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domingo, 17 de abril de 2022

O 'inimigo' - STF e seu braço na eleição, o TSE, agem publicamente contra a candidatura de Jair Bolsonaro - O Estado de S. Paulo

J.R. Guzzo

O Brasil vive neste momento uma farsa de primeiríssimo grau: vende-se como defesa da democracia o que é, na verdade, um golpe branco. Estamos a seis meses de uma eleição presidencial disputada entre uma candidatura de direita e uma candidatura de esquerda — e os guardiães oficiais da disputa, os que têm a obrigação de serem imparciais e defenderem os direitos dos eleitores, agem publicamente contra a candidatura de direita

Essa candidatura, a do presidente Jair Bolsonaro, pode ser a pior dos 522 anos de existência do Brasil, mas se tudo caminhar conforme o previsto ela também é perfeitamente legal e legítima. Como, então, o STF e o seu braço nas eleições, o TSE, estão dizendo que o presidente não pode ganhar, e que o eleitorado não tem o direito de votar nele? 

A última manifestação do embuste gigante ora em construção é a encíclica que o ministro Luís Roberto Barroso acaba de pregar nos Estados Unidos, num desses piqueniques ideológicos organizados por bilionários que vivem aflitos, ultimamente, na tarefa de entender o Brasil. Na palestra em questão, uma deputada federal disse que a “arrogância de vários setores” pode “entregar o poder para o Bolsonaro”. Em seguida, afirmou: “Eu morro de medo do que vai acontecer”. (Acrescentou que a jornalista que lhe acompanhava na conferência também estava morrendo de medo.) 

É curioso. O poder não vai ser entregue “ao Bolsonaro”; ninguém vai lhe dar coisa nenhuma. “O Bolsonaro” é candidato à reeleição depois de ter sido eleito democraticamente com 58 milhões de votos em 2018, e só continuará no governo se for eleito de novo pela maioria absoluta do voto popular no Brasil. Qual é o problema com isso - sobretudo quando o próprio STF, o santíssimo gestor das eleições por via do TSE, jura que é impossível haver qualquer fraude? O “sistema”, como não param de dizer, é “inviolável”. Também não se entende o pânico da deputada. Quem está realmente com medo? A população brasileira, por acaso? Onde está se vendo esse pavor?

Entra, aí, o ministro Barroso. Ele disse que ninguém precisava ficar assim tão agitado, mas engatou, logo em seguida, uma extraordinária bateria de declarações. Disse que “o mal existe” e referiu-se, com todas as letras, ao “inimigo”. Quem é o mal e quem é o inimigo? 
O presidente constitucional do seu próprio país? 
Um candidato que tem o direito, por lei, de se apresentar à reeleição? O ministro, pelo que disse, só admite um resultado para a eleição - aquele que ele defende. “Nós somos a democracia”, afirmou. “Nós é que ajudamos a empurrar a História na direção certa.” Caso encerrado, para o STF. [com a vitória do presidente nas próximas eleições - VITÓRIA, que com as bênçãos de DEUS já é um fato -  teremos mais um supremo ministro, aprendendo que nem sempre as coisas são como eles querem.] 
 
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo
 

sexta-feira, 15 de abril de 2022

O lamentável cala boca de professores contra a divergência de pensamento - Gazeta do Povo

J. R. Guzzo

Doutrinação

Em ano eleitoral, famílias relatam preocupação com aumento da doutrinação ideológica em sala de aula

Há alguma coisa definitivamente errada com o país quando as salas de aula se transformam em delegacias de polícia, os professores viram sargentos da tropa de choque e os alunos são tratados como criminosos. É o que está acontecendo no Brasil de hoje, do ensino médio ao ensino universitário, sob o silêncio e com a cumplicidade das autoridades responsáveis pela educação dos nossos jovens.
 

