Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Nenhuma ditadura consegue se impor sem a cumplicidade de parte relevante da elite. E tem sido exatamente assim no Brasil
Ilustração: Shutterstock
“Quem espera que o diabo ande
pelo mundo com chifres será sempre sua presa”, alertou o filósofo
Schopenhauer. Quando um marginal aparece como tal, temos ao menos a
chance de reagir. Mas, quando vem disfarçado de amigo, de bom-moço, e
consegue ser convidado para a sua casa antes de roubá-la, aí ele
representa um perigo muito maior.
O PT, para a imensa maioria dos
brasileiros decentes, é o marginal trombadinha, o bandido tosco que já
chega gritando“perdeu, mané”. Já os “moderados” que “até criticam” o
governo Lula, mas repetem que tudo está dentro da normalidade em nosso
país, são os maiores inimigos da Pátria neste momento. Afinal, não há
nada de normalidade no funcionamento de nossas instituições.
Nenhuma ditadura consegue se
impor sem a cumplicidade de parte relevante da elite. E tem sido
exatamente assim no Brasil. Por ojeriza, nojo ou revolta por motivos
obscuros e nada nobres contra Bolsonaro, houve uma aliança nefasta para
retirá-lo do poder e permitir que “o ladrão voltasse à cena do crime”.
Para atingir esse objetivo, a imprensa se corrompeu, o TSE agiu como
partido político e a censura voltou com força sem precedentes ao Brasil.
Há jornalistas censurados e
intimidados, parlamentares presos, todo um aparato de perseguição para
calar os “inconvenientes” que denunciam todo o esquema podre.
A cada dia
temos um novo capítulo de descalabros nesse abuso de poder. É puro
arbítrio inconstitucional, mas o medo já se espalhou, e praticamente
nenhum jurista tem coragem de peitar o STF em público. E assim a tirania
vai avançando.
O mais recente alvo do ministro
Alexandre foi Monark. Moraes ordenou novo bloqueio das contas de Monark
nas redes sociais, sob multa de R$ 100 mil por dia se não acatar.
O
comentarista libertário desabafou constatando que já é ditadura quando
não se pode sequer emitir uma opinião, a menos que seja aprovada pelo
ditador, que só permite robozinhos.
Monark, ex-apresentador do Flow Podcast - Foto: Divulgação
Glenn Greenwald, jornalista
norte-americano de esquerda, tem sido um crítico veemente do abuso de
poder de Alexandre, mas somente após a vitória de Lula. Ele escreveu:
“Que fundamento jurídico tem Moraes para continuar a mandar silenciar
comentadores nas redes sociais? Essa lei deveria expirar no dia em que a
eleição terminasse. Alguém se importa se ele tem uma base legal para
isso, ou apenas reverenciamos nosso monarca benevolente?”.
Ora, não havia nenhum fundamento
jurídico para tal censura durante as eleições também, mas ali o
arbítrio não incomodou tanto o jornalista, pois ajudou seu candidato de
esquerda. Glenn voltou a atacar a decisão de Moraes em seguida: “Segundo
Cármen Lúcia, a Lei das Fake News que Moraes está usando para
mandar censurar quem quer que seja expirou no dia seguinte às eleições
de 2022. Mas, quando se venera líderes autoritários, ninguém se importa
se eles têm base legal para suas ordens”.
Até mesmo Cármen Lúcia
reconheceu que era censura,mas acabou aprovando uma censura temporária,
mostrando que o cala-boca, na prática, não morreu coisa alguma.
Eis o
que claramente está em jogo aqui: o sistema se uniu ao petismo para
eliminar Bolsonaro, e agora os rachas internos começam a ficar
aparentes. A esquerda petista tem medo de que o poder concentrado em
Moraes seja usado eventualmente para derrubar Lula também, para dar uma
espécie de golpe dentro do golpe.
Eis a única explicação plausível
para jornais tucanos que “fizeram o ‘L’”ou passaram a eleição inteira
demonizando Bolsonaro mudarem de postura, finalmente apontando os abusos
supremos que antes ignoravam ou até elogiavam.
