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terça-feira, 9 de outubro de 2018

“Queremos exterminar o comunismo no Brasil”, afirma Izalci, ao declarar apoio a Ibaneis

Segundo candidato mais votado para o Senado no DF, tucano optou por apoiar o advogado Ibaneis Rocha (MDB) na corrida ao Buriti para afastar a esquerda do poder


Eleito pela primeira vez para o Senado Federal, o deputado federal Izalci Lucas (PSDB) anunciou que apoiará a candidatura de Ibaneis Rocha (MDB) ao cargo de governador do Distrito Federal. A escolha decorreu de tratativas entre os dois políticos e será homologada em reunião da executiva regional do PSDB na noite desta terça-feira (9/10).  O apoio foi confirmado em tratativas entre os dois políticos na segunda-feira (8). Ibaneis e Izalci se encontraram para negociar a defesa de projetos apresentados pelo tucano quando ainda era pré-candidato ao Buriti. No encontro, o emedebista se comprometeu a levar adiante propostas do plano de governo de Izalci em áreas como segurança pública, saúde e desenvolvimento tecnológico no DF.

Em entrevista ao Correio, Izalci afirmou que tem boa relação com o advogado e que o considera uma pessoa preparada. Após a saída de Alberto Fraga (DEM) da disputa pelo Executivo local, o deputado federal decidiu se aproximar do emedebista, mesmo sem que os dois compartilhassem a mesma coligação. Izalci aproveitou para reforçar que nunca cogitou defender a candidatura do adversário de Ibaneis, Rodrigo Rollemberg (PSB).  “O atual governador tem uma rejeição muito grande. Ele não cumpriu o que prometeu e apoiamos na outra campanha e não tem muita credibilidade”, criticou. Izalci comenta ainda que o socialista chegou a telefonar na segunda-feira (8), mas o tucano optou por ignorar as ligações. “Não retornei porque não tenho nenhum interesse em apoiá-lo”, reforçou.

A escolha por Ibaneis também teve fundo ideológico, de acordo com o recém eleito senador. “Muitas das nossas ideias e negociações de composição de campanha são parecidas. Nossa afinidade é maior. O Rollemberg é muito ligado à esquerda, sempre trabalhou com o PT, sempre foi socialista. Nós queremos exterminar o comunismo e o socialismo no Brasil. Então, quanto mais distante desse governo (estivermos), melhor”, afirmou o deputado.

Correio Braziliense - Jééssica Eufrásio 

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

'Fui condenado por um juiz ativista LGBT', diz Fraga a eleitores

A apoiadores, Fraga diz que a condenação recebida recentemente foi motivada por perseguição do juiz Fábio Francisco Esteves, também presidente da Amagis 

Em evento com apoiadores, o candidato ao Governo do Distrito Federal  deputado Alberto Fraga (DEM) justificou a condenaçao de quatro anos de prisão em regime semiaberto descrevendo o juiz que o condenou como "ativista LGBT".

Em um vídeo que mostra o evento (assista acima), é possível ver o discurso do candidato: "Quantos de nós já fomos condenados em primeira instância e na segunda instância (o processo foi) refeito? Fui condenado sim, por um juiz ativista LGBT. Disseram para eu não falar isso, mas eu tive que falar. Porque deve ser por isso que houve essa pressa de condenar", afirma Fraga. 

O juiz a que o postulante ao Buriti se refere é Fábio Francisco Esteves, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), também presidente da Associação dos Magistrados do DF (Amagis). Na segunda-feira (24/9), Esteves condenou Fraga em primeira instância no processo em que é acusado de ter exigido e recebido R$ 350 mil em propina para assinar contratos de adesão entre o GDF e a Cooperativa de Transporte Público do DF (Coopetran). A condenação não impede Fraga de continuar em campanha.
 
