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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Justiça interrompe demissões em massa da Ford em SP e na Bahia

 As decisões liminares valem enquanto não houver negociações com os respectivos sindicatos

Após a Ford anunciar o fechamento de suas fábricas no Brasil, a Justiça do Trabalho proibiu que a montadora promova demissões coletivas em suas fábricas em Camaçari, na Bahia, e Taubaté, em São Paulo, enquanto não houver negociação com os respectivos sindicatos. As liminares (decisões provisórias) foram concedidas entre a noite de sexta-feira, 5, e a manhã de sábado, 6. A empresa pode recorrer.

[Depois de uma decisão desse tipo, ainda tem quem não acredite que o famigerado CUSTO BRASIL é o responsável por grande parte do desemprego no Brasil.
Uma empresa decide encerrar suas atividades no Brasil e tem a obrigação de pagar todos os encargos dos seus trabalhadores, sem  10 ou 10.000, pertinentes a dispensa sem justa causa e acabou o assunto.
A liminar da Justiça do Trabalho - que existe no Brasil e e em alguns outros países - poucos, o número de todos os países do mundo com a Justiça Trabalhista não atinge sequer os 30 -  proíbe que a montadora efetue demissões coletivas. 
Perguntamos:  a empresa está encerrando suas atividades no Brasil, tem que demitir alguns milhares de empregados e a Justiça do Trabalho proíbe demissões coletivas? 
pretende que a Ford demita 30 empregados por mês?ou vinte?]

As decisões impedem que a empresa suspenda o pagamento de salários e licenças remuneradas enquanto os contratos de trabalho estiverem em vigor, bem como de fazer propostas de forma individual aos trabalhadores. As liminares foram concedidas a pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT), que abriu inquéritos para avaliar os danos sociais do fechamento das fábricas da marca no país.

Em Camaçari, o juiz substituto Leonardo de Moura Landulfo Jorge, da 3ª Vara do Trabalho, estipulou multa de 50.000 reais por trabalhador atingido caso a empresa promova dispensa coletiva. No caso de Taubaté, a juíza Andréia de Oliveira, da 2ª Vara do Trabalho, proibiu a Ford de alienar todos os bens e maquinários localizados no município, sob pena de multa diária de 100.000 reais por bem removido.

Com Agência Brasil

 

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