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quarta-feira, 12 de julho de 2023

Encontro marcado com a reforma e com o diabo - Sérgio Moro

Gazeta do Povo - VOZES


Reforma tributária

Reforma tributária
Reforma tributária, aprovada pela Câmara, também recebeu ressalvas do mercado. -  Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
 
Nos últimos anos, foi recorrente o debate sobre a reforma tributária e a sua premente necessidade
Os empresários reclamavam da confusão reinante nos tributos sobre o consumo, ICMS, ISS, Cofins, PIS, IPI, Cide, cobrados em uma federação com 26 estados, mais um Distrito Federal, e mais de 5 mil municípios. Empresários e trabalhadores pleiteavam redução da carga tributária sobre a folha de salários, um dos fatores que estimulam a informalidade no mercado de trabalho. Distorções no Imposto de Renda também eram objeto de reclamação, já que brechas na lei permitem que quem tem muito pague pouco e quem tem pouco pague muito.

Nesta última semana, a Câmara dos Deputados enfrentou a primeira reivindicação e aprovou, em deliberação relâmpago, considerando a complexidade da matéria, a reforma dos tributos sobre o consumo, substituindo os referidos cinco por três: o IBS, a CBS e um imposto seletivo.

Cabem loas à aprovação, pois os objetivos perseguidos, da simplificação e uniformidade, são louváveis.
O problema são os detalhes – e o diabo, como se diz, mora nos detalhes. Há, por exemplo, disposições estranhas aos tributos sobre consumo e que são controvertidas, como a previsão de que as alíquotas dos impostos sobre heranças e doações poderão ser progressivas, o que pode levar ao confisco de parte substancial, a pretexto de distribuição de renda, do legado dos brasileiros aos seus filhos
Chama também a atenção a previsão de que o Executivo municipal poderá alterar a base de cálculo do IPTU mediante decreto, o que pode também afetar, sem prévia deliberação legislativa, os bolsos dos munícipes de forma significativa.

Os deputados enfrentaram um sério dilema: votar a favor com base nos princípios positivos da reforma ou votar contra pela falta de maior transparência

Mas mesmo quanto aos tributos sobre o consumo as dúvidas são enormes, a começar pelo fato de que não se sabe como as coisas vão funcionar de fato. Qual será a alíquota referência do IBS e da CBS? 
Não se sabe ao certo. É claro que não é muito próprio definir alíquotas no texto constitucional, mas seria oportuno ter alguma prévia ideia do que ela poderá ser. Tenho ouvido a contínua referência ao porcentual de 25%, o que representaria para diversos setores, especialmente para o de serviços, um significativo aumento da carga tributária.  
Argumenta-se que a unificação do ICMS, ISS e IPI permitirá que o prestador de serviços possa aproveitar plenamente os créditos dos tributos pagos em operações de seu estabelecimento em relação aos produtos e serviços que consome, com o que a carga real seria diminuída, mas ainda assim permanece a suspeita de que no fim a carga ainda será bem maior do que a atual para esse setor.
 
A divulgação dos textos da reforma somente na mesma semana da votação e as alterações substanciais feitas na última hora não ajudaram a resolver as dúvidas.  
Deputados enfrentaram um sério dilema: votar a favor com base nos princípios positivos da reforma ou votar contra pela falta de maior transparência. 
A sociedade, igualmente, não teve condições de examinar com profundidade o texto ao final votado.
 Lembro que, com reformas anteriores, não foi bem assim. 
A proposta da reforma da Previdência foi apresentada pelo Poder Executivo por projeto no início de 2019 e só foi aprovada meses depois, e após longa deliberação e debate
Minha esposa, a deputada federal Rosângela Moro, enfrentou esse dilema. 
Votou a favor de requerimento para adiar a discussão e a votação para agosto, mas ele foi derrotado. 
Depois disso, preferiu aprovar a reforma pelos seus aspectos positivos, e na expectativa de que o Senado possa corrigir os seus piores defeitos.

No fim, a reforma foi aprovada. Louvável, mas faria melhor a Câmara se tivesse aguardado para votar em agosto, quando o texto apresentado já teria sido melhor examinado por todos, parlamentares e sociedade.

