Falta sensibilidade social ao governo, que não libera o auxílio nem dá informações
A resposta do governo à crise é muito lenta. Na parte legal, o presidente levou dois dias para sancionar e mais outro para publicar a medida que cria o benefício de R$ 600 para os informais e os vulneráveis. Foram passos de tartaruga. A parte operacional para entregar o benefício está trabalhando. Um integrante do governo me disse que eles estão operando no tema 24 horas por dia. É preciso, por exemplo, ter um suporte de tecnologia da informação para o site do Ministério da Cidadania não sair do ar. É lá que as pessoas de fora do Cadastro Único vão se inscrever. O governo tem errado também na divulgação. Faltam as informações que vão dar tranquilidade às famílias. A imprensa tem buscado os dados, mas é difícil encontrar.O governo tem que ter sensibilidade social. As pessoas precisam do dinheiro e também de informações sobre como e quando receberão. O processo não pode ser tão lento. As famílias precisam dos recursos urgentemente.
[Presidente, com todo o respeito: seus filhos mais atrapalham que ajudam, e o "02" agora conseguiu se superar - eu vivi, 1964, tinha 11 anos completos e lembro de tudo que ocorreu - e dar auxílio financeiro em função de uma PANDEMIA, temporário e precário, não é, jamais será, patrocinar a volta do socialismo - aliás, o Brasil nunca foi socialista, portanto, não há de se falar em volta.
Que o senhor discorde do ministro Mandetta, especialmente quando a eficácia (e os riscos econômicos) do isolamento = do para total = é seu direito como cidadão (também discordo e acho que isolar pode custar mais caro, em termos de abastecimento, com mais mortes do que sem isolamento.
Demitir o ministro Mandetta é ato discricionário do senhor, mas adiar um pagamento que já poderia ter ocorrido é, no mínimo, uma INCONVENIÊNCIA.
Se há algum impedimento legal, convoque uma cadeia de Rádio e TV e informe quem são os responsáveis.]
Os economistas especializados na área social alertam que há caminhos para agilizar o benefício. Um deles é Ricardo Henriques, que ajudou a montar o Bolsa Família. Ele diz que o diálogo com as prefeituras ajudaria a chegar às famílias que precisam do benefício. Outra sugestão é usar não só a Caixa, mas também as fintechs. Existem formas mais rápidas do que as que o governo está usando.Coronavírus: Veja passo a passo para fazer em casa uma máscara de proteção
O pacote tem dez sugestões para reduzir os efeitos econômicos da pandemia. A medida de maior impacto, estimado em R$ 90 bilhões neste ano, é um aumento temporário da carga tributária de setores exportadores, que aumentaram o faturamento com a alta do dólar.
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