Cuidemos de tirá-los do trono, destruindo o seu projeto de poder indefinido. Essa gente, durante o governo militar, articulou-se em guerrilhas para instituir a “democracia comunista”, a tão “justiceira sociedade igualitária”. Hoje, no poder, a igualdade existe, mas entre eles próprios, na divisão do dinheiro da Nação em que o montante das cotas indica o preço de cada um.
A presidente sempre teve arroubos
por cofres. Mas, a
parcela do povo tutelada, os “famosos”
artistas repetidores de roteiros, os intelectuais de
bares e a mídia escamoteadora da verdade, entregaram-lhe a chave do erário, como se entrega o mapa do tesouro a
um pirata. A festança foi grande até o momento. O cobertor emporcalhado, que agasalhava o Executivo,
cobriu as Casas do Congresso e o STF. Se os Três Poderes
engajaram-se na proteção dos interesses partidários, seus integrantes, com
raríssimas exceções, já estão contaminados e é necessário urgência na limpeza
geral do centro do poder.
Destaca-se nessa aliança entre o
partido vermelho e seus aliados a identidade de ações no jogo da baixa política na
qual o que menos importa são as questões nacionais. Tanto que nomes
representativos das Casas participam da lista como beneficiários de
substanciais somas para manter providencial desinteresse em fiscalizar os
vários golpes do Executivo e acordos por ele assinados sem que passassem pelo
Congresso e recebessem ou não o seu aval.
Isso não significa harmonia entre
Poderes, mas cumplicidade de interesses, em detrimento do interesse maior que é o da Nação.
Foram eleitos para servi-la, mas em troca deixam-lhe arruinada.
Esses
mesmos parlamentares citados pela Justiça acusam-na, atacam a PF, o MP, o íntegro juiz Sérgio Moro, por terem descobertos as falcatruas em que se meteram.
Legisladores que ofendem, quando acusados, as instituições que zelam pela
execução das leis que eles mesmos elaboraram, é uma prova de que o País não
poderá mais contar, na defesa de sua soberania, com decisões idôneas, cívicas,
isentas, porque poucos nomes não estão manchados.
Acrescente-se à já conhecida deficiência intelectual da presidente, os gracejos do
emproado vice que não se coadunam com a seriedade da situação, classificando-a de “crisezinha” (1), numa linguagem aquém
de seu cargo, expressada a jornalistas estrangeiros, no exterior, de maneira
pejorativa, comprovando a qualidade da
política brasileira sempre apoiada em mentiras. Demonstrou desapreço por si
mesmo, pelo País que deveria bem representar e pelo povo que lhe paga a viagem.
Foi assim com Collor, com FHC,
que não desperdiçava momento, nos países em que ia dar
conta de seu serviço de apátrida, para descrever o Brasil à sua maneira
e semelhança: acanalhado. Agora,
aproveitando o País fragilizado, deita falação aos que ainda desconhecem as
suas ligações transnacionais. Finge-se indignado, porque há objetivos obscuros
que devemos impedi-lo de pôr em prática. Foi assim, também, com Lula, “o honoris causa” da malandragem e da
corrupção.
Não
podemos cair na armadilha da falsa oposição, que FHC pensa em liderar para tumultuar. Nós somos a verdadeira oposição, apartidária, sem muletas
parlamentares, que somente se prendem a nossos braços para tirar proveito
da situação caótica que ajudaram a implantar.
Esta é a hora da extrema limpeza.
Não percamos mais tempo. Encontremos
o nosso líder fora dos quadros políticos comprometidos.
Fonte: Aileda de Mattos Oliveira - Dr.ª em Língua
Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa
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