De acordo com os investigadores, além de firmar contratos de manutenção das viaturas com preços superfaturados, parte dos serviços não era prestado de fato
[Usam e abusam da notória incompetência, do desprezo que tem pelo controle do tráfego do DF e nada acontece. (alguém já conseguiu presenciar um acidente de trânsito e os 'auditores' do Detran-DF, se darem ao trabalho de controlar o fluxo do trânsito para reduzir engarrafamentos? no máximo, atravessam a viatura de forma a ocupar MAIS uma faixa, piorando o que já está péssimo. O correto seria sacaram do apito e caneta, não dos TASER, e reduzirem o engarrafamento.
a pandemia tem reduzido a eficiência no 'serviço público'. No Detran-DF foi o contrário: PAROU TUDO - documentos atrasam, aulas presenciais mudam todo dia, exames são adiados, documentos importantes ficam para depois.
A conivência, ou desídia, com os atos suspeitos do Detran-DF é tamanha que quando um diretor-geral, nomeado pelo "Enganês" propôs gastar milhões para atualizar a sinalização de trânsito do DF - alegando estar obsoleta por ser usada há mais de 50 anos - ninguém lembrou de questionar o 'esperto' - tão cara de pau que esqueceu que os primeiros sinais de trânsito do DF começaram a ser instalados em meados da década de 70.
Graças a DEUS a pandemia do coronavírus está indo - desta vez sem volta - quando a pandemia Detran-DF = incompetência, desprezo pelo usuário, mau uso dos recursos públicos, etc = nos privilegiará com sua ausência?
Existe um ou outro funcionário honesto, cometente, mas, são poucos.]
Três funcionários do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran) e o dono de uma oficina mecânica foram presos temporariamente na manhã desta terça-feira () durante uma operação que investiga fraudes em contratos de manutenção das viaturas da autarquia.
De acordo com os investigadores, o próprio Detran detectou as irregularidades e comunicou o fato à Polícia Civil. Há indícios de que os serviços foram superfaturados em até 1.400% desde 2018, quando comparado com a manutenção de viaturas da mesma marca e modelo.
Em nota, a autarquia informou que a revisão dos contratos e gastos começou em março de 2020, assim que o atual diretor-geral, Zélio Maia tomou posse. “Ao se deparar com valores exorbitantes no contrato de manutenção veicular, a direção geral demandou as autoridades competentes a apuração de possíveis irregularidades nas gestões anteriores”
A operação, batizada de “Recall” é conduzida pela Delegacia de Repressão à Corrupção (DRCOR/Decor) da Polícia Civil, em conjunto com a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Nas primeiras horas da manhã os policiais cumpriram 12 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em Formosa.
Esquema
O que se tem até agora é que as peças e
serviços eram cotadas com valores acima dos de mercado. Em alguns casos,
os donos das oficinas contratadas deixavam de cumprir o contrato e,
mesmo assim, eram pagos. Perícia do Instituto de Criminalística da
Polícia Civil CDF apontou que a maior parte das peças pagas não foram
trocadas.
E os envolvidos incluíam no orçamento itens que nem sequer existiam nos veículos. “Além disto, a perícia identificou peças em avançado estado de desgaste, o que traz evidente risco aos servidores que utilizam aquelas viaturas em suas atividades cotidianas.” Segundo nota do Detran, assim que as suspeitas foram levantadas, fez “a imediata substituição da chefia que ocupava um cargo comissionado” ou seja, não era do quadro de servidores de carreira. [o ocupante de um cargo comissionado é, segundo o Código Penal Brasileiro, tão funcionário público quanto qualquer outro. E, tem mais: se surgem suspeitas, a OBRIGAÇÃO, o DEVER da administração do Detran-DF é afastar os suspeitos - dependendo da situação prender em flagrante delito - e abrir investigação. Substituir o suspeito e parar por aí, não é ato que dependa da direção do DETRAN - sabemos que grande parte dos funcionários daquela autarquia (há algumas exceções, poucas... mas presentes) se consideram 'DONOS' daquele Departamento, mas não são.]
CrimesNa atual fase da investigação, os indícios são de que o grupo pode ter cometido os crimes de organização criminosa, peculato e corrupção. As penas somadas podem chegar a 25 anos de prisão.
Um dos investigados detido na operação tinha uma arma de fogo e munições ilegais em casa. Por isso, também responderá por porte ilegal de arma de fogo. No início de 2020, uma operação da Polícia Civil prendeu um servidor do Detran e despachantes envolvidos na fraude de quase 700 veículos.
Correio Braziliense
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