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quinta-feira, 1 de junho de 2017

DENÚNCIA = ‘Teologia feminista’ já faz parte da estrutura da Igreja Católica no Brasil

Aborto, ordenação de mulheres, “desconstrução da moral cristã tradicional”, ampliação dos direitos sexuais e reprodutivos e ideologia de gênero. 

Estes são os objetivos da ‘Teologia Feminista’ (TF), que já se infiltrou na estrutura da Igreja Católica através de mulheres ativistas da Teologia da Libertação (TL). 

Essa infiltração dentro da Igreja tem sido cada vez mais evidente por meio da aproximação de ONGs como as Católicas Pelo Direito de Decidir, financiadas pelas fundações internacionais Ford e McArthur. 

[da leitura do artigo abaixo uma única conclusão surge: as mulheres que fazem parte da famigerada ONG 'católicas pelo direito de decidir' devem ser EXCOMUNGADAS, bem como, todas, e todos, que defenderem o que as excomungadas defendem.]

Apesar de escandalosa, essa infiltração parece gozar de pouca atenção ou conhecimento do clero católico que, ou desconhece ou faz pouco caso. A verdade é que a Teologia da Libertação, ideologia praticamente hegemônica nos seminários católicos ainda hoje no Brasil, não parece contar com instrumentos para combater esse problema.

Em 2015, quando a Ideologia de Gênero estava sendo amplamente rejeitada pela maioria da população brasileira, o clero progressista da Igreja, envolvido com o marxismo da Teologia da Libertação, ajudou, por meio da CNBB, a expurgar o monstro que avançava (e ainda avança) sobre as nossas escolas. Mas isso aconteceu porque a vertente cultural da revolução marxista não contava ainda com a adesão da Teologia da Libertação, baseada nas abordagens mais ortodoxas e econômicas, classicamente ligada aos pobres. É exatamente isso que a Teologia Feminista pretende mudar.

Segundo Dom Estêvão Bittencourt, “a Teologia Feminista, cultivada na Europa e nos Estados Unidos, chega a reivindicar a extinção das diferenças de trato para mulheres e homens na sociedade, tecendo teorias sobre o andrógino primitivo para justificar suas teses”.

Ecumenista por natureza, há 25 anos mantém o curso de extensão de Teologia Feminista em universidades luteranas. Na Igreja Católica, essa abordagem aparentemente inovadora tem sido recebida com entusiasmo em eventos itinerantes sediados em conventos e mosteiros pelo país, contando com a presença de ONGs feministas como as Católicas pelo direito de decidir. O que devia ser escandaloso para a maioria dos católicos, parece , no entanto, ocorrer debaixo dos olhos de todos.

Por meio de congressos regionais, há alguns anos a ONG Católicas Pelo Direito de Decidir (CDD) faz-se presente na estrutura da Igreja Católica e já conta com grupos de trabalho plenamente estabelecidos. É o caso da Estef – Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana, das Faculdades Est e do Cebi, em Porto Alegre, que tem sediado o Encontro Estadual de Teologia Feminista desde 2015.

O encontro do ano passado (2016), teve como tema: Teologia Feminista Superando violências. Os objetivos do encontro promovido pelos institutos de teologia do Rio Grande do Sul foi “partilhar reflexões e práticas para a superação de violências de gênero (…) proporcionar a convivência e conhecimento das pessoas que atuam na superação da violência de gênero e de fomentar criação de redes de diálogo em Teologia Feminista”.

Mas a infiltração da ONG ‘Católicas’ (CDD) na Igreja Católica é bastante discreta. Seus eventos ocorrem por meio de leigos e clérigos progressistas ligados a organizações de feição esquerdista e apoiadoras de políticas de gênero dentro da Igreja, ideias abertamente rejeitadas pela Igreja Católica. Daí a sua discrição.

Nascida no seio da Teologia da Libertação
A Teologia Feminista
, no Brasil, nasceu dentro dos debates da Teologia da Libertação, entre lideranças femininas que não encontravam respostas da TL para suas reivindicações. Algumas alas da Teologia da Libertação rejeitam expressamente a mentalidade abortista, como é o caso de algumas regionais da CNBB, que manifestaram-se contra as CDD.

Internacionalmente, pode-se datar o início da Teologia Feminista a partir do trabalho de Elisabeth Cady Staton, protestante e militante do movimento sufragista. Por volta dos anos de 1895-1898, Staton publica, em colaboração com um grupo de mulheres protestantes que realizavam estudos bíblicos, a Bíblia da Mulher (Woman´s Bible). Estabeleceram-se aí a relação militância e religião como parte constitutiva da Teologia Feminista.

Em 1911, na Grã Bretanha, um grupo chamado Aliança Joana D’arc, reivindica a igualdade entre mulheres e homens e criticava a visão única e hegemônica de um Deus somente masculino. A  crítica desse movimento direcionava-se à visão androcêntrica de Deus e expressava-se na frase: “Orai a Deus, e Ela os ouvirá.”

Na América Latina, a Teologia Feminista começou a tomar corpo nos anos de 1960 e 1970. Ivone Gebara, Elza Tamez, Maria Pilar Aquino entre outras, foram algumas referências para a região.