Convidada por professor, Sonia Guajajara, filiada ao PSOL, trouxe diversas manifestações políticas pessoais em palestra a alunos da escola Avenues - Foto: Reprodução

[não esqueçam que o professor ao efetuar o convite não levou em conta que o Colégio Avenues cobra mensalidade de R$ 12.000,00 - o que deveria conceder aos alunos, no mínimo, o direito de assistirem palestras em que não fossem apresentadas, e envaidecidas, posições políticas pessoais.] Cada vez mais os professores agem como militantes políticos de esquerda e conduzem suas classes como células de ação partidária. 
Exigem obediência dos alunos não em questões didáticas ou disciplinares, mas em relação aos mandamentos ideológicos que pregam nos seus cursos. Punem os que expressam ideias próprias ou, até mesmo, os que queiram exercer os seus simples direitos civis. Estão comandando a maior lavagem cerebral já vivida pelo sistema de ensino no Brasil, público ou privado.

Ainda agora, em mais um surto de repressão aberta, um professor da Universidade de São Paulo chamou os agentes de segurança do campus para tirarem da aula, à força, um aluno que estava sem máscara seu direito líquido, certo e indiscutível, já que por lei, no estado de São Paulo, o uso de máscara só é obrigatório nos hospitais e nos transportes coletivos.

Mas a máscara, hoje, é um sinal público de “resistência política” ao presidente Jair Bolsonaro e ao seu governo; há gente que usa sem pensar em nada disso, é claro, mas para o militante esquerdeiro virou um item indispensável da indumentária de todos os dias. O professor em questão exigiu que o rapaz usasse o uniforme de sua fé – e quando ele quis valer os seus direitos, chamou a polícia. “Sou um servidor público”, ameaçou. Ou obedece ou vai preso. Os alunos da classe, em vez de darem força para o próprio colega, ficaram ao lado da repressão. É como está o ensino superior no Brasil em 2022.

É óbvio que esse ato de demência não aconteceu em nenhum curso de matemática, engenharia, física ou nada que se relacione às “ciências exatas” onde os alunos não fazem greve, os professores são obrigados a ter conhecimentos verdadeiros sobre o que estão falando, e o ensino se destina a dar algo de realmente útil à sociedade que está pagando por ele.

O episódio aconteceu nas “humanas”, num curso de “Gestão de Políticas Públicas”, e quem chamou a Guarda Universitária para expulsar o aluno é um professor de “Sociedade e Estado”. O que poderiam ser esse curso e esse professor? Só os interessados sabem; faz parte da prodigiosa, e caríssima, empulhação que arruína a qualidade da universidade brasileira de hoje, onde se multiplicam cursos dematemática negra”, ou de “vestimentas indígenas”, ou sobre como mascar chicletes, ou sobre qualquer disparate que forneça empregos para professores e funcionários vindos do universo de “esquerda”.

Pouco antes disso, no que vai se tornando uma rotina, um professor de antropologia também de São Paulo – “antropologia”, é claro, do que mais poderia ser? agora da escola privada Avenues, que cobra mensalidades de R$ 12 mil reais, mandou um aluno calar a boca em plena classe, pela pura e simples infração de discordar de algo que estava ouvindo. “Eu sou um doutor em antropologia com especialidade em Harvard”, disse ele – o que é mentira: ele nunca recebeu qualquer diploma ou título de Harvard. “No dia em que você souber tudo o que eu sei, aí você pode se manifestar”.

Não se trata apenas de repressão grosseira, retrógrada e covarde, com o uso velhaco da posição de “autoridade” para intimidar um garoto de ginásio. É, também, a negação dos princípios mais elementares da atividade pedagógica, ao punir um aluno que tenta expressar um ponto de vista pessoal. E por que isso tudo? 
Porque o doutor em antropologia tinha trazido a líder indígena profissional Sonia Guajajara, militante aberta do PT e da esquerda, para fazer uma palestra de denúncia do agronegócio.

Segundo a sua ladainha de sempre, a agricultura e a pecuária brasileira estariam “destruindo” o Brasil e o planeta. É o contrário do que deveria ser: convites como esse são para dar aos jovens uma oportunidade de ouvir colocações imparciais, objetivas e científicas sobre os temas atuais. Um aluno quis discordar; o mundo caiu em cima dele.