Eles sempre quiseram se
livrar da direita bolsonarista, mas Lula não era sua escolha nem de
perto.
O petista foi o remédio amargo que tiveram de engolir após várias
tentativas de parir uma “terceira via”. Essa “frente democrática” nunca
passou de uma união instável e oportunista por esquerdistas e corruptos
sem nenhum apreço pela democracia.
Volto ao começo: o grande perigo
não é aquele que se apresenta mostrando suas garras, segurando a foice e
o martelo, elogiando os modelos venezuelano, cubano e chinês.
A ameaça
petista assusta muita gente, com toda a razão.
Ameaça até mais sombria é
aquela que vem sob o manto de legitimidade, um Poder Judiciário que
finge ser o guardião da Constituição, enquanto persegue conservadores
pelo crime de opinião e protege traficantes.
Quando alguém como Rodrigo
Pacheco, presidente do Congresso, vem falar para as câmeras com aquela
pose de estadista, todo engomadinho,com tom de seriedade como se o
Brasil fosse uma república de verdade, e os jornalistas e muitos
empresários fingem acreditar que estão diante de algo muito respeitável,
é aí que mora o maior perigo.
Não faltam moderados alienados por aí,
“informados” por emissoras como a Globo, prontos para cair no truque do
diabo.
A falta de noção do que seja público ou privado marca a gestão do presidente Bolsonaro e de muitos de seus assessores diretos, como aquele coronel que deu uma coletiva usando um broche na lapela com uma caveira cravada por um espada, símbolo do Comando das Forças Especiais do Exército. [só tem uma pergunta: e daí? o coronel usa o broche por várias razões, desde ter servido nas Forças Especiais, por admirá-las e outras razões. Qual foi o crime do militar? No Brasil, proíbem a suástica e liberam a foice e o martelo.] Ou de seu chefe, o ministro de facto da Saúde General Eduardo Pazuello que, ao identificar-se como militar da ativa, pontificou: “Cumpro ordens. Missão dada é missão cumprida”.
Foi assim que o uso da cloroquina foi estimulado no serviço público de saúde mesmo depois de não indicado por organizações médicas internacionais, ou o número de mortos pela pandemia foi manipulado. A mais recente demonstração de que o presidente da República tem uma visão distorcida de sua autoridade está no anúncio de que a Advocacia-Geral da União (AGU) vai recorrer da decisão da Justiça Federal de exigir que Bolsonaro use máscara em espaços públicos no Distrito Federal, obedecendo a uma lei local. A alegação é “preservar a independência e a harmonia entre os Poderes". Coloca-se assim o presidente acima dos demais cidadãos que residem no Distrito Federal, como se tivesse prerrogativas além das que lhe concede a situação temporária de ser presidente da República. Às vezes, não tem nem mesmo os mesmos direitos, como no caso em que a Justiça o obrigou a revelar seus exames médicos, a bem da informação completa ao público. Como presidente da República, Bolsonaro não tem o direito de desrespeitar as leis, nem deveria ter sido poupado pelo governador Ibaneis Rocha da multa a que todos os que circulam sem máscara na cidade estão sujeitos. A decisão tem ainda uma exemplar demonstração do que deve ser uma República. Quem impetrou o pedido foi um advogado, [que, merecidamente, tudo indica, não recebeu os holofotes esperados - não mereceu nem que alguém, para passar o tempo, procurasse saber.] em uma ação civil pública, e o juiz Renato Borelli definiu como “desrespeitoso” o ato de andar em público na pandemia sem proteção "colocando em risco a saúde de outras pessoas", expondo-as "à propagação de enfermidade que tem causado comoção nacional". Por falar em comoção nacional, no dia em que o país alcançou o triste recorde de mais de 50 mil mortes, deixando para trás o Reino Unido e tornando-se potencial candidato a superar os Estados Unidos no número de mortes, o presidente Bolsonaro foi ao Rio para participar do funeral de um paraquedista