Líderes
anunciam medida após jurista apontar falta de elementos para pedido de
impeachment
Os riscos de uma desilusão dos que querem Dilma fora do governo, de preferencia
banida ou presa, são:
1 - a decisão é do
PSDB e do Aécio e eles não querem afastar Dilma – o desejo maior de Aécio e da maioria dos tucanos é participar da mesa
do poder e quem escolhe os convidados ainda é a Dilma
2 - Outro risco de arquivamento, é que neste tipo de ação o Janot é quem
decide, de forma autocrática, se manda apurar a denúncia ou determina o
arquivamento.
Após se
reunir com líderes da oposição, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio
Neves (MG), afirmou que eles vão protocolar na próxima terça-feira, 26, uma ação de crime comum contra a presidente
Dilma Rousseff na Procuradoria-Geral da República.
Esse foi
o caminho escolhido depois de o parecer elaborado pelo ex-ministro da Justiça
Miguel Reale Júnior não trazer elementos suficientes para o grupo entrar com um
pedido de impeachment no Congresso. "Neste
momento, essa é a ação que une as forças de oposição. Nada impede que
futuramente, a partir das sucessivas novas informações que nos chegam, haja
espaço para um pedido de impeachment", afirmou.
Nessa
quarta-feira, 20, Aécio recebeu do
jurista a ação que responsabiliza Dilma pelas chamadas pedaladas fiscais,
que consistiu em atrasar repasses do Tesouro Nacional aos bancos federais para
o pagamento de benefícios sociais. Esse
procedimento fere a Lei de Responsabilidade Fiscal. O documento sacramentou
a decisão do partido de recuar da estratégia de pedir no Congresso o
impeachment. A tese era defendida pela maioria da bancada de deputados tucanos,
mas perdeu força após o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
sinalizar que engavetaria a iniciativa.
Durante o
encontro nesta quinta-feira, 21, as lideranças da oposição negaram que tivessem
recuado e afirmaram que a ação que vão protocolar terá a mesma função do impeachment. "Feita a denúncia, o afastamento da
presidente é automático. Então as consequências desse ato que nós estamos
promovendo, é igual ao impeachment. Mas estamos trabalhando com a
responsabilidade de dar um argumento jurídico consistente", disse o
presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN).
Caberá
ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a decisão de encaminhar ou não
denúncia ou pedido de abertura de investigação ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em caso de pedido de abertura de inquérito,
o pleno do Supremo decide sozinho. Em caso de denúncia, a Corte deve fazer
encaminhamento do pedido à Câmara, que vai ou não autorizar a abertura de
inquérito por maioria de votos.
Cobrança
Do Ênio
Mainardi, no Facebook, ao Aécio
Neves, Presidente do PSDB:
"Por que o Aécio, em vez de afirmar que "o impeachment está
fora de questão", não nos explica o seu ponto? Temos que engolir o que ele
afirma, sem ouvir os seus argumentos? As conveniências "mineiras", os
jogos de esconde-esconde do seu jogo político só interessam à ele, Aécio, e ao
seu time cheio de segredos. Já passou a hora de falar, Aécio. Respeite quem
votou em você".
Sei não, Aecinho... Mas acho que o pai do Diogo está pt da vida com
você...
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