Os pequenos tiranos do curso de Gestão de Políticas Públicas da USP e da Escola Avenues foram deixados em perfeita paz; continuarão a agir exatamente como agiram
Tudo bem, talvez, com a Escola Avenues – se os pais querem tirar R$ 12 mil do seu bolso, todos os meses, para pagar os ensinamentos da índia Guajajara, problema deles. 
No caso da universidade pública, é o cidadão brasileiro que está pagando a conta, com os seus impostos de cada dia.
 
J. R. Guzzo, colunista -  Gazeta do Povo - VOZES
 
 

sábado, 30 de janeiro de 2021

Desgaste da relação entre Bolsonaro e Mourão aumenta ainda mais

''Palpite'' de Mourão sobre reforma ministerial e movimentação de assessor dele [que já exonerado pelo vice] a favor do impeachment de Bolsonaro pioram a relação entre o vice e o chefe do Executivo. Com novos capítulos do mal-estar, aumentam as chances de os dois não formarem chapa em 2022

A má relação entre o presidente Jair Bolsonaro e o vice Hamilton Mourão parece ter chegado ao ápice. Desde o início da semana trocando indiretas sobre qual deve ser a composição ministerial do governo, os dois ficaram ainda mais distantes depois de um assessor do general ter alertado o chefe de gabinete de um parlamentar sobre a possibilidade de o Congresso ter de começar a se preparar para analisar um pedido de impeachment contra o comandante do Palácio do Planalto.

Mourão tentou colocar panos quentes na situação ao exonerar o assessor envolvido no caso, Ricardo Roesch Morato Filho. Na quinta-feira, quando os diálogos de Ricardo foram revelados pelo site O Antagonista, o vice já havia se manifestado dizendo que “lealdade é uma virtude que não se negocia” e, ontem, reforçou o seu posicionamento.

Lealdade é uma estrada de mão dupla. Ela é minha com meus subordinados, e deles comigo. Então, no momento em que isso é rompido, se rompe um elo que não dá mais para você trabalhar junto”, afirmou, em entrevista a jornalistas. “A partir daí, a pessoa que tinha um cargo de confiança perde a confiança para exercer esse cargo. Lamento isso aí.”[apesar dos esforços dos 'arautos do pessimismo', que também são inimigos do Brasil e adeptos da política do 'quanto pior, melhor', características apresentadas pelos  inimigos do presidente Bolsonaro, temos convicção de que as hienas fracassarão,nos seus intentos covardes.
Não conseguirão, apesar dos insistentes e até desesperados esforços, provocar o rompimento entre o presidente da República e o vice, general  Hamilton Mourão. O conceito de lealdade dos dois assegura isso. 
Só os que não sabem o que é lealdade, o que é honra, e avaliam os outros pelos seus conceitos,  são capazes de ignorar a que lealdade e honra estão intimamente ligadas - minha honra é lealdade e vice-versa.
Pontos de atrito sempre vão existir, rugas, mas traição jamais. Ambos possuem personalidade forte, o presidente Bolsonaro se destaca pela loquacidade e o vice, general Mourão, vez ou outra ultrapassa os limites em suas declarações.]

Segundo Mourão, o que aconteceu “foi uma situação lamentável”. Em primeiro lugar, porque não concordo com processo de impeachment, não apoio isso. Acabou. Em segundo lugar, porque não é a forma como eu trabalho. Então, uma troca de mensagens imprudente gera um ruído totalmente desnecessário no momento que a gente está vivendo”, comentou o general.

Apesar das declarações à imprensa, até ontem, Mourão ainda não tinha abordado o tema com o presidente. Ele justificou que, como “é um problema da minha cozinha interna”, o caso já está “resolvido”. “Assunto encerrado”, enfatizou.

