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terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

A cruzada de Francisco

Encontro histórico do papa com dirigentes árabes no palácio presidencial dos Emirados Árabes Unidos foi uma cruzada de amabilidades


Olhando rapidamente, os senhores sentados nas poltronas parecem pertencer à mesma confraria. E, no entanto, um fosso milenar separa os sapatos fechados, o solidéu e, acima de tudo, o crucifixo no peito do papa Francisco das sandálias de couro e do lenço branco na cabeça do xeique Mohammed bin Rashid Al Maktoum (à esq.), governante de Dubai, e de Zayed Al Nahyan, príncipe herdeiro de Abu Dhabi. O encontro histórico do chefe da Igreja Católica com dirigentes árabes no deslumbrante palácio presidencial dos Emirados Árabes Unidos — a primeira visita de um pontífice à Península Arábica, berço do Islã — foi uma cruzada de amabilidades.

A presença de Francisco corroborou o “ano da tolerância” instituído por um regime que está longe disso: acusações de “blasfêmia” e conversão de muçulmanos para outras religiões podem ser punidas com a morte. O papa não deixou de alfinetar os anfitriões: em discurso, disse que “guerra não cria nada a não ser miséria”. E acrescentou, didaticamente: “Penso sobretudo no Iêmen, Síria, Iraque e Líbia” sendo o Iêmen o país onde uma coalizão, da qual os Emirados participam, está matando civis e disseminando a fome. Na volta, em bate-papo com jornalistas no avião, veio a crítica de que o papa fez o jogo dos muçulmanos. “Só dos muçulmanos?”, perguntou ele, rindo e lembrando que sempre o acusam de ser manipulado. Na conversa, Francisco teve outra atitude inédita e corajosa: confirmou as denúncias de freiras atacadas sexualmente por sacerdotes, um tabu no Vaticano.

Publicado em VEJA de 13 de fevereiro de 2019, edição nº 2621

domingo, 17 de junho de 2018

O terço de Francisco para Lula

Vivemos um tempo em que tudo nos é dado muito rapidamente. É preciso parar para pensar, e não apenas diminuir a velocidade

Deonísio da Silva
Não fosse a Copa, talvez tivesse prosseguido a polêmica do terço que o papa Francisco teria enviado ao ex-presidente Lula, ora cumprindo pena de prisão em Curitiba. Perdemos muito com a interrupção desta polêmica. Ela seria muito saudável e esclarecedora. Quem sabe o assunto volte depois da Copa.

Polêmica veio do Francês polemique, mas seu étimo remoto é o Grego polemiké, redução de polemiké tékhne, a arte da guerra. Todavia, o verbo grego polemizein tem o significado de mexer, sacudir, exercitar-se, não ficar parado. Não fiquemos, então, parados nos lugares-comuns a que nos levam as pautas da mídia, que tratou de tudo com muita superficialidade, inclusive de terço e de rosário como se fossem uma coisa só.

Logo no início do terço ou do rosário, depois de rezado o Creio em Deus Pai (em Latim, credo), havia mais um Padre-nosso, seguido de uma série inicial de três Ave-Marias, e de uma conta adicional para a pequena oração do Glória. Um padre-nosso é rezado no início de cada conjunto de dez contas, sempre finalizadas com um novo glória. No caso do rosário, perfaz um total de 169 pequenas contas. No caso do terço, este número cai para 59 contas. Conta tem dezenas de significados no Português, mas, neste caso, designa a pequena peça de madeira, de cerâmica, de vidro, de plástico ou de outro material, furada no centro para que se possa enfiar ali a corda, fio ou barbante que fará do conjunto um terço ou rosário.

O terço tinha cinquenta e três Ave-marias e seis Padre-nossos, ao final dos quais era rezada, para encerrar, a Salve Rainha (Salve Regina, em Latim). Em geral, o conjunto das contas, no terço como no rosário, traz uma cruz (ou crucifixo) e uma medalha de Nossa Senhora. Em resumo, o terço e o rosário começam com um creio em deus pai e terminam com uma Salve Rainha, nomes das orações que abrem e fecham o terço.

Bem, era assim até 2002, quando o então papa João Paulo II acrescentou mais cinquenta ave-marias e outros cinco mistérios, designando-os luminosos. Agora o terço não é mais um terço. Embora permaneça com este nome, o terço agora é um quarto. E quatro também são os conjuntos de mistérios: gozozos, dolorosos, gloriosos e luminosos.  Como se vê, há mais complexas sutilezas nos assuntos católicos. 

