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sábado, 18 de novembro de 2017

A ameaça totalitária

O candidato que reverencia torturadores, chama os direitos humanos de “esterco da vagabundagem”, diz que só quem “fraqueja” gera filha mulher e que preferiria um filho morto a ser homossexual ostenta quase 20% nas pesquisas. [a maior parte dos brasileiros rejeita o tal 'direitos humanos' por ser sempre aplicado a favor dos bandidos - quando um policial é assassinado, raramente aparece alguém para prestar solidariedade aos familiares ou homenagear o morto; 


Quando morre um bandido, logo surgem as tais ONGs dos direitos humanos - as que nunca esquecem os direitos humanos dos bandidos mas sempre desprezam os direitos humanos dos HUMANOS DIREITOS  e,  essa opção por bandidos da parte dos que se apresentam como defensores dos direitos faz com que tenham, merecidamente,  o repúdio não só do presidente Bolsonaro, mas, também da maior parte da população - quem gosta de bandidos ou dos que os defendem?
- a maior parte dos pais considera não honroso ter um filho homossexual - é uma opinião que um pai tem direito a possuir e expressar e não constitui crime; 

 Bolsonaro tenta moderar o discurso, mas sua verve radical é indisfarçável (Crédito:©Diego Bresani)

Agora, finge ser liberal para encantar o mercado. Ele pode ser presidente. E o perigo é exatamente esse. [Bolsonaro é liberal, apenas não aceita posar de liberal quando se trata de defender a vida das pessoas de bem, a Família, a Moral, os Bons Costumes, o sagrado direito à propriedade  e outros valores que a esquerda tem como objetivo destruir.
Também sempre vai colocar os direitos dos brasileiros acima dos direitos dos nacionais de outros países.]

O deputado Jair Bolsonaro empreende um enorme esforço para suavizar seu perfil. Tenta vestir pele de cordeiro, mas não adianta. É um predador. Tornou-se conhecido exatamente pela truculência, pelos raivosos ataques às minorias, pelas ofensas às mulheres, aos homossexuais e pela defesa radical da tortura e dos regimes autoritários.[Bolsonaro reage com veemência a quando tentam tripudiar sobre sua pessoa e seus direitos, só que os que tentam tripudiar sobre ele o que ele defende, sempre quando sentem que vão perder, passam a usar a condição de mulher, de minoria, etc.
Ser mulher, ser parte de uma minoria ou razões parecidas não dão o direito de tripudiar sobre ninguém.]

Salta aos olhos sua verve flagrantemente totalitária – o parlamentar reage a críticas a coices de cavalo. Demonstra não admiti-las. A virulência com que contra-ataca qualquer reparo dispensado a ele é típica de quem não suporta ser fiscalizado. Imagine no poder? Como diria o filosofo espanhol Ortega & Gasset, parece faltar a Bolsonaro aquele fundo insubornável do ser. Ou seja, o mais íntimo pensamento na hora em que o indivíduo encara o seu reflexo no espelho e tenta reconhecer a própria face. Não raro, acusa os outros do que ele mesmo faz.

Até hoje, Bolsonaro conseguiu se eleger graças aos votos de pessoas aparentemente tão preconceituosas quanto ele. As que não o são, transmitem a impressão de estarem inebriadas pelo fenômeno eleitoral – os olhos vidrados e a postura quase catatônica de seu séquito, a entoar “mito, mito, mito” a cada aparição de Bolsonaro pelas capitais do País, falam por si. Nos últimos meses, o parlamentar aproveitou a crise de segurança e a escalada da corrupção para ampliar sua faixa de simpatizantes. Mais moderado, apresenta-se como o candidato ideal à Presidência para quem perdeu a confiança na política tradicional. Com isso, já aparece em segundo lugar nas pesquisas de opinião, atrás somente do ex-presidente Lula. Porém, que ninguém se engane. Bolsonaro significa um retrocesso para o Brasil. O pré-candidato leva Messias no nome, mas definitivamente não conduz o País para um bom caminho. Depois de um impeachment e de a Lava Jato arruinar a velha política e seus métodos condenáveis, as próximas eleições podem representar um momento de inflexão para o Brasil. Pelo menos é o que se espera. Sua candidatura, no entanto, é a antítese disso. [só Bolsonaro reúne todos os requisitos para fazer um bom Governo, agir de forma enérgica para combater os desmandos, colocar os interesses dos brasileiros em primeiro lugar e levar o Brasil a uma posição honrosa entre as nações.Um mando só não é suficiente, mas, os bons resultados do primeiro mandato presidencial, certamente lhe propiciarão outros mandatos - tem sido assim desde a primeira vez que foi eleito.]