Na live de quinta-feira, Bolsonaro criticou Mourão por outro motivo: os comentários sobre reforma ministerial. O general antecipou que o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, está perto de ser exonerado. “Quem troca ministro é o presidente da República. O vice falou que eu estou para trocar o chefe do Itamaraty”, afirmou Bolsonaro, na transmissão. “O que nós menos precisamos é de palpiteiros na formação do meu ministério. E deixo bem claro: todos os meus 23 ministros eu que escolho e mais ninguém. Se alguém quiser escolher, que se candidate em 2022.”

Futuro
Os novos capítulos do mal-estar aumentam as chances de o presidente optar por concorrer à reeleição em 2022 sem o general como vice. Nos últimos meses, o chefe do Executivo já vinha sendo alertado, sobretudo por conselheiros mais ideológicos, que o vice parecia não mais se importar com os interesses do governo.

As ameaças de um “golpe” contra Bolsonaro acabaram reforçando o argumento. “Qualquer um que prestar atenção no comportamento de Mourão, nos últimos dias, verá que ele vem se posicionando como contraponto ao presidente”, frisou um interlocutor do mandatário, ao Blog do Vicente, do Correio.

O general, contudo, rechaçou qualquer interesse em tirar Bolsonaro da cadeira do Planalto. É o que afirmaram, reservadamente, pessoas mais próximas do vice. Ele admitiu, sim, insatisfação por não ter tanta importância para as tomadas de decisão do Executivo, mas deixou claro, assim como nas respostas que deu a jornalistas, que nunca será desleal ao presidente, mesmo que haja divergências entre os dois.

Política - Correio Braziliense


sábado, 20 de abril de 2019

Autoritarismo e ignorância

O ódio se transformou em política de estado. A ignorância se metamorfoseou em mérito. A ameaça virou moeda. É a barbárie do extremismo direitista


O fantasma do autoritarismo ronda novamente o Brasil. Desta vez, por paradoxal que pareça, em plena vigência da mais democrática das constituições brasileiras, a de 1988. Os sinais são evidentes. Tudo começou com o processo de desmoralização das instituições do estado democrático de direito pelo PT. Foram estendidos ao limite os liames institucionais. A tomada do aparelho de estado pelo petismo não encontra paralelo na nossa história. Estabeleceu o saque organizado da coisa pública, socializando os ganhos com os partidos que davam sustentação ao projeto criminoso de poder. Esse foi o ponto máximo do socialismo petista: a divisão — desproporcional, claro — do butim oriundo do erário.

A permanência desse processo por mais de uma década e a revelação do modus operandi
por meio, principalmente, da operação Lava Jato, permitiu, de um lado, corromper toda a estrutura estatal. Pela primeira vez na nossa história, um projeto de poder se espalhou por todas as esferas do Executivo e alcançou até o Judiciário. Esta solidez foi abalada pela ganância da máquina petista. Foram com muita sede ao pote — além de prejudicar antigos esquemas de corrupção. A volúpia acabou levando os camaradas ao desastre.

Por outro lado, acabou revelando a pobreza ideológica das lideranças do campo antipetista. Tudo se resumiu, especialmente no biênio 2015-2016, em denunciar as mazelas da dupla Lula-Dilma. Nada mais que isso. Dos movimentos pelo impeachment nasceram líderes, com raras exceções, identificados com o extremismo político. E do campo empresarial — que já teve como líder Roberto Simonsen, autor de “História Econômica do Brasil” — surgiram gestores que mal conseguem articular uma tuitada. São liberais dignos de uma ópera bufa, proxenetas ideológicos, néscios modernos.

Assim como no futebol, o vazio é ocupado. No nosso caso foi pelo extremismo direitista. O ódio se transformou em política de estado. A ignorância se metamorfoseou em mérito. Quanto mais ignorante, melhor. Transplantaram para o Brasil ideologias exóticas produzidas pelos reacionários americanos. As instituições democráticas passaram a ser vilipendiadas. O direito à alteridade foi negado. A ameaça virou moeda rotineira dos embates políticos. Utilizam-se da injúria. Usam palavras de baixo calão como conceitos sociológicos. É a barbárie institucionalizada. Ameaçam tomar completamente o poder. Ainda é tempo de reagir.


Marco Antonio Villa -  IstoÉ