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terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Campanha da Fraternidade 2021 - Gazeta do Povo - VOZES

Alexandre Garcia

Contraria Gênesis
Estranhar a Campanha da Fraternidade é levar a religião a sério

 
Sobre a polêmica Campanha da Fraternidade de 2021, o arcebispo militar Dom Fernando, que possui, também, o posto de general de divisão, mandou um comunicado a todos os capelães militares: que não sigam a Campanha da Fraternidade, nem contribuam para ela.

A contribuição do Domingo de Ramos vai para obras assistenciais e sociais ligadas à pregação religiosa militar. É o que causou estranheza, pois há coisas lá que contrariam o livro de Gênesis, abordando essa história de ideologia de gênero, questões de aborto, etc. Aqueles que levam a religião a sério também estranharam tanto quanto Dom Fernando[Este escriba que vos escreve é Católico Apostólico Romano (entre os integrantes do Blog há alinhados a outras religiões) não sou expert em religião (nem especialista, aliás esse adjetivo é mais uma das profissões que grande parte da mídia elevou a uma supremacia, que a covid-19 revelou não merecida. 
Classificação que se consolidou devido ao monte de bobagens, palpites errados, chutes que os tais especialistas, expeliram em entrevistas, lives, etc. 
Erram todas as previsões e acertam, quando muito, o que prevêem hoje mas, aconteceu ontem. Tal situação desmoralizou completamente os que agora são classificados como especialistas em nada.) mas não tenho a menor dúvida que a determinação de Dom Fernando deve ser considerada - só podendo ser contestada por  Sua Santidade, o Papa Francisco.
Como católico e cidadão sou contrário a que Católicos Apostólicos Romanos efetuem doações que podem ser usadas em causas que contrariam Engelho, afrontam o livro de Gênesis, são repelidas em diversas epístolas do apóstolo São Paulo aos Corintios  - especialmente epístolas aos Romanos.
Tem sentido um católico apoiar com doações ou qualquer outro meio a defesa do aborto? a igualdade de gênero?]

Supremo é o único que não aceita crítica
O Congresso Nacional, deputados, senadores, vereadores, prefeitos, governadores, o presidente, todos sofrem críticas e, muitas vezes, críticas pesadas e diárias. E tudo bem. A vida continua. Essa é a democracia. O único que não aceita críticas é o Supremo.

Há, por exemplo, um tuíte de 2018 do general Villas Bôas, de quando ele ainda era comandante do Exército. Na publicação, ele sequer cita o Supremo, mas repudia a impunidade e exige respeito à Constituição, à paz social e à democracia. O exército se mantém atento às suas missões institucionais. Mas o ministro Fachin, ao que parece vestindo a touca, afirmou que aquilo era "inadmissível, intolerável, inaceitável". Isso é, está praticando a intolerância. Quem pratica a intolerância não aceita crítica. Isso não tem nada a ver com a democracia.

[Alexandre! é oportuno lembrar que o ministro Fachin é o 'pai' da decisão que proibiu o acesso da polícia a determinadas favelas do estado do Rio.
E que tal decisão agora manifesta seus efeitos nefastos e que dificultam medidas de combate à covid-19; na favela do Vidigal, acontece desde inicio do carnaval, um baile em um bar, com centenas de pessoas que não usam máscaras. 
A prefeitura impedida de entrar na área, pela decisão do ministro, se limita a filmar e lavar auto de infração  - quando será permitido a entrega dos mesmos aos infratores, só DEUS sabe.]

Afinal, não surpreende, depois do processo das fake news, em que o Supremo se declara a vítima, o investigador, o denunciante, o juiz, o executor. Não sei como os professores de direito vão explicar isso nas faculdades. Tudo isso [as medidas tomadas pelo STF] foi feito com base no regimento interno, mas contrariando a Constituição, é claro.

Legislar sobre mar territorial
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul também não leu a Constituição, nem mesmo possui uma Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), porque tentou legislou sobre o mar territorial. E, como sabemos, o artigo 20º da Constituição estabelece que "são bens da união" o mar territorial. A União recorreu ao Supremo, que apontou para a Constituição, que, por sua vez, estabelece que não se pode legislar sobre isso.

Foi proibido pescar camarão na costa. A ligação que se faz é que as redes de camarão prejudicam a fauna. Porém, também não sabem que essas redes obsoletas já estão "caindo fora". A Secretaria da Pesca está incentivando, trabalhando, gastando um dinheirão para promover um programa de redes especiais modernas, que só pegam camarão. Que deixemos escapar tartarugas e outros animais marinhos.

Marinha e PF apreendem barco com cocaína
Por falar em marinho, o navio patrulha da Marinha capturou, a 270 quilômetros da Costa do Nordeste, um veleiro catamarã, com cinco brasileiros levando cocaína para a Europa. Sabe-se lá quantas viagens ele já havia feito antes de ser capturado.

Foi um trabalho conjunto entre a Polícia Federal, a Divisão de Narcóticos dos Estados Unidos, Portugal, Inglaterra, e a ação final da Marinha. A Marinha levou todo mundo preso para o Recife. É a Marinha fiscalizando a Amazônia azul.

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Alexandre Garcia, jornalista - Gazeta do Povo - VOZES


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