Comete erro grosseiro quem não dá importância à ascensão do ex-capitão do Exército. O País pode estar diante do ovo da serpente. Embora sua candidatura seja legítima, e algumas de suas ideias passíveis de estarem em debate numa campanha, uma eventual eleição de Bolsonaro representa uma grave ameaça aos preceitos republicanos e democráticos. Do ponto de vista político, será como manter o País sob um Fla-Flu constante. E, pior, debaixo de um tacape manejado por um troglodita desprovido de freios. Ele sabe que grassa no eleitorado um sentimento de desolação e, para chegar lá, joga exatamente para essa platéia. Por isso, tornou-se um fenômeno nas redes sociais, com mais de cinco milhões de seguidores, além de admiradores fieis. Trata-se, no entanto, de um mito com pés de barros.

As declarações de Bolsonaro costumam ser contraditórias e inconsistentes, um espelho de seu repertório raso. Mostram seu total despreparo para exercer altas funções no Executivo. Seu conhecimento sobre a economia brasileira é de uma superficialidade chocante para um homem com tantos anos de vida pública. Ele próprio admite que não entende nada do riscado. [sempre vale lembrar Itamar Franco: não entendia nada de economia; mas, sou se cercar de pessoas competentes e acabou com a inflação no Brasil, valorizou nossa moeda.
E não roubou. E até o presente momento, em mais de 20 anos de vida pública, não há uma mancha que coloque em discussão a honestidade de Bolsonaro.] E diz que, se chegar à Presidência, bastará nomear um ministro da Fazenda que seja do ramo para ficar tudo certo. Quem conhece seu estilo centralizador, sabe que não é bem assim. Os próprios aliados reconhecem que delegar não é seu forte.

Em encontro com representantes do mercado financeiro, Bolsonaro deu demonstrações de sua ignorância a respeito de temas econômicos. Ao ser questionado sobre o que pretende fazer para reduzir a dívida pública, disse que chamaria todos os credores para conversar. Perpetrou um absurdo. Como se sabe, qualquer pessoa ou empresa pode comprar títulos da dívida pública. E o número de detentores de tais títulos é imenso. O deputado confundiu dívida pública com dívida externa, essa sim com número de credores palpável. Dias antes, em entrevista a Mariana Godoy, da RedeTV!, disse que os militares guindaram a economia brasileira à 8ª maior do mundo. “Dos cinco presidentes militares, nenhum era formado em economia, e ainda assim, elevaram o Brasil da 49ª para a 8ª economia mundial”. [Falou a verdade, estaria mentindo de dissesse o contrário;
 pior foi o governo do estrupício Lula que para fazer média com os incautos que votarem nele, pagou a dívida com o FMI - juro mais barato - divulgou aos quatro cantos o seu 'feito' e ferrou o Brasil mantendo dívidas mais elevadas e, mais grave, induzindo o coitado do brasileiro que nele acreditava a contrair dívidas e mais dívidas.] Convenientemente ou não, esqueceu-se que, na ditadura, a dívida externa explodiu e houve hiperinflação.

(...)

No Parlamento, Bolsonaro integra as bancadas da bala e evangélica, mas no tapete verde da Câmara não compõe exatamente um time: aparenta ser aquele jogador desagregador, sem espírito de grupo. Não por acaso, neste longo período como parlamentar, ele não conseguiu construir relações sólidas com nenhum partido. Já passou por PDC, PP, PPR, PPB, PTB, PFL e o atual PSC. Há chance, porém, de disputar a Presidência por outra legenda, o PEN, que tende a mudar seu nome para Patriotas. [Bolsonaro está entre aqueles parlamentares que não precisam dos partidos; quanto a uma base parlamentar ela se forma diante das ideias e êxitos do presidente.
Inútil é tentar comprar parlamentares, como o estrupício do condenado Lula fez no MENSALÃO - PT.
Muitos criticam a chamada BANCADA DA BALA e o motivo é único: os parlamentares que formam a chamada 'bancada da bala' tem entre seus principais objetivos o restabelecimento da Segurança Pública no Brasil - o que atualmente inexiste - e que o cidadão de bem volte a ter o sagrado direito de andar armado - direito que atualmente é concedido só aos bandidos.] Mais um ponto negativo de sua candidatura: sem uma base sólida no Congresso, será muito difícil governar o País.