A vertente atual baseia-se principalmente na reivindicação do aborto, o que fazem por meio da tentativa de demonstrar que a Igreja nem sempre condenou a prática e que, portanto, não se trata de uma condenação baseada em uma moral objetiva, mas dependente da época. A principal publicação neste sentido é do livro Uma história não contada: a história das ideias sobre o aborto na Igreja Católica. O livro é uma tentativa de comprovar o relativismo moral no cristianismo.

A TF como é hoje pode ser considerada um produto direto da atuação das Católicas Pelo Direito de Decidir. De sua declaração de princípios, destacamos três:
a) Desconstruir, nas bases da tradição cristã, uma cultura que oprime as pessoas nos âmbitos da sexualidade e da reprodução;
b) Construção de um discurso “ético-teológico feminista pelo direito de decidir”;
c) Promoção de diálogo com a sociedade sobre a religião e a vida das mulheres.

O clero católico, mesmo alertado do perigo desta ONG abortista de financiamento internacional, parece estar fazendo vista grossa a esta escandalosa invasão que causará, em breve, a aceitação do aborto por parte dos fieis leigos e até mesmo do clero.

Cristian Derosa é jornalista e autor do livro ‘A Transformação Social – Como a Mídia de Massa se Transformou numa Máquina de Propaganda‘.
 
http://estudosnacionais.com

Defesa da Dilma no processo no TSE, completamente sem noção, pretende defender eleições diretas para o caso da chapa ser cassada

Advogados de Dilma defendem eleições diretas em caso de cassação da chapa

Os advogados da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) defendem que se o julgamento da chapa Dilma-Temer resultar em cassação do presidente Michel Temer (PMDB) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os ministros podem apontar como consequência a realização de eleições diretas. 

Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, 1º, o advogado Flávio Caetano, coordenador da defesa da petista na corte eleitoral, disse que, em caso de saída do presidente Michel Temer do poder em consequência do julgamento no TSE, precisa ser aplicada a regra do Código Eleitoral que determina eleições diretas em caso de vacância do cargo até seis meses antes do fim do mandato. 

O advogado lembrou que o Supremo Tribunal Federal (STF) foi provocado para se manifestar sobre a situação em duas ações que pedem a inconstitucionalidade do artigo do Código Eleitoral sobre eleições diretas porque a Constituição determina eleição indiretas em caso de vacância a partir do terceiro ano de mandato. “As ações não foram julgadas, por enquanto esta mudança do Código Eleitoral é válida, determinando eleições diretas e estabelecendo um prazo de 20 a 40 dias para serem feitas”, afirmou o defensor. 

Ele afirmou acreditar que o relator da ação no TSE, ministro Herman Benjamin, pode apontar a realização de eleições diretas em seu parecer evocando o caso da cassação que foi determinada no mesmo tribunal para os mandatos do governador do Amazonas, José Melo (PROS), e do vice, Henrique Oliveira, (Solidariedade). Os advogados afirmam que o apontamento sobre eleições diretas ou indiretas tende a ser feito durante a discussão do mérito da ação, que acontece no julgamento após o voto dos ministros que vão julgar procedente ou improcedente a denúncia feita pelo PSDB para cassar a chapa eleita em 2014.  [os advogados de Dilma devem ter estudado Direito com ela, só isto explica que não tenham percebido que o artigo 81, especialmente o parágrafo 1º,  da Constituição Federal, cuida especificamente da substituição do presidente e vice-presidente da República, portanto, a norma usada para o caso do Amazonas não pode prevalecer sobre o texto constitucional.]

O advogado de Dilma, ao comentar as influências políticas no processo, em virtude da crise que atinge o presidente Michel Temer, afirmou que o relator não está sendo influenciado pela turbulência política, mas que cometeu equívocos técnicos ao cercear a defesa e extrapolar o conteúdo da denúncia, conforme alegações feitas pela defesa da petista. 

Vista
Caetano disse considerar “normal” que, um dos cinco ministros faça um pedido de vista durante o julgamento. O defensor considera, no entanto, que pela importância e visibilidade do processo o ministro que eventualmente pedir vista não deverá segurar o andamento do julgamento por muito tempo. “É um processo muito grande, o mais importante já julgado na Justiça Eleitoral, portanto é normal que um dos ministros peça vista”, disse Caetano após apresentar os argumentos que a defesa vai sustentar no julgamento que terá início na próxima terça-feira, 6. 

O plenário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que vai julgar a chapa Dilma-Temer é formada por cinco ministros. A suspeita de pessoas que acompanham de perto o processo é que o pedido de vista pode ser feito por um dos dois ministros que passaram a integrar a Corte em 2017, nomeados pelo presidente Michel Temer.

Fonte: Revista Isto É


O crime solto nas ruas e a complacência da autoridade

O objetivo de desestabilizar um país que quer, e precisa, se recuperar de 13 anos de roubalheira, corrupção e desmando é evidente nas ações dos “movimentos sociais”

Nos últimos dias, o Brasil assistiu, perplexo, ao avanço da irresponsabilidade, do crime, e a constatação, mais uma vez, do despreparo para a democracia, levando o país, como querem esses agentes da baderna, a um beco sem saída não só político, mas econômico e social. Tudo isso acontece porque, há algum tempo, as autoridades revelam cumplicidade, tibieza ou covardia, sem se valer dos mecanismos constitucionais, inclusive o de proteção à propriedade pública ou privada.

