Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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sábado, 16 de maio de 2015
Como a Petrobras quase produziu o barril de petróleo mais caro do mundo
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quarta-feira, 18 de março de 2015
Doutora, ouça o Carvalhosa
Dilma
admitiu corrigir erros, se ler o livro do advogado, verá que sua lei
anticorrupção é ‘para inglês ver’
O
ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que a
Lei Anticorrupção sancionada pela doutora Dilma há 19 meses ainda não foi regulamentada porque exige
delicadas compatibilizações. Tudo bem, isso dá trabalho, mas a Constituição
de 1988 fez seu serviço em 20 meses. Durante a Constituinte os parlamentares
fizeram 19 mil intervenções. É difícil acreditar que
regulamentar uma lei pega-ladrão dê mais trabalho que redigir uma Constituição.
O comissário Miguel Rossetto certamente achará que cabe ao
povo esperar que os guias geniais de sua vanguarda trabalhem em paz pela
construção de uma nova sociedade mais justa (se
ele der um trato no cabelo antes de ir a uma entrevista coletiva, a aliança
operário-camponesa agradecerá).
Felizmente, tendo ouvido o ronco da rua, a doutora
Dilma disse que está pronta para reconhecer erros cometidos pelo governo e
fez isso numa entrevista em que mostrou inédito desembaraço. Poderia fazer
mais. O advogado Modesto Carvalhosa acaba de publicar um livro (“Considerações sobre a Lei Anticorrupção de
Pessoas Jurídicas”) com uma triste
conclusão: ela é produto da “malfadada
cultura de legislar para dissimular, ‘para inglês ver’”.
Como
a lei é para inglês ver, o seu artigo 9º diz que competirá à CGU a “apuração, o processo e o julgamento” quando as ladroagens forem praticadas “contra a administração pública estrangeira”.
Ou seja, se estiverem roubando dinheiro
da Petrobras, Barusco e Duque investigarão, cabendo à CGU apenas “competência concorrente”. Se estiverem roubando
do companheiro Teodoro Obiang, da Guiné Equatorial, a CGU entrará logo em cena, apurando, processando e julgando, sem
Baruscos nem Duques.
Por:
Elio Gaspari, jornalista – O Globo
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Operador ligado a Renato Duque assina acordo de delação premiada
Shinko Nakandakari é apontado como um dos intermediadores da Galvão Engenharia que pagavam propina ao ex-diretor da Petrobras
O consultor Shinko Nakandakari fechou um acordo de delação
premiada com o Ministério Público Federal na manhã desta quarta-feira.
Ele é um dos onze operadores investigados na 9ª fase da Operação
Lava-Jato, que desvendou o esquema de desvio de recursos e propinas
pagas a políticos, diretores e gerentes da Petrobras.
Nakandakari trabalhou durante 16 anos na construtora Odebrecht, onde foi diretor até 1992, e é considerado peça importante na montagem do quebra-cabeça do esquema comandado por Duque, diretor da área responsável por licitação, execução e fiscalização de obras.
Barusco listou 10 contratos que Nakandakari teria intermediado, fechados entre 2007 e 2010, a maioria para a Galvão Engenharia, sozinha ou em consórcio com outras empresas. Entre as obras estão edificações na Refinaria Abreu e Lima, unidades da carteira de diesel da Refinaria de Paulínia (Replan) e o gasoduto Cabiúnas, no Norte fluminense. A Galvão Engenharia nega que houvesse qualquer vínculo ou percentual de propina relacionado diretamente a contratos firmados com a estatal.
O delator disse que, além da Galvão Engenharia, o Nakandakari teria intermediado o pagamento de propinas em obras executadas pela EIT Engenharia e Contreras. Segundo Barusco, Nakandakari lhe entregava a propina em dinheiro vivo em jantares ou drinks marcados em hotéis como Sofitel, Everest e Ceasar Park.
A delação de Shinko ainda precisa ser homologada no Supremo Tribunal Federal (STF). A colaboração do operador com os investigadores pode garantir benefícios, como redução de pena. O MPF comunicou a negociação e o início dos depoimentos à Justiça Federal de Curitiba.
Galvão Engenharia diz que foi extorquida
O executivo Erton Fonseca, da Galvão Engenharia, que está preso desde novembro passado na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, afirmou que foi extorquido por Nakandakari, que se apresentou como emissário de Duque. Ele teria sido orientado a fazer depósitos de propina na conta da empresa de Nakandakari, a LFSN Consultoria. Em depoimento à Justiça, Fonseca afirmou que cedeu à corrupção porque a Galvão Engenharia vinha sendo sucessivamente preterida, e o nome da empresa havia sido excluído da lista das “convidadas” a participar da licitação.