Ultraconservador, Bolsonaro ataca até mesmo a defesa dos direitos humanos, uma garantia constitucional que remonta à Revolução Francesa. “Precisamos dar um cavalo de pau na política de direitos humanos”, afirmou no início do ano. Recentemente, o filho e vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) publicou nas redes sociais uma foto do pai segurando uma camisa com os seguintes dizeres: “Direitos Humanos, esterco da vagabundagem”. Em 2011, Bolsonaro admitiu, sem corar a face: “Sou preconceituoso com muito orgulho”. E é mesmo. As declarações do deputado incluem ataques a minorias, especialmente homossexuais. Ele coleciona frases polêmicas contra a comunidade LGBT. Eis algumas delas: “Se eu vir dois homens se beijando na rua, vou bater”; “O filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um coro, e já muda o comportamento”; “Seria incapaz de amar um filho homossexual. Prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí”. [Bolsonaro tem posições firmes, que, felizmente, não estão no maldito 'politicamente correto' mas, que são compartilhadas por  milhões de brasileiros.
Alguém já parou para imaginar a dificuldade  para explicar a uma criança adotada por um 'casal' gay, as razões do pai da criança usar saias e a mãe usar barba?] 
 
O incorrigível deputado também é autor de declarações eivadas de racismo e de claro desrespeito à mulher. Atacou a deputada Maria do Rosário (PT-RS), em 2014, ao afirmar que ela “não merecia ser estuprada porque ela é muito ruim, porque é muito feia”. E completou: “Não faz meu gênero. Jamais a estupraria”. Foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça. Em palestra no Rio, Bolsonaro fez um comentário machista sobre a própria filha: “Tenho 5 filhos. Foram 4 homens, a quinta eu dei uma fraquejada e veio uma mulher”. [As frases proferidas por Bolsonaro, todas destacadas neste parágrafo, mostram ser um homem extremamente sincero, que não se preocupa com o 'politicamente correto'  e a criticada 'fraquejada' foi uma simples brincadeira que não causou  nenhum dano as mulheres.
Nos dias atuais é também comum mulheres brincarem com algumas peculiaridades dos homens e vice-versa.]
Para completar, Bolsonaro não esconde sua admiração pela ditadura que assolou o País por mais de duas décadas. Afirma que “o erro da ditadura foi torturar e não matar”. Em maio de 1999, escancarou sua veia autoritária: num programa de TV, ao defender o fechamento do Congresso, ele afirmou: “deviam ter fuzilado corruptos, a começar pelo presidente Fernando Henrique”. [sem fixar/citar nomes, convenhamos que o Brasil seria bem melhor se alguns individuos que a ditadura permitiu que permanecessem no Brasil ou a ele voltassem, não tivessem voltado.
Quem conhece o sistema de operação adotado pelas organizações guerrilheiras sabe que ou o terrorista preso era convencido a prestar informações logo após sua prisão ou seus companheiros de 'aparelho' conseguiriam fugir.] 

(...)
 
ZERO EM ECONOMIA
As inconsistências no discurso econômico de Bolsonaro

Economia na ditadura militar: Em entrevista à jornalista Mariana Godoy, da RedeTV!, Bolsonaro disse que os militares elevaram a economia brasileira à oitava maior do mundo. “Dos cinco presidentes militares, nenhum era formado em economia, e ainda assim, eles elevaram o Brasil da 49ª para a 8ª economia mundial”. Foi imediatamente corrigido por Mariana, que lhe lembrou que, durante a ditadura, a dívida externa explodiu e também houve hiperinflação.

