Qualquer sistema de cotas
coloca os “cotistas”
na categoria dos incapazes ou, no mínimo, na dos limitados, o que, com certeza, só será uma adjetivação justa se
as reservas visarem a privilegiar este tipo de recursos humanos. Há muitas e variadas razões para, nestas circunstâncias, qualificar os sistemas
como erro e má fé.
Se os negros, por exemplo, precisam de oportunidades especiais para conseguirem trabalho é por que, em princípio, não são tão capazes quanto os brancos e
este fato autoriza a pensar que assim é, até prova em contrário, o que não é verdadeiro nem justo!
A caracterização dos beneficiários, por qualquer razão, como incapazes os discrimina nesta
categoria de seres humanos e faz com que se corra o
risco de privilegiar, não “injustiçados
pela circunstância”, mas acomodados ou, até mesmo,
incompetentes.
No caso das cotas para o serviço
público, onde
o servidor é pago com recursos
dos contribuintes, dos cidadãos, do povo, os
serviços a serem prestados têm que ser, unicamente, os melhores, não comportando, portanto, outro critério que não o do mérito para a escolha de seus
executores! Qualquer coisa diferente disso caracteriza
malversação de recursos públicos, ou
seja, crime!
Não é legal, ético ou moral fazer
caridade com recursos alheios!
Como quaisquer problemas, as dificuldades para universalizar as condições para o aproveitamento das oportunidades devem ser estudadas por completo e corrigidas em suas causas e não em suas consequências.
Como quaisquer problemas, as dificuldades para universalizar as condições para o aproveitamento das oportunidades devem ser estudadas por completo e corrigidas em suas causas e não em suas consequências.
No caso em questão, elas serão encontradas no acesso ao conhecimento e não na cor da pele ou qualquer outro critério. As causas estão na má
qualidade do ensino público, que, há muito, prioriza a lavagem cerebral e não o
saber, a disciplina, a ambição pessoal, a vontade de evoluir e o amor próprio,
formando, basicamente, fantoches, revoltados e analfabetos funcionais,
incapazes de evoluir por si próprios e de acordo com as suas potencialidades.
A criação de sistemas de cotas para solucionar o problema da universalização das oportunidades é o mesmo que imaginar que o combate à febre é suficiente para curar o doente, ou que, pela simples eliminação da dor, uma fratura será calcificada!
As cotas não são solução,
são demagogia e estímulo à perpetuação do problema, para
a felicidade dos incompetentes, dos espertos e dos vagabundos e para o desespero
das pessoas honestas e capazes, cujo amor próprio é pisoteado pela
falsidade de populistas sem caráter.
A Nação vem sendo engambelada por esta
aparente busca por justiça social
que, na verdade, não passa de uma forma de controle e de uso dos justos anseios
populares com vistas à conquista do poder pela completa alienação da sociedade.
A luta contra este engodo está embutida no contexto da luta contra o Foro de São Paulo, contra o
bolivarianismo e contra o petismo, pela preservação da
liberdade de escolha e de opinião, pela universalização do acesso ao
conhecimento sem
partidarização, pela igualdade de oportunidades, pela valorização do mérito e
pela verdadeira e honesta justiça social!
= Nenhuma ditadura serve para o Brasil
=
Fonte: Gen Bda Paulo Chagas
Nenhum comentário:
Postar um comentário