Fonseca entregou notas de pagamentos feitos à LFSN num total de R$ 8,8 milhões da Galvão Engenharia entre 2010 e 2014. O último pagamento foi feito em junho passado, cerca de dois meses depois de a Operação Lava-Jato ter sido deflagrada. As notas têm valores entre R$ 115 mil e R$ 750 mil e o valor líquido da propina, descontados impostos, foi de R$ 8,3 milhões.
A assessoria de imprensa da Galvão Engenharia reiteirou que os pagamentos foram resultado de "extorsão e concussão", e que não houve pagamento para obtenção de contratos. Havia apenas ameaça de retaliação contra a empresa nos contratos em vigor.
Nakandakari: problemas também em obra em Viracopos
Shinko Nakandakari é ainda um dos denunciados num processo de improbidade administrativa envolvendo a construtora Talude, contratada pela Infraero para obras no aeroporto de Viracopos, em Campinas. O valor inicial do contrato, assinado em 2000, foi de R$ 13,892 milhões. Seis meses depois da assinatura, foi feito um aditivo de R$ 1,904 milhão. O segundo aditivo, de R$ 1.540.352,97, ocorreu em 2011. Para o Ministério Público Federal, não havia razões para firmar os aditivos, que tornaram a obra mais cara. O caso está na Justiça.
Em nota, a Odebrecht contestou a ligação de Shinko com a empresa. A empresa informa que o engenheiro deixou a empresa há 23 anos, em 1992, tendo ocupado o cargo de gerente . E que em nenhum momento “o engenheiro é citado por qualquer depoente ou testemunha como alguém que tivesse atuado em algum momento em nome da Odebrecht no contexto dos fatos investigados”.
sábado, 7 de fevereiro de 2015
Lula e Dilma são covardes
Dilma e Lula têm de deixar de lado a covardia e defender a roubalheira de peito aberto. Ou: Coragem, petistas!
Ganhem as ruas em defesa do assalto à Petrobras. Não se esqueçam de pedir o apoio de Marcola, do PCC!
Dilma
Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva são dois covardes. Deveriam ter a
coragem de defender, de peito aberto, a roubalheira na Petrobras.
Deveriam deixar claro que os “nossos (deles) ladrões” são diferentes dos
ladrões dos outros. Deveriam ser didáticos e explicar ao povo
brasileiro que, quando o PT assalta os cofres públicos, está fazendo um
bem ao país e à humanidade. Mas não! Preferem sair atacando inimigos
imaginários. Nesta sexta, o partido fez em Belo Horizonte a festa dos
seus 35 anos. Estava todo mundo lá, incluindo João Vaccari Neto. Um
mínimo de bom senso, só um pouquinho, recomendaria que, durante o
discurso da presidente ao menos, o tesoureiro do partido se retirasse do
salão. Mas ele ficou. Todos al, inclusive Dilma, conhecem o trabalho de
Vaccari…
Comento
primeiro a fala da presidente. Segundo ela, os que erraram têm de pagar.
Não me diga! Mas, em seguida, engatou a ladainha habitual: haveria um
movimento golpista no país. É mesmo? Onde ele está? Quais são as forças
de que dispõe? A que instrumentos recorreria? A quais armas? Não há
golpismo nenhum! A presidente está é com medo.
Dilma sabe
que a Lei 1.079, que define os crimes de responsabilidade — também
chamada de Lei do Impeachment —, está à espreita. A esta altura, se
ainda faltam, se é que faltam, evidências da atuação dolosa da
presidente no escândalo da Petrobras, a atuação culposa está
escancarada. Nesta sexta, publiquei um vídeo de 2009, em que Dilma ataca
a criação de uma CPI para investigar a Petrobras e assegura a
excelência do sistema contábil da empresa. Como chefe da Casa Civil,
ministra do PACo e presidente do Conselho da Petrobras, a sua obrigação
funcional era mandar investigar as denúncias, parte delas nascida de
relatórios do TCU que apontavam, por exemplo, superfaturamento na
refinaria Abreu e Lima.
Não é que
Dilma apenas tenha deixado de atuar. Não! Já na Presidência da
República, recontratou Nestor Cerveró, que havia deixado a Petrobras.
Golpe, minha senhora, foi ter esmagado a CPI em 2009 e, mais duas vezes,
em 2014. Para que nada fosse investigado. Golpe é dilapidar o
patrimônio do povo brasileiro. Aplicar uma lei democrática é só
exercício do estado de direito.