O preço para a aprovação foi a concessão de tratamento tributário mais benéfico para diversos setores que resistiam à reforma, com a previsão de redução de 60% da alíquota de referência para eles. Em princípio, reduzir a alíquota é pertinente, mas benefícios setoriais podem se mostrar injustos em relação a quem fica de fora da benesse. A desoneração completa dos impostos sobre os produtos da cesta básica também foi fundamental, pois havia ceticismo enorme quanto ao funcionamento, na prática, do pretendido cashback para devolver o dinheiro pago como impostos pelas classes menos favorecidas.

A resistência dos governadores dos estados do Sul e do Sudeste foi, por sua vez, contornada por mudanças da forma de deliberação do agora criado Conselho Federativo. Este superórgão, que ninguém sabe direito como irá funcionar, terá competência para regular as leis, arrecadar os tributos e distribuir os recursos. Temiam alguns dos estados que, nas deliberações, não seria considerado o peso de suas respectivas populações. 
A solução foi estabelecer a necessidade de que as deliberações do Conselho sejam aprovadas pelos votos de estados que representem 60% da população. Engenhoso, mas vamos ver se, no Senado, não haverá resistência à regra pelos estados menos populosos.

É responsabilidade do Senado discutir profundamente o texto aprovado na Câmara e, no espaço político possível, melhorá-lo. Se o diabo mora nos detalhes, temos um encontro marcado

Neste fim de semana, tenho recebido diversas mensagens e contatos preocupados de eleitores. Em viagens ao interior do Paraná, falei com empresários, trabalhadores e profissionais liberais. O discurso é comum: todos são favoráveis à ideia da reforma, mas têm receio do possível aumento da carga tributária. Queriam, aliás, reduzir os impostos e não aumentá-los. Eu também, mas o fato é que o governo federal, que tem maioria hoje no Congresso, é gastador, não vai reduzir suas despesas e, portanto, não irá aceitar a diminuição de impostos.

A reforma ideal tem de buscar não só a simplificação e há algumas dúvidas sobre se este resultado seria atingido pelo texto aprovado –, mas também a redução da carga tributária. Há muito aspira-se a uma reforma tributária e, embora haja pressa, a oportunidade não deve ser desperdiçada. 
É responsabilidade do Senado discutir profundamente o texto aprovado na Câmara e, no espaço político possível, melhorá-lo. 
É o que pretendo fazer. Se o diabo mora nos detalhes, temos um encontro marcado. [OPINIÃO de um leigo: temos a impressão, expectativa, de que a tal reforma encalhou - no popular: 'subiu no telhado'. O petista que preside o Brasil exigiu que o omisso Pacheco, presidente do Senado, providenciasse a aprovação do texto ainda este mês; mas com a pressão sobre ele, só restou ao omisso assumir que pretende aprovar ainda este ano.]
 
Conteúdo editado por:  Marcio Antonio Campos

Sergio Moro, senador da República - Coluna na Gazeta  do Povo - VOZES

 

quinta-feira, 11 de maio de 2023

O plano de governo do PT é arrecadatório - Gilberto Simões Pires

PLANO DE GOVERNO DO PT

Ainda que muita gente insista, inclusive o jornal Estadão, através de editoriais, em afirmar que o PLANO DE LULA SEMPRE FOI NÃO TER PLANO, volto a reafirmar, ainda mais agora que abundam as provas, que o GRANDE PROJETO DO GOVERNO PETISTA SEMPRE EXISTIU E COMO TAL TEM POR PROPÓSITO O AUMENTO DA ARRECADAÇÃO VIA NOVOS IMPOSTOS E/OU TAXAÇÕES. 

12 MEDIDAS ANUNCIADAS

Como bem informa a Gazeta do Povo de ontem, 07, ao longo desses QUATRO PRIMEIROS MESES DE GOVERNO, Lula já anunciou 12 MEDIDAS voltadas para a ARRECADAÇÃO DA UNIÃO, que, segundo a equipe econômica, podem somar R$ 202,45 BILHÕES EM RECEITAS RECORRENTES ADICIONAIS, além de R$ 61 BILHÕES EM RECEITAS EXTRAORDINÁRIAS PARA 2023.

