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quarta-feira, 7 de junho de 2023

Obscenidade pública e fé na privada - Rodrigo Constantino

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Gazeta do Povo

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Estamos no "pride month". Um mês inteiro para celebrar a "diversidade", segundo os movimentos LGBTQ$%&#@.  
Se no passado este movimento conseguiu enganar desavisados, de que seu objetivo era simplesmente lutar pela tolerância aos casais homossexuais, que desejavam levar uma vida normal e constituir famílias, hoje ficou claro que se trata de um ataque empedernido aos valores cristãos.
 
O que vemos no "mês do orgulho" é pura obscenidade em praça pública, a defesa aberta do hedonismo e da sexualização precoce, o estímulo aos instintos mais primatas, a busca pura pelo prazer da carne como se não houvesse amanhã.  
Em Los Angeles, num desfile com a presença de crianças, uma dupla simulava um ato de sadomasoquismo em cima de um carro. 
Em Boston, vendiam em local público doces em formatos de genitálias.
 
Foi para isso que os gays lutaram na década de 1990? 
Um casal homossexual monogâmico, com seus filhos em casa, precisa necessariamente aplaudir esse tipo de mensagem, de afronta, de desrespeito, de banalização do corpo humano? 
O que isso tem a ver com tolerância, diversidade ou respeito?
 
É evidente que esses movimentos radicais atentam contra a inocência infantil, pretendem desestabilizar as famílias, declarar guerra aos valores conservadores e ao próprio cristianismo. 
Se Jesus Cristo nos ensinou a buscar sempre olhar para cima, para os céus, em busca de referência, se nos lembrou de que Deus nos criou para uma vida digna, essas "paradas" trazem mensagem diametralmente oposta: devemos olhar para baixo, para outros animais, para nossos instintos sem freio, e dar vazão ao que der na telha.
 
E como todo movimento totalitário, esse movimento não tolera divergência ou dissidência. 
Falam muito em ódio, mas eles odeiam o cristianismo e querem acabar com ele e seu legado, com a régua moral elevada, com o sagrado em nós. Devemos ser profanos em tudo, em praça pública, diante de crianças.
 
E quem tem fé que fique em casa, guardando sua crença em segredo. Obscenidade na vida pública, e a religiosidade na privada! 
É isso que querem os "orgulhosos" que ignoram justamente o pecado original e o fato de que nosso orgulho é fonte de inúmeros pecados mortais. 
Falta humildade a essa gente. E, acima de tudo, falta Deus em seus vidas.

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quinta-feira, 28 de abril de 2022

Não com nosso silêncio! - Percival Puggina

Aonde vá e com quem fale, a pergunta tem sido sempre a mesma: o que fará o STF? A dúvida está posta porque a longa experiência, registrada no cartório dos fatos e feitos, mostra que aquela instituição, com os atuais membros, faz o que quer.

A resposta, portanto é esta: eles farão o que bem entenderem ser de seu interesse e conveniência. E se o leitor destas linhas pertencer ao pequeno número dos que têm dúvidas a respeito, deixarei à mostra a raiz da atual crise institucional. Refiro-me à trágica decisão que entregou ao próprio STF a competência para instaurar inquéritos sobre atos praticados contra ministros.

Em um dos capítulos do excelente livro “Inquérito do fim do mundo”, o Dr. Marcelo Rocha Monteiro, que é Procurador de Justiça no TJ/RJ, acende um holofote de pura racionalidade sobre o artigo 43 do Regimento Interno do STF. Mostra o quão longe foram os ministros na interpretação desse artigo quando resolveram, por exemplo, que postar vídeo na “nuvem” do YouTube xingando ministro é crime praticado nas dependências do Supremo.

Faz muito sentido que inquéritos referentes a crimes praticados nas dependências da Casa sejam conduzidos pelo próprio Poder (aquele ambiente não deve ser invadido por procedimentos investigatórios).  Foi preciso, porém, “apagar as luzes do Direito Brasileiro” para promover o linchamento caseiro de Daniel Silveira, transformando o que ele fez em crime cometido nas dependências do STF, como se os ministros fossem salões e corredores da Casa.

