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domingo, 7 de junho de 2020

O “ ANTIFAS” pregando moral de cuecas - Sérgio Alves de Oliveira

A maior ironia da história da  humanidade acaba de acontecer com os violentos protestos do  “antifas”, organização pretensamente “antifascista” ,nascida na União Soviética, logo após a Revolução Bolchevique, liderada por Lenin, em 1917,e “renascida”  nos Estados Unidos, em 2011,com a “Occupy Wall Street”,quando esses grupos ocuparam o centro financeiro de Nova York, fazendo diversas exigências, e mais  recentemente, reativada em 25.05.2020, com a morte , por asfixiamento, de um  negro, George Floyd, no Minnesota-USA, por um policial branco, episódio esse usado como pretexto para os revides violentos do “antifas”. 

O líder da “Occupy Wall Street”, em 2011,Mark Bray, acabou sendo considerado o “papa”  “antifa”, escrevendo o livro  “Antifas:O Manual Antifascista”. Poucos dias após  os lamentáveis episódios de Minnesota, a “coisa” acabou repercutindo no Brasil, como acontece com quase tudo  que se passa no mundo e que  não presta. O “antifas” tupiniquim, imitando os acontecimentos dos Estados Unidos, resolveu  também sair às ruas e perturbar a ordem pública, tumultuando mobilizações pacíficas organizadas por apoiadores do Presidente Jair Bolsonaro, num verdadeiro e violento atentado à democracia.

Mas numa milagrosa “mutação”,o “antifas” atual  em  nada mais lembra os antifascistas que dedicaram as suas vidas para combater o nazismo de Hitler ,e o fascismo de Mussolini,  que acabaram sendo incorporados, ”de corpo e alma”, pelo  atual “antifas”. Somente um estúpido poderia aplaudir  o fascismo, com sua  glorificação do Estado, esmagando as liberdades individuais, com propostas eugenistas e racistas. Mas, paradoxalmente, a que se  propõe o “antifas”de hoje? Apesar  do “antifas” condenar o fascismo como principal objetivo “de vida”, no fundo ambos são “iguais”. Do mesmo modo que o fascismo, o “antifas” glorifica o Estado e prega a supressão das liberdades individuais e da democracia, sendo radicalmente anticapitalista. Na verdade o “antifas” nega a validade da democracia e enxerga a violência como o melhor caminho para se fazer justiça. É por isso que o “antifas” de hoje nada têm a ver com os  heróicos antifascistas que combateram o nazismo e o fascismo nas décadas de 30 e 40. Hoje eles são uma “mistura” ,uma complexa “fusão”, dos fascistas com os  comunistas.

Após o nascimento do “antifas”, na União Soviética,em 1921, seu primeiro objetivo foi  a implantação do comunismo na Alemanha,que  tinha o segundo maior partido comunista do mundo,só atrás da União Soviética. Mas de tudo mesmo o que mais impressiona é a ousadia do “antifas”,de origem comunista, de tripudiar  o fascismo.  Comparado ao comunismo, origem do “antifas”, que assassinou cerca de 100 milhões de pessoas por onde passou, desse total   25 milhões na União Soviética, e 65 milhões na China do  Partido Comunista ,de  Mao-Tsé Tung, e também ao “nazismo” de Hitler, relativamente ao “holocausto” de 6 milhões de judeus, os assassinatos do regime fascista foram  na casa dos “milhares”, e não dos milhões, como na China, na Rússia,e na Alemanha nazista.
Como pode, então, um bandido “maior”, o bandido  comunista, condenar um bandido “menor”, o  bandido   fascista? Que “moral” tem ele?

Sérgio Alves de Oliveira - advogado e sociólogo






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