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domingo, 14 de fevereiro de 2016

Logo, a sede do governo sai do Palácio do Planalto e vai para a Papuda

Dilma vai a Lula… Logo, a sede do governo sai do Palácio do Planalto e vai para a Papuda

Eis o país de Lula. No 36º ano de fundação do partido, no 14º ano do poder petista, parte considerável do futuro do Brasil fica submetida à vontade de um coronel, que atrela políticas públicas às necessidades da máquina que lhe confere poder e às vicissitudes de sua, digamos, folha corrida no setor imobiliário

Digam-me: é isso o que se espera de uma República?

Querem um emblema que explica o fato de estarmos nesta pindaíba? A presidente Dilma Rousseff está em São Paulo. Eu nem tinha me dado conta da agenda, mas notei algo estranho e denso no ar tão logo acordei. Achei que o ar-condicionado estivesse desligado, mas não… Aí entendi.

O que ela veio fazer neste estado? Encontrar-se com Luiz Inácio Lula da Silva, seu antecessor. Hummm… É bem verdade que você nunca viu Barack Obama pedir a opinião de Bill Clintonnão que ele não devesse, rsss Quem sabe fizesse menos besteiras… —, mas, em si, um encontro entre pessoas do mesmo partido pode até ser considerado normal.

O que é anormal é a agenda. Ela, sim, nos remete às coisas que infelicitam o Brasil. Um dos temas do encontro, segundo informa apuração da Folha, é o sítio de Atibaia. Ora, por que um imóvel que pertenceria aos sócios do filho de Lula é do interesse da presidente da República? Resposta: porque ele se tornou um símbolo, por incrível que pareça, do jeito petista de governar.

A esta altura, não há uma só pessoa que acredite que os tais Fernando Bittar e Jorge Suassuna sejam realmente os donos daquele troço. Todos os indícios apontam que não. Sim, não será a crença desse ou daquele que vai definir a verdade. O que interessa aí é a cadeia de relações que esse sítio revela. E essa cadeia demonstra um país governado nas sombras.

A Polícia Federal decidiu abrir um inquérito para apurar, afinal de contas, de quem é aquele “puxadinho de ricos”, a relação das empreiteiras com ele e se, de algum modo, as benfeitorias realizadas se relacionam com a República Paralela do Petrolão.

Administrativamente, a Polícia Federal é subordinada ao Ministério da Justiça, cujo titular, José Eduardo Cardozo, é escolha pessoal de Dilma. A presidente vai debater com Lula exatamente o quê?

A Previdência A Previdência está quebrada. Uma reforma que tornasse o sistema viável não resolveria os problemas do Brasil, mas seria uma sinalização importante. Todas as tentativas honestas e corretas nesse sentido foram duramente combatidas pelo PT desde que o partido existe. A legenda já deu sinais de que não pretende se engajar na mudança. Quem manda é Lula. Nisso como em tudo o mais. Eis por que sempre se cobrem de ridículo as versões de que ele nunca sabe de nada.

O PT não é o PT, mas uma legião, como os demônios. Há os sindicatos, os ditos movimentos sociais, as organizações que considero de caráter paraterrorista, como MST e MTST… Hoje, são minoria no país, mas podem provocar turbulências, como se sabe.  Dilma vai tratar da reforma da Previdência com Lula o homem do sítio e do tríplex — como quem vai falar com o chefe de uma milícia, com um senhor da guerra. Alguém que não consegue explicar a sua relação com dois imóveis, que é obrigado a se esconder na retórica do vitimismo passivo-agressivo, tem uma espécie de palavra final sobre uma mudança que é vital para os brasileiros.

Eis o país de Lula. No 36º ano de fundação do partido, no 14º ano do poder petista, parte considerável do futuro do Brasil fica submetida à vontade de um coronel, que atrela políticas públicas às necessidades da máquina que lhe confere poder e às vicissitudes de sua, digamos, folha corrida no setor imobiliário.  Digam-me: é isso o que se espera de uma República?