Os ditos “movimentos sociais”, que escondem por trás de si objetivos espúrios, desrespeitam a ordem, quebram, depredam, espancam, ameaçam pessoas, infernizam, com a complacência das autoridades – inclusive das forças policiais, que, na hora do pior, prometem investigar autores da baderna, dos crimes contra o patrimônio público e privado, mas fica tudo por isto mesmo.  Isso tem acontecido cada vez mais nos últimos anos, principalmente depois que os petistas tomaram o poder. É o presente que eles entregam ao país depois de tornarem nosso futuro uma incógnita. O banditismo, sob a capa política ou o disfarce de movimento reivindicatório, deve ser rigorosa e exemplarmente punido, identificando-se culpados e mandantes.

Cidadãos brasileiros têm medo até mesmo de trabalhar, ameaçados por sindicalistas, black blocs e arruaceiros 


O objetivo de desestabilizar um país que quer, e precisa, se recuperar de 13 anos de roubalheira, corrupção e desmando é evidente nessas ações. A bandeira do “quanto pior melhor” é defendida nesses ataques à civilidade tanto nas badernas criminosas de rua quanto em arroubos no parlamento, sempre com as cores do esquerdismo irresponsável. Há deputados e senadores que jogam gasolina na fogueira, sob pretexto de defender direitos dos pobres e carentes.  Os exemplos são inúmeros. E a democracia, que eles dizem tanto defender, está cada vez mais debilitada, assim como a crença das pessoas em um país onde se possa trabalhar, conviver e viver. Eles olham apenas para interesses próprios ou do partido, e não para o Brasil.

Mas a descrença em um país democrático cresce em nível ainda maior quando criminosos atentam contra as instituições, ameaçando seriamente, por exemplo, a vida de funcionários que trabalham dentro dos prédios ministeriais. E isso em plena tarde de quarta-feira, quando também os defensores dos tais direitos, grupos dos tais “movimentos sociais”, deveriam estar trabalhando.

Ou será que os seus 14 milhões de empregos tirados são o resultado do desastre da administração petista e eles fazem de conta que a culpa é dos outros? Será que não estavam trabalhando porque ficaram desempregados por causa de Lula e Dilma? Por que não criticam seu líder máximo, Lula, e seus seguidores, a começar por Dilma, Guido Mantega, José Dirceu, João Pedro Stédile, Lindbergh Farias, Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo?

O terror assume diversas formas nos verdadeiros cidadãos brasileiros, que têm medo até mesmo de trabalhar, ameaçados por sindicalistas, black blocs e arruaceiros. A que ponto chegamos! Esses grupos violentos, filhotes do “exército do Stédile” e da cartilha do lulopetismo, que estão fazendo o que querem, inclusive com o endosso de agentes da Justiça e acobertados por tais defensores dos direitos, devem ser coibidos, responsabilizados por suas práticas bandoleiras que atentam criminosamente contra o progresso econômico e social do país, e contra o regime democrático e suas instituições.

Fonte:  Gazeta do Povo - Cláudio Slaviero, empresário, é ex-presidente da Associação Comercial do Paraná.
 
 

Se os brasileiros, o que inclui o ministro Fachin e Janot, deixarem o Temer trabalhar a economia do Brasil tem recuperação


Meirelles comemora PIB, cita saída de recessão e considera dia como ‘histórico’

Após a divulgação pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta quinta-feira, 1º de junho, mostrar que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,0% no primeiro trimestre de 2017 ante o último trimestre do ano passado, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, comemorou o resultado e classificou o dia de hoje como “histórico”. “Depois de dois anos, o Brasil saiu da pior recessão do século”, afirmou o ministro, por meio de nota. 

O PIB do primeiro trimestre do ano totalizou R$ 1,594 trilhão. Na comparação com os primeiros três meses do ano passado, ainda há um queda de 0,40%, mas o PIB teve a primeira alta na margem após oito trimestres de queda. A alta de 1,0% no primeiro trimestre ante o quarto de 2016 é a primeira nessa base de comparação desde o quarto trimestre de 2014. "Neste período, milhões de brasileiros perderam seus empregos, milhares de empresas quebraram e o Estado caminhou para a insolvência. O Brasil perdeu a confiança dos investidores e a confiança em si mesmo”, lembrou Meirelles. 