MEDIDAS CONSTANTES

A mais recente delas foi publicada no dia 30 e estabelece a TAXAÇÃO DE RENDIMENTOS DE APLICAÇÕES NO EXTERIOR, para compensar o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda. Mais: segundo assegura o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, MEDIDAS PARA ARRECADAR MAIS IMPOSTOS SERÃO CONSTANTES. Ora, esta declaração é mais do que suficiente para que todos entendam que o ARCABOUÇO FISCAL é a ferramenta que o PT precisa para SAQUEAR ainda mais os pagadores de impostos. 

12 MEDIDAS

Eis aí as 12 MEDIDAS QUE O GOVERNO LULA JÁ ANUNCIOU PARA ARRECADAR MAIS IMPOSTOS .

1- Reversão de alíquotas de PIS/Cofins sobre receitas financeiras de grandes empresas, em vigor desde 02/01/2023 - com impacto arrecadatório previsto, de R$ 4,4 bilhões a R$ 5,8 bilhões

2- Reoneração de combustíveis - entrou em vigor em 01/03/2023 - com impacto estimado de R$ 28,8 bilhões
3- Imposto sobre exportação de petróleo - anunciado em 28/02/2023, com impacto estimado de R$ 6,6 bilhões (não recorrente)

4-Tributação de apostas esportivas eletrônicas - anunciada em 01/03/2023, com Impacto estimado de R$ 15 bilhões
5- "Digital tax" - anunciado em 20/04/2023, com impacto estimado de R$ 8 bilhões. No último dia 20, Haddad disse ainda que pretende criar uma “digital tax”, como existe em outros países, que será recolhida no momento da venda on-line. Após reunir-se com representantes das principais plataformas de comércio eletrônico asiáticas que operam no Brasil, ele afirmou ainda que todas se dispuseram a se adequar às regras tributárias brasileiras.

6- Fim da isenção de IRPJ e CSLL sobre benefícios fiscais - anunciado em 04/04/2023, com impacto estimado de R$ 90 bilhões

7- Fim dos Juros sobre Capital Próprio - anunciado em 24/04/2023, cujo impacto arrecadatório ainda não foi divulgado

8- Retirada do ICMS da base de cálculo de créditos de PIS/Cofins - anunciado em 12/01/2023, com impacto estimado de R$ 30 bilhões
9- Tributação de rendimentos no exterior- anunciado em 30/04/2023, com impacto estimado de R$ 3,25 bilhões em 2023
10- Voto de qualidade no Carf - anunciado em 12/01/2023 com impacto estimado de R$ 50 bilhões (R$ 35 bilhões não recorrentes)
11- Programa Litígio Zero - anunciado em 12/01/2023, cujo impacto ainda não foi informado
12- Apropriação de recursos do PIS/Pasep - anunciado em 12/01/2023, com Impacto estimado de R$ 26 bilhões (não recorrente)
[comentário/conselho: relaxem que doerá menos - vem mais e mais doloroso - não tem espaço para  o conhecido 'se é inevitável, relaxe e goze' a regra é 'relaxe que vai doer um pouco menos'. Só o Congresso pode frear.]

A QUE VEIO O GOVERNO LULA

Ora, se neste curto período de 4 MESES de governo, a BATIDA ARRECADATÓRIA já chegou nestes níveis, além de esclarecer a todos, a todas e a todes que LULA SEMPRE TEVE UM PLANO DE GOVERNO, tudo leva a crer que até o final de 2026, só existirão IMPOSTOS NO NOSSO EMPOBRECIDO BRASIL. 

Ponto Critico - Gilberto Simões Pires


segunda-feira, 1 de agosto de 2022

São Paulo e Piauí obtêm liminar do STF para compensar perdas de arrecadação com ICMS - O Estado de S. Paulo

Adriana Fernandes e Anna Carolina Papp

 Os Estados de São Paulo e do Piauí conseguiram obter uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) neste domingo, 31, permitindo a compensação imediata das perdas [sic]  do ICMS com a redução das alíquotas de combustíveis, energia elétrica e comunicações por meio do abatimento do pagamento das prestações das dívidas com a União.

Os Estados do Maranhão e Alagoas já tinham obtido decisões semelhantes. O Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados (Comsefaz) espera um efeito cascata com outros governadores conseguindo o mesmo.

