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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Reforma do Ensino Médio é publicada sem alteração no Diário Oficial



MP da reforma do ensino médio é publicada em edição extra - Medida provisória precisa agora ser discutida em comissão no Congresso e, depois, votada na Câmara
O governo federal publicou nesta sexta-feira (23) o texto da medida provisória (MP) sobre a reforma do ensino médio. A publicação repete o conteúdo apresentado na quinta pelo governo federal, mantendo em aberto questões sobre como será a aplicação prática da reforma.  

Clique aqui para conferir o texto final no Diário Oficial

A MP ainda terá de ser aprovada em até 120 dias pela Câmara e pelo Senado, caso contrário, perderá o efeito. Segundo o Ministério da Educação (MEC), o texto da medida provisória passou apenas por ajustes técnicos jurídicos, além de uma revisão de português. A pasta negou mudanças no conteúdo da proposta. 

Na nova versão, consultada pela equipe de reportagem, além de reordenamento de parágrafos, é mantido o trecho polêmico que retira da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) a garantia explícita de que algumas disciplinas já consolidadas (artes, educação física, filosofia e sociologia) deveriam ser aplicadas no ensino médio.  Assim como anteriormente, as disciplinas obrigatórias citadas explicitamente pelo texto são somente português, matemática e inglês.  

Os demais conteúdos de todas as 13 disciplinas comuns no ensino médio tradicional, de acordo com nota do MEC, estarão contemplados dentro do conteúdo obrigatório que deve ser definido pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A BNCC deve ser concluída em "meados de 2017", segundo o ministério. 

Em nota, o MEC negou o corte sumário das disciplinas. “Não está decretado o fim de nenhum conteúdo, de nenhuma disciplina. Do que a Base Nacional definir, todas elas serão obrigatórias na parte da Base Nacional Comum: artes, educação física, português, matemática, física, química. A Base Nacional Comum será obrigatória a todos. A diferença é que quando você faz as ênfases, você pode colocar somente os alunos que tenham interesse em seguir naquela área. Vamos inclusive privilegiar professores e alunos com a opção do aprofundamento", afirmou o MEC em nota. 

Críticas, trajetória e custos
A reforma foi criticada por especialistas e entidades de classe, enquanto é considerada necessária por alguns gestores de fundações e institutos ligados à educação.  Principal avalista do texto, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) diz que o MEC acatou sugestões feitas ao longo de três anos de debates dentro do conselho.  Diretores de associações de escolas particulares apontam que, se colocada efetivamente na prática, levaria ao aumento do custo nas mensalidades. Nas redes sociais, o tema "ensino médio" ficou entre os mais falados do Twitter ao longo da tarde e noite, movimentando memes e comentários.


Fonte: G 1



terça-feira, 19 de julho de 2016

“Os criminosos têm no WhatsApp um porto seguro”, diz juíza que decretou o bloqueio



Para a juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza, o bloqueio do serviço é a única suspensão temida pelo Facebook, dono do WhatsApp
A Justiça do Rio de Janeiro decretou o bloqueio do WhatsApp em todo o Brasil depois que a empresa se recusou a cumprir uma ordem judicial que pedia acesso a informações de investigados. É a terceira vez que o aplicativo, que pertence ao Facebook, é bloqueado no país.

De acordo com a juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza, que deu a ordem para o bloqueio, a empresa foi notificada três vezes, com imposição de multa, mas descumpriu reiteradamente as decisões da Justiça.  “É o que acontece em diversas investigações. As operadoras cumprem. O Google cumpre. Por que o WhatsApp não pode cumprir?”, disse a ÉPOCA. “Os criminosos brasileiros enxergam no WhatsApp um escudo, um porto seguro para cometer crimes e planejar execuções”,  diz.   A juíza afirma que as investigações estão sob sigilo. Diz apenas se tratar do requerimento de informações de membros de uma suposta organização criminosa que atua no estado do Rio de Janeiro. “Eles não temem a punição dos executivos, porque o crime de desobediência é de baixo potencial ofensivo. Eles só temem a suspensão”, diz a juíza.

