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quinta-feira, 5 de julho de 2018

Ciro e Marina: desconforto na plateia em encontro na CNI - Alckmin e Bolsonaro agradam

Ciro e Marina causam desconforto no encontro da CNI com pré-candidatos

Ciro é vaiado por empresários

Alckmin e Bolsonaro agradam plateia de industriais

Em encontro com empresários na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), os principais pré-candidatos à Presidência da República apresentaram ontem suas ideias para tentar conquistar a simpatia de um dos grupos mais relevantes da economia brasileira. Participaram da sabatina da CNI os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL), Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB). Eles trataram de temas caros ao setor, mas nem todos agradaram os industriais. Enquanto Marina e Ciro causaram desconforto ao criticar a reforma trabalhista o pré-candidato do PDT chegou a ser vaiado —, Bolsonaro e Alckmin foram aplaudidos diversas vezes. No encontro, os empresários aproveitaram para entregar aos presidenciáveis um conjunto de 43 propostas para “estimular a economia nos próximos quatro anos”.

Primeiro a falar, Geraldo Alckmin prometeu, caso seja eleito, realizar reformas ainda no primeiro semestre de 2019. O ex-governador apontou a necessidade simplificar a tributação e fazer as reformas política e da Previdência. Além disso, se comprometeu a zerar o déficit público em dois anos e a dar impulso às privatizações. Aplaudido pelos empresários ao prometer reduzir o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), Alckmin citou como exemplo o presidente dos EUA, Donald Trump, que diminuiu impostos corporativos.  — Temos um verdadeiro manicômio tributário. O presidente Trump reduziu o imposto de renda corporativo. No mundo todo você tem um IVA, um imposto por valor agregado. Você faz uma transição do modelo tributário. Tendo um modelo tributário menor é possível ir reduzindo a carga tributária — disse.
Já Bolsonaro agradou a plateia ao defender os empresários e ao afirmar que, sem eles, não há empregos. O pré-candidato disse que vai focar na redução da burocracia.
— Jamais quero ser patrão no Brasil com essa legislação. Temos que valorizar os senhores, porque sem patrão não há empregado — pontuou.

Não Criarás a Prosperidade se desestimulares a poupança.
Não fortaleceras os fracos por enfraqueceres os fortes.
Não ajudaras o assalariado se arruinares aquele que o paga.
Não estimularás a fraternidade humana se alimentares o ódio de classes.
Não ajudarás os pobres se eliminares os ricos.
Não poderás criar estabilidade permanente baseada em dinheiro emprestado.
Não evitarás as dificuldades se gastares mais do que ganhas.
Não Fortalecerás a dignidade e o anônimo se Subtraíres ao homem a iniciativa da liberdade.
Não poderás ajudar os homens de maneira permanente se fizeres por eles aquilo que eles podem e devem fazer por si próprios.

Ciro Gomes, por sua vez, foi vaiado ao dizer que pretendia rever a reforma trabalhista. Ele disse que só poderia revogar a reforma com a aprovação do Congresso, mas que havia assumido o compromisso com as centrais sindicais  — Fui vaiado por uma pequena fração, que depois percebeu que tinha feito uma indelicadeza desnecessária. Mas não estou um pingo incomodado pelo fato de receber agressão pelo fato de defender trabalhador. E essa reforma trabalhista, da forma como foi feita, é uma selvageria — disse o pré-candidato. [Caso Ciro fosse eleito iria tentar a volta do imposto sindical - fonte de mordomias e volta dos sindicalistas pelegos e profissionais (durante anos e anos tiveram uma fonte de receita fixa, crescente e que gastam da forma que desejar, já que não estão obrigados a prestar contas felizmente ficaria só na tentativa, e mais um felizmente = não será eleito; 
iria estimular a atuação dos sindicalistas pelegos - Ciro é um apoiador nato do PT;seguir o exemplo do irmão, Cid Gomes, que quando governador do Ceará usou recursos públicos para levar a sogra para fazer turismo na Europa.
Iria também estimular o desprezo pelas mulheres; foi ele quem declarou que Patricia Pilar, na época sua esposa, servia para uma função importante: dormir com ele.]

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Marina Silva focou sua fala na reforma política. Ela defendeu a criação de um “novo processo de presidencialismo programático" para garantir a governabilidade. Segundo a pré-candidata, o Estado deve ter um papel mobilizador, “como um treinador de time de futebol". Em momento de visível desconforto para os empresários, Marina disse que a reforma trabalhista ainda gera insegurança jurídica.  — A lei carece de mudanças e revisão, pois há resultados celebrados, como, por exemplo, a diminuição de processos, com custo elevado para as relações trabalhistas. [presidencialismo programático???  Estado treinador de time de futebol??? esqueceu de falar sobre o plebiscito para aprovar o aborto = assssinato de seres humanos inocentes e indefesos.] 
 
ALVARO DIAS E MEIRELLES: REFORMA TRIBUTÁRIA
À plateia de empresários, Alvaro Dias, do Podemos, disse que vai apresentar um conjunto de reformas nos 100 primeiros dias de governo. Entre as principais medidas estão as reformas da Previdência e tributária, além do enxugamento da máquina pública. Certamente, não se fará uma reforma da Previdência sem atuarmos no andar de cima, eliminando privilégios de autoridades. A reforma do Estado passa por um grande programa de privatizações. Pela redução de números de deputados federais e senadores, deputados estaduais, com um Legislativo mais enxuto e eficiente. As contas estão desarrumadas e deterioradas. A refundação passa por essas reformas que serão colocadas na mesa nos primeiros cem dias de gestão — disse Dias. [promessa vazia, fins eleitoreiros; qualquer reforma séria só é possível de ser executada no primeiro ano de governo, no máximo até metade do mandato, mas, em CEM DIAS o máximo possível de ser feito é a apresentar o projeto do projeto.]
 
Henrique Meirelles, do MDB, também disse que vai priorizar a reforma tributária, tema de grande importância para os empresários. Segundo ele, impostos como PIS/Cofins, ICMS e ISS devem ser unificados na cobrança do Imposto de Valor Agregado (IVA). — Dados do Banco Mundial mostram que um empresário gasta 2,6 mil horas por ano para pagar imposto, e não é trabalhando para gerar dinheiro para pagar o imposto, é em burocracia, em papel. Meu objetivo é reduzir para 200 horas, seguindo o padrão mundial. Temos que simplificar para ficarmos mais eficiente. [somar os três impostos citados e cobrar pelo total é exatamente a mesma coisa que manter a cobrança parcelada;
Reduzir para menos de 10% o tempo gasto por um empresário para pagar impostos  vai reduzir de forma absurda a arrecadação - imposto é um mal necessário, uma redução apreciável se impõe mas reduzir em mais de 90% acaba com o Brasil - portanto, lorota para enganar eleitor.
O presidenciável Meirelles nada disse sobre o trabalhador - pessoa física -  trabalhar de janeiro a maio de cada ano apenas para pagar impostos.]

O Globo
 

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