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terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Cada vez mais quente: o escândalo da ‘Vacinação VIP’ na Argentina - Blog Mundialista - VEJA

Alberto Fernández quer se distinguir por práticas republicanas, mas a realidade latino-americana é mais forte – e tem caso no Peru também

O ministro, o vice-ministro, mais outros ministros, os chefões sindicais, o embaixador no Brasil, um ex-presidente, os filhos, as esposas, os sobrinhos, os sogros, os amigos, as “amigas”, as secretárias, o fotógrafo do presidente e até, em pelo menos um caso, o motorista. [Na Argentina, só esqueceram  de vacinar os profissionais da Saúde; 
falando em prioridade, uma deputada federal petista, DF, está preocupada em que criminosos presos com mais de 60 anos sejam vacinados. 
A petista, provavelmente está preocupada com ela ou outros colegas de partido - sendo comum petista ser preso, existe a possibilidade de um deles, ou vários, ser encarcerado e não estar imunizado.
Defendemos o cumprimento da lei: se o cara está preso, se supõe que está isolado do convívio social = isolamento e distanciamento social  = inerente a quem está preso.
Voltamos a malhar em ferro frio criticando dar prioridade a indígenas aldeados (os que moram em aldeias) . Se moram em aldeias já estão isolados do convívio com possíveis prováveis contaminados = contaminadores.]

Não tem fim a lista de privilegiados, no poder ou em suas imediações, que furaram a fila da vacina e receberam a Sputnik V num hospital de Buenos Aires, o Posadas. Os mais VIP ainda tiveram uma facilidade extra: uma equipe de vacinadores ia ao Ministério da Saúde para um atendimento customizado.

O ministério fica a cinco minutos da Casa Rosada, mas o presidente Alberto Fernández parece ter caído do terceiro ainda quando o caso explodiu. Rapidamente, ejetou do cargo o ministro da Saúde, Ginés González García. Promoveu para a pasta a vice, Carla Vizzotti, que precisaria ter um nível extraordinário de embotamento perceptivo para não captar o que estava acontecendo à sua volta.  Também rodou o sobrinho de Ginéz, Lisandro Bonelli, que também era, por uma extraordinária coincidência, seu chefe de gabinete. Como nas grandes festas, era ele o encarregado de controlar a lista VIP.

Fernández fez a degola e viajou com a comitiva desfalcada por alguns dos VIPs vacinados na surdina – e num avião particular pertencente a Lionel Messi, alugado para a viagem oficial por 160 mil dólares com o objetivo de oferecer privacidade sanitária ao presidente. Antes de viajar, mandou que fosse divulgada a lista completa dos vacinados, achando que assim o caso – “reprovável”, segundo o adjetivo mais forte que conseguiu encontrar – começaria a refluir. Teve o efeito oposto.

MATÉRIA COMPLETA: Wilma Gryzinski, colunista - Blog Mundialista - Veja

 

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