De resto, Dilma Rousseff demonstra, ao marcar essa conversa, que não é mesmo dona de seu mandato. Está entregue às articulações de feiticeiros como Jaques Wagner e Ricardo Berzoini, braços de Lula no Palácio do Planalto. Trato desse assunto na minha coluna de hoje da Folha. Eles já perceberam que está em curso, em algumas áreas do debate político, uma espécie de troca: corte-se a cabeça do demiurgo e se salve a de Dilma. Eles forçam a governanta a atrelar o seu destino ao do antecessor. E ela não tem saída, porque é fraca e não sabe fazer política, a não ser se render a esse jogo. 

Imaginem a cena: a presidente do Brasil se desloca para discutir a reforma da Previdência e a propriedade de um sítio com quem deve explicações à polícia.
A isso fomos reduzidos.
Dilma tem de ser apeada do poder antes que o Brasil seja apeado do mundo que interessa. E antes que a sede do governo seja transferida do Palácio do Planalto para a Papuda.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

 

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Estado Islâmico: “Conquistaremos a sua Roma, destruiremos as suas cruzes e escravizaremos as suas mulheres”

O Estado Islâmico fez um apelo aos seus milicianos e seguidores para que matem “de qualquer forma” os cidadãos norte-americanos, europeus e dos países que apoiam a coalizão militar contra eles no Iraque e na Síria, e advertiram a estas nações que pagarão um “preço alto” por atacar-lhe.

“Ataquem os soldados, patrões e tropas dos tawaghit (aqueles que excedem os limites fixados por Alá). Ataquem os seus policiais, agentes de segurança e de Inteligência, assim como os seus agentes traidores. Destruam as suas camas. Amarguem as suas vidas e ocupem-se deles”, indicou Abú Muhamad al Adnani, o porta-voz do Estado Islâmico, em um comunicado publicado na Internet e difundido pelo jornal digital ‘The Long War Journal’.

“Se podem matar um infiel norte-americano ou europeu, especialmente os franceses sujos e vingativos, ou um australiano, um canadense ou qualquer infiel que promova a guerra infiel, incluindo aqueles cidadãos que aderiram à coalizão contra o Estado Islâmico, confiem mais uma vez em Alá e os matem de qualquer forma que se possa fazer”, destacou. 

“Conquistaremos a sua Roma, destruiremos as suas cruzes, escravizaremos as suas mulheres com a permissão de Alá, o elevado”, assegurou.

No seu comunicado, intitulado “Em verdade, o vosso senhor está sempre vigilante”, o porta-voz do Estado Islâmico ameaça aos Estados Unidos e a “todos” os seus “aliados”, definindo-os como “cruzados”. “Saibam que o tema é mais perigoso do que imaginaram e maior do que previram”, assegurou. “Advertimos-lhes que hoje estamos em uma nova era, onde o Estado, seus soldados e seus filhos não são escravos. São pessoas que não conhecem a derrota faz tempo”, explicou.

Não há “cura” contra o Estado Islâmico
“Cruzados, notaram a ameaça do Estado Islâmico, mas não conhecem a cura e não a descobrirão porque não há cura. Se lutarem contra nós, isso nos faz mais fortes e duros. Se nos deixarem sozinhos, crescemos e nos expandimos”, avisou.

Al Adnani fez insistência em que a operação dos Estados Unidos e seus aliados contra o Estado Islâmico no Iraque e Síria será a sua “campanha final”. “Terminará mal e em derrota, como as campanhas prévias que foram derrotadas, embora nesta ocasião vamos persegui-los depois e vocês não nos perseguirão. Conquistaremos a sua Roma, destruiremos as suas cruzes e escravizaremos as suas mulheres, com a permissão de Alá, o elevado”, afirmou.

Al Adnani advertiu ao presidente norte-americano, Barack Obama, que terminará “decepcionado” por não conseguir os seus objetivos militares, mas deixou claro que tanto os norte-americanos como os europeus devem temer ao Estado Islâmico.

“O Estado Islâmico não começou a guerra”
“Aos norte-americanos e aos europeus: o Estado Islâmico não iniciou a guerra, como os seus governos e meios de comunicação querem fazer acreditar. Foram vocês que começaram a agressão contra nós e, portanto, são os culpados e pagarão um grande preço. Pagarão o preço quando as suas economias se paralisem. Pagarão o preço quando os seus filhos enviados à guerra contra nós voltem deficientes, mutilados, dentro de caixões ou mentalmente doentes”, assegurou.

O porta-voz do Estado Islâmico fez um apelo aos milicianos do grupo para que o defendam. “Levantem-se e defendam o nosso estado do lugar onde estejam”, destacou.

Fonte:http://www.acidigital.com/noticias/estado-islamico-conquistaremos-a-sua-roma-destruiremos-as-suas-cruzes-e-escravizaremos-as-suas-mulheres-37316/

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Ascensão do terror: presidente americano e líderes europeus ajudaram a depor tiranos asquerosos e permitiram a ascensão do mal maior

A culpa de Obama e aliados europeus na ascensão do terror: nunca houve “Primavera Árabe”

Potências ocidentais são, sim, em parte culpadas pela dimensão que tomou o terror, mas não pelas razões perturbadas apontadas pelas esquerdas, que pretendem voltar às Cruzadas para justificar os assassinos.

Eu sei o quanto apanhei neste blog e em alguns outros veículos porque chamei, desde o início, de terrorismo aquilo a que se assistia na Síria e na Líbia, por exemplo. Aliás, nunca cai no conto da Primavera Árabe — que primavera nunca foi. Aqueles que assistiram a um debate de que participei no clube Hebraica, em São Paulo, há mais de três anos, sabem disso.

No dia 18 de julho de 2012, por exemplo, depois de um atentando na Síria, escrevi aqui: “Eu não sou um entusiasta disso que chamam ‘Primavera Árabe’, vocês sabem. Acho que, infelizmente, é o radicalismo islâmico que está ganhando espaço nessa jornada. Custará caro. E espero, obviamente, estar errado. O fato de Bashar Al Assad ser um ditador asqueroso, a exemplo de outros que já caíram, não deve servir de pretexto para considerar aceitáveis certos métodos. Aquilo a que se assistiu na Síria nesta quarta-feira tem nome: atentado terrorista. Condescender com isso corresponde a aceitar qualquer método, inclusive os de Assad, ora essa!”.
 Dias antes da derrocada de Muamar Kadhafi, na Líbia, apontei os erros cometidos pela Otan, sob os auspícios de EUA e Reino Unido, que prepararam o caminho para que os terroristas derrubassem o ditador. Escrevi no dia 22 de agosto de 2011: “A Líbia de Kadafi foi, durante muitos anos, um celeiro de terroristas — aliás, era governado por um. Aí o homem se engraçou com o Ocidente, declarou inimigos os jihadistas e passou a colaborar efetivamente com o combate ao terrorismo, tanto que recebeu o afago dos governos dos EUA e da Grã-Bretanha. O jihadismo se alinhou com os rebeldes. Alguns de seus soldados são veteranos ainda da guerra do Afeganistão contra a… União Soviética! Quem dará o tom do novo governo? É uma tolice imaginar que toda a sociedade líbia repudia Kadafi.”

Há quem aposte na memória curta de leitores, de ouvintes, de telespectadores, de internautas. É claro que, naqueles dias, o mais difícil era defender a opinião de que EUA e Europa faziam muito mal em estimular a queda de, digamos, ditadores amigos, estimulando os defensores da suposta “Primavera”, que abriu caminho para o jihadismo. Mas era a coisa sensata a fazer.

Como o sensato, em dias recentes, não era, claro!, escorraçar os refugiados, mas, quando menos, criar critérios mais severos para a entrada deles na Europa. Ou alguém duvidava de que aquele movimento estivesse na mira do terror e de que se abria uma janela formidável para a entrada em massa de terroristas? Se o Estado islâmico blefa ou não quando anuncia que infiltrou milhares de seus militantes no continente, não sei. Basta, meus caros, que isso fosse possível — e é claro que era.

Mas o Ocidente gosta de se enganar. Gosta de pensar que a democracia é dessas coisas que fazem parte do ar que respiramos, como se ela não fosse uma construção humana, uma escolha, um conjunto de princípios volitivos. O mundo pagará caro, por muitos anos, pelos erros cometidos por Barack Obama e por seus aliados europeus quando, sob o pretexto de apoiar a Primavera Árabe, pavimentaram o caminho do terror.

 Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo


 

 

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Mãe de jovem saudita condenado à decapitação pede ajuda de Obama



A mãe de um jovem condenado à decapitação por ter participado de protestos contra a monarquia saudita pediu ao presidente americano Barack Obama que salve seu filho, em uma entrevista veiculada nesta quinta-feira. A sentença contra Ali al-Nimr, que tinha apenas 17 anos quando foi detido em fevereiro de 2012, atraiu atenção no mundo inteiro por sua idade e pela suspeita de que foi torturado para confessar supostos crimes.


Ali Mohammed al-Nimr: condenado à decapitação por protestar contra o governo saudita(VEJA.com/Facebook)

"Quando visitei meu filho pela primeira vez, não o reconheci", explicou sua mãe, Nusra al Ahmed, ao jornal britânico The Guardian. "Vi claramente uma ferida em sua testa. Outra ao redor de seu nariz. Eles o desfiguraram, seu corpo estava muito magro", contou. "Ele urinou sangue por dias e disse que sentia muitas dores". O pai de Ali, Mohammed al-Nimr, admite que seu filho participou das manifestações, mas afirmou que é inocente das acusações de roubo, violência contra a polícia e uso de coquetéis molotov.

A mãe disse que a sentença - que decreta que seu filho seja crucificado após ser decapitado - é "extremamente retrógrada". "Nenhum ser humano normal e lúcido faria isso com um menino de 17 anos. E por quê? Ele não derramou sangue, não roubou nada". Por fim, pediu a ajuda de Obama. "Ele é um dos homens mais influentes do mundo e pode interceder para resgatar meu filho", apelou.

O menino é sobrinho de Nimr al Nimr, um religioso xiita - o regime saudita é sunita - condenado à morte acusado de ser um dos mentores das manifestações que abalaram o país há quatro anos, no período conhecido como Primavera Árabe, quando países do Oriente Médio e Norte da África tiveram protestos pedindo por democracia e mais liberdades civis.

Fonte: VEJA/AFP


terça-feira, 1 de setembro de 2015

GUANTÁNAMO, exemplo a ser seguido pela Justiça do Brasil



Chefão do MENSALÃO-PT,  PETROLÃO-PT  x demais comparsas: presos indefinidamente 
Metade dos presos de Guantánamo permanecerá detida 'indefinidamente'
Quase metade dos 116 detentos de Guantánamo permanecerá na prisão "indefinidamente", afirmou o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, no momento em que o governo norte-americano tenta fechar a polêmica prisão, como prometeu o presidente Barack Obama.

"A razão pela qual é complicado fechar Guantánamo é a seguinte: alguns prisioneiros que estão lá devem ficar retidos indefinidamente, devem ser julgados enquanto estiverem detidos", disse Carter no Pentágono. "Aproximadamente metade dos detidos não pode ser liberada, ponto final", afirmou, antes de acrescentar que é necessário procurar outro local de detenção nos EUA para onde transferir os presos.

O fechamento da polêmica prisão foi uma das promessas eleitorais de Obama. O presidente afirmava que era incoerente "conservar uma prisão que o mundo inteiro condena e que os terroristas usam para recrutar". 


segunda-feira, 29 de junho de 2015

Dilma receosa que Mercadante contamine a agenda positiva nos EUA, decide barrar viagem do bigodudo



Dilma barrou Mercadante para não "transportar" crise à visita aos EUA
Planalto manteve ministro no Brasil a fim de evitar contaminação de 'agenda positiva' no compromisso internacional; titular da Casa Civil foi citado em delação de dono da UTC; presidente se encontra hoje com investidores americanos e Barack Obama

A presidente Dilma Rousseff iniciou neste domingo, 29, sua viagem oficial aos Estados Unidos com a preocupação de não deixar que a principal aposta de sua agenda internacional este ano seja contaminada pela citação dos ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social) na delação premiada do empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC. Dilma se encontra hoje com investidores americanos e o presidente Barack Obama.

A decisão de manter Mercadante em Brasília foi tomada na reunião emergencial convocada na sexta-feira à noite, no Palácio da Alvorada, justamente para evitar que a crise embarcasse junto com a comitiva presidencial. A medida, acreditam auxiliares da presidente, serviu para proteger o governo do escândalo e deixá-lo circunscrito ao território nacional e minimizar o desconforto com o episódio.

Em um momento considerado crucial para a agenda positiva do governo, o Planalto quis evitar que um dos ministros mais próximos de Dilma fosse obrigado a dar novas explicações à imprensa nos Estados Unidos, enquanto as atenções estão voltadas à atração de novos investidores e no resgate da credibilidade da economia perante a comunidade internacional.  “A viagem vai servir para dizer que o governo não está afogado em uma série de notícias negativas circunstanciais”, comentou um integrante da comitiva presidencial à reportagem.

Com a revelação do teor da delação
, uma ala do governo passou a defender internamente o afastamento de Mercadante e de Edinho, mas por ora Dilma mantém o voto de confiança nos ministros e não cogita mudanças. Para essa ala, a nomeação de Edinho Silva para a Secretaria de Comunicação Social (Secom) arrastou a crise para as proximidades do gabinete da presidente.

Ricardo Pessoa entregou à Procuradoria-Geral da República planilha intitulada “Pagamentos de caixa dois ao PT” na qual lista repasse de R$ 250 mil à campanha de Mercadante ao governo de São Paulo, em 2010. O empresário acusa Edinho de tê-lo pressionado para doar R$ 7,5 milhões à campanha de Dilma em 2014, sob o risco de perder contratos na Petrobrás, segundo a revista Veja. Os dois ministros negam as acusações e dizem que as doações foram legais.  “O Edinho, ao invés de estar defendendo o governo, está tendo de se defender das denúncias”, comentou outro auxiliar da presidente Dilma. “Cada vez que ele tem de sair do papel de ministro da Secom para defender o governo e encarnar o papel de tesoureiro e responder denúncia, fica muito ruim pra Dilma, porque respinga nela pela proximidade.”

Defesa
Pessoas próximas a Mercadante admitem que o petista permaneceu no País não apenas pela gestão da Casa Civil e a articulação de votações no Congresso, mas também para articular a defesa do governo junto com Edinho e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Mercadante nega irregularidades na arrecadação de recursos da sua campanha para o governo de São Paulo, em 2010.

Questionado se a delação ofuscaria a viagem de Dilma aos EUA, o titular da Casa Civil disse que é preciso separar uma coisa da outra. “A pauta positiva do Brasil tem de ter espaço também, não é possível que só tenha notícia quando é notícia ruim”, afirmou. “Isso (a delação) não pode ser colocado como fumaça pra impedir o tamanho que esse País tem,  a importância que temos, a relação com a principal economia do mundo”, disse Mercadante.

Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai aproveitar a viagem da presidente aos Estados Unidos para negociar com líderes do Congresso saídas para a crise política. Nessa segunda, em Brasília, Lula terá conversas reservadas com parlamentares do PT. Aliados do ex-presidente esperam uma nova rodada de críticas a Dilma no encontro. Lula considera o governo “letárgico” e “apático” diante das recentes denúncias de irregularidades. Segundo ele, o partido não pode ter a mesma postura. A estratégia do ex-presidente, no entanto, enfrenta resistências, uma vez que aliados não querem se desgastar perante a opinião pública,  já refratária ao partido.

Outro ponto que tem incomodado o ex-presidente é o fato de Dilma ter limitado a influência dos ministros Jaques Wagner (Defesa) e Ricardo Berzoini (Comunicações) no núcleo duro de tomada de decisões do Planalto.

Fonte: Agência Estado