O líder da “Occupy Wall Street”, em 2011,Mark Bray, acabou
sendo considerado o “papa” “antifa”, escrevendo
o livro “Antifas:O Manual Antifascista”. Poucos dias após os
lamentáveis episódios de Minnesota, a “coisa” acabou repercutindo no Brasil, como
acontece com quase tudo que se passa no
mundo e que não presta. O “antifas”
tupiniquim, imitando os acontecimentos dos Estados Unidos, resolveu também sair às ruas e perturbar a ordem
pública, tumultuando mobilizações pacíficas organizadas por apoiadores do
Presidente Jair Bolsonaro, num verdadeiro e violento atentado à democracia.
Mas numa milagrosa “mutação”,o “antifas” atual em nada
mais lembra os antifascistas que dedicaram as suas vidas para combater o
nazismo de Hitler ,e o fascismo de Mussolini, que acabaram sendo incorporados, ”de corpo e
alma”, pelo atual “antifas”. Somente um estúpido poderia aplaudir o fascismo, com sua glorificação do Estado, esmagando as
liberdades individuais, com propostas eugenistas e racistas. Mas, paradoxalmente,
a que se propõe o “antifas”de hoje? Apesar do “antifas”
condenar o fascismo como principal objetivo “de vida”, no fundo ambos são
“iguais”. Do mesmo modo que o fascismo, o “antifas” glorifica o Estado e prega
a supressão das liberdades individuais e da democracia, sendo radicalmente
anticapitalista. Na verdade o “antifas” nega a validade da democracia e
enxerga a violência como o melhor caminho para se fazer justiça. É por isso que
o “antifas” de hoje nada têm a ver com os
heróicos antifascistas que combateram o nazismo e o fascismo nas décadas
de 30 e 40. Hoje eles são uma “mistura” ,uma complexa “fusão”, dos fascistas
com os comunistas.
Após o nascimento do “antifas”, na União Soviética,em 1921, seu
primeiro objetivo foi a implantação do
comunismo na Alemanha,que tinha o
segundo maior partido comunista do mundo,só atrás da União Soviética. Mas de tudo mesmo o que mais impressiona é a ousadia do
“antifas”,de origem comunista, de tripudiar o fascismo. Comparado ao comunismo, origem do “antifas”, que
assassinou cerca de 100 milhões de pessoas por onde passou, desse total 25 milhões na União Soviética, e 65 milhões
na China do Partido Comunista ,de Mao-Tsé Tung, e também ao “nazismo” de Hitler,
relativamente ao “holocausto” de 6 milhões de judeus, os assassinatos do regime
fascista foram na casa dos “milhares”, e
não dos milhões, como na China, na Rússia,e na Alemanha nazista.
Como pode, então, um bandido “maior”, o bandido comunista, condenar um bandido “menor”, o bandido fascista? Que “moral” tem ele?
Sérgio Alves de Oliveira - advogado e sociólogo
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