Dívida externa x dívida pública: Questionado sobre o que pensa da dívida pública em encontro com representantes do mercado financeiro, ele disse que chamaria todos os credores para conversar. Isso é impossível, já que qualquer pessoa ou empresa pode comprar títulos da dívida pública. O número de credores é imenso. Bolsonaro confundiu a dívida pública com a dívida externa, essa, sim, passível de negociação com os credores.

Independência do Banco Central: Assessorado por economistas pouco conhecidos, Bolsonaro defende a independência do Banco Central. “Com sua independência, tendo mandatos atrelados a metas/métricas bem definidas pelo Legislativo, profissionais terão autonomia para garantir à sociedade que nunca mais presidentes populistas ou demagogos colocarão a estabilidade do país em risco”, explicou. A ideia, porém, é rechaçada por economistas de peso. Maria da Conceição Tavares, por exemplo, afirma que “Banco Central independente é uma patetada”. [Maria da Conceição Tavares consegue, mesmo sendo economista, saber menos de economia que o Bolsonaro; 
o passado da 'economista' não deixa dúvidas sobre o quanto ela é competente!!!]
 
Discurso liberal contrário x atuação como parlamentar: Nos últimos meses, Bolsonaro tem adotado discurso liberal e antiestatizante. Em palestra nos EUA, defendeu a participação mínima do Estado na economia. A postura atual bate de frente com sua atuação na Câmara. No segundo mandato de FHC e nos oito anos de Lula no poder, Bolsonaro votou sistematicamente com o PT, o que inclui projetos de intervenção estatal. [os quatro parágrafos acima não confirmam que Bolsonaro por não ser economista não fará um bom Governo; agora citando o governo FHC como exemplo, que teve um excelente ministro da Saúde, que não era médico = JOSÉ SERRA.] 

O VERDADEIRO BOLSONARO 


HOMOFOBIA
[O que mais desagrada nos homossexuais é que eles desrespeitam a FAMÍLIA, as CRIANÇAS, a MORAL, os BONS COSTUMES todos os valores caros as PESSOAS DE BEM.

Para eles não basta apenas ter a liberdade de, entre quatro paredes, praticarem suas opções bizarras. Nada disso, querem praticá-las nas ruas, nas praças públicas, na frente de crianças; a quase totalidade dos gays - existe exceções - faz questão de impor sua presença, seu comportamento escandaloso, suas práticas imorais a todos, inclusive que sejam vistas por crianças.

Bolsonaro como presidente da República adotará, via Congresso Legislativo,  as medidas necessárias a que valores do BEM sejam respeitados.]

MATÉRIA COMPLETA em ISTOÉ


 

domingo, 15 de maio de 2016

A hora da verdade

A hora da verdade - Henrique Meirelles, ministro da Fazenda

 
Na primeira coluna que publiquei aqui, em 9 de setembro de 2012, defendi que o debate sobre a economia deveria ultrapassar os muros do governo e dos círculos especializados, uma vez que as decisões econômicas impactam direta e intensamente a vida de todos. Nada mais natural e necessário, portanto, que todos entendam as medidas que são tomadas, seus custos, seus benefícios e suas consequências.

Naquela época, já era possível vislumbrar sinais da crise que vivemos hoje. Mas, apesar de alguns esforços, o debate econômico seguiu em boa parte intramuros, o que certamente contribuiu para a evolução negativa da situação.  Se o debate fosse mais abrangente e eficiente, talvez a população pudesse ter sido mais incisiva na defesa do equilíbrio fiscal e da inflação controlada, fundamentos que os brasileiros aprenderam a valorizar, mas não conseguiram defender, interditados, entre outras coisas, pelo debate hermético ou diversionista.

Por mais presente que seja o passado, mais importante é falar do futuro. A retomada do crescimento sustentável, que pode e deve unir o país neste momento, virá da adoção de medidas críveis e exequíveis para equilibrar as contas públicas, restaurar a confiança, garantir previsibilidade e destravar investimentos. E com eles voltarão emprego, renda, consumo e inclusão social, criando um ciclo virtuoso na economia.

