Alexandre Garcia
Desembargadora, na verdade, não foi punida, foi premiada: não precisa mais trabalhar e continua ganhando a mesma coisa. Foto: Bigstock
Pena "rigorosa" para desembargadora
Outro
dia eu encontrei num restaurante, em Brasília, um juiz, ministro de
tribunal superior, almoçando. E ele tentou se justificar, dizendo que
fora injustiçado. Acusado de vender sentença, foi punido com
aposentadoria. Estava lá gastando o dinheiro da aposentadoria num bom
restaurante.
Conto isso porque o Conselho Nacional de Justiça
(CNJ) puniu com a pena máxima a desembargadora de Mato Grosso do Sul,
Tânia de Freitas Borges, que tirou o filho da cadeia por conta própria,
num evidente caso de abuso de poder.
Uma diretora da Eletrobras interpelou o presidente da República com uma carta enviada ao Ministério de Minas e Energia, perguntando se Bolsonaro confirma que disse que ia “botar o dedo” no setor elétrico. O presidente respondeu pegando a medida provisória que acelera a privatização da Eletrobras, e levando pessoalmente ao Congresso. Entregando para o presidente da Câmara e o presidente do Senado. Foi assim que ele respondeu.
É uma moda assim que a gente fica embasbacado, porque o presidente da República foi eleito para governar por quase 58 milhões de eleitores.
E quem está interferindo também é o pessoal do Supremo. Partidos pequenos que usam o STF para isso. [definindo melhor:partidos sem votos, sem projeto, sem noção e muitos serão triturados pela cláusula de barreira.] É uma coisa incrível, mas o presidente está respeitando todos eles e agindo conforme determina a lei.
Eu vou repetir que democracia é liberdade, é obediência às leis. As instituições, com exceção do legislativo, não fazem leis. Quem recebeu os nossos votos para fazer isso são os deputados federais e os senadores porque todo poder emana do povo.
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