que morrera durante um treinamento. [homenagem aos mortos podem ser prestadas através de homenagem a apenas um deles - sabemos que os mortos pela covid-19 não podem ser velados, homenageados, devido o elevado risco de contágio.] Morte que provocou justa comoção na comunidade militar da qual Bolsonaro faz parte, como ex-paraquedista do 8 Grupo de Artilharia de Campanha. Nenhum gesto institucional, porém, foi feito pelo presidente diante do morticínio provocado pela Covid-19. Essa permanente exigência de singularidade diante da lei fez com que ele se recusasse, em tese, a entregar seu celular se requisitado pelo Supremo nas investigações sobre interferência na Polícia Federal, para proteger sua família e amigos ( leia-se Flavio, o filho, Queiroz, o amigo) em que aparece como investigado, não testemunha. É também nesse inquérito que surge agora um novo empecilho. O ministro Celso de Mello, relator do inquérito do STF, está estudando se Bolsonaro pode responder às perguntas da Polícia Federal por escrito. Essa não deveria ser nem mesmo uma questão, pois o próprio ministro Celso de Mello já deixou claro que, no seu entendimento, essa prerrogativa se aplica somente quando essas autoridades (presidente, vice-presidente, deputados e senadores) estiverem na condição de vítimas ou testemunhas, o que não é o caso de Bolsonaro. [impõe-se esclarecer que ninguém pode se recusar a entregar o que não solicitado pela autoridade competente; quanto a optar por prestar depoimento em local, dia e hora marcado e responder por escrito, é matéria pacificada pela clara disposição do artigo 221, caput e parágrafo primeiro, do Código de Processo Penal e sendo uma LEI, todos devem obedecer, no caso, tanto o Presidente da República Federativa do Brasil quanto o decano do STF. O entendimento de um juiz, ainda que ministro do Supremo Tribunal Federal - SUPREMO não é ABSOLUTO - quando o dispositivo alvo do entendimento deixa dúvidas. Confiram a redação e comprovem.] O presidente da República é formalmente investigado no inquérito. “Com efeito, aqueles que figuram como investigados (inquérito) ou como réus (processo penal), em procedimentos instaurados ou em curso perante o Supremo Tribunal Federal, como perante qualquer outro Juízo, não dispõem da prerrogativa instituída pelo art. 221 do CPP, eis que essa norma legal – insista-se – somente se aplica às autoridades que ostentem a condição formal de testemunha ou de vítima”. [a diferenciação entre investigado e outras partes não existe no texto legal, e, sim, no entendimento do decano. Moro é um ex-ministro, ex-juiz e, tudo indica, futuro candidato derrotado, etc,etc.] Nessa condição, deveria depor na sede da Policia Federal, como fez o ex-ministro Sergio Moro, outro investigado no inquérito. Provavelmente, para não criar atritos entre o Judiciário e o Executivo, a decisão deve ser um depoimento pessoal no local e hora em que o presidente escolher. Um detalhe insignificante aparentemente, mas é assim que as determinações legais e as instituições vão se apequenando diante do autoritarismo do líder temporário do Executivo. Bolsonaro já disse: Eu sou a Constituição” Merval Pereira, jornalista - O Globo
A turma em Brasília a fim de arrumar briga pode estar perdendo tempo
Um governo pode viver das intrigas que inventa, mas elas não o livram de encarar os problemas reais; Em 13 meses, Jair Bolsonaro conseguiu um prodígio de desarticulação
política, implodiu seu partido, não criou outro e demitiu colaboradores
imediatos
A incontinência da retórica política dos Bolsonaro, do general da reserva Augusto Heleno e até mesmo do ministro Paulo Guedes indica que eles cultivam um conflito institucional. Pelos seus sonhos, com o Congresso, mas na falta dele qualquer coisa serve. Com 12 milhões de desempregados, “pibinho”, filas nas agências do INSS, motins de PMs e encrencas com milicianos, busca-se uma briga.
