Dias depois de Daniel Silveira ser condenado por ameaçar ministros do tribunal e defender um novo golpe militar, Silveira deixa o baixo clero da Casa
A Câmara deu sinais concretos nesta quarta-feira de que não tem apreço pelos ministros do Supremo nem pela instituição máxima do Judiciário.
Dias depois de Daniel Silveira ser condenado por ameaçar ministros do tribunal e defender um novo golpe militar, com o fechamento do STF, os deputados acharam positivo para a imagem do Parlamento empoderar o parlamentar golpista.
Se a visão de Silveira fosse vigente no país, muitos dos colegas dele na Casa não teriam tal liberdade. Numa democracia, porém, a desmoralização política também é um direito das excelências, que chegam ao nível ainda mais baixo nessa legislatura ao escolher seus líderes nas comissões.
Silveira ganhou o colo de Jair Bolsonaro por ser um instrumento na campanha do Planalto para desmoralizar o STF, algo que ajuda a mobilizar votos na base radical bolsonarista. Agora, ele é também titular da CCJ, a comissão mais importante da Câmara, e será vice-presidente da Comissão de Segurança Pública.
Radar - VEJA
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