos ovos de ouro.

Entendo o pânico de quem acha que já perdemos a democracia, mas discordo. Minha premissa é que o sistema, por mais podre que seja, é maior do que Lula, e isso, com a forte oposição eleita, pode segurar o ímpeto totalitário petista. Aposta arriscada? Sim! Mas partir para uma revolução não é?! Lembrem que Dilma sofreu impeachment...

O "argumento" de que é fácil eu bancar o prudente pois não moro no Brasil e não vou sofrer as consequências de uma venezuelização não se sustenta, pois serve para o outro lado ainda mais: seria fácil ser incendiário de longe, sem risco de prisão ou guerra civil. Penso no Brasil. Sempre.

Não são golpistas os que foram para as ruas. Não são vagabundos. São brasileiros patriotas e trabalhadores, desesperados com os riscos à frente, revoltados com a eleição mais manipulada da história, com mídia e TSE agindo como partidos petistas.  
Os meios importam, mas não demonizar essa turma é crucial.

É preciso compreender o que foi feito com nosso país por essa elite que sonha com uma "democracia de gabinete". "Estamos lidando com um moleque", teria dito um ministro supremo sobre Bolsonaro, segundo a Folha. Esse tipo de comentário "vazado" em nada ajuda, pois o povo sabe que esses ministros são os principais inimigos da liberdade e da democracia no Brasil hoje, agindo como militantes partidários e abusando do poder. É lenha na fogueira!

O povo não quer virar a próxima Argentina. Mas é preciso pensar na melhor forma de agir. Tudo que o sistema carcomido quer é que Bolsonaro lhes forneça o pretexto para realmente impor uma ditadura completa, alegando que combate o "fascismo golpista". Não podemos dar a eles o 6 de janeiro dos Estados Unidos, aquela invasão do Capitólio que serviu apenas para destruir Trump de vez e alimentar narrativas esquerdistas que justificaram quatro anos de ataques institucionais para lutar contra o fantasma imaginário que criaram.

[Um ADENDO do que o General MOURÃO pousou há pouco:

General Hamilton Mourão
@GeneralMourao
Brasileiros, há hoje um Sentimento de frustração, mas o problema surgiu quando aceitamos passivamente a escandalosa manobra jurídica que, sob um argumento pífio e decorridos 5 anos, anulou os processos e consequentes condenações do @LulaOficial.

NOSSA RESPOSTA: 
Certíssimo General MOURÃO. Mas, com todo o respeito o que nós, POVO, iríamos fazer; lembro ao senhor que se esse seu twitter tivesse sido postado qdo houve a manobra jurídica a situação seria outra. No mínimo, o eleito estaria preso.]
 

Há alguma estratégia para os manifestantes? Pensaram no “day after”? Acompanho a indignação e o desespero de muitos, mas o fígado é mau conselheiro. 
Não forneçam o pretexto para implantarem de fato uma ditadura completa e irreversível.
 Ainda não estamos lá. E, creio, temos armas para impedi-la, se Bolsonaro se tornar uma trincheira na resistência democrática contra o petismo.

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


segunda-feira, 12 de julho de 2021

STF, lava jato e lula candidato - Percival Puggina

Guardo um sabor amargo dos episódios. Como tantos brasileiros, festejei a intensa e fértil atuação da Operação Lava Jato. O Brasil, enfim, combatia a corrupção e dava um basta à impunidade dos crimes de colarinho branco, tão bem representados pelas organizações criminosas, pelos bordéis políticos e comerciais naqueles tempos de euforia. Para bem da verdade, diga-se: o modelo operacional do banditismo político e empresarial, simples e antigo, apenas havia ganhado novos operadores e ampliado sua musculatura financeira. A liberdade não é causa de prosperidade? Para o crime, isso é ainda mais válido.

A famosa operação, contudo, tinha dois gumes. Poucos partidos ficaram fora das longas filas que se formaram diante dos confessionários de Curitiba. Qual o motivo daquelas sessões de compunção e arrependimento? O Brasil estava sendo higienizado por uma janela aberta no STF, que, em fevereiro de 2016, permitiu a prisão após condenação em segunda instância. O réu podia recorrer da sentença, mas na cadeia, e tudo ia muito bem até que em 7 de abril de 2018 o ex-presidente Lula chegou de mala na mão à carceragem da PF da capital paranaense.