O crime teria sido cometido em 2008, quando ele era secretário de Transportes. Na sentença, Esteves entendeu que era clara a "exigência de indevida vantagem por parte do acusado". O magistrado condenou o candidato a quatro anos de prisão pela prática do crime de concussão, quando alguém se beneficia de vantagem indevida em razão do cargo ocupado.
 
Ofensas inadmissíveis
Em defesa ao juiz Fábio Francisco Esteves, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), expressou repúdio às declarações feitas por Fraga. Em nota, a entidade lamentou a postura do candidato ao Palácio do Buriti. "O inconformismo com decisões judiciais deve ser objeto dos recursos adequados e previstos em lei, mas jamais podem servir para disseminação de ódio", diz um trecho da nota.

Confira a nota de repúdio da AMB na íntegra
 
A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), maior entidade representativa da magistratura nacional, nas esferas estadual, trabalhista, federal e militar, vem a público repudiar as declarações emitidas na data dessa quinta-feira, 27, pelo candidato ao Governo do Distrito Federal, Alberto Fraga (DEM), ao se referir, em evento com seus colaboradores, à condenação penal que sofreu pela Justiça do Distrito Federal.

Inadmissíveis as ofensas à magistratura de maneira geral e em especial à magistratura de primeira instância e intolerável o preconceito propagado, na contramão dos valores democráticos e da sociedade justa e fraterna que o Brasil busca construir.

O inconformismo com decisões judiciais deve ser objeto dos recursos adequados e previstos em lei, mas jamais podem servir para disseminação de ódio e preconceito.

A AMB lamenta e repudia a postura do candidato e conclama a sociedade ao combate de toda forma de discriminação e preconceito e ainda ao respeito às Instituições democráticas.
 
Jayme de Oliveira
Presidente da AMB
 

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Bolsonaro participa de carreata em Ceilândia e declara apoio a Paulo Chagas

Ao som do Hino Nacional, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) reforçou apoio à candidatura de Paulo Chagas (PRP). No discurso feito para centenas de apoiadores, Bolsonaro encheu de elogios o postulante ao Buriti e afastou boatos de que apoiaria outros nomes. “Aqui no DF, sou Paulo Chagas”, disse. Os dois participam de carreata, que teve início em Ceilândia (maior colégio eleitoral do DF).
 Ana Rayssa
 
Antes do início do ato, cabos eleitorais do candidato do DEM ao GDF, Alberto Fraga (DEM), panfletaram entre os apoiadores de Bolsonaro. Apesar de estar coligado com o PSDB de Geraldo Alckmin, Fraga já declarou o voto em Bolsonaro. No som do trio elétrico, os organizadores do evento pediram respeito e reforçaram que o evento era em favor de Chagas.

Bolsonaro ressaltou qualidades de Chagas. “Vamos ter um governador que ame a pátria, respeite o povo e esteja unido com o presidente”, afirmou. Ele completou dizendo que o general tem seu apoio incondicional. “Não só por ser militar, mas pelo grande cidadão que é.”

O presidenciável lembrou que é casado com uma ceilandense, Michelle Bolsonaro. “Vamos ter uma primeira-dama de Ceilândia.” Ele estendeu o apoio também aos dois candidatos ao Senado do partido, Fadi Faraj e Brigadeiro Átila Maia.  Em breve discurso, Paulo Chagas retribuiu os elogios de Bolsonaro. “Ele já nos diz tudo que tem que ser feito. E para isso é preciso coragem. Não nos faltará essa coragem para fazer tudo o que o nosso presidente quiser fazer”, declarou.

Correio Braziliense

 

quinta-feira, 7 de junho de 2018

17 Perguntas para Alberto Fraga

O deputado Alberto Fraga (DEM-DF), de 62 anos, é o líder da bancada da bala na Câmara. Ele defende a posse de armas para “legítima defesa” e conta o que sentiu ao matar, quando era policial militar

Para ele, “bandido bom é bandido fora de circulação” 

1. O que é ser o líder da bancada da bala?
Essa coisa de bancada da bala virou um rótulo carregado de preconceito. Mas prefiro ser da bancada da bala do que da bancada da mala.


2. Qual é a afinidade entre a bancada da bala, a da Bíblia e a do boi?
Somos muito unidos. Sou do boi e da bala. Gostaria muito de ser BBB. Gostaria da coroa tríplice, mas não sou evangélico. Só sou BB, boi e bala.


3. Por que as pessoas devem ter direito a ter armas?
É um direito de escolha. É legítima defesa. Se a legítima defesa é uma excludente de crime, por que não permitir que o cidadão tenha o direito de escolher se quer ou não se defender, já que o Estado não proporciona uma segurança pública de qualidade ao cidadão brasileiro?


4. O senhor acha que todo mundo que quer comprar uma arma está capacitado a usá-la?
Um cidadão honesto, trabalhador, sem antecedentes criminais está preparado, sim. Ele tem de fazer o curso de tiro. Estou falando de posse de arma, para ele ter uma arma em casa para proteger a família. Há muita gente que diz: mas e a briga de trânsito? Isso é porte de arma, não tem nada a ver com a posse. A posse é para você ter uma arma em casa com sua família e ter condições de reagir, dar um tiro para o alto se alguém estiver se aproximando. Porque hoje o bandido tem certeza de que dentro de nossas casas não há arma de fogo. É esse o grande problema.


5. O senhor tem quantas armas?
Tenho mais de 35 armas. Sou colecionador, atirador e coronel da Polícia Militar. Gostaria de ter armas mais modernas, mas infelizmente as autorizações que o Exército concede demoram muito, então você não consegue comprar e acaba desistindo.


6. Qual é sua preferida?
Gosto de uma pistola .45, modelo do FBI.


7. O senhor já atirou em alguém?
Já.


8. E acertou?
Com certeza.


9. Já matou alguém?
No exercício de minha profissão, já tive vários embates com marginais. Infelizmente, nesses embates houve mortes. Jamais usei minha arma na rua, no trânsito, numa discussão.


10. Como o senhor se sentiu depois de tirar a vida de uma pessoa?
Como estava no exercício de minha profissão, acho que cumpri com meu dever.


11. Bandido bom é bandido morto?
Sempre defendi que bandido bom é bandido fora de circulação. É muito duro você falar isso, que bandido bom é bandido morto. Nos tempos atuais, não dá nem para assumir uma frase dessa. Mas, se essa frase se tornasse uma realidade, o povo brasileiro hoje estaria muito mais sossegado. O Rio de Janeiro não estaria no ponto em que está.


12. Qual deve ser a reação de uma pessoa armada que é abordada por um bandido também armado?
Se você consegue se antecipar à ação do marginal, sua arma vai servir de defesa. Mas, se o bandido o pega de surpresa, aí realmente não há como reagir. Não defendo o confronto. Só quero que pelo menos o marginal saiba que você tem uma arma para se defender. Os números americanos mostram isso: há pouquíssimos casos de invasão de domicílio.


13. Mas nos Estados Unidos há também muitos casos de massacres que são atribuídos à facilidade com que se pode comprar armas lá.
São casos isolados. São psicopatas. Já tivemos no Brasil um jovem estudante de medicina que pegou uma metralhadora, foi ao cinema e metralhou as pessoas. Como você impede isso em qualquer parte do mundo? Você não consegue.


14. Por que os produtores rurais devem receber fuzis?
Essa frase é do Bolsonaro. Não defendo isso. Fuzil é uma arma de guerra. Defendo que o fazendeiro, o morador do campo, tenha uma arma, mas uma arma de um calibre permitido. Que ele possa ter uma espingarda, uma carabinazinha .22 ou .38, uma coisa assim, não um fuzil. No meio do mato, não tem 190, não tem presença do Estado. O marginal precisa saber que lá na casa do morador do campo vai ter resistência. Todo bandido tem medo de tomar um tiro.


15. O senhor recebeu uma doação da empresa Forjas Taurus, fabricante de armas, para sua última campanha eleitoral. Há alguma relação entre essa doação e a defesa que o senhor faz do armamentismo?
Só defendo o armamento pela minha experiência de 28 anos na Polícia Militar. Não estou falando em teoria, estou falando de prática. Comecei a fazer essa defesa em 1998, em meu primeiro mandato. E o que é uma doação de R$ 40 mil, R$ 60 mil, dada por essas empresas para alguns deputados que ajudam aqui? Quanto é que você acha que custa uma campanha de deputado? Você acha que sou bancado pela indústria bélica? Faça-me o favor, não é? É até brincadeira alguém falar uma coisa dessa.


16. Como o senhor vê os indícios de participação de ex-policiais militares milicianos no assassinato da vereadora Marielle Franco, no Rio de Janeiro?
Disse desde o início que aquilo foi uma execução, uma morte trágica. Mas achei que houve muito sensacionalismo. É claro que qualquer morte precisa ter a devida apuração. Agora, quantas pessoas morreram depois da Marielle e a imprensa não deu o mesmo significado?


17. Não acha que a morte dela, por ser negra, política e defensora dos direitos humanos, teve um simbolismo grande?
​Quem era Marielle Franco? Ninguém sabia. Quando acontece um caso com alguém da esquerda, a mobilização é muito maior. Esse é o problema. A direita não tem esse tipo de coisa. Jamais iria para uma praça pública fazer o que esse pessoal fica fazendo. Exigiria a apuração. Os policiais estão sendo caçados. Pena de morte para o policial é o que existe no Brasil. E cadê a comoção? A vida da Marielle vale mais do que a dos 52 policiais militares que foram assassinados no Rio de Janeiro por bandidos? Por que não houve a mesma comoção com relação aos policiais? Ou os policiais são apenas um número? Não estou dizendo que a morte dela não tem importância, claro que tem. Agora, são dois pesos e duas medidas.


Revista Época

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Alberto Fraga diz que FHC fumou “maconha estragada”

Aliados históricos, o PSDB e o DEM não passam por uma boa fase do relacionamento.  

O deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF), presidente regional do partido, atacou ontem nas redes sociais o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, principal expoente dos tucanos. “Depois que FHC passou a defender a liberação da maconha, suas ideias não andam nada boas! O que ocorreu? Fumou e tava estragada. Só pode”, afirmou Fraga. 

“FHC foi o responsável pela ascensão do Lula, não preparou a sucessão do seu governo e, agora, parece que quer trazer o ladrão barbudo de volta, acrescentou o parlamentar.

Fonte: Correio Braziliense 

 

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Gasto da bancada do DF no Congresso Nacional aumenta 31% em um ano



No primeiro semestre de 2016, houve deputado federal que torrou com aluguel de carros quase R$ 47 mil - o suficiente para comprar um veículo 0 km com motor 1.6. Despesas dos três senadores brasilienses chegaram a R$ 132,2 mil

Enquanto o país enfrenta uma realidade de corte de despesas e ajuste fiscal, os representantes do Distrito Federal no Congresso aumentaram os gastos com cota parlamentar. No primeiro semestre de 2016, os oito deputados federais da bancada do DF torraram mais de R$ 1,1 milhão, valor 31% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Passagens aéreas, combustível, aluguel de carros de luxo e impressão de panfletos estão entre as principais despesas.

O deputado Alberto Fraga (DEM) lidera o ranking dos parlamentares que mais gastaram com a verba indenizatória este ano. De janeiro a junho, ele apresentou notas fiscais para justificar uma despesa total de R$ 189,3 mil. Em seguida, aparece Laerte Bessa (PR), que gastou R$ 185,7 mil no mesmo período, seguido pelo tucano Izalci, que registrou despesas de R$ 173,1 mil. Augusto Carvalho (SD) usou R$ 157,3 mil de recursos da cota e Rôney Nemer (PMDB), um total de R$ 140 mil. Os três parlamentares do DF que menos gastaram foram Ronaldo Fonseca (Pros) — R$ 112,6 mil —, Rogério Rosso (PSD) — R$ 102 mil — e Érika Kokay (PT) — R$ 80,1 mil.

Consultorias
Os oito parlamentares também tiveram despesas altas com a contratação de consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos. Eles gastaram, juntos, R$ 285,2 mil com essa finalidade. As regras para uso da cota parlamentar estabelecidas pela Câmara dos Deputados autorizam o repasse de recursos para a contratação de serviço de apoio ao exercício parlamentar, como a consultoria de advogados e especialistas em outras áreas. Os gastos com consultoria da bancada do DF ficaram em R$ 285,2 mil no primeiro semestre. Izalci, do  PSDB, ficou em primeiro: desembolsou R$ 104,2 mil, e a maioria desses recursos foi destinada ao escritório Barbosa Carneiro Advogados Associados. Augusto Carvalho gastou R$ 82,5 mil com consultoria — recursos integralmente repassados ao escritório Todde Advogados e Consultores Associados.

A reportagem procurou os dois parlamentares do DF que mais gastaram recursos da cota. Em nota, o deputado Alberto Fraga argumentou que, durante as votações do impeachment, “ele realizou várias mobilizações e produziu uma quantidade maior de material para ajudar nas ações”. O parlamentar alegou que apresentou mais de 60 projetos de lei em 2016, e usou o dinheiro para prestar contas e divulgar as ações aos eleitores. Por meio da assessoria, o deputado Laerte Bessa informou que “é um parlamentar atuante no Distrito Federal e que os gastos referentes ao primeiro semestre foram para prestar contas aos eleitores de sua atividade”. Ele frisou que a quantia está dentro do limite legal permitido.

Fonte: Correio Braziliense

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

O pior é que logo vão abolir a instituição policial. Mas, antes vão proibir que policiais portem armas durante uma operação policial

Polícia Federal e Civil abolem o termo ‘auto de resistência’

Classificação será retirada de boletins de ocorrência, registros e inquéritos 

BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO 

A turma dos direitos humanos tenta a todo custo modificar este lema, tanto que já teve um gênio da turma que sugeriu que os PMs do Rio realizassem policiamento ostensivo, incluindo favelas, sem utilizar fuzis

 Uma resolução conjunta baixada pelos comandos da Polícia Federal e das Polícias Civis aboliu os termos “autos de resistência” e “resistência seguida de morte” de boletins de ocorrência, registros e inquéritos policiais, e notícias de crime. É uma conquista dos movimentos de direitos humanos, que entendem que a expressão “auto de resistência” protege agentes que cometeram deliberadamente crimes durante ações da polícia.

 A resolução determina que os termos sejam substituídos por “lesão corporal decorrente de oposição à intervenção policial” ou “homicídio decorrente de oposição à intervenção policial”. Casos de morte violenta em ações que envolvam policiais terão inquérito instaurado de imediato e tratamento prioritário. O delegado terá de verificar se o executor e as pessoas que o auxiliaram se valeram “moderadamente” dos meios necessários e disponíveis para se defender ou para vencer a resistência. O texto também determina que materiais como armas, munições e veículos sejam apreendidos. O Ministério Público e a Defensoria Pública serão comunicados. O delegado pode requisitar a apresentação dos policiais envolvidos na ocorrência.

A resolução não extingue a tramitação de projeto na Câmara sobre o mesmo tema. O secretário de Direitos Humanos do governo federal, Rogério Sottili, comemorou a resolução.
— A resolução já é uma diretriz para as polícias. Começamos o ano com a melhor das notícias. As principais vítimas de autos de resistência são jovens, negros, pobres e moradores das periferias — disse Sottili.