Não bastasse isso, ao levar o caso para dentro de casa, criou-se a suprema aberração que deveria ferir toda consciência bem formada –  vítimas julgando réus com sumária demissão do princípio da neutralidade do juiz.

As consequências vieram de roldão. Um vídeo virou flagrante perpétuo, a viger para além da morte de quem o tenha gravado. Dá causa a prisão, no recinto do lar, horas altas da noite. Vira crime inafiançável e permite que, contrariando a lei, a prisão se prolongue por semanas etc., etc., etc..  

Foi por esse mau caminho e ainda pior motivação que as reprováveis declarações de Daniel Silveira lhe renderiam quase dez anos de cadeia, um despropósito concebido e nascido no pecado original acima descrito. Seremos surpreendidos por qualquer decisão que não sofra do mesmo mal.

Quando a Corte age como parte, atua como procurador da parte. Pinçará, então, entre normas e votos, o que bem lhe convier.Não com nosso silêncio. Domingo estaremos nas ruas e praças do país.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

 

terça-feira, 2 de junho de 2020

O trunfo de Bolsonaro para 2022 - Gazeta do Povo

Mario Vitor Rodrigues

Após seguidas ameaças, há quem tema uma ruptura democrática. Há também, por outro lado, quem julgue cada vez mais improvável a permanência do presidente até o fim do mandato. Caso nenhuma dessas hipóteses vingue, tudo indica que Jair Bolsonaro poderá contar com um aliado ainda mais importante do que seus fiéis seguidores em 2022: a oposição.

Para constatá-lo, basta observar as últimas manifestações de figuras políticas que não parecem dispostas a transcender o discurso do inimigo comum. “No Brasil sempre tivemos uma boa relação com os tucanos, era uma relação civilizada e respeitosa. Agora o Bolsonaro com seus milicianos só sabe estimular o ódio. Esse clima está sendo cultivado desde junho de 2013”, escreveu Lula quarta-feira (27) passada no Twitter.

Entre 1995 e 2003, Fernando Henrique Cardoso enfrentou 17 pedidos de impeachment. Desses, 4 foram apresentados pelo PT. Não há nada de civilizado em aterrorizar governos e tachar alguém que lutou contra a ditadura de fascista. Tampouco é benéfico falar em herança maldita após a passagem de bastão civilizada de um governo que estabilizou a economia, sancionou a Lei de Responsabilidade Fiscal e iniciou os projetos de transferência direta de renda embrionários do Bolsa Família.

À época a expressão não existia, mas herança maldita deve ter sido o pecado original das fake news. Ignora-se nele a origem de um sentimento tão genuíno quanto compreensível de milhões de pessoas. Faz parecer que, lá pelas tantas, sem qualquer razão, brasileiros em massa simplesmente decidiram passar a detestar um político e um partido nos quais durante anos depositaram esperança. Arrogância típica de quem sempre torceu o braço dos que estiveram ao seu lado no espectro ideológico para impor o seu projeto de poder. Seria cômico se não fosse trágico que Ciro Gomes, Marina Silva e Fernando Henrique Cardoso sejam responsabilizados pelo advento do bolsonarismo. O mesmo vale para aqueles que se abstiveram de votar em 2018.

Lula representa o grande entrave na composição de um grupo difuso de democratas contra Jair Bolsonaro, mas ele não está só. O próprio Ciro e demais próceres da esquerda precisam aceitar que 2022 ainda não será o momento em que o pêndulo fará o movimento de volta. Muitos dos que votaram em Bolsonaro por ojeriza ao PT podem até estar  arrependidos, mas supor que dariam um cavalo de pau tão cedo é ingenuidade. Esses eleitores precisam de uma rota de fuga. E ela não estará à esquerda. Em artigo recente publicado no Estadão, Fernando Gabeira defendeu a necessidade de “uma frente democrática ampla, madura, sem conflitos de egos, sem estúpidas lutas pela hegemonia, tão comuns na esquerda”. [existe o necessário para formar essa frente? esquerda e democracia se autoexcluem.] Como de costume, foi na mosca. A ver se entenderam o recado.