A partir daí teve início uma série de movimentos dentro do Supremo. O tema da prisão após condenação em 2º instância tornou-se uma espécie de mosca, daquelas chatas, atravessando as sessões da Corte. Aparecia em horas inesperadas, cruzando a agenda. “Esta corte ainda  se debruçará sobre essas condenações”, exclamava certo ministro, indignado com a pressão psicológica e a coerção que a possibilidade de prisão exercia sobre criminosos...  Não é de cortar o coração? Entre cochichos e sorrisos cúmplices, era visível que se formava maioria para reverter a incômoda decisão. A benevolência, dizem os santos, tem esse efeito contagiante.

Em 7 de novembro de 2019, alguns ministros mudaram seus votos anteriores e o STF abriu as portas para que verdadeira multidão de condenados pelos mais variados crimes voltasse às ruas. Entre eles, o primum inter pares, o padrinho da indicação de diversos deles, o estadista de Garanhuns. A Lava Jato estertorou. Para criminosos endinheirados voltou a viger a regra da prisão no day after do Juízo Final.

A estratégia e seu cronograma incluíam outros passos. Lula saíra da prisão, sim, mas quando ensaiou percorrer o Brasil, viajou como um espectro imperceptível, sem charme nem público. Estava condenado, não podia ser candidato e não servia sequer para conselheiro do Corinthians. Para um Supremo que já voltara atrás de decisão sobre prisão em segunda instância era fácil reverter outra e estabelecer que não estava em Curitiba o juízo natural do réu Lula. Mande-se tudo para Brasília. A seguir, na mesma toada, a Corte declara a suspeição de Sérgio Moro. [nossa tranquilidade quanto ao final da carreira política do criminoso de Garanhuns permanece;  - apesar de todo o poder que a conjuntura atual, ainda que temporária, concede ao Supremo, a vontade do eleitor permanece soberana = mesmo que a implantação do voto impresso não ocorra, de imediato = vontade esta esta que condenou Lula a não ser mais nada politicamente, exceto junto aos petistas adeptos dos fracassados.]

Pronto. Lula estava apto a concorrer à presidência, tão inocente quanto esteve, um dia, na pia batismal. [considerar a pia batismal como exemplo perfeito de inocência é ato maravilhoso, adequado e perfeito; exceto no caso do indigitado petista, que é ateu = não batizado.
Ainda que fosse batizado, os pactos sucessivos que fez com satã, o tornaram sujeito a excomunhões automáticas.]   Mas, e as provas? As malditas provas estavam vivas. Eis que um ministro declara a contaminação e abre portas para a nulidade também das provas. Doravante, será preciso recolher provas novíssimas de antigas velhacarias? [e apresentar as provas novas na vara certa; já que desta vez, segundo as más línguas, a Lava Jato fez o petista sentar na vara errada.]

E não falta quem diga ser assim que se faz justiça.

Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


sexta-feira, 15 de março de 2019

Legítima defesa

Pessoas, grupos e instituições cansaram de apanhar calados nas redes sociais. E reagem

Um por um, lentamente, os atingidos por fake news e calúnias pela internet começam a reagir. O Estado abriu a fila, depois de uma deturpação grosseira da declaração de uma repórter. Agora, é o próprio Supremo Tribunal Federal que cansou de “apanhar” nas redes e resolveu abrir investigação para identificar os criminosos. É uma postura corajosa, que não é apenas um direito como um dever. 
[perguntas:
- é crime apontar que o Supremo legisla, quando legislar é, conforme manda a Constituição, função do Poder Legislativo, cabendo ao Supremo, entre outras atribuições, ser o GUARDIÃO da Constituição, o que inclui zelar pelo seu fiel cumprimento por TODOS?
- é crime protestar quando um ministro do STF, mediante um simples pedido de vista, trava pelo tempo que desejar o andamento de um processo de interesse de milhões de brasileiros?
- é crime apontar que determinada decisão do STF foi tomada sem nenhum amparo legal?
- é crime criticar, respeitosamente, atitudes dos ministros do STF que não encontram amparo nas leis?
- é crime apontar detalhes públicos de alguns ministros do Supremo, incluindo aspectos da capacidade profissional?
Óbvio que as críticas tem que ser apresentadas com clareza, fundamentadas e, importante, em termos respeitosos.
Jamais podem pretender agredir ministros - aliás, agredir qualquer pessoa é crime; 
um dia desses um cidadão, parece que advogado, foi extremamente desrespeitoso com um dos ministros do STF (Lewandowsky) e teve os aplausos de parte da Imprensa.
Quando deveria ser lembrado ao agressor, um jovem, que o agredido é IDOSO, o que por si já o torna merecedor de respeito e óbice a que seja agredido verbalmente, frente a frente -  o que colocou em risco a integridade física do ministro.
Culpa do desrespeito contra a Suprema Corte, dos excessos ao apontar sucessivos erros do STF que levam a agressões ofensivas ao Supremo, é do próprio agredido - começou quando o Supremo aceitou que um condenado pela Justiça, atualmente encarcerado, chamasse a Corte Suprema de 'acovardada' e nem uma simples reprimenda sofreu. 
Só nos permitimos lembrar que a Suprema Corte pode até investigar - embora alguns aleguem inconstitucionalidade de investigações pelo Poder Judiciário,  por violarem o principio acusatório.
Oportuno lembrar que deve ser evitada a qualquer custo que fique a impressão da existência da 'ditadura de toga' e que a ditadura do famigerado Maduro subsiste por contar com o apoio das Forças Armadas da Venezuela e da Suprema Corte, que legaliza as arbitrariedade do tirano venezuelano.]