Daniela diz reconhecer que a suspensão do serviço prejudica os mais de 100 milhões de usuários brasileiros que usam o WhatsApp para se comunicar e para atividades profissionais, mas reforça a responsabilidade da empresa. “Não é a Justiça que está tirando o aplicativo do ar. É o WhatsApp. Ele sabe as consequências  de não responder a uma ordem judicial. E, quando respondem, ainda respondem em inglês, diz.

Fonte: Revista Época

 ATUALIZAÇÃO: por decisão do Supremo Tribunal Federal o WhatsApp foi liberado. A decisão adotada por liminar não tem efeito vinculante, já que foi tomada por ato solitário do atual presidente do STF - a Corte Suprema está em recesso.
Assim, qualquer juiz pode, desde que atendendo outra ação, decretar nova suspensão. 

sábado, 16 de julho de 2016

O chororô de nossos políticos



Rodrigo Maia chora na vitória. Eduardo Cunha chora na derrota. São chorões só os políticos ou todos os brasileiros? 

Brasileiro chora quando perde (Eduardo Cunha) e quando ganha (Rodrigo Maia). Enquanto o primeiro-ministro britânico David Cameron, agora ex, se despede do comando do Reino Unido fazendo piada e cantando “doo dooo, doo doooo”, os políticos brasileiros ficam com olhos cheios de lágrimas. Na vitória ou na derrota.

E é sempre ao falar da família. Eduardo Cunha abandonou a frieza quase psicopata, ficou com a voz ainda mais fina e os olhos injetados, a boca entortando como menino que teve a bala roubada, ao mencionar a mulher, Cláudia Cruz, e uma filha, atingidas por seu “trust” inocente na Suíça alimentado por dinheiro público e propina. Não me pareceram lágrimas de crocodilo, só de perdedor.

Rodrigo Maia aguentou firme na Câmara até mencionar o pai em seu discurso, o ex-prefeito do Rio de Janeiro Cesar Maia. Ao agradecer ao pai, virou menino também, enxugou as lágrimas, os olhos ficaram vermelhos, quase soluçou, juntou frases improvisadas e ficou um pouco fora de si. Não é virtude nem defeito. É cultural? Essa emoção incontida parece muito verde-amarela. Nenhum inglês, francês, americano, alemão faria isso na Câmara ou no Senado ao assumir um comando. Aliás, nem espanhol, italiano ou português. Talvez, nem argentino.

Ao assumir como presidente na Argentina, Mauricio Macri ensaiou uns passos muito cafonas de dança, bem desengonçado. Claro, nenhum poderoso neste planeta chega aos pés de Barack Obama, que dança em qualquer ritmo, discursa em qualquer país, universidade ou situação delicada, de diplomacia, emergência ou terror, sem escorregar na pista ou na palavra.

Acho engraçado, curioso mesmo, que um cara de 46 anos como Rodrigo Maia, deputado veterano há quase duas décadas, ao ser eleito presidente da Câmara faça um discurso lacrimoso e diga publicamente que tomou três calmantes! Você não sabe se chora junto com ele ou se ri. Você afinal se envergonha ou se comove? Para quem está acostumado aos rituais políticos bem mais sóbrios na Europa, parece uma pantomima. O presidente da Câmara também falou, no discurso de vitória, do “Rodriguinho”, seu filhinho caçula e único varão. Rodrigo Maia é pai ainda de três filhas.

Perguntei ao psiquiatra Luiz Alberto Py os motivos dessa emoção que extravasa e expõe. “Primeiro, é cultural. É óbvio. A cultura do norte da Europa, anglo-saxônica, é mais fria que a cultura mediterrânea e latina. Mesmo no convívio e na rua, brasileiros se abraçam, se beijam, são mais expansivos. Em países do norte, emoção é algo reservado, privado, íntimo. Aqui no Brasil não há o menor constrangimento, nenhum esforço para reprimir. Até quando se ri, é com gargalhadas. Nada a ver com o humor britânico. Nosso humor é escrachado, rimos de nossas desgraças. E reagimos com uma intensidade que chega ao nível da falta de educação.”