 Mario Vitor Rodrigues - Vozes - Gazeta do Povo


sexta-feira, 29 de abril de 2016

Cristo, olhai pra isto!



Quem já foi a Pompeia não esquece as cenas da vida cotidiana que o Vesúvio petrificou para sempre. Os habitantes e frequentadores daquela cidade de veraneio próxima a Nápoles, uma das mais lindas e ricas da península, foram apanhados de surpresa e não puderam se postar da maneira como gostariam de ser eternizados. Já aqui... onde a natureza nos poupou de ter vulcões, o que explode são vesúvios morais que levam ao fim de um governo e à derrocada de um partido político que já foi o mais forte do país. Mas não há ninguém cuidando da foto que deixará para a História do Brasil.

O problema de dona Dilma é um só: lutar desesperadamente para não perder o Poder, essa ambição que destrói o mundo há séculos. Ela parece não se preocupar com a imagem que deixará. Discursando mais nos últimos dois meses do que nos cinco anos em que está na tal cadeira à qual se aferra como craca, ela só sabe dizer que tudo aquilo de que é acusada é farsa, traição, atentado à Constituição. Só não explica o que fez e porque o fez, só não responde com provas que desmintam aquilo de que é acusada.

Às vésperas de ter que largar o cargo, ela e seu partido resolveram que vão fazer o possível e o impossível vão novamente fazer o diabo? - para perturbar e prejudicar o governo que virá substituí-la.  Se amasse o Brasil como diz amar, agora seria o momento de provar esse amor e pensar mais no país do que na manutenção da caneta.

É natural, é humano que dona Dilma não deseje tudo de bom a Michel Temer. Mas é de um egoísmo brutal ela se dedicar a fazer o possível para complicar o governo de seu sucessor, posto que isso prejudicará a vida de todos nós.  Dona Dilma, num dos seus últimos palanques, cita Eduardo Cunha como o "pecado original" do impeachment. Taí, ele é mesmo culpado de muitas coisas que, se Deus quiser, serão investigadas e ele receberá a punição que merece.

Mas se há uma coisa da qual ele é absolutamente inocente é o fato dela ter sido colocada lá na tal cadeira. Disso, desse crime abominável, só é culpado o ex-presidente Lula. E menos culpado ainda é Cunha dos erros que ela cometeu. Dona Dilma confirmou à excelente jornalista Christiana Amampour, da CNN International, que não é um animal político. Disso Lula não pode se valer: ele é, sobretudo um animal político e, portanto, duvido que ele não perceba que ao tentar destruir o governo que vai suceder o atual, ele vai é acabar de destruir o Brasil.

Não acredito que Lula concorde com Rui Falcão quando ele conclama os militantes a ocupar as ruas e criar o máximo de tumulto que consigam. Tenho medo que eles só se satisfaçam com grandes tumultos. Eles são bem capazes de vibrar com isso. Todavia, Lula sabe que isso não somente não salvará o mandato de Dilma Rousseff, como sabe que isso fará com que o PT vire pó nas próximas eleições. [Com uma agravante: caso os tumultos atinjam grandes proporções – altamente improvável que aconteça, tendo em conta que os autores dos eventuais tumultos são ‘militontos’ que agem em ‘movimentos sociais’ que com a saída de Dilma deixarão de receber recursos públicos e morrerão à mingua.]

Pode ser que as palavras de Rui Falcão iludam dona Dilma e a militância petista. Mas duvido muito que iludam Lula.  Nós, cidadãos que estamos sofrendo os malfeitos do lulopetismo, não vamos deixar que o Brasil se ferre. Vamos apoiar o afastamento de Dilma Rousseff pelo bem do Brasil. Com as bênçãos do Cristo.

Para concluir: tenho cá para mim que Lula deveria ouvir mais dona Marisa. Ela bem que o alertou...

Por: Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa - www.facebook.com/mhrrs