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sábado, 16 de janeiro de 2016

Defesa que Dilma faz da CPMF espanca a língua e a história - Dilma não condena violência do Passe Livre e evidencia que pancadaria lhe é útil

Presidente volta a defender imposto, apelando ao dilmês castiço, uma língua que torna até o estelionato eleitoral pior do que é

A presidente Dilma reiterou, no café da manhã, a disposição de contrariar mais uma promessa de campanha. Voltou a defender o retorno da CPMF para reequilibrar as contas do país. Em dilmês castiço, a presidente afirmou o seguinte: “Equilibrar o Brasil num quadro em que há queda de atividade implica necessariamente, a não ser que nós façamos uma fala demagógica, ampliar impostos. Eu estou me referindo à CPMF. Acho que é fundamental para o país sair mais rápido da crise aprovar a CPMF, que é um imposto que se dissolve, se espalha por todos, de baixa intensidade, ao mesmo tempo em que permite controle de evasão fiscal e ao mesmo tempo faz outra coisa, que é muito importante: tem um impacto pequeno na inflação, porque ele é dissolvido se você considerar os demais impactos”.

Sim, leitores, é incompreensível. Vamos trocar o trololó por duas palavras: “estelionato eleitoral”.

Governo federal vê com bons olhos as baixarias promovidas em São Paulo pela extrema esquerda


Se alguém tinha alguma dúvida de que o Movimento Passe Livre é hoje linha auxiliar do governo federal, não precisa mais duvidar. No café da manhã com jornalistas, Dilma não condenou as ações violentas do movimento. Indagada a respeito, disse: “Acho que, no nosso caso, conquistamos a democracia, e ela tem de ser cuidada, e suas regras, respeitadas. […] As manifestações, nós aprendemos a conviver e a respeitá-las. Acho que tratar das questões da democracia, as manifestações são uma prática normal”.

Pois é… É esta mesma senhora que chama as manifestações em favor do impeachment de “golpismo”. Entenderam? Para Dilma, golpistas são aqueles que saem às ruas respeitando a Constituição e as leis, e democratas, os que recorrem à mão de obra de black blocs para se impor na base da porrada.

Aliás, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), fez a boa pergunta sobre as delinquências praticadas pelo Movimento Passe Livre: onde estava essa gente quando a energia elétrica teve um tarifaço de 60% este, sim, punindo os pobres? Onde estava quando ficou claro que a inflação estava raspando os 11%?

Comprova-se, uma vez mais, o que este blog afirmou: os petistas integram as forças que estão indo às ruas botar pra quebrar, lideradas por esta excrescência chamada “Passe Livre”. 

Tudo o que o Planalto quer é que uma pauta de esquerda substitua a agenda do impeachment.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

 

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