Segundo ele, o forte crescimento da economia neste início de ano é uma comprovação de que este processo já mudou. “Ainda há um caminho a ser percorrido para alcançarmos a plena recuperação econômica, mas estamos na direção correta”, completou o ministro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo 


 

 

 

 

 

Facção planeja matar servidores de prisões de segurança máxima

Em 8 meses, três agentes de unidades federais foram assassinados

Informações de inteligência do Sistema Penitenciário Federal às quais O GLOBO teve acesso apontam que o Primeiro Comando da Capital (PCC) ordenou a execução de oito servidores que trabalham em presídios administrados pela União. A ordem teria como alvo dois agentes de cada um dos quatros presídios federais até 30 de junho deste ano. 
No dia 24, ofensiva contra grupo de Beira-Mar fez parte de ações da PF para conter crimes em presídios federais - Guilherme Pinto / Agência O Globo

Nos últimos oito meses, três agentes federais foram assassinados por ordem de facções criminosas. Dois deles morreram há menos de 45 dias. Em alerta máximo, o Ministério da Justiça suspendeu as visitas por 30 dias nas quatro unidades prisionais federais. A última morte, na quinta-feira passada, da psicóloga Melissa de Almeida Araújo, que trabalhava no presídio de Catanduvas (PR), levou o Ministério da Justiça a pisar no acelerador em mudanças definitivas para restringir o acesso dos visitantes aos estabelecimentos de segurança máxima. Por meio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), a pasta estuda a melhor forma de alterar a legislação colocando a visita como um benefício no sistema carcerário federal, e não um direito garantido a todos.

Uma das ideias é modificar a legislação que estabelece os critérios de inclusão de presos nas unidades federais. Desta forma, não seria necessário mexer na Lei de Execuções Penais, aplicável a todos os detentos do país e mais difícil de ser modificada no Congresso. Para defender a mudança, o governo argumenta que a visita, especialmente a íntima, tem sido usada pelos criminosos trancafiados nos presídios federais para repassar ordens aos membros das facções — de negociações sobre drogas ao assassinato de agentes públicos.

O flagrante organizado recentemente pelo Sistema Penitenciário Federal em conjunto com a Polícia Federal na Operação Epístola é um dos exemplos. As autoridades filmaram o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, detido em presídio federal, usando outro preso com direito à visita íntima para passar bilhetes com ordens à rede de tráfico e lavagem de dinheiro que ele administra.

A morte de Melissa, porém, foi o estopim para que o Depen buscasse um controle mais efetivo dos presídios no curto prazo. Servidora no sistema carcerário federal desde 2009, a psicóloga foi abordada na porta de casa, na última quinta-feira, ao buscar o filho de 11 meses na creche. Quatro homens desceram de um carro e acertaram o veículo.
O marido dela trocou tiros com os bandidos. Melissa correu para dentro de casa, tentou fechar a porta, mas não conseguiu. Os criminosos a mataram com disparos no rosto. Nada foi roubado. A criança não teve ferimentos e o viúvo está internado.

Se as circunstâncias do crime levavam à suspeita inicial de se tratar de execução premeditada, as investigações vêm corroborando a tese. As imagens do local dos disparos, os depoimentos colhidos de dois presos e informações de inteligência já identificaram de qual facção partiu a ordem.  Tudo leva a crer que a rotina de Melissa havia sido cuidadosamente estudada. Os criminosos não contavam com a presença do marido dela, que estava havia tempos fora de Cascavel (PR), onde a família morava, fazendo um curso da Polícia Civil. Dois criminosos foram mortos e dois, presos.

OUTROS CRIMES LIGADOS A FACÇÕES
Os outros dois casos com confirmação de participação de facções criminosas tiveram como alvo agentes penitenciários federais homens, que em geral trabalham na custódia dos presos. Cerca de um mês e meio antes do assassinato de Melissa, Henri Charles Gama e Silva estava em um bar próximo de casa, em Mossoró (RN), quando um veículo parou e o alvejou pelas costas.

Em setembro do ano passado, a vítima foi Alex Belarmino Almeida e Silva, executado dentro do próprio carro em Cascavel (PR), cidade onde os servidores do presídio de Catanduvas costumam morar. A Polícia Federal concluiu no inquérito, segundo o Ministério da Justiça, que Alex foi assassinado por ordem do PCC. Dois acusados da morte estão presos, aguardando julgamento.

Para Cíntia Rangel Assumpção, diretora do Sistema Penitenciário Federal do Ministério da Justiça, a morte dos agentes é um ato claro de intimidação do crime organizado.  - Essas ocorrências, além de serem verdadeiras tragédias para os familiares e colegas, nos deixam em total alerta. Hoje, o sistema penitenciário federal é o último elo do poder coercitivo do Estado no controle das organizações criminosas. Não podemos retroceder nisso - afirma Cíntia.

Desde que a carreira de agente federal de execução penal teve início, em 2006, com a abertura do primeiro presídio gerido pela União, 17 servidores morreram, sendo que sete foram assassinados. Nos casos de Melissa, Alex e Henri, a participação do crime organizado foi confirmada. Em outras duas mortes, as vítimas estavam sendo roubadas, mas acabaram assassinadas ao serem identificadas.

Fonte: O  Globo

É isto a justiça?

