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quinta-feira, 21 de março de 2019

Reforma da Previdência das Forças Armadas causa alta tensão na caserna

Coluna Brasília-DF/Por Leonardo Cavalcanti (Interino)

Os militares integrantes do governo Bolsonaro passaram o dia de ontem tensos com o anúncio do texto da reforma para os integrantes das Forças Armadas. O motivo da apreensão não era propriamente sobre o teor do projeto encaminhado ao Congresso, mas qual seria a percepção da sociedade em relação à “cota de sacrifício” do pessoal da caserna. A economia prometida pelo governo com a reforma dos militares será de R$ 10,4 bilhões em 10 anos. A proposta original previa poupança superior a R$ 90 bilhões em uma década.

A questão é uma só. A imagem dos militares diante da população se consolidou como positiva ao longo do último período democrático, como mostram as pesquisas, mas, ao mesmo tempo, eles sabem que se a opinião pública não ficar convencida sobre a “cota de sacrifício”, o trabalho será dobrado. Explica-se: além de convencer a caserna da necessidade da reforma, será necessário quebrar a resistência do restante dos trabalhadores.

Pelos cálculos de integrantes da cúpula militar, a aposentadoria da caserna passará por três períodos distintos com a implantação da reforma e da reestruturação das carreiras. O primeiro: com o projeto aprovado, a arrecadação elevará a capacidade de pagamento das Forças Armadas até 2021. Num segundo momento, entre 2022 e 2029, a reestruturação da carreira resultará em deficit no caixa. Na terceira etapa, com tudo consolidado, aparecerá saldo positivo.

Correio Braziliense






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