Lula
O falastrão, que andava sumido, deu as
caras na festança. Contou, como de hábito, uma mentira clamorosa: disse
que o PT está ficando igual aos outros partidos. Errado! Nunca houve
nada igual na República. Exercitando um cinismo asqueroso, voltou seu
dedo acusador contra a oposição e a imprensa. Disparou: “Não se
incomodam com o prejuízo que causaram à Petrobras e ao Brasil. Eles vão
prestar contas à história”.
Uau! Viram
só? Não é seu amigo “Paulinho” (Paulo Roberto Costa) quem causa
prejuízo à Petrobras. Não é José Sérgio Gabrielli. Não é Renato Duque.
Não é a quadrilha que se instalou na estatal em sua gestão. Segundo o
Babalorixá de Banânia, prejudicam a Petrobras os que pretendem que os
ladrões sejam enviados à cadeia.
E, ora,
ora… Ele expressou a sua indignação com a forma como Vaccari foi levado
para depor. Lula continua fiel a esta máxima: “Aos amigos tudo, menos a
lei; aos inimigos, nada; nem a lei”. E conclamou que os “companheiros”
saiam às ruas. É???
Coragem,
petistas! Organizem uma manifestação na Avenida Paulista em defesa dos
assaltantes. Convoquem uma passeata em apoio aos bandidos. Não se
esqueçam de pedir apoio ao PCC. Se é que o partido do crime aceita se
misturar com o partido do crime.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
O Brasil tem quatro anos para virar a Argentina
Ou levamos a investigação do petrolão até o fim
– ou então já pode ir fazendo as malas
Uma grande empreiteira
pagou R$ 886 mil a uma empresa de José Dirceu e obteve, em seguida, um contrato com a Petrobras no valor de R$ 4,7
bilhões, para realização de serviços
na Refinaria Abreu e Lima. Para quem
não lembra, essa é a famosa obra que
multiplicou seu valor original pelo menos três vezes e passou dos R$ 40
bilhões. A reportagem de ÉPOCA que
mostra a triangulação camuflada sob
uma “consultoria” de Dirceu ajuda a
entender por que essa refinaria ficou 200% mais cara que ela mesma. Há um outro sócio fundamental dessa transação: o eleitor de Dilma Rousseff.
A pergunta é: o que será do Brasil nos próximos quatro anos? Algumas vozes respeitáveis têm oferecido um ombro amigo ao governo popular – não para que ele chore suas lágrimas de crocodilo, mas para que não caia de podre. É a tese de que o impeachment é pior para o país do que carregar por quatro anos um governo na UTI. Tudo bem. Só falta combinar com os russos. O segundo mandato de Dilma Rousseff nascerá desmoralizado no país e no exterior. Nesse cenário, como investir no Brasil? Como respeitar as instituições? Como concordar e se submeter às regras do jogo, se o juiz se vendeu na cara de todo mundo?
O mais ortodoxo dos contribuintes, aquele que jamais cogitou sonegar impostos, está revoltado com cada centavo que paga ao Fisco. Caiu a máscara social do PT – e agora todos já sabem que a trilionária arrecadação da União está a serviço de uma indústria de privatização da política. Daí os níveis de investimentos irrisórios, a estagnação da infraestrutura, o desperdício de uma década de bons ventos econômicos sem avançar um milímetro nos sistemas de saúde e educação – enquanto o sistema de corrupção cresceu admiravelmente (o mensalão é troco diante do petrolão), e o bom pagador de impostos não tem mais dúvidas: estão me fazendo de otário.
Traduzindo: o contrato republicano foi rasgado. Se o brasileiro não fosse essa doçura, o primeiro governista que falasse na volta da CPMF seria crucificado em praça pública. Por meio de um dublê de bobo da corte e ministro da Fazenda, o governo assegurou que estava tudo bem com as contas públicas – até avisar, passada a eleição, que daria o golpe na Lei de Responsabilidade Fiscal. A tropa companheira marchou sobre o Congresso e incinerou, ao vivo, o principal compromisso com a saúde financeira nacional. É isso aí: torramos o dinheiro do contribuinte e mudaremos a meta na marra, para legalizar o rombo.
O projeto parasitário do PT está empobrecendo democraticamente ricos e pobres. É sempre indesejável a metáfora do câncer, mas não há descrição mais precisa dessa autópsia: um projeto de poder que plantou células degenerativas a cada movimento no organismo estatal. Como será o embate do respeitável Joaquim Levy com toda a teia de artifícios montada para gerar a famosa contabilidade criativa? Haja quimioterapia.