Essa guerra pela internet começou lá atrás com o PT criando um feroz exército virtual para atacar todos e qualquer um que ousassem questionar o partido ou o governo do então presidente Lula. Com o tempo, como fatalmente iria acontecer, essa prática virou corriqueira entre os partidos e veio o efeito bumerangue: de estilingue, o PT passou a ser alvo. A tropa bolsonarista aprofundou a prática e ganhou adesões pelo país afora. Foi um sucesso na eleição. Está sendo particularmente danoso no exercício do governo, quando é difícil distinguir o que é coisa de malucos agindo por conta própria e o que é movimento articulado e executado sob orientação de gente do próprio governo.

Isso tudo ganha ainda mais peso quando os ataques não são apenas contra a imprensa, contra o Supremo, contra inimigos (reais ou não), mas atingem até o vice-presidente e os militares, genericamente, com mensagens contendo impropérios. O que se pretende com isso? Não é prudente, nem conveniente, reproduzir aqui as graves agressões disparadas por robôs e multiplicadas por irresponsáveis nas redes contra o STF, pilar da democracia. Seu presidente, Dias Toffoli, justificou a abertura de investigação com “a existência de notícias fraudulentas (fake news), denunciações caluniosas, ameaças e infrações (...) que atingem a honorabilidade e a segurança do Supremo, de seus membros e familiares”.

É razoável supor que, após a reação corajosa do Estado e agora da investigação do Supremo – ambos em legítima defesa –, que outras vítimas se sintam animadas a dar um basta, não importa de onde, de que partidos, de que forças, eles partam. Tudo tem limite. Vamos ver se as fake news também. Por trás da decisão do Supremo, está também a irritação diante de uma investida crescente contra o tribunal, contra ministros, contra até familiares. Essas coisas são assim: começam daqui, evoluem para ali e, de repente, contaminam a sociedade e ficam fora de controle. Aliás, já atingem o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ninguém lucra com isso, nem o Judiciário, nem o Executivo, nem o Legislativo.


Ninguém está acima da lei, ninguém pode sair por aí fazendo o que bem entende e as autoridades estão sujeitas a fiscalização e a críticas públicas. Mas... de fiscalização e críticas a agressões e mentiras, calúnias e difamação vai uma diferença enorme. Quem circula na área econômica do governo detecta ânimo, energia, uma sensação de que “agora vai”. A reforma da Previdência vai passar sem problemas na CCJ da Câmara, o presidente Jair Bolsonaro entrou em campo, os presidentes da Câmara e do Senado jogam um bolão, a sociedade percebe que chegou a hora da reforma. É agora ou nunca. E nunca significa o colapso.

Há ali, também, uma frenética conexão com as outras áreas do governo, como Infraestrutura, Minas e Energia, Agricultura e Justiça, até para preparar o “day after” da reforma: iniciar o regime de capitalização, desindexar o orçamento, destravar investimentos, garantir crescimento (hoje estagnado) do País. Paulo Guedes, que se articula também com os demais Poderes, prevê e comemora um “círculo virtuoso”, mas guerra pela internet, ataques à mídia e ao STF, manifestações fora de propósito, nada disso ajuda. Não atrapalhem, por favor!
Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo