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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Bolsonaro vem aí?

O desempenho de Jair Bolsonaro na pesquisa MDA chamou a atenção. Dirigente de partido de oposição diz que os cerca de 5% podem decidir 2018. Cita o pleito de 2014, definido por 3,2% de votos. A desmoralização do PP governista (Lava-Jato) abre portas para sua candidatura. Se vingar, num 2º turno, o voto do segmento não irá por gravidade para outro candidato. Mas de forma organizada e será negociada. 

Bolsonaro - Foto: Givaldo Barbosa

O fermento à direita
O Movimento Brasil Livre, o Revoltados Online e o S.O.S. Forças Armadas, vinculados ao que se define como direita, foram a vanguarda e usaram as redes sociais para chamar o protesto de 15 de março. Pregam contra o comunismo, pelo combate à corrupção e contra a interferência do Estado na economia. O Revoltados elegeu Jair Bolsonaro como maior porta-voz de suas ideias. O S.O.S. prega a intervenção militar. 

Todas essas organizações vão às ruas atacando as cotas, os nordestinos, os sem-teto e alguns usam símbolos como a suástica nazista. A corrupção (nos governos do PT) e o descrédito do Congresso e dos partidos (pesquisa MDA) criam a química perfeita para o ressurgimento dessa força.


“Peço que contatem os institutos de pesquisa e solicitem manter (e incluir) meu nome nas próximas pesquisas. Estamos no G-4”
Jair Bolsonaro, deputado federal (PP-RJ), pré-candidato a presidente em 2018
Nuvem passageira
O potencial de uma candidatura como a de Jair Bolsonaro (4,6%) ou Ronaldo Caiado (1% nas pesquisas), diz o cientista político Alberto Carlos de Almeida, “não tem expressão real”. Esperidião Amin (PPR) fez 2,7% dos votos no pleito de 1994.

Mas já tem petralha borrando as calças com a perspectiva de Bolsonaro no poder. 
A  primeira medida é revogar as cotas raciais - mais racistas que a Ku Klux Klan - arranjar teto para os marginais sem-teto - mesmo que seja o teto das penitenciárias.

O novo mundo
Hoje todos defendem a livre iniciativa. Os governos são tangidos a manter ou criar programas sociais. O que faz e fará a diferença? Cientistas políticos dizem que será a atitude diante da corrupção. O critério valerá para todos. O juiz Sérgio Moro é uma espécie de passaporte para o futuro. Instituições obsoletas encontraram um veículo para voltarem a ter relevância social. 

A fila anda
Nos primeiros dias de agosto, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), vai colocar para votar cinco pareceres do TCU. São de quando o senador Fernando Collor era presidente do Brasil. São quatro pela aprovação e um pela rejeição.
Os investimentos e o Ibama
Empresas interessadas em investir no Norte do país, adotando medidas de preservação, querem mudar regras relacionadas ao Ibama. Hoje, a autorização de um empreendimento chega a ter 16 assinaturas. Isso ocorre porque no Brasil, ao contrário do que acontece nos Estados Unidos, o indivíduo é criminalizado, e não o órgão público. 

O andar da carruagem
Um exemplo. A Guiana Francesa já começou a explorar o petróleo descoberto na região da Foz do Amazonas. Mas no Brasil, as empresas que venceram as licitações já esperam há dois anos por autorização do Ibama para iniciar os trabalhos. 

Em novo percurso
A presidente Dilma tem sido vista de bicicleta no Largo Norte, em Brasília. Moradores relatam que ela percorre a via principal às 6h para não ser vista nem reconhecida. O uso obrigatório de capacete ajuda a manter seu anonimato.

Ex-presidente da Câmara, o ministro Henrique Alves (Turismo) tem sido econômico quando fala de política. Ele diz: “A orientação é baixar a bola”. 

Fonte: O Globo - Blog Ilimar Franco


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