Em meio a grave crise, a agenda nacional foi contaminada pelo pressuposto de que o País só será salvo se a classe política for desbaratada, como se fosse uma quadrilha. Isso não costuma dar boa coisa

O juiz federal Sérgio Moro defendeu as delações premiadas, dizendo que, sem elas, “não teria sido possível descobrir os esquemas de corrupção no Brasil”. Segundo o magistrado, “a ideia é usar um criminoso menor para chegar ao maior, para pegar os grandes”. Quanto ao fato de os delatores terem sua pena abrandada ou até ganharem a liberdade, Sérgio Moro afirmou que “é melhor você ter um esquema de corrupção descoberto e algumas pessoas punidas do que ter esse esquema de corrupção oculto para sempre”, ou seja, “é melhor ter alguém condenado do que ninguém condenado”.

Trata-se de uma visão muito peculiar de justiça. Não se pode negar que as delações premiadas foram importantes para puxar o fio da meada que levou o País a conhecer o petrolão, maior esquema de corrupção da história nacional. O problema é que, atualmente, a julgar pelo que chega ao conhecimento do público, as múltiplas acusações feitas pelo Ministério Público contra figurões do mundo político estão baseadas somente, ou principalmente, nas delações, sem que venham acompanhadas de provas materiais suficientes para uma condenação. Quando muito, há provas testemunhais, nem sempre inteiramente dignas de crédito ou confiança. [a melhor prova disso é que até agora a Justiça, tão pródiga em decretar prisão preventiva - mesmo sem atender aos pressupostos estabelecidos na legislação penal - não teve ainda peito para decretar a prisão do maior corrupto do Brasil = Lula;

exatamente, porque até agora, considerando o que sabe, não existe provas materiais que dê confiança a um magistrado a decretar o recolhimento ao cárcere daquele que todos sabem é o maior criminoso do Brasil.
Felizmente, o filho do Brasil cometeu tantos crimes que fragmentos de provas materiais começam a surgir e ele não escapará de ultrapassar o Zé Dirceu em número de anos de cadeia a que será condenado.
É até triste ver aquele criminoso solto, quando sabemos que ele é o autor e comandante chefe do maior esquema de corrupção do Brasil - que não se limita só ao MENSALÃO e ao PETROLÃO.
O que anima os brasileiros de bem é que de grão em grão as provas materiais vão surgindo, se somando e serão mais que suficientes para que em breve Lula seja condenado a mais de cem anos de prisão.]
Criou-se um ambiente em que as delações parecem bastar. Se é assim, o objetivo não é fazer justiça, mas uma certa justiça. Aliás, ensinava o juiz Oliver W. Holmes que juiz não faz justiça, aplica a lei. Há tempos ficou claro que certos membros do Ministério Público têm a pretensão de purgar o mundo político daqueles que consideram nocivos. Para esse fim, basta espalhar por aí, por meio de vazamentos deliberados, que tal ou qual político foi citado nesta ou naquela delação para que o destino do delatado esteja selado, muito antes de qualquer tribunal pronunciar sua sentença.

Foi exatamente o que aconteceu no episódio envolvendo o presidente Michel Temer. Em mais um vazamento de material em poder do Ministério Público, chegou ao conhecimento dos brasileiros uma gravação feita pelo empresário Joesley Batista com Temer na qual o presidente, segundo se informou, teria avalizado a compra do silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha. Quando a íntegra da gravação foi finalmente liberada, dias depois, constatou-se que tal exegese era, no mínimo, controvertida. Mas em todo o episódio prevaleceu a interpretação feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para quem o diálogo é expressão cabal de uma negociata – e isso bastou para Temer ser visto por muitos como imprestável para permanecer no cargo de presidente. Assim é a política, como bem sabem os vazadores.

Enquanto isso, o empresário Joesley Batista, por ter grampeado o presidente da República para flagrá-lo em suposto ato de corrupção e por ter informado ao Ministério Público que deu dinheiro para quase 2 mil políticos com o objetivo de suborná-los, não passará um dia sequer na cadeia nem terá de usar tornozeleira eletrônica. Poderá até morar nos Estados Unidos, para onde já levou a maior parte de seus negócios. Isso, nos termos do escandaloso acordo de delação endossado pelo sr. Janot.

Se é verdade, como diz o juiz Sérgio Moro, que o objetivo dos paladinos do Ministério Público é “pegar os grandes” criminosos, como explicar que alguém que confessa crimes dessa magnitude, como fez Joesley Batista, não será punido? A resposta é muito simples: o objetivo não é pegar os grandes criminosos, mas apenas aqueles que, na visão dos procuradores da República, devem ser alijados da vida nacional – isto é, os políticos. Ainda que nenhuma prova apareça para corroborar as acusações, o estrago já estará feito. E, no entanto, há muitos políticos honestos neste país.

Assim, as delações se tornaram instrumentos eminentemente políticos. Na patética articulação em curso para encontrar um “substituto” para Temer caso o presidente caia, a primeira qualificação exigida é que o nome do candidato não tenha sido sussurrado por nenhum delator. Só então será considerada sua capacidade de governar o País. Essa é a prova de que a agenda nacional, em meio a uma das mais graves crises da história, foi definitivamente contaminada pelo pressuposto de que o Brasil só será salvo se a classe política for desbaratada, como se fosse uma quadrilha. Isso não costuma dar boa coisa.