As soluções não são fáceis, mas são possíveis e conhecidas. Os últimos anos trouxeram lições importantes. O fracasso de teses históricas caras a partes do pensamento econômico e político brasileiro deve servir para aperfeiçoar e estimular o entendimento sobre as causas do crescimento e da recessão. Para promover as mudanças necessárias, será fundamental um debate honesto e construtivo e uma comunicação clara e contundente, para que todos entendam os custos e os benefícios das medidas econômicas.

Como escrevi na estreia em 2012, enquanto a distribuição dos recursos públicos é objeto de intenso debate político e ideológico, a distribuição dos custos das medidas econômicas não é transparente. Os governos são capazes de encontrar caminhos para financiar o aumento de despesas sem que os cidadãos que pagam por elas notem, avaliem e aprovem.

Quase cinco anos depois daquela primeira coluna, me despeço deste nobre espaço para assumir o Ministério da Fazenda com a certeza de que as discussões econômicas precisam ser mais abrangentes, claras e sinceras. Assim, serão ferramentas fundamentais para retomarmos o caminho do desenvolvimento econômico sustentável e inclusivo.

Muito obrigado à Folha e aos leitores pela atenção.


HENRIQUE MEIRELLES deixa de escrever nesta coluna porque assumiu o cargo de ministro da Fazenda.


quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Levy, mais próximo de levar um pontapé no traseiro - desde que Levy se tornou ministro a economia piora a cada dia

Levy só permanece no cargo se economia melhorar

Ministro da Fazenda sofre pressões de dentro do governo por causa das medidas de ajuste fiscal

[é desconfortável ter que dar razão à corja petista no que se refere a necessidade do Levy ser deletado.
Mas, desta vez a petralhada está certa, o tal Levy desde que assumiu a economia não adotou nenhuma medida  que resultasse em melhoras na economia.
O cara só sabe falar em aumentar impostos e reduzir despesas - mesmo que a redução de despesas sempre prejudique a classe mais pobre.
Tem que devolver este cara para o Bradesco - caso o banco aceite. Mas, o ideal mesmo é que ele, Dilma e Lula sumam de vez.]
A permanência do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no cargo está condicionada a uma melhora na economia em 2016. Para a presidente Dilma Rousseff, neste momento, Levy ainda tem missões para cumprir e contou a favor, por exemplo, a nova vitória obtida nesta terça-feira por ele, no Congresso, ao aprovar na Comissão Mista de Orçamento a nova meta fiscal de 2015.
Mas Dilma gostaria, segundo auxiliares, que Levy mudasse sua forma de agir, mostrando o que está sendo feito para retomar o crescimento do País e apontar caminhos para tornar isso viável. Para ajudar nessa estratégia, a presidente tem reforçado a defesa da recriação da CPMF, uma das propostas consideradas fundamentais pelo ministro para dar um fôlego às contas públicas.

A ideia é que Levy apresente um discurso mais otimista, apontando para um futuro melhor em 2016, e não se limitando apenas a falar de “ajuste, ajuste e ajuste”. Dilma entende que as vitórias obtidas por Levy fortalecem ela própria e o governo. 
Na avaliação da presidente, ela e Levy têm, cada qual, um papel a desempenhar. Apesar de toda a aposta e pressão para a saída de Levy, Dilma tem resistido e, se o ministro for bem-sucedido nas missões, poderá ir ficando no cargo porque nem Dilma quer tirá-lo nem ele quer sair. Prova disso é que Levy continua se empenhando para aprovar projetos importantes para a economia no Congresso e tem tido vitórias, como a desta terça-feira.
Acerto. As declarações de Levy e Dilma foram combinadas. No domingo, o ministro anunciou que tinha o respaldo de Dilma e que ficaria no cargo “até segunda ordem”. Isso foi acertado entre ambos. No dia seguinte, ela fez questão de reiterar a permanência de Levy. Depois do endosso de Dilma a Levy, na segunda, em Antália, na Turquia, saíram juntos e ela o convidou para irem no mesmo carro até o aeroporto, de onde voaram também juntos para o Brasil, na cabine presidencial.

A relação entre Dilma e Levy está boa e a viagem à Turquia, onde os dois participaram das reuniões do G-20, ajudou a aproximá-los e a melhorar o clima entre eles, que voaram cerca de 14 horas durante todo o trajeto de volta ao País.

Dilma tem resistido às pressões para substituir Levy e, desta vez, ela demorou mais do que nas vezes anteriores para sair em defesa do seu titular da economia. A defesa de Levy, também, não veio com a mesma ênfase de situações anteriores, quando a presidente chegou a dizer que ele era o “fiel da economia”. Desta última vez, ela se limitou a dizer que Levy “fica onde está”. Nesta mesma declaração, a presidente fez questão de demarcar espaço no governo por causa da interferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que insiste no nome do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles.


Fonte: Estadão Conteúdo

 

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

De Amador.Aguiar@com para J.Levy@gov - Amador Agiar enquadra Joaquim Levy

Estimado ministro,
O senhor foi o primeiro funcionário do Bradesco a se tornar ministro da Fazenda. Para o banco que fundei, isso é uma honra e ao mesmo tempo um risco. Não trabalhamos juntos. O senhor formou-se na Universidade de Chicago. Eu, em lugar nenhum. Resolvi escrever-lhe por causa do contratempo que a Receita Federal, sob sua jurisdição, criou para os clientes com o cadastro dos empregados domésticos. Veja que eu uso a palavra clientes, pois os cidadãos pagam impostos para receber serviços. Chamando-os de contribuintes falsificamos a essência da relação. Contribuinte é quem deixa dinheiro numa caixa de igreja. No banco, o senhor sabe, cobramos taxas em troca de serviços. O cliente é obrigado a pagá-las, e nós somos obrigados a servi-lo. 

Em 1943, quando fundei o Bradesco, o brasileiro achava que entrar em banco era coisa de rico. Passei a receber contas de luz, abri agências em cidades que não tinham energia elétrica. A mesa do gerente devia ficar perto da porta de entrada. Nossos funcionários ensinavam a clientela a preencher cheques. Um dos nossos bancários foi escolhido para dirigir uma agência e, com a mulher, passou o fim de semana limpando os balcões e o chão. Ele viria a se tornar presidente do banco. Em apenas oito anos, o Bradesco tornou-se o maior do país. 

No domingo passado, ficou claro que o sistema do cadastro não funcionava. Eu sei o que é isso porque o Bradesco foi o primeiro banco brasileiro a usar computador. O senhor e o secretário da Receita não disseram uma palavra. Pareciam aqueles paulistas quatrocentões que competiam comigo. Passaram-se o domingo e a segunda-feira. Nada. Na terça-feira, a Receita avisou que não prorrogaria o prazo para a regularização do cadastro: “Não trabalhamos com essa hipótese”. O senhor foi a dois eventos e continuou calado. 

Só na tarde de quarta-feira, a 72 horas do limite dado aos clientes para se cadastrarem sem multa, o senhor e a Receita fizeram o que deveriam ter feito na segunda. Não ouviram os clientes, mas ouviram a patroa e estenderam o prazo. O senhor sabe como eu reagiria se durante quatro dias uma agência do Bradesco estivesse com uma máquina quebrada, uma enorme fila de clientes na sua porta, e o gerente nada tivesse a dizer. 

Se a confusão do cadastro da criadagem tivesse acontecido no Bradesco, eu teria dispensado seus valiosos serviços.

Atenciosamente
Amador Aguiar

Por: Elio Gaspari - O Globo
 

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

“Uma crise sem segredos” e outras cinco notas de Carlos Brickmann



De Dilma, sobre a pressão para que afaste seu ministro da Fazenda, Joaquim Levy: “Quando digo não, não há outra opção, é não e acabou”. Beleza: a presidente que não sabe se fica sustenta o ministro que não sabe se aguenta ficar. Defende a política econômica que atacou na campanha e que é condenada não só por seu partido, mas por Lula, seu padrinho político. Lula quer porque quer trocar Levy por Henrique Meirelles, presidente do grupo Friboi, não se sabe bem por que, já que a política econômica não mudaria tanto de um para outro.

Então a solução é a oposição? Há controvérsias: a oposição concorda com a atual política econômica de Joaquim Levy, mas vota contra, derrubando até as normas que criou quando estava no governo.

E pode ser complicado decretar que a crise é moral e exigir providências legais para resolvê-la. O substituto natural de Dilma é o vice Michel Temer ─ mas irregularidades nas contas da campanha o atingem tanto quanto a Dilma, já que foram companheiros de chapa

O segundo é o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. O terceiro é o presidente do Senado, Renan Calheiros. Cunha e Renan estão na lista de alvos de delação premiada, e Cunha enfrenta o problema das contas suíças que jura que não tem. Certamente são contas de mau caráter, dissimuladas, que disfarçam tão bem que, puxa, seria possível acreditar que são dele sim.

Mas há ainda outra opção. O quarto substituto é o presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski. É simples entender o tamanho da crise.

Mamando na crise
O Governo Federal tem hoje 103.313 funcionários comissionadosnomeados sem concurso, geralmente em função de seu QI (Quem Indica). Destes, 22.019 ocupam cargos de Direção de Assessoramento Superior, DAS, com salários de até R$ 31.700 mensais. O empreguismo existe desde sempre no Brasil: o poder emprega, o cidadão paga. Mas se acelerou ultimamente: Lula, em oito anos, criou 18.300 cargos de confiança; Dilma, em quatro, 16.300. No total, 34.600.

Por isso se pensa tanto em novos impostos. Não há arrecadação que chegue.

A guerra continua
A CPI do BNDES ordenou que o banco lhe envie todos os contratos de financiamento acima de R$ 50 milhões
─ o que inclui as obras financiadas no Exterior e boa parte dos financiamentos aos “campeões nacionais”, grupos escolhidos pelo governo para crescer. O prazo máximo previsto é segunda-feira que vem. Se não houver imprevistos, se o BNDES obedecer, se a CPI exigir que a ordem seja cumprida, finalmente o país saberá a resposta à pergunta da repórter Consuelo Diéguez, em excelente reportagem na revista “Piauí” de outubro: “Desde 2008, o BNDES emprestou o equivalente a 10% do PIB para empresas escolhidas pelo governo acelerarem o crescimento. Onde foi parar este dinheiro?”

Como diria Caetano, “ou não” 
De qualquer forma, o governo já tomou providências para reduzir os danos. Quase 800 documentos referentes às relações governamentais com a Odebrecht ─ cujo presidente, Marcelo Odebrecht, está preso por ordem do juiz Sérgio Moro ─ foram classificados como “secretos” ou “reservados”. Alguns só poderão ser revelados em 2030. Como dizia o ministro Ricúpero, o que é bom a gente mostra, o que é ruim a gente esconde. No caso, o governo optou por esconder.

O Mudo, de novo
O Exército passou anos em silêncio ─ silêncio bem-vindo, silêncio apropriado para a instituição conhecida como O Grande Mudo. Mas, há poucos dias, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, falou, considerando preocupante a situação. Também há poucos dias, o general Antônio Mourão, chefe do Comando Militar do Sul, nosso mais poderoso efetivo militar, criticou os políticos. “(…) parecem privados de atributos intelectuais próprios e de ideologias, enquanto dominam a técnica de apresentar grandes ilusões (…)”, e disse que “mudar é preciso”. 

Nada diferente do que nós, civis, falamos sempre ─ mas o general não é civil.
Mourão falou para um grupo fechado, o CPOR, em palestra fechada, descoberta pelo colunista Túlio Millman, de “Zero Hora”. Não era para o público. Mas também rompeu o silêncio. Que é que está levando o Grande Mudo a falar?

O porta-voz da morte
O cavalheiro é professor universitário, com mestrado e doutorado pela USP, foi do PT, hoje integra o PCB (não o tradicional Partido Comunista, hoje chamado de PPS, mas outro que usa o mesmo nome), foi candidato a presidente da República, tendo 0,05% dos votos.

 MAURO IASI - COMUNISTA LANÇANDO AMEAÇAS DE FUZILAMENTO AO POVO BRASILEIRO

Mais um comunista que em suas palestra e palanques ameaça o povo brasileiro de forma direta e indiretamente.
Divulgue este vídeo, pois nós Brasileiros Democratas, trabalhadores e contribuintes, não suportamos mais este "mi-mi-mi" destes subversivos falastrões contra nossa soberania.

Para expor suas teses de radicalização, sem diálogo, citou em assembleia um poema de Bertolt Brecht e sugeriu o fuzilamento de quem for contra o comunismo. Sua frase: Nós sabemos que você é nosso inimigo, mas considerando que você, como afirma, é uma boa pessoa, nós estamos dispostos a oferecer o seguinte: um bom paredão, onde vamos colocá-lo na frente de uma boa espingarda, com uma boa bala. E vamos oferecer, depois de uma boa pá, uma boa cova. Com a direita e o conservadorismo nenhum diálogo, luta.”

Como disse o rei Juan Carlos a Hugo Chávez, 
¿Por qué no te callas?


terça-feira, 20 de outubro de 2015

Levy quer aprovação imediata do projeto que pune o terrorismo; já o PT quer deixar para depois



Projeto sobre terrorismo opõe Levy e PT no Senado
Ministro da Fazenda tem defendido a aprovação imediata da proposta para que o País não sofra sanções internacionais e, assim, corra o risco de piorar a relação com as agências internacionais de classificação de risco

A votação do projeto de lei que tipifica o terrorismo, prevista para a tarde desta terça-feira, 20, opôs mais uma vez o PT e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. O motivo é que, segundo fontes, ele tem defendido a aprovação imediata da proposta para que o País não sofra sanções internacionais e, assim, corra o risco de piorar a relação com as agências internacionais de classificação de risco que neste ano já rebaixaram a nota do Brasil.

Por sua vez, senadores petistas querem a rejeição da matéria, por considerar que o texto prejudica a atuação de movimentos sociais, umas das principais bases eleitorais do partido. "Da forma como está, o projeto é muito ruim. Depredar um ônibus, ocupar uma reitoria, invadir propriedade rural são manifestações que já possuem sua punição e a pessoa é presa por isso. Com a nova proposta, isso se torna terrorismo", disse Lindbergh Farias (PT-RJ). De acordo com o Lindbergh, o texto possuía um artigo que fazia uma ressalva para manifestações democráticas, mas foi retirado pelo relator na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, Aloysio Nunes (PSDB-SP). Por essa razão, os senadores do PT devem se unir a outros parlamentares que já se posicionaram abertamente contra a aprovação do projeto. "Se contarmos com os votos do PT, os partidos de esquerda e alguns setores do PMDB, acho que é possível impedir esse projeto", disse o líder da Rede Sustentabilidade, Randolfe Rodrigues (AP).

Urgente
Entretanto, a orientação do Planalto, a pedido de Levy, é de aprovação urgente. A pressa se deve à ameaça de sanções internacionais. Sem uma legislação nacional sobre terrorismo, o País segue na mira do Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (Gafi), que já ameaçou incluir o Brasil em sua "lista suja" de não cooperantes. Atrasar a matéria deixaria o País mais suscetível a rebaixamentos pelas agências internacionais de avaliação de risco.

A intenção de acelerar o procedimento não é de hoje. Quando o processo foi aprovado pela Câmara e chegou ao Senado, o líder do governo, Humberto Costa (PT-PE), abriu mão da relatoria do projeto por ter sido orientado a não fazer mudanças no texto, para que ele não tivesse de voltar para análise na Câmara.  Costa chegou a apresentar 12 propostas de emenda ao texto original, com o intuito de especificar mais claramente quais ações poderiam ser consideradas como terrorismo. Todas as emendas foram rejeitadas pelo relator do processo em plenário, senador Romero Jucá (PMDB-RR).

O líder Humberto Costa participou de reunião no Planalto na noite desta segunda-feira e o PT realiza reunião de bancada nesta manhã para definir orientação de voto. Alguns senadores petistas acreditam que o governo deve mudar de posição até o momento da votação, deixando os senadores livres ou orientando a reprovação da matéria. Mas já contabilizam maioria de votos pela rejeição do projeto.

Prisão
O projeto de lei que tipifica o terrorismo foi proposto pelo próprio poder Executivo,
após pressões internacionais, e já foi aprovado na Câmara dos Deputados. Apesar de prever pena de 12 a 30 anos de prisão para o crime, a maior controvérsia entre os parlamentares é justamente quais atos poderiam caracterizar terrorismo.

Para o senador Randolfe Rodrigues, a definição é generalista e depende apenas da interpretação do juiz. Já a oposição acusa o governo de tentar flexibilizar a lei para tolerar manifestações em favor próprio.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.