Mas vivemos um tempo em que tudo nos é dado muito rapidamente e, como exemplificou o artista francês Auguste Rodin, em 1904, com sua conhecida escultura O Pensador, é preciso parar para pensar, não apenas diminuir a velocidade. Afinal, o pensador que ele imaginou e representou em bronze está sentado e pensativo.

Deonísio da Silva
Diretor do Instituto da Palavra & Professor  Titular Visitante da Universidade Estácio de Sá
http://portal.estacio.br/instituto-da-palavra


Veja - Blog do Augusto Nunes

 

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

O Crucifixo é um símbolo cristão, o Brasil é um país cristão e o Crucifixo vai continuar onde está e vilipêndiá-lo é crime


STF deveria conceder um habeas corpus ao crucifixo que vigia seu plenário

[o Brasil é uma Nação Católica e que respeita os símbolos do Catolicismo;

quando da promulgação pela Assembleia Nacional Constituinte da Constituição Federal,  alguns ateus pretenderam que a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, fosse promulgada sem invocar a proteção de Deus.

Os esquerdistas eram liderados, ou insuflados, pelo comunista, ateu e alcaguete José Genoíno, mas, perderam.

Abaixo, segue o Preâmbulo da Constituição Federal:


Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.]


O que te incomoda nesta foto tirada, nesta quinta (1), na abertura do ano Judiciário, no plenário do Supremo Tribunal Federal? Michel Temer, Rodrigo Maia, Eunício Oliveira, Cármen Lúcia?  Seus sorrisos escancaradamente estampados?  Mesmo que não goste dos chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, você tem a certeza de que, mais cedo ou mais tarde, irão embora. Há algo, contudo, que está sempre por lá, pairando sobre tudo e todos, observando, vigiando.

Claro que não é o objeto em si – um crucifixo de madeira e metal – que tem esse poder. Se ainda fosse uma das gemas do infinito ou uma esfera do dragão… Mas ele funciona como um lembrete de que o Estado laico é uma ficção. Afinal, decisões são tomadas naquele plenário sob a sombra do símbolo cristão, como a confirmação da permissão do ensino religioso confessional em escolas públicas, em setembro do ano passado.

Não é porque o país tem uma maioria de católicos que outras religiões precisem aceitar essa imagem em um espaço de Estado. Isso não é uma questão artística, estética ou um registro histórico. Outras denominações cristãs não se veem representadas pelo símbolo do Cristo crucificado, da mesma forma que espíritas, judeus, budistas, muçulmanos, ateus, religiões de matriz africana, enfim. [não importa se aceitam ou não; o que importa é que os valores cristãos estão presentes e continuarão presentes no Brasil, Nação de maioria católica e fundada sob o símbolo da SANTA CRUZ..]

Aquilo não é uma estátua ornando um local público, como o Cristo Redentor. É um tribunal! Às vezes parece a casa do Big Brother Brasil, mas ainda é um tribunal.  Se o Supremo não quiser subtrair, então some. Coloque uma Estrela de Davi, uma Crescente com uma Estrela, um OM em sânscrito, uma Roda do Dharma, Yin-Yang, um Khanda. Pendure uns fios de contas e guias. E, por que não, algumas reflexões ateístas. Mas tendo em vista todas as manifestações religiosas e crenças do brasileiro, mesmo aquele paredão será insuficiente para registrar tudo. Então, se não podemos todos, não coloque ninguém. [ali só DEVE e PODE ser colocado um símbolo religioso e que simboliza a religião verdadeira, fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo.]

O Estado deve garantir que todas as religiões tenham liberdade para exercer seus cultos, tenham seus templos, igrejas e terreiros e ostentem seus símbolos. Mas não pode se envolver, positiva ou negativamente, para promover nenhuma delas. Por fim, como já disse aqui várias vezes, adoro quando alguém apela para as “raízes históricas” para justificar algo. A escravidão, sociedade patriarcal, a desigualdade social, a exploração irracional dos recursos naturais, a submissão da mulher como mera reprodutora e objeto sexual, o patrimonialismo e o elitismo, caçar índios no mato, manter negros como carne de segunda – tudo isso está em nossas raízes histórias. E queimar pessoas por intolerância de pensamento está nas raízes históricas de muita gente. Dizer tchauzinho às ''raízes históricas'' é a verdadeira dádiva.
Pena que muita gente tenha medo da liberdade.

Blog do Sakamoto


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Rejeição aos cristãos perseguidos

O verdadeiro preconceito do Ocidente: rejeição aos cristãos perseguidos


Finalmente depois de anos de apatia e imobilismo, Washington está estendendo a mão amiga, deveras necessária, aos cristãos do Oriente Médio.  

O presidente dos EUA, Donald Trump anunciou recentemente que será dada prioridade aos cristãos perseguidos quando se tratar de aplicar o status de refugiado nos Estados Unidos.  Cristãos e yazidis estão sendo expostos ao genocídio nas mãos do ISIS e de outros grupos islâmicos, que estão empenhados em uma campanha de grandes proporções para escravizar as minorias não muçulmanas remanescentes e destruir o seu patrimônio cultural.


 Representantes da ONG Open Doors, juntamente com outras ONGs concederam uma entrevista coletiva à imprensa para apresentar um relatório intitulado "Ataques Motivados pela Religião Contra Refugiados Cristãos na Alemanha" em 2016.

Em 2006 o estudioso Hannibal Travis salientou:  "Lamentavelmente o Ocidente rejeitou a ideia de solidariedade para com os cristãos do Oriente Médio priorizando a diplomacia baseada em interesses petrolíferos e no conflito árabe-israelense. Assim sendo, os Estados Unidos, Grã-Bretanha e França têm ignorado as perseguições aos cristãos do Iraque, Líbano, Egito e Sudão, ao mesmo tempo em que correm para salvar os países muçulmanos ricos em petróleo como a Arábia Saudita e o Kuwait, bem como as minorias sitiadas como curdos, bósnios e kosovares. Até o dia de hoje sabe-se que as tropas americanas acantonadas no Iraque nem sempre intervêm para impedir a perseguição aos cristãos, talvez por não quererem ser vistos como "tomando o partido dos cristãos" e com isso provocar retaliações".

Por esta razão os assim chamados liberais no Ocidente -- e até mesmo cristãos -- começaram a se opor à medida.  Cristãos autóctones no Iraque e na Síria não só estão sendo expostos ao genocídio nas mãos do Estado Islâmico (ISIS) e de outros grupos islamistas, como também tiveram seus pedidos de imigração para os países ocidentais postos em segundo plano pela ONU, vergonhosamente, sem causar nenhuma surpresa.

Um grupo de armênios do Iraque, por exemplo, fugiu de suas casas depois que o ISIS apareceu. Optaram por ir para Yozgat, Turquia. Em 21 de dezembro de 2015 o jornal Agos publicou a seguinte matéria sobre eles: "Eles vivem em condições subumanas. A ONU não pode agendar nenhuma entrevista para pedido de imigração antes de 2022. Eles não sabem como irão sobreviver nestas condições por mais sete anos. A única coisa que eles querem é se reunir com seus parentes".

Yozgat, uma das cidades da Anatólia onde os armênios foram submetidos aos assassinatos mais abomináveis e exílio nas mãos dos muçulmanos durante o genocídio de 1915, é o lugar onde armênios se encontram novamente, desta vez lutando pela sobrevivência em meio ao desemprego, miséria, perseguição, intolerância e doença.
Sant Garabedyan, 23, disse que aos cristãos não são oferecidos empregos.  "Estive em Yozgat por dois meses. Somos em oito morando na mesma casa... Ninguém me contrata porque sou cristão. Minha esposa é caldeia e não usa crucifixo porque tem medo."

domingo, 12 de julho de 2015

Evo Morales, em falta de inteligência (não uso burrice para não ofender aos nobres muares) , só encontra adversários a altura quando comparado com Lula e Dilma

O golpe baixo de Evo e a sabedoria de Francisco

Bons estadistas sabem que, ao recepcionar papas, a discrição é antes de tudo sabedoria política e protocolo diplomático. O presidente da Bolívia, Evo Morales, desconhece isso. Na visita do papa Francisco ao país, na semana passada, Morales presenteou Francisco com crucifixo formado de foice e martelo, símbolo do comunismo – regime totalitário que perseguiu os católicos em todo o mundo enquanto se manteve em pé.  

O Evo Morales da quinta-feira 9, na verdade, é o mesmo que na passado abriu uma crise com o Vaticano quando proibiu o catolicismo. 

Francisco acolheu o crucifixo com a tranquilidade e de quem sabe o que quer – e de fato o que ele queria fazer, e fez, era falar à população indígena e aos movimentos sociais sobre a importância de um sistema capitalista que seja capaz de promover justiça social. “Que se chegue ao dia no qual não existam famílias sem casas nem nações sem liberdade”, declarou ele. 

O recado a Morales foi dado.   

Fonte: IstoÉ