Segundo ele, o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, tinha ido a Brasília no início das negociações com o Congresso, justamente para garantir a compensação. “Agora, a justiça é feita. Ganha o Brasil. Diversos Estados estão na mesma direção”, previu Salto. [os governadores ganham em mais uma conspiração contra o Brasil e os brasileiros = na realidade a meta é contra o governo Bolsonaro, visto que de algum lugar a União vai ter que retirar dinheiro  para compensar o que está sendo devolvido aos Estados. 
O STF, de forma diligente, em decisões monocráticas, age como partido de oposição - não ao governo Bolsonaro e sim ao Brasil, que é o grande prejudicado.
O risco de interrupção do processo de queda da inflação, em curso, aumenta po que prejudica os brasileiros, especialmente aos menos favorecidos.] O secretário considera que a decisão resgata o espírito da responsabilidade fiscal imanente na Constituição Cidadã.

Para o diretor institucional do Comsefaz, André Horta, a sequência de “impropriedades” legislativas que comprometeu estruturalmente o equilíbrio financeiro dos estados no último ano é algo sem precedentes na nossa República. “É louvável o Judiciário estar sensível à preservação de nossa tão frágil pactuação federativa e reorganizar este debate. Que acredito que seja, em qualquer grau, remodelado inclusive pelas próximas legislaturas”, afirmou o diretor.

Embate
Os Estados consideram que a lei feriu a autonomia dos Estados. Não é o que pensa o Ministério da Economia
Para a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, a lei aprovada fala de dedução das perdas de arrecadação dos Estados ou do Distrito Federal ocorridas no exercício de 2022 decorrentes da redução da arrecadação do ICMS que exceda ao percentual de 5% em relação à arrecadação deste tributo no ano de 2021.

O entendimento do governo é que o Congresso especificou que os montantes a serem comparados são os valores relativos ao exercício de 2022,  um período completo, com valores relativos ao ano 2021. Portanto, essa compensação, se houver, terá que ser feita em 2023 porque o ano de 2022 ainda está em curso, na avaliação do governo.

Para Ministério da Economia, compensação deveria ser feita em 2023 levando em conta a apuração do total das receitas de 2022
Para Ministério da Economia, compensação deveria ser feita em 2023 levando em conta a apuração do total das receitas de 2022 

“Logo, de acordo com a lei aprovada pelo Congresso, não há que se falar em  antecipação de valores que ainda não foram apurados, e não há condições de saber se um determinado ente fará jus a alguma compensação, pois, para que isso ocorra, é necessário haver redução na arrecadação do ICMS em 2022 superior a 5% em relação à arrecadação do mesmo tributo em 2021″, diz nota do secretaria especial de Tesouro e Orçamento.

O governo tem dados que mostram que há aumento continuado da arrecadação com ICMS e lembra que o ministro do STF, Gilmar Mendes, decidiu criar uma Comissão Especial para aferir o aumento da arrecadação e o saldo de caixa dos governos regionais (fluxo de ativos financeiros em comparação com anos anteriores) e a perda ocasionada pelo impacto da desoneração do ICMS.

Para o Ministério da Economia, a reiteração de novas ações pelos Estados no Supremo, ao fomentar a adoção de decisões judiciais contraditórias, fragiliza o esforço empreendido tanto pelo poder Legislativo quanto pelo Judiciário na busca por uma solução para a questão desprestigiando as recentes leis aprovadas pelo Congresso Nacional e a Comissão Especial criada pelo STF.

Durante a votação do projeto de desoneração do ICMS e de outro que trata da mudança da forma de cobrança do tributo estadual sobre os combustíveis, especialistas em contas públicas alertaram para o risco de o corte de tributos ser bancado pelo governo federal depois de disputas na Justiça.

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Economia & Negócios - O Estado de S. Paulo
 

sábado, 30 de julho de 2022

Preço médio da gasolina no Brasil é o menor em um ano

Segundo levantamento da ANP, valor do litro no país caiu de R$ 5,89 para R$ 5,74, uma diminuição de 2,5%. Foi o quinto recuo seguido [importante considerar que a redução acima é a quinta; no mês de junho o preço da gasolina no DF, raspava os    R$ 8 e agora, após o presidente Bolsonaro tomar as rédeas da situação,  é encontrada por até R$ 5,48.]