Py lembra que uma vez, em Londres, estava no vagão do metrô e o trem parou de repente. Ninguém falou nada por vários minutos. Silêncio total. Até que uma voz no alto-falante disse que tinha havido uma pane e todos ficariam ali por um tempo ainda indefinido. “O cara que estava sentado a meu lado deu um profundo suspiro! E só”, disse Py. Sabemos bem que, se um trem para de repente num túnel no Brasil, todo mundo vai reclamar em voz alta, puxar conversa com o vizinho, gritar. Essa expansividade pode ser mais que um traço latino. Pode ser resultado de nossa mistura particular de latinos, indígenas e africanos. Nosso caldeirão.

Já que estamos às vésperas da Olimpíada, preparem seus lenços. Quando um atleta brasileiro, esforçado, estiver disputando uma medalha, em qualquer modalidade, todos se esquecerão das inconveniências do prefeito Eduardo Paes, e do governador parado no hospital, e do governador parado em exercício e até da Secretaria de Insegurança. Publiquei aqui uma coluna, em 2008, intitulada “Essa gente bronzeada e o chororô olímpico”. Os leitores se dividiram, entre elogios e ataques a meu suposto “antipatriotismo”. Eu escrevi, há oito anos: “A mídia dá cambalhotas para minimizar o constrangimento de anunciar repetidas derrotas de atletas brasileiros para telespectadores insones. Ninguém aguenta mais acordar cedo para ver o Brasil perder. Na falta de medalhas, a mídia entrevista famílias com voz embargada. E vamos todos à maternidade, onde está o filho recém-nascido do Marcelinho do vôlei. Close nos olhos vermelhos de todos. A musa Ana Paula também chora com saudade do filho. E o brasileiro chora junto, porque é sentimental e adora uma novela. Na categoria de choro derramado, o Brasil já é ouro.”

Brasileiro também chora com o hino, embora nem saiba a letra inteira. Tudo bem. Só não dá para chorar por político nenhum, em exercício ou afastado, em presídio ou em liberdade. Não merecem um pingo de nossa emoção.

Fonte: Ruth de Aquino - Época

 

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Concurso para BOMBEIROS - Inglês para apagar incêndios e prestar primeiros socorros em atendimentos de emergência?

Seleção para oficiais dos Bombeiros/DF é elitista, defende especialista

Cobrar inglês para ingresso na corporação privilegiaria candidatos com maior poder aquisitivo e seria desnecessário para as funções cotidianas do cargo  

As provas para oficiais do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal vão cobrar conhecimentos básicos em inglês dos candidatos no próximo 9 de outubro. Como na seleção de 2011, serão 10 questões, com peso um, que avaliarão basicamente a compreensão semântica e gramatical de textos escritos. Porém, de acordo com Max Kolbe, advogado especialista em concursos e membro da Comissão de Fiscalização de Concursos Públicos da OAB/DF, exigir o domínio do inglês é desnecessário ante as atribuições cotidianas do cargo e ainda elitista, pois beneficiaria apenas concorrentes que tiveram acesso à língua estrangeira, ainda limitado no país*.

O especialista vai além ao afirmar que cobrar a disciplina favoreceria a discriminação não apenas entre aqueles que tiveram ou não acesso a um ensino de inglês de qualidade, mas também entre os cargos a serem exercidos. “Segundo o regulamento do concurso, quem não domina outro idioma deve se sujeitar a concorrer apenas a cargos de soldado, com função auxiliar e salário menor, e somente aqueles que tiveram a oportunidade de estudar inglês podem concorrer a cargos superiores de oficiais”, defende Kolbe - estão em jogo 159 vagas para oficiais em cargos como bombeiro combatente (qualquer formação superior), médico, farmacêutico e engenheiro, com salários de até R$ 11.654,95. Já o posto de praça dispõe de 620 vagas para candidatos com qualquer curso de nível superior, com salários de até R$ 6.338,87. Veja os editais.

Outro ponto defendido por Kolbe é que, ao contrário do CBM/DF, o domínio da língua inglesa não é exigido para outros cargos de carreira policial ou militar como agente e delegado da Polícia Federal, perito e delegado da Polícia Civil do DF e nos concursos do Exército e Marinha (esta até admite diploma de formação em língua estrangeira, mas somente em algumas provas de títulos sem caráter excludente) – diferentemente da Aeronáutica e Polícia Militar do DF, que cobram a disciplinas em seus concursos.  

Mas, de acordo com Alan Alexandre Araújo, comandante do Centro de Comunicação Social do CBM/DF, as provas para ingresso no quadro de Oficiais exigem a avaliação de língua estrangeira, pois os oficiais são, na hierarquia militar, os responsáveis, desde o inicio de sua carreira, pela gestão e organização da estrutura da corporação. “Os oficiais são responsáveis por gerir recursos, que em um mundo globalizado, geralmente os contatos, manuais e ate vídeos, são em inglês. Ainda quando em viagens ao exterior, são os oficiais os chefes de delegações e representantes responsáveis por conduzir grupos de militares e interagir com autoridades estrangeiras, além de recepcionar e por vezes tratar de assuntos específicos de nossa profissão com representantes de outras nações e ainda ministrar palestras e aulas a estes”. O uso do inglês também seria bem-vindo em situações pontuais como nos Jogos Olímpicos de agosto.

Leia também: Especialista recomenda impugnação de edital dos Bombeiros do DF

Mesmo assim, para o especialista, o quantitativo de oficiais que utilizarão o inglês é mínimo e não justifica que todos saibam falar a língua estrangeira. “Se considera importante, a própria Administração poderia proporcionar meios de capacitação do servidor já dentro da corporação militar, com uma licença para capacitação já prevista em lei”.
* Segundo a última pesquisa, divulgada em 2015, da empresa de educação internacional Education First (EF), que avalia a proficiência mundial da língua inglesa, o Brasil aparece na 41º posição entre 70 países. O quadro brasileiro apresentou regresso em relação aos dois últimos, quando o país aparecia em 38º lugar. A empresa mede a compreensão gramatical, o vocabulário e o domínio de leitura de adultos e, entre as classificações “muito alta”, “alta”, “moderada”, “baixa” e “muito baixa”, o Brasil aparece na categoria de proficiência baixa, com 51,05 pontos. 


Fonte: Correio Braziliense

 

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Ana Carolina, exemplo vivo e perfeito da falta de conhecimento do Dráuzio Varella – o Lula das palestras sobre medicina; suas palestras não serviram sequer para sua própria prevenção da febre amarela



‘Acho errado propor aborto’, diz jovem com microcefalia
Ana Carolina se formou em jornalismo e defende tratamento para os bebês
Na semana passada, a notícia sobre uma ação que vai pedir a liberação do aborto em caso de microcefalia no Supremo Tribunal Federal (STF) causou muita repercussão entre pais de crianças nascidas nesta condição. [cabe lembrar que o STF tem competência para interpretar leis, especialmente a Constituição Federal.
Interpretar uma lei não confere competência ao intérprete para  invadir a competência do Poder Legislativo (no caso do aborto a competência invadida será a do Congresso Nacional) e ser tomado pelo FUROR LEGIFERANTE e se valer do truque de ler o que consta do texto constitucional de maneira diversa e com isso criar uma lei que se adapte ao maldito ‘politicamente correto’.
O STF pode muito, mas, não pode legislar. Enquanto existir Poder Legislativo – cuja existência é protegida por CLÁUSULA PÉTREA da Carta Magna – o Supremo pode interpretar as leis, obviamente, guardando concordância entre a interpretação e o texto interpretado.
Da mesma forma, o direito a vida se inclui entre os itens protegidos por CLÁUSULA PÉTREA – é este o argumento aceito sem discussões quando se cogita da instituição da pena de morte; se a vida de um bandido é protegida pela Constituição, mais ainda deve ser a de um ser humano inocente e indefeso.]

Mas, no caso de Ana Carolina Cáceres, 24 anos, o sentimento foi de indignação. O motivo é um só: a jovem, recém-formada em jornalismo, nasceu com microcefalia. — Eu acho errado propor aborto para casos de microcefalia. O certo seria investir em tratamento e atenção para esses bebês. Isso é falta de informação. Casos de microcefalia existem há décadas, não é algo de hoje. Amanhã, vão querer aborto para quem tem síndrome de Down e outras síndromes? questiona.


Ana Carolina, que nasceu com microcefalia, formou-se em jornalismo no ano passado - Reprodução/Facebook
Sua condição é considerada leve pelos médicos. Ela não tem nenhum problema físico nem intelectual. Estudou em escola regular e nunca repetiu. Ana escreve em um blog sobre microcefalia criado por ela mesmo e procura emprego na área de jornalismo. Sempre ligada ao tema microcefalia, optou na faculdade por um trabalho de conclusão de curso que divulgasse o tema. E fez um livro-reportagem para contar a própria história e falar do assunto. Ela lembra que teve muitas dificuldades durante a pesquisa, por conta da falta de informação. Por conta disso, Ana quer que a obra do TCC seja aperfeiçoada para ser lançado por uma editora.

Mas nem tudo foram flores para Ana. Até os 9 anos, sua vida foi marcada por cirurgias — cinco no total — e as piores previsões de médicos. — Minha microcefalia só foi descoberta quando eu nasci. Minha mãe ouviu vários prognósticos, que eu não ia falar, andar, e até mesmo que não sobreviveria — conta.

A primeira cirurgia, realizada com dias de vida, teve objetivo de corrigir um afundamento na face e corrigir a estrutura nasal para que sua respiração fosse normal. A última ocorreu quando tinha nove anos. Teve várias convulsões e precisou tomar muitos remédios controlados. — Meu crânio nasceu fechado, então passei por várias cirurgias para retirada de estruturas ósseas, permitindo que o cérebro tivesse espaço para se desenvolver. Posso dizer que, depois desta última cirurgia, meus pais passaram a respirar aliviados e ver que a filha deles tinha sobrevivido — fala.

Sem danos cerebrais ou sequelas das operações, o único cuidado que ela precisava na escola era evitar quedas para não bater a cabeça.  — Não tinha cobertura óssea suficiente na testa. Mas o cuidado físico era só esse. Meus pais se preocupavam em saber como estava o meu aprendizado, o meu desenvolvimento intelectual — lembra. Para concluir o curso de jornalismo, conquistou bolsas de estudo numa universidade privada.

Hoje, assim como todo jovem recém-formado, Ana, que mora no Mato Grosso do Sul, procura um emprego para realizar alguns sonhos. Quer conhecer, pela ordem, Inglaterra, Argentina, Turquia e Japão. Só arranjar um namorado que não está nos planos de um futuro próximo: — Nem penso nisso, por enquanto. Pretendo estudar em breve inglês, francês e japonês. Depois, mandarim, russo e alemão.

Religiosos e políticos
Dráuzio Varella, o Lula das palestras sobre medicina - faz críticas duras a quem argumenta contra o aborto a partir de princípios religiosos. "O poder das igrejas católicas e evangélicas é absurdo", diz. "Mas não está certo a maioria impor sua vontade. Respeitar opiniões das minorias é parte da democracia. Tem que respeitar os outros, o modo dos outros de ver a vida."

À reportagem, Varella diz que discorda dos que culpam exclusivamente o governo pela epidemia. "O estado brasileiro falha em muitos níveis. Mas não dá pra colocar a culpa toda no Estado, essa é uma visão muito passiva. Larga-se o pneu com água armazenada, deixa-se a água acumular na calha... Esta culpa é compartilhada, a sociedade tem uma fração importante nessa luta."
[Esse médico parece esquecer que os assuntos de Deus são eternos e não mudam de acordo com o maldito ‘politicamente correto. ’]

Fonte: O Globo