Há um ano tudo parecia fácil, de um lado estaria um presidente cacifado por 58 milhões de votos e do outro, um Congresso de crista baixa.Em 13 meses, Jair Bolsonaro conseguiu um prodígio de desarticulação política, implodiu seu partido, não criou outro e demitiu colaboradores imediatos, entre os quais seis generais da reserva. Trocou um ministro da Educação delirante por outro, desastroso. Defenestrou o presidente do BNDES, o secretário da Receita e dois presidentes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). No endinheirado FNDE ainda falta saber quem preparou um edital para a compra de 1,3 milhão de computadores, notebooks e laptops ao custo de R$ 3 bilhões. A CGU apontou o vício do certame e ele foi revogado, mas jabuti não sobe em árvore. [jabuti não sobe em árvore, mas, o vício da licitação foi descoberto, gerando medidas corretivas, antes de causar qualquer danos ao Erário. Tal situação pode ser corrigida e seus autores punidos com a defenestração dos culpados por ação ou omissão, o que ocorreu.]Como disse o presidente há poucos dias, “nossa luta contra a corrupção continuará sendo forte, fazendo o possível pelo Brasil melhor”. Faça-se. Um governo pode viver das brigas que inventa (basta olhar para Donald Trump), mas elas não o livram de encarar os problemas cotidianos da administração. Nesse departamento, Bolsonaro vai devagar, quase parando. A turma que está em Brasília a fim de arrumar uma briga pode estar perdendo seu tempo. Dois governos armaram cenários que desembocavam em golpes e foram bem-sucedidos. O de Costa e Silva, em 1968, e o de Getulio Vargas, em 1937. Ambos tinham conjunturas internacionais radicalizadas. Vargas enfrentara uma insurreição militar em 1935. Costa e Silva estava diante de um surto terrorista e deixou-se boiar numa provocação palaciana que criou o conflito com o Congresso. A Bolsonaro e aos seus cavaleiros do Apocalipse ainda faltam todos esses ingredientes. As ruas estão em paz e, hoje, em festa. Quarta-feira abre-se a quitanda e continuarão lá os PMs dispostos a se amotinar, bem como os milicianos.
Os golpes bem-sucedidos são sempre lembrados, mas aprende-se também com aqueles que fracassam. Em 1984, quando Tancredo Neves estava virtualmente eleito (indiretamente) para a Presidência, armou-se no invencível Centro de Informações do Exército (CIE) uma provocação venenosa. Pediram-se soldados ao Comando Militar do Planalto para colar em paredes de Brasília cartazes vermelhos, com a foice e o martelo, a sigla PCB, uma figura de Tancredo e o slogan: “Chegaremos Lá”. Ia tudo muito bem até que a polícia prendeu os soldados, e o carro do CIE que lhes daria cobertura escafedeu-se. Exposta a provocação, fez-se silêncio, até que na reunião do Alto Comando do Exército o general que comandava a tropa do Rio perguntou o que tinha sido aquilo. “Gente do meu gabinete, não foi”, respondeu o ministro. O general Newton Cruz, comandante do Planalto, estava na reunião e viria a contar: “Senti um frio na espinha. O CIE era um anexo do gabinete dele. Se não tinham sido eles, tinha sido eu.” Não tinha, mas acabou sendo. A tropa era dele, porém a operação era do CIE. Nas semanas seguintes fritaram Newton Cruz, negando-lhe a promoção, e ele passou para a reserva, transformado em bode expiatório de todas as bruxarias.
Em
1961, Costa e Silva reprimiu motim de bombeiros e policiais em SP
O que havia sido
uma passeata virou coluna em marcha, cantando o hino em direção à cadeia
Em janeiro de 1961 a Assembleia Legislativa de São Paulo negou um aumento ao Corpo de Bombeiros e à Polícia Militar (Força Pública, na época). Amotinados, eles hastearam uma bandeira preta no alto de uma escada Magirus do quartel da Praça Clóvis Beviláqua. Uma tropa mandada para controlá-los insubordinou-se. No dia seguinte, amotinados seguiram em passeata e cercaram portões do Palácio dos Campos Elíseos, onde vivia o governador. O comandante da 2ª Divisão de Infantaria chegou acompanhado de um major e, empunhando seu bastão de general, informou: “Isso é uma baderna. Será dissolvida a bala. Pensem nos seus filhos.” Logo depois veio sua tropa, com blindados. O que havia sido uma passeata virou coluna em marcha, cantando o Hino Nacional em direção à cadeia. Foram indiciados 513 policiais. O general chamava-se Arthur da Costa e Silva. Antes de chegar à Presidência da República, fizera fama como chefe militar, daqueles que comandam sua tropa. (Em tempo: os amotinados ganharam uma anistia do Congresso, pedida pelo então deputado Ulysses Guimarães.) Não existe parlamentarismo branco, nem verde e rosa. (....)
Julian Lemos, bolsonarista de primeira hora e
desafeto de Carlos Bolsonaro, apresentou um projeto à Câmara para
alterar as leis antiterrorismo e de discriminação ou preconceito de
raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
O objetivo:criminalizar o comunismo.
O deputado do PSL da Paraíba afirma na justificativa do projeto que
“muitos que defendem as premissas comunistas são, de fato, pessoas
bem-intencionadas, mas os que estão à frente desse levante, não”. E que
“não cabe defesa à tortura, mas esta se ocorreu, não precedeu ao
terrorismo. O contrário é verdadeiro”. E conclui:
— O Estado brasileiro teve de usar seus recursos para fazer frente a
grupos que não admitiam a ordem vigente e, sob esse argumento,
implantaram o terror no país.
[um dos maiores absurdos e mesmo injustiça é que apesar do nazismo ser acusado da morte de 6.000.000 de pessoas, tal número é várias vezes inferior ao número de mortes provocadas pelo comunismo - mais de 100.000.000 de pessoas, morticínio do qual as caveiras do regime de Pol Pot(mais de um milhão de mortos, são uma pequena mostra) - a foice e o martelo, símbolos comunistas podem ser objetos de apologia e da mesma forma que a doutrina, divulgados livremente, enquanto símbolos nazistas são proibidos no Brasil.]
O exército do Stédile, celebrado por Lula em fevereiro de 2015, continua aquartelado nas barracas de lona preta do MST
Em fevereiro de 2015, quando os inimigos a abater eram os
golpistas que tramavam o impeachment de Dilma Rousseff, Lula animou a
companheirada com a revelação de que as barracas de lona preta do MST
abrigavam guerreiros adestrados pelo comandante João Pedro Stedile,
todos prontos para o início do combate. “Quero paz e democracia, mas
eles não querem”,berrou o palanque ambulante. “E nós sabemos brigar
também, sobretudo quando o Stédile colocar o exército dele na
rua”. Passados três anos, as ruas do Brasil não viram em ação um único e
escasso soldado desse colosso beligerante.
De lá para cá, Lula entrou na mira da Lava Jato, foi levado
coercitivamente para depor no Aeroporto de Congonhas, tornou-se réu em
meia dúzia de processos, engoliu dois interrogatórios conduzidos pelo
juiz Sérgio Moro e tomou no lombo em primeira instância 9,5 anos de
cadeia. Nesta quarta-feira, incumbido de examinar o caso em segunda
instância, o Tribunal Regional Federal baseado em Porto Alegre aumentou a
pena para 12 anos e 1 mês. Nem assim o exército do Stédile deu as caras
em alguma frente de batalha.Continua aquartelado na cabeça baldia de
Lula e no cérebro em pane do camponês que só viu foice e martelo na
bandeira da União Soviética.
“Não nos renderemos!”, fantasiou Stédile logo depois de
encerrado o julgamento. Só há rendição se houver troca de chumbo, e o
comandante do MST nunca foi além de disparos retóricos. Se tivesse bala
na agulha, o gaúcho falastrão mobilizaria algum destacamento para
impedir, na quinta-feira, que a Justiça Federal confiscasse o passaporte
de Lula, de malas prontas para voar rumo à Etiópia disfarçado de
perseguido político. Nada aconteceu. E nada vai acontecer quando for
decretada a prisão do ex-presidente condenado por corrupção e lavagem de
dinheiro.
Gleisi Hoffmann avisou que para punir o chefão seria preciso
prender e matar muita gente. Ninguém morreu, ninguém foi preso. José
Dirceu gravou um vídeo para informar que estaria em Porto Alegre
decidido a liderar os pelotões do PT. Retido em Brasília pela
tornozeleira eletrônica, acompanhou pela televisão o nocaute do chefe.
Lindbergh Faria comunicou à nação que a confirmação da sentença de Moro
seria a senha para o início da luta nas ruas do país. Quem procurou
soldados de uniforme vermelho viu apenas os veículos de sempre.
Como as divisões de Gleisi, Dirceu e Lindbergh, três
revolucionários de galinheiro,também o exército do Stédile só consegue
matar de rir.
Políticos e articulistas esquerdistas esperneiam muito e dizem que é a “segunda cassação de Jango”
Rodrigo
Rollemberg, na quarta-feira, 19, declarou nula a cessão de um terreno
no Eixo Monumental para a construção do Memorial da “Liberdade e
Democracia”, que seria dedicado ao presidente João Goulart.
O
projeto foi desenhado pelo socialista Oscar Niemeyer e parecia caminhar
a todo vapor, até trombar numa muralha, formada pelos ex-governadores
Joaquim Roriz e José Roberto Arruda e pelo empreiteiro Paulo Octávio
Pereira. Mesmo
com um abaixo-assinado de 45 senadores que corre pelo Senado Federal
contra a ‘segunda cassação’ de João Goulart a obra parou por conta de
posicionamento de militares do Exército Brasileiro.
O
governador de Brasília não ousa enfrentar as pressões de militares,
cujos nomes ele não tem coragem de revelar. Dias atrás, a senadora
Vanessa Graziottin, do Partido Comunista, teve a prova disso pela boca
do próprio general Eduardo Dias da Costa Villas Boas, comandante do
Exército.
O comandante disse, sobre a obra:
“Este memorial não pode ser construído ao lado do Quartel-General. Isso é uma afronta ao Exército!”
A
senadora Vanessa Graziottin havia ido ao local e lá encontrou o
general, no Eixo Monumental, num espaço entre a Praça do Cruzeiro e o
Memorial JK. A
senadora acha um exagero a “proibição” e reclama, pois o terreno fica a
um quilômetro de distância, em linha reta, do QG do Exército [Forte Apache] onde
trabalha o comandante Villas Boas e sua tropa.
Ha
alguns anos, pouco antes de deixar o Ministério da Defesa, o então
ministro Amorim explicou ao decepcionado filho do falecido Jango, João
Vicente Goulart, a razão da intriga militar contra a construção do
memorial:
—
Esta seta já provocou alguns problemas. Ela está apontada para o QG e
seria melhor colocar do outro lado da avenida — apontou o ministro
Amorim.
O
monumento contém em seu projeto uma cunha vermelha, com a ostensiva
inscrição do ano de 1964, exactamente na cúpula branca da construção
ondulada, que possuirá cerca de 1.200 metros quadrados. Para
o Exército, a seta com a inscrição 1964, ideia de Oscar
Niemeyer, seria uma clara alusão à foice e ao martelo. E, pior do que
isso, o terreno foi cedido em 1988 aos pracinhas, para a construção
do “Memorial dos Heróis da Pátria”. Mas, o projeto não foi concretizado,
obviamente pelo facto do país não valorizar como deveria seus heróis. [o Brasil, especialmente sob o governo atual só valoriza traidores, tais como: o porco do Lamarca, a hiena do Marighella e outros lixo do mesmo esgoto.]
Em
março desse ano o grupo Pioneiros de Brasília ameaçou se manifestar no
local e até derrubar os tapumes. O presidente da entidade, Rossevelt
Dias Beltrão garantiu que seu grupo ia se opor.“Se o Lula quer
chamar o exército do MST para ir contra aqueles que não gostam do seu
partido, chamaremos o próprio exército para ir contra essa afronta aos
pracinhas“, disse. “Não vamos deixar construir”, sentenciou.
Essa
semana sites ligados a esquerda, já
começaram sua campanha para que a discussão cresça. Contudo, cremos que a
cúpula esquerdista por esses dias está mais preocupada em não desabar
de vez, por isso esse assunto deve colocado em segundo plano.
Bons estadistas sabem que, ao recepcionar papas, a discrição é antes de
tudo sabedoria política e protocolo diplomático. O presidente da
Bolívia, Evo Morales, desconhece isso. Na visita do papa Francisco ao
país, na semana passada, Morales presenteou Francisco com crucifixo
formado de foice e martelo, símbolo do comunismo –regime totalitário
que perseguiu os católicos em todo o mundo enquanto se manteve em pé.
O
Evo Morales da quinta-feira 9, na verdade, é o mesmo que na passado
abriu uma crise com o Vaticano quando proibiu o catolicismo.
Francisco
acolheu o crucifixo com a tranquilidade e de quem sabe o que quer – e de
fato o que ele queria fazer, e fez, era falar à população indígena e
aos movimentos sociais sobre a importância de um sistema capitalista que
seja capaz de promover justiça social. “Que se chegue ao dia no qual
não existam famílias sem casas nem nações sem liberdade”, declarou ele.
O Presidente da
Bolívia Evo Morales presenteou o Papa
Francisco com um Cristo pregado na parte superior de um martelo cruzado em uma
foice. Todo
mundo sabe que a foice e o martelo cruzados são o símbolo do comunismo. Igualmente, todo mundo sabe que o comunismo prega o ateísmo.Aliás, Karl Marx escreveu em obra publicada em 1844
que a religião é o ópio do povo. Tal
frase não é de autoria do escritor de “O
Capital”; ele apenas a transcreveu. Interessante coincidência tendo em vista
que na Bolívia mascar folhas de coca faz parte da tradição local. E todo mundo sabe que o Papa Francisco é o
Chefe da Igreja Católica.
A Cruz é formada pelo martelo e pela a foice! Vejam a expressão do Papa Francisco!...
Então,
por que um presente tão, digamos, bizarro? Devemos ir além do óbvio, que é produzir choque e
aparecer na mídia internacional. E como houve choque. Na internet nas últimas
horas o assunto dominou as discussões nas redes sociais. Muitos estavam indignados com o evidente
desrespeito de se colocar Cristo crucificado em um símbolo reconhecidamente
ateu.Outros manifestavam indignação porque o Papa Francisco aceitou tal
presente.Acusam o Papa de ser
comunista. Será? Qual seria a alternativa dele, que prega a tolerância e a
união entre os homens? [a tolerância exercida de forma
desregrada, excessiva – acreditamos ser o caso presente – costuma fomentar as
mal afamadas ‘casas de tolerância’. A tolerância com o desrespeito a um dos
mais sagrados símbolos do catolicismo não pode ser exercida, sequer tolerada.]
Devolver o presente e
ser tachado de sectarista?
Francisco estava na casa de Evo Morales. Era este que deveria ter o bom senso
de não colocar o ilustre visitante em uma saia justa. E mais:é bom não esquecer que o Papa não
fora avisado sobre o bizarro presente. Seu rosto franzido no primeiro momento demonstra tudo que lhe passou
pela cabeça:espanto, indignação, surpresa, e talvez até mesmo um pensamento: “Jesus, o que é isso?”. [o fato de ser o anfitrião não concede o direito de ofender
a ninguém; aliás, o anfitrião tem que ser o que mais respeite o convidado.
E sendo a ofensa grave – a sofrida
pelo papa Francisco foi gravíssima – o convidado tem o direito de retrucar.
Com o devido respeito a Sua
Santidade, o Papa Francisco, achamos que ele deveria ter, no mínimo, recusado o
espantalho que lhe foi ofertado a título de presente.]
Ante
a surpresa do Papa,
Morales disse que tal peça teria sido supostamente confeccionada pelo sacerdote espanhol
Luis Espinal, assassinado por paramilitares
bolivianos em 1980. Observaram a
palavra usada por Morales:“supostamente”.
Ou seja, nem ele tinha certeza da origem
da peça (*). Pouco tempo antes, o
Papa havia afirmado que Espinal havia sido morto porque pregava o evangelho e o
evangelho incomodava.
Voltemos agora à pergunta do
início do segundo parágrafo. Qual seria
a mensagem que Morales quis transmitir? Ao atribuir
a produção do bizarro presente a um padre católico quis afirmar que existem
padres comunistas? É provável.
Aliás, isso não é novidade. Por absurdo que possa parecer, clérigos ignoram a máxima de Marx e em evidente contradição
apoiam a doutrina comunista fechando os olhos para os crimes cometidos sob sua
égide. E para aqueles que vão
argumentar que a doutrina de Marx nada tem a ver com o sistema político
implantado após a Revolução Russa de 1917 e que se espalhou pelo mundo, aqui
vai uma informação, se é que a desconhecem:
o ateísmo era política de estado dentro da URSS. E
em outros países comunistas. Religiões e
religiosos eram perseguidos e sendo estes muitas vezes torturados e
assassinados. Aos milhares.
Há
também um evidente simbolismo em ver Cristo pregado no ícone máximo do
comunismo. Como se Morales quisesse afirmar a supremacia desta ideologia
sobre o cristianismo. Ou, pior
ainda, quisesse dar a entender que o ateísmo comunista derrotou a fé dos
cristãos, pois, Cristo está novamente padecendo os horrores da cruz romana
dessa vez no martelo ateu.
Mas, talvez a mensagem mais importante que o presidente boliviano tenha
passado– e talvez inconscientemente
–é que, ao contrário do que muitos pensam ou
afirmam maliciosamente, o comunismo não
morreu. Ao presentear o Papa
Francisco, chefe espiritual de milhões de católicos, com um símbolo comunista a
mensagem mais forte é justamente essa: a ideologia comunista está viva e
prosperando em algumas partes do mundo. Na
Bolívia, prospera à custa do Brasil, que financia seu governo com o BNDES.Também prospera pela exportação da coca, que serve para a
produção de cocaína e outras substâncias entorpecentes; uma das maiores
pragas das últimas décadas. Prospera pela enganação do
povo, que acredita na conversa fiada populista de seus líderes. Prospera pelo controle da mídia e da informação, pois,
sem informação não há padrão de comparação e o povo aceita o que lhe é imposto.
No
Brasil dos dias atuais muitos duvidam que o comunismo ainda exista. Vários noticiários da televisão
brasileira sequer comentaram o bizarro presente; outros se limitaram a noticiar
brevemente o fato. Convenhamos, a mídia televisiva
brasileira se compraz, com raríssimas e honrosas exceções, em aceitar as mentiras que são repetidas à
exaustão pelos políticos que hoje ocupam o Planalto e adjacências. Os
comunistas gostam de chamar a si mesmos de socialistas. No Brasil, não pega bem
entre grande parte da população se reconhecer como comunista. Não é a toa que a presidente não perde a oportunidade de mentir e afirmar que“lutou pela liberdade”. Que nada! Lutou mesmo para implantar uma ditadura
comunista no Brasil. Mas é saudável que Evo Morales
tenha colocado as cartas na mesa e tenha escancarado
a posição política de seu governo que é apoiado indiscriminadamente pelo
governo petista que ainda reina no Brasil. Serve de lição e alerta
para todos nós: os
comunistas estão aí, e estão a espreita.
Continuam zombando de todos nós. Zombam de
nossa fé. Duvidam de nossa vontade e de nosso caráter. Debocham de nossos ideais,
menosprezando nossas posições políticas. Não acreditam
que nós, brasileiros patriotas, sejamos capazes de nos organizar, enfrentá-los
e derrotá-los, com as armas da democracia. Ou, caso eles venham a endurecer e desrespeitar as regras democráticas,
sejamos capazes de derrotá-los pela força. Nos dias que estão por vir, combateremos o bom combate!E ao final, serão eles,
os inimigos do Brasil, que farão cara de espanto!