O deputado Alberto Fraga (DEM-DF), um dos coordenadores da bancada da bala, classificou a resolução como absurda e previu reação de PMs: — Vamos combater essa resolução. Claro que não defendemos os excessos dos policiais. Não defendemos o policial que dá um tiro na nuca de alguém e diz que isso é auto de resistência. Agora, você retirar a possibilidade do policial de ter o auto de resistência para evitar seu envolvimento na Justiça, não podemos. Os delegados que assinaram isso estão buscando fazer com que a PM pare de trabalhar.

Alta letalidade policial- por

No Brasil, de acordo com dados do 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 1.647 homens e mulheres foram mortos em confronto com policiais militares e civis em serviço (em “autos de resistência”, em 2014). Se computados também os que foram mortos por PMs e policiais civis que não estavam em serviço, o número chega a 1.996. Nem todos os estados enviaram dados completos.





Em setembro de 2015, PMs foram flagrados forjando um confronto no Morro da Providência para garantir impunidade pela morte de um jovem de 14 anos com auto de resistência - Reprodução vídeo
A imprensa, muitas vezes estimulada pela turma dos direitos humanos - que sempre esquece os DIREITOS dos HUMANOS DIREITOS - só destaca os casos em que houve falha de uma guarnição policial.
Os casos que mostram que na maior parte das vezes o confronto é provocado pelos bandidos, nada é noticiado 
Basta ter em conta, que o confronto sempre começa quando o bandido comete o crime e reage à ação da autoridade policial 

 Em 2012, 1.890 civis morreram em confronto, média de cinco por dia, como mostrou uma série do GLOBO. Na mesma época, em todo o país, 89 policiais civis e militares foram mortos. Segundo o FBI, o aceitável é, no máximo, a relação de 12 civis mortos por policial morto. Organizações internacionais falam em dez.  — Em 2012, a Secretaria de Direitos Humanos já havia publicado resolução recomendando que a nomenclatura “auto de resistência” fosse abolida. A letalidade policial não diminuiu por conta disso. Então, ou o país faz um pacto pela redução ou vamos só criar sinônimos e o impacto, na prática, será residual — diz Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. — É necessário que inquéritos sejam abertos para investigar as mortes, que o Ministério Público atue e que o julgamento moral da vítima tenha fim. [os dados do FBI não se aplicam ao Brasil; nos Estados Unidos além de uma polícia eficiente, presente, que facilita a prisão em flagrante, há também eficiência nas investigações posteriores.
Tanto que o bandido ao ser flagrado pode até tentar fugir, mas, por ter ciência das grandes chances de ser identificado e preso nas investigações que se seguirão, desiste facilmente da fuga e na maior parte das vezes não atira contra a polícia.
Aqui no Brasil o negócio é bem diferente: o bandido sabe que conseguindo se evadir do local do crime, dificilmente será preso nas investigações futuras e assim ataca os policiais com força total, buscando matar mesmo, só restando aos policiais revidar com a força necessária.]

Fonte: O Globo
 

sábado, 5 de setembro de 2015

Federais do DF gastam com combustível o suficiente para dar oito voltas no mundo

Juntos, os deputados federais do DF gastaram com combustível o suficiente para dar oito voltas ao mundo. 

 Ao todo, os oito representantes de Brasília compraram 24,8 mil litros de gasolina, o que custou R$ 88 mil reais — daria para rodar 322 mil km.

O campeão de gastos é Laerte Bessa (PR), que torrou R$ 18,4 mil em combustível nos sete primeiros meses do ano.  

Esse deputado Bessa tem umas ideias esquisitas. Foi ele quem propôs abortar crianças com tendências á criminalidade. Não ficou muito claro como seria realizada a descoberta???

 
Alberto Fraga (DEM) foi o que mais economizou: usou apenas R$ 424.