A queda no preço da gasolina nas refinarias duas em menos de 10 diastem chegado as bombas dos postos de combustíveis. Os preços caíram 2,74% na semana encerrada neste sábado, 30. O valor médio do litro foi de 5,89 reais para 5,74 reais no país. Foi a quinta semana consecutiva na redução dos preços.

O valor é o menor registrado desde julho do ano passado, quando o litro do combustível era encontrado por 5,81 reais, em média.

O etanol também teve redução de 2,5%, passando de 4,32 reais na última semana para 4,21 reais agora. O diesel variou perto da estabilidade, com redução de 0,3% entre a semana passada e essa. A redução foi de 7,44 reais para 7,42 reais. 

Quedas

As variações para baixo no preço dos combustíveis tem o impacto da lei que estabeleceu um teto para o ICMS dos combustíveis nos estados e zerou tributos federais até dezembro deste ano. 
A redução dos preços tem impacto direto na inflação brasileira, já que os transportes tem o principal preço na cesta de composição dos preços, a frente até mesmo dos alimentos. 

Economia - Revista VEJA
 
 

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Bolsonaro confirma aumento do Auxílio Brasil para R$ 600

Os governadores resistem à medida de zerar o ICMS, ainda que o governo federal tenha se disposto a cobrir as eventuais perdas relacionadas ao tributo cobrado

Em João Pessoa (PB), o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o Auxílio Brasil passará de R$ 400 para R$ 600. A medida substitui a proposta do governo em compensar os estados caso zerassem o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.
 

“Como a imprensa está anunciando, o Auxílio Brasil vai passar de R$ 400 para R$ 600. É o governo entendendo o sofrimento dos mais humildes e dessa forma buscando atender a todos”, disse, durante a cerimônia de entrega dos residenciais Canaã I e II, em João Pessoa (PB), na manhã desta sexta-feira (24/6).

Os governadores resistem à medida de zerar o ICMS, ainda que o governo federal tenha se disposto a cobrir as eventuais perdas relacionadas ao tributo cobrado.[o presidente  Bolsonaro está preocupado em reduzir o sofrimento, a fome, as privações, de milhões de brasileiros e o Auxílio Brasil é um dos caminhos; quanto aos governadores, a maioria deles está mais preocupada com a reeleição,  e dos preocupados grande parte quer é a volta da pandemia e assim possam  realizar compras em caráter emergencial e sem licitação.]

"Chegar na ponta da linha através de voucher"
Ainda ontem, o governo federal recuou na proposta anunciada no começo do mês. Em coletiva de imprensa, realizada na manhã de quinta-feira (23), o líder de governo no Senado, senador Carlos Portinho (PL-RJ), afirmou que os gestores estaduais não estão sensíveis ao momento de crise e emergência internacional.

Ele ainda disse que, “sem esse compromisso, a maneira que se tem de fazer o recurso chegar na ponta da linha é através de voucher”. A proposta do governo agora é fazer a transferência dos valores diretamente à população por meio de um aumento no vale-gás e no Auxílio Brasil. A medida também envolve um voucher para caminhoneiros no valor de R$ 1 mil.

Na manhã de hoje, Bolsonaro sancionou o Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/22, que considera, para fins de tributação, que os combustíveis, a energia elétrica, as comunicações e o transporte coletivo são itens essenciais e indispensáveis, não podendo ser tratados como supérfluos. A proposta limita o ICMS em 17% a 18% para todo o Brasil.

Política - Correio Braziliense

 

segunda-feira, 20 de junho de 2022

O GOLPE DA UNIÃO RELATIVO AO ICMS COMPROVA O SIMULACRO FEDERATIVO - Sérgio Alves de Oliveira

Se porventura eu estivesse vivendo na Roma Antiga  e ali escrevesse  esse texto em latim, o seu título talvez fosse outro:”Pimentorium in anus outrem refrescus est” !!!

A eterna mentira da forma “federativa” do Estado Brasileiro, prevista em todas as suas constituições, a partir de 1891, inclusive na vigente, de 1988,  acaba de mostrar as “garras” e escancarar a existência de um estado “unitário”, jamais federativo,como deveria ser.

