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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

PT pode ser extinto por receber recursos estrangeiros

PT reage a pedido do PSDB para extinção da legenda

Ação foi apresentada por tucanos na Procuradoria-Geral Eleitoral

Os petistas reagiram com ironia à representação feita pelo PSDB à Procuradoria-Geral Eleitoral pedindo investigação sobre o suposto recebimento, pelo PT, de recursos de origem estrangeira, e a extinção do partido, caso fique comprovada a prática. A representação tomou por base informações prestadas pelo ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró sobre recursos de empresa de Angola na eleição de 2006. Além de classificar a atitude como antidemocrática e mais um factoide, os petistas partiram para o ataque e afirmaram também pedirão que as denúncias feitas por Cerveró contra os tucanos sejam apuradas. 
 A ação foi apresentada pelo vice-presidente jurídico do PSDB e líder da bancada na Câmara, Carlos Sampaio (SP) na última quarta-feira. De acordo com as informações prestadas por Cerveró, a campanha à reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006 teria recebido R$ 50 milhões em propina, provenientes de uma negociação para a compra de US$ 300 milhões em blocos de petróleo na África em 2005. Segundo Cerveró, o dinheiro seria originário da estatal petrolífera angolana Sonangol.
— É absolutamente uma medida com falta de seriedade. O (Carlos) Sampaio, que viu naufragar a tentativa de impeachment em aliança que estabeleceu com Eduardo Cunha, e após inúmeras tentativas para não reconhecer o resultado final das eleições, tenta como cartada final o fim do PT. Revela desespero, uma visão autoritária e reacionária que a cada dia se consolida no PSDB — criticou o vice-líder do PT, deputado Paulo Pimenta (RS), destacando que o governo FHC, o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra e atual presidente, Aécio Neves, também foram citados por delatores.

Para o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), Sampaio tenta partir para a ofensiva e criar uma cortina de fumaça porque sabe que o PT cobrará do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a abertura de investigação contra os tucanos citados na delação. — Querem criar uma cortina de fumaça para proteger o Aécio, citado pela segunda vez nas delações, e tentar diminuir o peso dos R$ 100 milhões de propina recebidos no governo FHC. Sabem que vamos cobrar que Janot investigue isso também, que a investigação não pode ser seletiva — disse Lindbergh. [esse estulto do Lindbergh ainda não descobriu que os BRASILEIROS DO BEM, os que vão escarrar o PT e a petralhada, incluindo o próprio Lindbergh que em 1990 enganou os jovens posando de cara pintada, não querem o Aécio presidente da República.
Aécio não é confiável nem corajoso o bastante para enfrentar a corja petralha. 
Votamos nele em 2014 por ser, naquela ocasião,  a única opção para nos livrarmos da corja petralha.
O Aécio naquela ocasião era o que de melhor estava disponível.
Agora os BRASILEIROS DO BEM, possuem dois nomes, dois que tem coragem de trombar com a petralhada e se preciso passar por cima é JAIR BOLSONARO ou o RONALDO CAIADO do DEM.]

CONSTITUIÇÃO IMPEDE RECURSOS ESTRANGEIROS
A Constituição Federal e a Lei dos Partidos vedam que partidos políticos recebam recursos de entidades ou governos estrangeiros. Se comprovada a prática, após trânsito em julgado de decisão, as legislações estabelecem o cancelamento do registro civil e do estatuto do partido que tenha infringido a norma.

No documento entregue à PGE o tucano cita a reportagem veiculada pelo jornal “Valor Econômico” sobre o fato. Na reportagem, Cerveró atribuiu a informação a Manuel Domingos Vicente, que presidiu o Conselho de Administração da Sonangol, estatal petrolífera angolana. De acordo com o delator, a negociação foi conduzida "pelos altos escalões do governo brasileiro e angolano" sendo o representante brasileiro o ministro da Fazenda Antonio Palocci.


Em nota, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, classificou a decisão de Sampaio de pedir a extinção do PT como "factoide" e "atitude antidemocrática daquele que não aceitam as sucessivas derrotas eleitorais". Na nota, Falcão reforma que as contas de campanha de 2006 foram aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral. “As contas de 2006 a que o PSDB se refere na ação foram aprovadas pelo TSE. Assim, o que o jurídico dos tucanos faz agora é mais um factoide. Mais uma atitude antidemocrática daqueles que não aceitam as sucessivas derrotas eleitorais. O Partido dos Trabalhadores é maior do que tudo isso. Seguiremos em frente. Eles não passarão!”

O secretário nacional de Comunicação e vice-presidente do PT, Alberto Cantalice, disse que as declarações de Cerveró não preocupam o partido: — Não temos nenhuma informação sobre isso. As contas foram aprovadas. Não nos preocupa absolutamente. Como diz a nota, é um factoide e a velha cantilena do PSDB que não se conforma com a derrota de 2014.

Fonte: O Globo

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