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quarta-feira, 20 de julho de 2022

Reação visa mostrar a militares que interferência na eleição não será tolerada - O Estado de S.Paulo

Mariana Carneiro, Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Mais do que rebater as informações falsas de Jair Bolsonaro sobre as urnas eletrônicas, as reações das Cortes superiores ontem miravam as Forças Armadas. Não caiu bem a prometida interferência militar no processo eleitoral – conforme mostrou o Estadão, os fardados se propuseram a fazer uma apuração paralela do pleito.  

[COMENTANDO: Desculpem perguntar, mas o 'povão' tem dificuldade em perceber o que não é dito, não é mostrado, e por isso insiste na pergunta que não quer calar:  qual foi a reação? em termos concretos o que  foi feito? ]

Luiz Fux, presidente do STF, que de início não queria se manifestar, mudou de ideia após conversar por vídeo com Edson Fachin, que preside o TSE. Magistrados relatam nos bastidores o intuito de demonstrar que tanto Fachin quanto Alexandre de Moraes, futuro presidente do TSE, não estão isolados, têm respaldo do conjunto do Judiciário e que interferências não serão admitidas.

POLOS. As falas de Bolsonaro foram assunto de Lula na reunião fechada que ele teve com lideranças do MDB anteontem. Aos presentes, Lula disse que a maior prova da lisura das urnas é que, apesar de ir contra o establishment, ele chegou à Presidência. É o mesmo argumento que os críticos de Bolsonaro usam. O de que, se existisse fraude, o candidato “outsider” jamais teria sido eleito.


Sinais Particulares, por Kleber Sales. Ministro Edson Fachin, presidente do TSE

 Coluna do Estadão - O Estado de S. Paulo


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