Coincidentemente ao tempo em que se acelera a discussão sobre o chamado pacto federativo, na tentativa inclusive de corrigir as distorções  oriundas da má distribuição das receitas tributárias entre os três entes federativos - União,Estados e Municípios - onde a parte do “leão” compete à União Federal.e as “migalhas” aos Estados e Municípios, ferindo de “morte” o próprio conceito de federação, os brasileiros assistem estupefatos ao projeto federal de reduzir o “teto”, a alíquota máxima do ICMS, sobre certos itens, inclusive sobre a gasolina e, que na verdade é a principal fonte de receita tributária dos Estados, favorecendo igualmente os municípios,que recebem em repasse  25% do ICMS.

Ora, não tem o mínimo fundamento a constituição prever a distribuição da carga tributária entre a União,Estados e Municípios, fixando  cerca de 70% (setenta por cento) dessa carga tributária total em benefício da União, em detrimento dos Estados e Municípios,que “rastejam” para ficar com os cerca de 30% restantes, sendo obrigados a viver em eterna “penúria” para fazer frente às suas inúmeras atribuições constitucionais.

Disso resulta uma pirâmide tributária  absolutamente invertida, desde o momento em que os municípios e os estados, que deveriam ter a maior fatia, e onde as pessoas realmente vivem, trabalham, e produzem, são deixados à margem para privilegiar o “império” da União.

Expressão originária dos constitucionalistas alemães,o estado federal consiste numa espécie de estado-de-estados (Staatenstaat), ou seja, um estado é formatado a partir da união de diversos estados-membros. Desse modo,os estados organizados em federação representam o poder supremo.O poder político central deve ser a realização da autoridade coletiva dos estados-membros. E essa é a “matriz” política do Brasil.

Mas a forma federativa de estado acabou se desenvolvendo principalmente nos Estados Unidos, sendo a constituição de 1787 o marco inicial do moderno federalismo, nascido na Convenção de Filadélfia, presidida por George Washington. E como já aconteceu em diversas outras situações,o “papagaísmo” cultural brasileiro tentou adotar o modelo americano. Mas “copiou” mal. Muito mal. Os estados e municípios não são verdadeiramente entes federativos,porém mero “acessórios”, “mendigos” da (pseudo) federação. Os governadores e prefeitos municipais vivem em Brasilia, mendigando recursos da União,que na verdade deveriam ser seus.

Rui Barbosa já havia detectado, em 1898, a farsa federativa em prática no Brasil: ”Eis o que vem a ser a federação do Brasil; eis em que dá,por fim,a autonomia dos estados,esse princípio retumbante,mentiroso,vazio como um sepulcro,a cuja superstição se está sacrificando a existência do pais, e o princípio da nossa nacionalidade”. E durante a Constituinte que aprovou a Carta de 1946, Mario Mazagão afirmava: ”Caminhamos, infelizmente, para uma centralização tão categórica que, nesta marcha,dentro de pouco tempo,os últimos resquícios da federação estarão extintos”.

Ataliba Nogueira não deixou por menos:”Estamos a cada passo reduzindo o país a estado unitário. A esfera de competência da União foi alargando-se de tal jeito que contribuiu para essa inconveniente e desnaturante centralização. A União é aqui o estado-providência. Acham-se capaz de resolver,milagrosamente,todos os problemas,e lhe entregam,de mãoi atadas,a federação”.

Com a vaga promessa de “compensar” as perdas tributárias dos Estados e Municípios,num flagrante “conluio” entre os Poderes Executivo e Legislativo da União Federal, acabaram de aprovar a PLP 18/2002, reduzindo o teto, a alíquota máxima, determinada  pelos Estados-membros,do imposto sobre  circulação de mercadorias e serviços-ICMS, incidente sobre  combustíveis,gás natural,energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. O teto atual, que no RGS,por exemplo, é de 25%, passará a ser de 17%, reduzindo o preço ao consumidor na medida da redução tributária. [O RS tem um ICMS exagerado talvez para pagar pensão vitalícia a um ex-governador que chegou a cogitar que tinha chance de ser Presidente da República Federativa do Brasil. 
Todos esquecem que os grandes gastos, ainda que controlados por estados e municípios caem sempre sobre a União Federal. 
Exemplo recente e já esquecido: para combater a pandemia uma decisão suprema deu poder total aos  estados e municípios para adoção de  todas as medidas contra a covid-19 incluindo,  sem limitar,  gastos em caráter emergencial. 
A roubalheira foi de tal ordem, = imagine mais de 20 estados e 5.000 e poucos municípios com permissão para gastar sem licitação, em regime de urgência =  que até loja de vinho vendeu respiradouros e nada foi apurado. 
Ao Governo Federal restou apenas pagar as faturas. Valeu a regra de sempre: a UNIÃO o ÔNUS, aos estados e municípios o BÔNUS.
Obviamente, uma   centralização dos recursos arrecadados permite um maior controle.]

 Mas esse “ganho” do consumidor certamente será só na aparência. Na verdade a União  está “roubando”essa parcela do ICMS dos Estados e Municípios, porém mantendo os mesmos preços, ou mais, no caso dos combustíveis, para os consumidores, em  vista dos seus ilimitados reajustes,a partir da Petrobrás,”controlada” pela União. Isso se chama “passar a perna” nos Estados e Municípios, mediante artifícios fraudulentos.

Ademais, não venha o Governo culpar a Petrobrás, o “dólar”,ou o preço  internacional do barril de petróleo. O Governo é o “chefe” da Petrobrás. Por isso teria poderes para modelar a petrolífera com os mesmos expedientes adotados na vizinha Venezuela, por exemplo, que não tem investidores privados “sanguessugas", e é estatal pura, onde o litro da gasolina custa pouco mais de 10 (dez) centavos,e o consumidor  enche o tanque do carro com cinco reais.

Essa política da União nada menos significa que fazer “bondade”e “demagogia” às custas dos outros. A perda de arrecadação dos estados e municípios deverá gerar grande impacto,”empobrecendo” ainda mais esses entes “marginais” da federação.

Afinal de contas,que “federação” seria essa cuja constituição define os tributos da União no seu artigo 153, e os dos Estados,no artigo 155, incluindo aí o ICMS, porém se dá o direito, mediante aquele dispositivo  da “lei complementar”, de intervir, não só nos seus, mas também nos tributos de competência estadual?

Por que será que esses políticos regionais incapacitados que sofrem na própria carne os efeitos dessa “estrepolia” federal não têm  competência de denunciar esse assalto  que seus estados sofrem  de parte da União? Que negam a própria federação?

Sérgio Alves de Oliveira


sábado, 18 de junho de 2022

Decisão de André Mendonça sobre Petrobras e ICMS dos combustíveis causa mal-estar no STF - O Globo

O ministro do STF André Mendonça Divulgação
A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça de determinar que os estados efetuem a cobrança do ICMS dos combustíveis sobre uma base de cálculo menor a partir de 1º de julho repercutiu mal entre outros integrantes da Corte.[se eles não gostaram é sinal que a decisão é boa.
Presidente Bolsonaro, respeitosamente, mesmo não sendo nossa especialidade, pedimos permissão para lhe passar um ALERTA, que é: NÃO PEGUE CORDA e NÃO ENTRE NESSA DE REGULAR PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS.É um negócio complexo já que o Brasil vende algum petróleo,  mas também tem que comprar e, perdão pelo óbvio, se trata de um produto que tem seu preço fixado pelo mercado internacional (varia independentemente  da vontade do Brasil ou de outros países) e o resultado do preço é cotado em dólar (moeda sobre a qual também o Brasil e outros países não tem controle.
Tem certos indivíduos, inimigos do Brasil e do senhor, que estão lhe dando corda e o senhor aceitando. Tais elementos sabem qualquer medida que o senhor adote,terá vida curta = sem muito três ou quatro meses para implodir e NÃO PODE SER ESQUECIDO o que está previsto ocorrer no Brasil em pouco menos de quatro meses. O senhor ficará em uma situação pior que Sarney quando o Plano Cruzado implodiu. É isso que muitos que aplaudem suas ideias sobre controle de preços dos combustíveis querem que ocorra.
Para eles, o fracasso de Vossa Excelência, ainda que levando junto o Brasil, é o que importa.
O ALERTA ESTÁ DADO.]

No despacho dessa sexta-feira, Mendonça também determinou que a Petrobras explique, num prazo de cinco dias, quais são os critérios adotados para reajustar os preços dos combustíveis.

A avaliação de ministros ouvidos pelo GLOBO é a de que o ministro do STF, André Mendonça,  [se vão citar sempre quem indicou o ministro André Mendonça ou o Nunes Marques, por uma questão de Justiça e imparcialidade devem citar os indicados pelo 'luladrão', incluindo o apadrinhado pela senhora Marisa,  pela Dilma, pelo Temer,  indicado pelo presidente Jair Bolsonaro.] "ampliou" o que estava sendo discutido na ação em que deu a decisão. No entendimento de interlocutores da Corte, [como sempre anônimos, portanto, podem até não existir.] Mendonça "invadiu" o que estava tratado em outro recurso, que está sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes, decano do tribunal.

Mendonça é o relator de uma ação apresentada ao STF em maio, em que o governo federal questiona o ICMS cobrado pelos estados sobre os combustíveis, uma ação direta de inconstitucionalidade. E foi nesse caso que ele decidiu nessa sexta-feira.

Na última terça-feira, porém, a Advocacia-Geral da União (AGU) ingressou com uma outra ação pedindo para que o STF determinasse que as alíquotas de combustíveis fossem fixadas na alíquota básica (17% ou 18%) ou, abordando essencialidade e da seletividade do ICMS.

No pedido, o governo solicitou que o recurso fosse encaminhado para Mendonça em razão da outra ação, pois haveria a chamada prevenção. O processo, contudo, foi distribuído por sorteio, e acabou ficando com Gilmar. A interlocutores, os ministros críticos à decisão de Mendonça têm dito que o ministro ignorou a existência de outra ação do governo sobre o ICMS, ultrapassando o que estava no pedido original relatado por ele.

Na ação que está com o decano, ainda não houve decisão, apenas um despacho publicado na última quarta-feira em que o ministro pediu informações e manifestações do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral da República.

Economia - O Globo


quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Bolsonaro autoriza aumento de cerca de 33% para o piso de professores [governadores e prefeitos são contra.]

O Globo

Discussão sobre o reajuste gerou pressão de prefeitos e governadores; Economia havia recomendado 7,5% de aumento
Professora dá aula na Escola Municipal Oswaldo Teixeira Foto: Divulgação/Secretaria Municipal de Educação
Professora dá aula na Escola Municipal Oswaldo Teixeira Foto: Divulgação/Secretaria Municipal de Educação
O presidente Jair Bolsonaro autorizou o Ministério da Educação a conceder "máximo possível" de aumento para o piso de professores. O GLOBO apurou que o reajuste deverá ficar perto dos 33%. A questão opôs o governo federal e governadores e prefeitos, que afirmam que esse aumento irá pressionar as contas de estados e municípios. [para governadores e prefeitos, sim, as "autoridades locais", elas mesmo, reajuste ideal para os professores é 0% ZERO POR CENTO.]

Com o reajuste liberado pelo presidente Bolsonaro, o piso salarial de professores deverá ir de R$ 2.886 para cerca de R$ 3.800. Mais cedo, a apoiadores no Palácio da Alvorada, o presidente confirmou a apoiadores que daria o maior reajuste permitido pela lei, apesar da oposição de governadores. Eu vou seguir a lei. Governadores não querem os 33%, tá? Eu vou dar o máximo que a lei permite, que é próximo disso, ok? — disse Bolsonaro.

A polêmica gira em torno da mudança legislativa no financiamento da educação, realizado no ano passado, com a aprovação do novo Fundeb, o fundo de manutenção da educação básica. A regra antiga vinculava o reajuste de professores à variação do ICMS, arrecadado por estados. Em 2021, a arrecadação desse tributo aumentou consideravelmente, o reajuste previsto seria de 33,23%.

O temor de prefeitos e governadores é que o aumento pressione demais os cofres públicos e, possivelmente, leve a problemas para fechar as contas. Além disso, pode motivar outras categorias (como policiais e bombeiros) a pressionarem por um mesmo patamar de reajuste, o que gera um efeito cascata sobre as contas locais. [para governadores e prefeitos o melhor é deixar todo mundo sem reajuste = fica mais fácil desviar os recursos do ICMS para as obras = são elas que permitem eventuais manobras, desvios,  que geram corrupção.]

Educação - O Globo