Fonte: Editorial - O Estado de São Paulo



O teste do tanque de gasolina

Ninguém poderia imaginar que a corrupção, no Brasil, tivesse assumido caráter sistêmico e descomunal proporção.  A Lava-Jato presta ao País um serviço impagável no enfrentamento da corrupção. A exemplar punição aplicada aos infratores, todavia, não será capaz de prevenir recidivas desse mal.  Persistem as práticas que estão na origem da corrupção, como o afilhadismo político e as emendas parlamentares.

No Congresso, se discute a convalidação de incentivos fiscais do ICMS para sanar a ilegalidade da concessão. Alguns benefícios, entretanto, já estão sendo investigados por suspeita de corrupção.  A convalidação é uma atitude realista, que protege a boa-fé dos que investiram. Deve, contudo, se fazer acompanhar de critérios objetivos para concessões futuras e de sanções severas pelo descumprimento das normas. Além disso, a convalidação deve excluir expressamente qualquer benefício outorgado em virtude de práticas ilícitas.

Volta também a ganhar força, no Congresso, a pretensão de anistiar débitos fiscais em programas de parcelamentos. Trata-se de uma ofensa aos que pagam impostos regularmente.  Anistias somente devem ser admitidas em situações muito específicas, como transações tributárias.  É necessário introduzir, no Código Tributário Nacional (CTN), regra restringindo o uso desse instituto e, em consequência, prevenindo desarrazoadas iniciativas legais.  De igual modo, o CTN deveria prever o aproveitamento sistemático e automático de quaisquer créditos fiscais, no âmbito de um mesmo ente federativo.

Em outro plano, é necessário discutir as regras da delação premiada e leniência.
Não há dúvidas quanto à relevância desses instrumentos no combate à corrupção. São, todavia, regras novas que ainda não foram suficientemente experimentadas, para que se possa conhecer seus limites e eficácia.  O prêmio da delação deve levar em consideração seu alcance ou a dimensão dos crimes praticados pelo delator?

Qualquer que tenha sido o alcance da delação dos irmãos Batista, ninguém consegue entender o “indulto” criminal concedido. Estariam previstas, no prêmio dessa delação, a debochada remoção para Miami do iate de luxo do delator e sua vida nababesca em Nova Iorque, incluindo suntuoso apartamento no coração de Manhattan e jantares em restaurantes badalados? Parece que há algo errado no modelo.  Quais os limites da leniência? Quais órgãos públicos estão investidos de competência para dispor sobre esses limites? Precisamos discutir esse tema.

Não é admissível a condescendência com os crimes de vazamento. O art. 325 do Código Penal tipifica com clareza o crime: “Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deve permanecer em segredo ou facilitar-lhe a revelação”.  Com completa naturalidade, se noticiam fatos quecorrem em segredo de justiça e que o veículo teve acesso”. São crimes a céu aberto, sem que haja qualquer iniciativa para investigá-los.
É certo que o vazamento pode, também, ser operado por pessoa que detém a informação e não exerce cargo público.  Ainda assim cabe investigar se houve interesse ilícito no vazamento, a exemplo de práticas de insider trading, que consiste na realização de operações vantajosas no mercado financeiro com base em informações relevantes que ainda não são de conhecimento público.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está investigando se ocorreu aquela prática, quando do vazamento da ardilosa gravação do Presidente Temer. Não há vazamentos inocentes.  Inexistem surpresas nas reações dos que julgam que perderão privilégios com a reforma previdenciária e dos que bradam perdas de direitos dos trabalhadores na reforma trabalhista, quando em verdade apenas defendem o abominável “imposto sindical”.

Chocante é ver as cenas de violência protagonizadas pelas hordas reacionárias. É preciso pôr termo à barbárie. Quando a Polícia for incapaz de conter os vândalos, não se deve hesitar em convocar as Forças Armadas. 

 Afinal, não convém riscar fósforos para verificar se há gasolina no tanque do automóvel. [a corja esquerdista, os vagabundos sindicalistas e os inúteis lulopetistas, criticam o presidente Temer por ter determinado o emprego das Forças Armadas para manter a ordem pública no DF em função da baderna promovida contra o 'fim do imposto sindical' e contra algumas reformas necessárias.
Alegam que a Polícia Militar do DF tinha condições de restabelecer a ordem.
MENTEM... não estão enganados e sim mentem............ a Polícia Militar do DF não possui sequer veículos blindados para operação de dissuasão/repressão a  baderneiros - também chamados de 'caveirão'.
Os dois veículos que possui,  ou possuía (já que não foram localizados em nenhuma unidade da PM no DF) estão  inoperantes e desaparecidos.]

Por:   Everardo Maciel é ex-secretário da Receita Federal

PIB sobe pela primeira vez desde 2014 e registra alta de 1%



PIB avança 1% no trimestre, na primeira elevação desde 2014 

A soma da produção nacional teve alta em relação ao último trimestre de 2016, segundo dados do IBGE

A economia brasileira subiu 1% no primeiro trimestre de 2017 em relação ao último do ano anterior, segundo dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O desempenho positivo encerra uma série de oito resultados negativos nesse tipo de comparação.

Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, a queda foi de 0,4%. Em valores, a produção nacional nos três primeiros meses do ano representou 1,6 trilhão de reais, segundo o IBGE. Em um ano, o recuo acumulado no PIB é de 2,3%. Na comparação com o último trimestre de 2016, a maior alta no setor produtivo foi vista no setor agropecuário, que registrou expansão de 13,4%. A produção da indústria avançou 0,9%, enquanto os serviços permaneceram no mesmo patamar do período anterior.
 
Do lado da demanda pelos produtos, houve queda no consumo das famílias (de 0,1%), no consumo do governo (de 0,6%) e nos investimentos (1,6%). Já as exportações tiveram salto de 4,8%, e as importações também cresceram no período, mas em ritmo menor (1,8%).

O quê é o PIBO Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de todas as riquezas produzidas no país e serve de indicador da atividade econômica. Também é usado como referência para o reajuste do salário mínimo e para contas do governo, como no Orçamento e arrecadação. Ele é calculado a cada três meses pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Para chegar ao total, o IBGE faz as contas usando dois métodos, que têm que dar o mesmo resultado: pela produção e pela demanda. No lado da produção, considera-se o quê foi feito nos setores agropecuária, indústria e serviços. Pelo consumo, entram os gastos das famílias, do governo, os investimentos realizados pelas empresas, exportações e importações.

Fonte: Revista VEJA


Fator Joesley

Se o dólar permanece caro por algum tempo, causa inflação, e isso reduz o espaço para o BC cortar juros

Se você ainda não leu, vai ler: o Banco Central poderia ter reduzido mais ainda a taxa básica de juros se não fosse o Joesley.  E qualquer pessoa tem todo o direito de perguntar: como é que a delação do dono da JBS chega a uma decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central? Aliás, antes disso: é verdade que chega? Pois a resposta é duas vezes sim. Não é uma questão de achar, trata-se de fatos.

Começando pela taxa de câmbio. Desde fevereiro deste ano e até 17 de maio, quando, à noite, O GLOBO revelou a história da delação, o dólar estava oscilando na casa dos R$ 3,10. Chegou a encostar em R$ 3,05.  No dia 18 de maio, no susto, a cotação saltou para R$ 3,40. Depois voltou um pouco, mas desde então varia na faixa de R$ 3,25 a 3,30. Mudou de patamar, mesmo com o Banco Central colocando no mercado nada menos que US$ 10 bilhões, para segurar a cotação. O estresse e a sensação de crise provocam uma busca de proteção no dólar.

Também houve mudança, mais clara ainda, nos juros de mercado — ou seja, nas taxas de juros efetivamente pagas nas negociações com títulos do Tesouro Nacional (papéis da dívida do governo). No dia 17 de maio — sempre lembrando que a história da delação saiu depois do fechamento dos mercados — a taxa de juros em um título com vencimento em um ano era de 8,7%. No dia seguinte, saltou para 10%.  Como no caso do dólar, também houve uma acomodação, mas os juros seguem quase um ponto acima do nível pré-delação.  Parece pouco? Pois coloque 1% em cima de uma dívida de trilhões.

Mais ainda: quando os operadores negociam títulos do governo — ou títulos privados — tratam de estimar de quanto será a taxa básica de juros, a Selic, aquela fixada pelo BC e mais ou menos a taxa que o Tesouro (o governo) paga quando toma emprestado. Pois então: no dia 17 de maio, esses negócios indicavam que o mercado esperava uma Selic abaixo de 8% para o fim deste ano. Nas operações feitas ontem à tarde, antes de conhecida a decisão do BC, se embutia uma Selic mais perto de 9%, também para dezembro.

Portanto, é fato que a crise política pós-Joesley afetou câmbio e juros. A questão seguinte: como isso chega à mesa de reuniões do Copom?  Com a taxa de câmbio é mais fácil de entender. Dólar caro é fator inflacionário. Aumenta os preços do que é importado, do que tem componente importado e do produto de negociação internacional (soja, por exemplo). Ora, no regime de metas de inflação, a regra básica é assim: inflação em alta, juros para cima, e inversamente.  Assim, se o dólar permanece caro por algum tempo, causa inflação, e isso reduz o espaço para o BC cortar juros.  E por que os juros de mercado sobem direto na crise?

Ocorre que o maior problema da economia brasileira está no déficit anual e na dívida acumulada do governo federal. Resumindo, a coisa está assim: o governo recolhe os impostos e começa a gastar; paga aposentadorias e salários (as duas maiores despesas); o funcionamento da máquina (de remédios a cafezinho do pessoal); e investe algo. No final das contas, o governo gasta tudo o que arrecadou e ainda fica faltando — algo como R$ 140 bilhões é o déficit esperado para este ano. Vai daí, o governo precisa, primeiro, tomar dinheiro emprestado para cobrir aqueles gastos do ano e, segundo, mais dinheiro para pagar os juros da dívida já formada. Resultado: a dívida fica cada vez maior. O governo aparece como um mau devedor, que tem de pagar juros maiores para se financiar. 

E a taxa mais alta se espalha pela economia. Qual seria o correto? O governo gastar menos do que arrecada, fazer um superávit e usar esses recursos para amortizar parte da conta de juros. Com isso, a dívida entraria em “trajetória de queda”, essa expectativa derrubando juros.  Ora, como os impostos já são elevados, o governo federal precisa reduzir gastos. E aqui caímos na reforma da Previdência e na política.  A rubrica Previdência é a maior despesa. Não haverá equilíbrio financeiro sem uma reforma que contenha o crescimento hoje explosivo desses gastos. A reforma, impopular, tem que ser aprovada no Congresso, sob liderança do presidente da República. Um presidente pós-Joesley consegue fazer isso?

Eis como se fecha o círculo. Antes da delação, o consenso era o seguinte: será aprovada uma reforma previdenciária que permitirá uma efetiva economia. Com isso e mais outras medidas de controle de gastos, o governo conseguiria voltar ao superávit e reduzir o endividamento.  Isso aconteceria lá na frente, mas a economia trabalha por antecipação, por expectativa. Se está claro que o problema será resolvido, opera-se como se já estivesse resolvido.

Agora, no pós-Joesley, a discussão não é sobre o tamanho da reforma, mas se haverá ou não. E isso piorou as expectativas de equilíbrio das contas públicas. Sobem dólar e juros de mercado, o BC tem menos espaço para cortar a taxa básica. Como disse o Copom ontem: o fator de risco principal é “o aumento da incerteza sobre a velocidade do processo de reformas e ajustes na economia”.
O fator Joesley. [a única saída é separar a política da economia, pelo menos até a realização das reformas = deixar o Temer dar continuidade as medidas na economia
Agir diferente, é trabalhar contra o Brasil, não resolver o problema e ainda correr o risco (elevadíssimo) de colocar no lugar de Temer um pior que ele.]

Fonte: O Globo - Carlos Alberto Sardenberg,  jornalista

Economia do país cresceu 1% no 1º trimestre, primeira alta desde 2014

Economia volta a crescer após 2 anos, puxada pela agropecuária

PIB avança na comparação com os últimos 3 meses do ano passado, mas no acumulado em 12 meses ainda cai 2,3%, revela o IBGE

PIB avança 1% no 1º trimestre, mas setores importantes como investimentos e consumo das famílias continuam negativos

Após dois anos, a economia brasileira voltou a ficar no azul. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) registrou alta de 1% no primeiro trimestre, na comparação com os últimos três meses do ano passado, influenciado principalmente pelo bom desempenho da agropecuária. É o primeiro resultado positivo nesse tipo de comparação desde o quarto trimestre de 2014, quando houve alta discreta de 0,2%. Na comparação com primeiro trimestre de 2016, o PIB caiu 0,4%. Se ano acabasse hoje, economia brasileira teria queda de 2,3%.
 
O resultado veio em linha com o que esperavam analistas consultados pela Bloomberg, com projeção de alta de 1%, na comparação com o quarto trimestre. As expectativas, no entanto, variavam de taxas de 0,5% a 1,5%. Em valores correntes, o PIB no primeiro trimestre de março de 2017 totalizou R$ 1,6 trilhão.  O grande impulso para o desempenho da economia no primeiro trimestre foi a agropecuária, com safra recorde de soja, que cresceu a dois dígitos: 13,4%. Pela ótica da demanda, além do setor, contribuíram para a alta de 1% do PIB a alta de 0,9% da indústria e a estabilização dos serviços (0%).

No entanto, ainda não é possível afirmar que a recessão acabou. Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, destaca que o crescimento de 1% da economia frente ao quarto trimestre ainda foi insuficiente para fazer o PIB sair do patamar de 2010.  - É um crescimento, claro, mas é em cima de uma base bastante deprimida. Se a gente for olhar, a gente está mais ou menos no mesmo patamar de PIB que a gente tinha lá no fim de 2010. Deu uma recuperada em relação ao trimestre anterior, mas a gente voltou ao patamar para o fim de 2010. Nos outros trimestres, estávamos mais para o patamar do início de 2010, e agora passamos a ficar mais próximos do fim de 2010 - afirma Rebeca.

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O desempenho do primeiro trimestre também mostrou a primeira alta da taxa de poupança desde 2012. O IBGE revisou os resultados dos trimestres do ano passado, na comparação com os trimestres imediatamente anteriores. O resultado do quarto trimestre, anteriormente estimado em queda de 0,9%, foi recalculado para recuo de 0,5%. Já a retração de 0,7% no terceiro trimestre passou a queda de 0,6%. O segundo trimestre foi mantido em queda de 0,3%, enquanto o resultado do primeiro trimestre passou de queda de 0,6% para recuo de 1%. O resultado acumulado de 2016 foi mantido em queda de 3,6%.

O resultado positivo já tinha sido percebido em indicadores divulgados antes do número oficial. Há duas semanas, o IBC-Br, o chamado “PIB do Banco Central”, estimou crescimento da atividade econômica de 1,12%. Na ocasião, especialistas foram cautelosos ao avaliar se o dado mostrava que a economia brasileira havia alcançado o ponto de inflexão, ou seja, começaria a crescer de forma mais sólida daqui para frente.

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