Seria até esperançoso imaginar que, agora, haverá 100% de esforço e sacrifício em prol do tratamento rigoroso. Só que não... O ponto a que chegou o plano petista não tem volta. A única chance de Dilma, Lula & Cia. é ajeitar as aparências e dobrar a aposta. Do contrário, a mitologia acaba e, aí sim, todos eles pagarão muito caro pelo que fizeram ao Brasil.
Ou o país leva às últimas consequências a investigação do petrolão – se for séria, ela levará a uma inevitável faxina no Palácio – ou pode ir fazendo as malas para a Argentina.
Fonte: Revista Época – Guilherme Fiúza
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Entre vaias e segredos
Alguns
segredos da Petrobras sob Gabrielli começaram a ser desvendados. As vaias no avião sugerem a
torcida para que seja tudo revelado.
Ele se surpreendeu ao voltar de uma viagem a Portugal, dias atrás.
Primeiro, com ocasionais zombarias dentro do avião, audíveis o
suficiente para incomodá-lo durante toda a travessia do Atlântico. Na chegada, sob um coro de vaias a bordo, o baiano José Sérgio Gabrielli de Azevedo, 65 anos, achou melhor
desembarcar e procurar outro voo rumo a Salvador.
Um dos personagens
mais influentes da era Lula,
Gabrielli trocou o circuito acadêmico dos economistas em 2003 pela cadeira de
diretor financeiro da Petrobras. Embarcado na presidência em 2005, ali ficou
por sete anos. Tornou-se o mais longevo entre os 34 que comandaram a estatal
nas últimas seis décadas.Saiu há dois anos e nove meses, com a fantasia da candidatura ao governo da Bahia pelo PT. O sonho se perdeu na poeira da confusão crescente nas últimas 132 semanas sobre a sua gestão na Petrobras: num breve passeio pela sede da empresa, na Avenida Chile, no Centro do Rio, percebe-se como a maior estatal brasileira virou um conglomerado de advocacia e contabilidade, que também produz petróleo e derivados.
Metade da diretoria comandada por Gabrielli, até fevereiro de 2012, é alvo de investigações por corrupção e lavagem de dinheiro no Brasil, nos EUA, na Holanda e na Suíça. Dos seis ex-diretores, dois estão presos. Balanços estão em revisão, e auditores ainda relutam em subscrever a contabilidade de novos ativos, entre eles os da refinaria Abreu e Lima (US$ 20 bilhões), do Comperj (US$ 15 bilhões), de plataformas e sondas (US$ 17 bilhões). Os gastos nessas três áreas equivalem à soma do Produto Interno Bruto do Uruguai, do Paraguai e da Bolívia.
Gabrielli, claro, não pode ser culpado pelo roubo alheio. Mas sua administração, caracterizada pela aversão à crítica pública e pela intolerância à fiscalização externa, produziu coisas como um gerente que confessa ter amealhado US$ 90 milhões em propinas. Ele legitimou o regime de partilha dos negócios da estatal entre o condomínio partidário de apoio ao governo Lula. Exacerbou na emulação de projetos reconhecidamente deficientes, todos com orçamentos sigilosos.
O Tribunal de Contas, por exemplo, atravessou anos cobrando a apresentação dos estudos de viabilidade das refinarias Abreu e Lima (PE), Premium 1 (MA) e Premium 2 (CE) e do Comperj (RJ). Gabrielli jamais entregou. Fazia do segredo uma rotina administrativa. Em 2009 o TCU insistiu no envio, por meio eletrônico, das estimativas de custos da Petrobras para construção de duas plataformas. Gabrielli respondeu ao tribunal com uma irônica montanha de papel — planilhas Excel impressas. Sem a memória de cálculo, exclusiva do formato eletrônico, a auditoria era inviável. “A conduta é culpável”, concluiu a corte.
Na época, o Congresso acenou com uma CPI. Gabrielli respondeu com a apresentação de um blog, em torno do qual perfilou uma tropa de 1,1 mil empregados e contratados, para “defesa” da Petrobras. Um dos diretores presos, Paulo Roberto Costa, contou à Justiça sobre “providências” para subornar opositores e impedir a CPI, extinta cinco meses depois. Se a história for comprovada, tem-se um risco de prisão para toda a cadeia de comando. Alguns segredos da Petrobras sob Gabrielli começaram a ser desvendados. As vaias no avião sugerem a torcida para que seja tudo revelado.
Por: José Casado – O Globo
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