Seria sem dúvida alguma uma ingenuidade sem precedentes duvidar da capacidade eleitoral de Lula da Silva eleger-se pela terceira vez Presidente da República do Brasil, mesmo após os desastrados e corruptos governos anteriores que comandou direta, ou indiretamente, de 2003 a 2016, incluindo o período da sua sucessora,e “poste”, Dilma Rousseff,de 2010 a 2016.
É claro que uma pessoa “normal”,cônscia dos seus deveres cívicos e políticos com a Pátria e com o Povo brasileiro,jamais poderia cogitar dessa absurda hipótese,ou seja, da possibilidade de nova vitória do encantador de burros em outubro de 2022.
Mas estamos falando de um eleitorado de milhões de pessoas, jamais se podendo afastar a possibilidade que dentre eles, os idiotas,os “burros”, e os deficientes de caráter político de toda espécie, não constituam a maioria decisiva dos eleitores, capazes de cometer um desatino dessa envergadura,elegendo novamente Lula.
O Brasil é cheio desses “desatinos” no seu passado politico mais recente,começando com o “destrambelhado” Jânio Quadros,que governou o país de 31 de janeiro de 1961, até 26 de agosto de 1961,quando renunciou, e foi substituído pelo Vice-Presidente, João Goulart,que acabou deposto pelo Regime Militar, em 31 de março de 1964.
E foi justamente no Governo de Itamar Franco que criaram o “monstro” chamado Fernando Henrique Cardoso,”onde tudo começou”,que às custas do Plano Real ,na qualidade de então Ministro da Fazenda,conseguiu “faturar”, injustamante,os méritos da relativa estabilização da economia,o que lhe valeu a candidatura presidencial e a vitória em 1994,governando de 1995 até 2003,após ter conseguido,com muito “toma-lá-dá-cá”, junto aos políticos, uma emenda constitucional que lhe garantiu a reeleição.
Foi exatamente nesse período de Ministro da Fazenda de Itamar Franco,”responsável” pelo Plano Real,que FHC fechou um acordo com a esquerda,ele representando o “Diálogo Interamericano”,com Lula da Silva, pelo PT e pelo Foro San Pablo,acordo esse denominado “Pacto de Princeton”,assinado em 1992, nos Estados Unidos,pelo qual a esquerda adotou a chamada “estratégia das tesouras”,com base nas ideias desenvolvidas por Hegel e adotadas por Karl Marx, pela qual a esquerda sempre competiria nas eleições com um candidato de esquerda “radical”,e outro mais “moderado”,mas sempre assegurando a sua vitória,ao final.
E assim foi feito. FHC ,começou a “política das tesouras”, pelo PSDB, governando de 1995 até 2003,prosseguindo com Lula, do PT,de 2003 a 2010,e Dilma/Temer (PT e MDB),de 2010 a 2018.
O Supremo Tribunal Federal, em habeas corpus deferido monocraticamente pelo Ministro Edson Fachin,dia 08.03.21,depois homologado pelo Plenário do STF, soltou Lula e anulou todas as suas condenações ,proferidas nas três instâncias do Poder Judiciário,de modo a permitir-lhe concorrer novamente à Presidência da República em outubro de 2022. Tudo feito às pressas, e praticamente na “última hora”,sem que houvesse o tempo necessário para qualquer reversão dessa “manobra ” jurisdicional. [O
presidente Bolsonaro deveria , ou mesmo a AGU, de oficio, ou a PGR recorrer da
descondenação e encetar uma batalha jurídica que se arrastaria por
vários anos. VACILOU, deixou a cobra erguer o pescoço, obrigando a que
milhões de brasileiros estejam tentando impedir que a cobra suba a rampa.]
Ora, depois de tanto “lixo” político que foi eleito a partir de Jánio Quadros/João Goulart,Collor de Mello/Itamar Franco ,FHC (2 vezes),Lula (2 vezes),Dilma (1,5 mandatos),e Temer (meio mandato),teria alguma surpresa uma nova eleição de Lula em 2022,em substituição a Jair Bolsonaro ? É claro que não !!!
Chega a me passar calafrios pela espinha dorsal quando recordo das sábias palavras de Nelson Rodrigues: (1) “A maior desgraça da democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas, que são a maioria da humanidade”; e (2)”Os idiotas vão tomar conta do mundo,não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos”.
Significa dizer que se não forem tomadas em tempo as medidas drásticas e urgentes que sejam requeridas, talvez dentro do permissivo contido artigo 142 da Constituição, o desastre político novamente baterá às portas do país, com a vitória de Lula na eleição de outubro de 2022,e sua posse em 1ª de janeiro de 2023, e por consequência muitas gerações de brasileiros acabarão pagando essa conta em face da corrupção que certamente voltará a reinar sem freios. E infelizmente tudo se passaria nas “barbas” dos guardiões da Pátria,as Forças Armadas.
Como podem as Forças Armadas,na condição de “Guardiões da Pátria”,se submeterem à humilhação de que foram alvo pelo total desprezo ao Relatório dos seus técnicos que apontou “fragilidades”e possibilidade de “manipulação” na eleição eletrônica para Presidente da República em outubro de 2022 ?
Mas o “recado” do que acontecerá após a instalação da ditadura da esquerda (se acontecer) já foi dado, antes mesmo de terminar o mandato de Jair Bolsonaro. Por “manobra” do senador Renan Calheiros,que por sinal ocupa mais de metade das prateleiras do STF com processos criminais a que responde,porém todos “engavetados”, já conseguiram assinatura de 31 senadores para editar a PEC DA “DEMOCRACIA”, atribuindo competência exclusiva,originária’, ao STF para processar e julgar atos considerados atentatórios à democracia. [31 assinaturas dos senadores e nada,são praticamente a mesma coisa.]
Isso significa que enquanto a“elite” da politica brasileira possui foro “privilegiado”,mais para serem “absolvidos”,ou “descondenados”,como Lula da Silva,o “povão”propriamente dito passou a ter esse mesmo “foro”, porém na qualidade invertida de FORO (DES)PRIVILEGIADO, para ser processado e julgado,e certamente “condenado”, exclusivamente pelos “tiranos” togados do STF,abolindo-se todas as instâncias ordinárias “inferiores” do Poder Judiciárias,reforçando o poder da ditadura de esquerda prestes a se instalar,e a consequente “harmonia depravada” entre os Três Poderes. [VADE RETRO, Satanás.]
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo