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quinta-feira, 13 de junho de 2019

Por que mensagens enviadas por Dallagnol a Moro têm o mesmo horário?


Conversas divulgadas pelo site The Intercept Brasil expõem novos diálogos entre o procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol e o então juiz federal Sergio Moro. Chama atenção o fato de três mensagens diferentes atribuídas ao procurador terem sido enviadas no mesmo instante, [os furos nos supostos diálogos começam a surgir e com isso fica cada vez mais sólido o entendimento de que as conversas foram fraudadas - é impossível que três mensagens DIFERENTES, sejam expedidas no mesmo horário, considerando os segundos.] no dia 22 de abril de 2016, através de um aplicativo de conversas. Às 13h04min13, Dallagnol usa três textos para afirmar ao atual ministro da Justiça que conversou com o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux sobre a "queda de braço" entre Moro e Teori Zavascki, à época também ministro do STF. Zavascki morreu em um acidente de avião em 2017.


Apesar de não informar como o The Intercept Brasil obteve as mensagens, que teriam sido enviadas e recebidas pelo aplicativo Telegram, o jornalista norte-americano Glenn Greenwald --autor das reportagens e um dos fundadores do site-- disse ao UOL que a coincidência do horário de envio se deve ao fato de as mensagens terem sido encaminhadas de outro grupo. "Dallagnol havia mandado estas mensagens para um outro grupo, apenas com procuradores, e depois encaminhou a Moro. Por isto, as mensagens chegaram ao mesmo tempo", justificou. [a explicação não se sustenta, visto que a hora que aparece é a de expedição, de envio, não a de chegada ao destinatário.

Devido a possibilidade de algum petista estar entre os leitores do Blog Prontidão Total, vou desenhar:
É fácil verificar, basta enviar uma mensagem para um contato e um segundo após enviar para outro e os horários serão diferentes.
Para três mensagens com teor distinto serem enviadas do mesmo telefone, ao mesmo tempo, é necessário que sejam colocadas em um único texto, só que deixam de ser três mensagens diferentes, passando a ser uma única mensagem contendo três diálogos.
Acho que até petista consegue entender.

Caso contrário, é só pedir ajuda, são não pode ser a Dilma por ser alienada, sem noção e ao Lula por estar preso, o que limita o contato.]



As mensagens

13:04:13 Deltan Dallagnol - Caros, conversei com o FUX mais uma vez, hoje.



13:04:13 Deltan Dallagnol - Reservado, é claro: O Min Fux disse que quase espontaneamente que Teori fez queda de braço com Moro e viu que se queimou, e que o tom da resposta do Moro depois foi ótimo. Disse para contarmos com ele para o que precisarmos, mais uma vez. Só faltou, como bom carioca, chamar-me para ir à casa dele rs. Mas os sinais foram ótimos. Falei da importância de nos protegermos como instituições.


13:04:13 Deltan Dallagnol - Em especial no novo governo. 
[totalmente impossível que as três mensagens acima, enviadas pelo Deltan, do mesmo celular, tenham o mesmo horário de envio - 13:04:13 -.
Durante o processo de fraude dos diálogos o hacker cometeu um erro e atribuiu o mesmo horário às três.]


13:06:55 Moro - Excelente. In Fux we trust. [em português, significa: Em Fux, nós confiamos] 


13:13:48 Deltan - kk... –



Possível uso de hackers? A coincidência do mesmo horário das mensagens levantou suspeitas sobre um possível uso de hackers para forjar as conversas que vêm sendo reveladas pelo site. O site The Intercept não afirmou, em nenhum momento, ter recebido as mensagens de hackers. O Telegram também negou ter encontrado evidências de que o aplicativo tenha sido alvo de ataque.



A hipótese sobre um possível uso de hackers ganhou força, já que a divulgação deste trecho do diálogo veio à tona após a revelação pelo jornal "Estado de S. Paulo" de que um hacker teria invadido o celular de um conselheiro do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) e disparado mensagens na noite de terça-feira (11), fazendo com que a força-tarefa da Lava Jato afirmasse que os diálogos já divulgados podem ter sido "manipulados". Uma das mensagens enviadas a partir do celular do conselheiro do CNMP Marcelo Weitzel Rabello de Souza dizia que o caso revelado pelo The Intercept Brasil era apenas "uma amostra do que vocês vão ver na semana que vem".


Os colegas de Rabello estranharam as mensagens e questionaram o conselheiro no grupo. Na sequência, receberam outro torpedo dizendo: "Aqui é o hacker". Segundo a assessoria do CNMP, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu para que a Polícia Federal instaure um inquérito policial para investigar a invasão do celular de Weitzel.



A procuradora-geral também solicitou à PF a unificação da investigação em relação aos ataques cibernéticos contra membros do Ministério Público Federal, de forma a esclarecer os "motivos e eventuais contratantes" dessas invasões. Para o MPF, as supostas invasões em celulares de autoridades têm como objetivo "atacar a Operação Lava Jato". "Os relatos dos fatos foram incluídos nas investigações em curso, e a força-tarefa, em virtude da continuidade dos ataques, redobrou as cautelas de segurança", diz o texto divulgado.



"É necessário não apenas identificar e responsabilizar o hacker, mas também os mandantes e aqueles que objetivam se beneficiar desses crimes a partir de uma ação orquestrada contra a operação Lava Jato", afirma o MPF. Em nota divulgada na segunda-feira (10), a Lava Jato informou que a invasão a dispositivos de seus integrantes começou em abril.


MATÉRIA COMPLETA no UOL - aqui




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