Confira o ranking:
1º - Laerte Bessa (PR): R$ 18,4 mil

2º - Erika Kokay (PT): R$ 14,2 mil

3º - Izalci Lucas (PSDB): R$ 14 mil

 [chega a ser recorrente: houve mau mau uso do dinheiro público, tem um petista entre os dois primeiros colocados.]
Rôney Nemer (PMDB): R$ 13, mil
Ronaldo Fonseca (PROS): R$ 11,2 mil
Rogério Rosso (PSD): R$ 9,5 mil
Augusto Carvalho (SD): R$ 6,5 mil
Alberto Fraga (DEM): R$ 424


O combustível gasto pelas excelências do DF seria suficiente para oito voltas no mundo.

Fonte: Correio Braziliense
 

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

O inalienável DIREITO DE DEFESA



Direito de defesa
Mudanças no Estatuto do Desarmamento

Em meados de 2003, com o propósito de conseguir uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, o Brasil resolveu investir pesado na tese do desarmamento. Um movimento liderado sobretudo por representantes do PT defendia uma legislação mais dura e restritiva. [naquela época o estrupício do Lula e milhões de seus comparsas consideravam duas coisas como líquidas e certas:
1º - o PT - PERDA TOTAL, permanecer no poder por algumas dezenas de anos, assaltando de forma contínua e implacável os cofres públicos;
2º - achavam que o  Brasil, sob a 'fantástica' liderança do idiota do Lula assumiria a posição dos EUA na liderança do mundo.
O resultado começamos a ver:
- o Perda Total sendo destruído e Lula e o resto da corja esperando o momento do acerto de contas com a Justiça.
- e o Brasil lutando desesperadamente para não sair do rol dos emergentes e mergulhar de vez no quarto mundo.]
 
Uma década depois, o balanço que se faz está aquém daquele que se pregava à época. O posto na ONU não foi alcançado, e o Estatuto do Desarmamento dá sinais de fracasso.  Lá atrás já era possível ter noção de que essa era uma "ilusória solução" para acabar ou diminuir a criminalidade. Até porque houve falhas no processo que culminou na aprovação da proposta. O Estatuto foi votado no Congresso na véspera do Natal, depois da meia-noite, em sessão tumultuada e atropelada, pois o então presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT), tinha uma viagem agendada e necessitava levar essa “vitória” para a ONU.

Hoje, mais do que nunca, o país tem a oportunidade de alterar e atualizar o Estatuto. Mesmo diante da pressão de desarmamentistas, que, inconformados com os pífios números, passam para a ofensiva, construindo mitos que não se sustentam, por falta de consistência. E mais: procuram, outra vez, confundir a sociedade brasileira, difundindo mentiras e ilações a respeito do Projeto de Lei 3722, que atualiza, e não revoga o Estatuto do Desarmamento. 

São grupos que recebem polpudas verbas internacionais e até mesmo do governo brasileiro, mas que cinicamente acusam a indústria bélica de financiamento de campanha de parlamentares ligados ao setor. Grandes mentiras foram lançadas oficialmente, e o pior: com o apoio do poder público. O Ministério da Justiça, de forma irresponsável, tem afirmado que 120 mil vidas foram salvas por causa da vigência do Estatuto. Um dado fantasioso. A tese é repetir uma mentira mil vezes para que ela se torne uma verdade.

As atualizações são necessárias, sim. A insensatez dos grupos contrários a essa proposta é tão grande que ignoram as discrepâncias existentes na legislação. Um exemplo? O policial que tiver menos de 25 anos não pode comprar uma arma. Ou seja: pode usar uma para defender a sociedade, mas não para defender sua família e sua própria vida. O porte tem que ser inerente à profissão, e não apenas enquanto ele está na ativa. Ou alguém acha que o policial só faz amizade durante seus longos anos de serviço?

É preciso garantir ao cidadão de bem o direito de escolha — porque a sociedade sabe que bandido não compra arma nas lojas comerciais, não participa de campanha de desarmamento e não entrega sua arma a autoridades. Todos os parlamentares que defendem e pensam dessa forma só querem defender a sociedade brasileira. E resta ao governo a certeza da sua incompetência e inoperância na questão da segurança pública.

Por: Alberto Fraga, deputado federal - DEM-DF