Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Deputado do
PSD, que assumirá o Ministério das Comunicações, tem também boa relação
com o Judiciário e é autor de projeto que exige CPF nas redes sociais
Escolhido por Jair Bolsonaro para ocupar o Ministério das Comunicações após a recriação da pasta, anunciada na quarta-feira 10, o deputado federal Fábio Faria (PSD-RN) tem bom trânsito no Palácio do Planalto desde o início do atual mandato. As boas relações com o presidente se somaram à credencial de ser genro do empresário e comunicador Silvio Santos, dono do SBT – Faria é casado desde 2017 com a apresentadora Patrícia Abravanel. “Vamos ter alguém que, ele não é profissional do setor, mas tem conhecimento até pela vida que ele tem junto à família do Silvio Santos”, justificou Bolsonaro. Aliado dos filhos de Jair Bolsonaro e apoiado pela chamada “ala ideológica” do governo, Wajngarten foi nomeado secretário-executivo do Ministério das Comunicações, segundo cargo mais importante da pasta.
A pasta recriada por Bolsonaro e ocupada por Faria é resultado do
desmembramento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações, que tem como ministro o ex-astronauta Marcos Pontes. O
ministério abarcará a Secretaria de Comunicação Social da Presidência,
responsável pela comunicação institucional do governo, ocupada até então
pelo secretário Fábio Wajngarten e agora extinta.
O novo ministro se reunia com o presidente com frequência no Palácio do Planalto e, amigo de Rodrigo Maia,
já atuou para aparar arestas entre os dois. Apaziguar as tensões entre
Executivo e Legislativo será uma das missões de Faria, enquanto o
presidente se une ao Centrão, preocupado com a possibilidade de
deputados e senadores terem de analisar o impeachment ou uma denúncia da
Procuradoria-Geral da República no inquérito que apura suposta
interferência política do presidente na Polícia Federal. O PSD é
apontado por parlamentares como um dos partidos do Centrão, embora negue
que faça parte do grupo.
No quarto mandato na Câmara, aos 42 anos, o deputado do PSD também
transita bem em outras duas frentes de atrito de Jair Bolsonaro: os
meios de comunicação e o Judiciário, este sobretudo em razão do
inquérito das fake news, que investiga parlamentares, empresários e
blogueiros bolsonaristas pela disseminação de notícias falsas e ameaças a
ministros da Corte.
No campo das redes sociais, ambiente onde o bolsonarismo é
investigado, Fábio Faria é autor de um projeto de lei que pretende fazer
com que “qualquer serviço que permita a divulgação de conteúdo
publicamente”, como as redes sociais, exijam a vinculação de CPF ou CNPJ
de seus usuários às suas respectivas contas. A medida facilitaria a
identificação de autores de postagens ofensivas, criminosas e de
notícias falsas, e combater perfis falsos. “Instagram e Twitter, principalmente, vão perder muitas contas, mas
vai limpar os fakes, aquilo que não existe”, disse o novo ministro a
VEJA em setembro de 2019. A justificativa do projeto prevê que a
iniciativa “não elimina todos os problemas, mas facilita a
responsabilização. Identificar esses usuários indesejados na rede é o
primeiro passo para que a suposta liberdade da rede respeite os direitos
fundamentais individuais”.
O texto sustenta que não haveria dificuldades tecnológicas ou custos
elevados para a implantação da medida, porque ela pretende somente
“readequar” o cadastro dos aplicativos para que os dados sejam
incluídos. Sobre os perfis já existentes, a proposta pretende que os
cadastros sejam atualizados em um prazo máximo de 90 dias a partir da
entrada em vigor da lei. “No mundo físico (não virtual) exigimos o tempo todo comprovações e
documentações pessoais com as mais diversas finalidades. Não
consideramos censura a exigência de um documento pessoal de alguém que
deseja acessar uma repartição pública, um estádio de futebol ou mesmo o
sistema de transporte. Acreditamos que o controle garante a segurança e o
interesse coletivo e, portanto, abrimos mão de um certo grau de
liberdade individual em prol de um bem-estar coletivo”, compara o texto.
Antes de ser aliado de Bolsonaro, Fábio Faria apoiou os
ex-presidentes petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Como
líder do PMN na Câmara, ele integrou o conselho político que se reunia
periodicamente com Lula no Planalto. Em uma postagem no Twitter em 2010,
Faria afirmou que havia votado em Lula desde 2002 – o próprio Bolsonaro
já disse ter votado no petista, também em 2002. O novo ministro e seu
pai, o ex-governador do Rio Grande do Norte Robinson Faria (PSD), que
governou o estado entre 2015 e 2019, apoiaram Dilma nas eleições de 2010
e 2014. Faria chegou ao quarto mandato na Câmara em 2018 com 70.350
votos.
Formado em administração de empresas e ex-tenista, o novo ministro
das Comunicações é sócio da rede de academias Bodytech, ao lado do
apresentador Luciano Huck, cotado para ser candidato à
Presidência em 2022, o ex-técnico da seleção brasileira de vôlei
Bernardinho, e os empresários Alexandre Accioly, João Paulo Diniz e Luiz
Urquiza. Política - VEJA
O presidente Jair Bolsonaro, na tentativa
de ficar bem com os dois lados, seus apoiadores que defendem o veto ao
Fundo Eleitoral, e os congressistas, sairá chamuscado seja qual for a
decisão que tomar. Ele havia ganhado uma queda de braço com o
Congresso quando a verba de R$ 3,8 bilhões que fora fixada na Comissão
Mista de orçamento acabou sendo reduzida para R$ 2 bilhões, justamente o
valor que ele havia proposto. Foi a pressão da opinião pública
que fez com que os deputados e senadores aceitassem a proposta do
governo, equivalente à mesma de 2018 reajustada. [o valor de R$2.000.000.000,00, valor proposto pelo governo Bolsonaro e que equivale ao de 2018 reajustado, está tecnicamente correto e neste aspecto não cabe ser vetado.Mas, politicamente, especialmente considerando a situação fiscal do Brasil, é um abuso e deve ser vetado.O veto apresenta o inconveniente de reduzir a credibilidade do governo junto ao Congresso - aceita e depois recua - mas, pode ser derrubado pelo Congresso e transfere o ônus do desperdício de dinheiro público para o Poder Legislativo.A saída existe e depende do presidente Bolsonaro - ganhar pontos com o eleitorado e calar a boca de seus adversários ou colaborar com o desperdício de dinheiro público, ficar bem com o Congresso e mau com seu eleitorado.]
Bolsonaro, no
entanto, não resistiu a um populismo, e levantou a questão na porta do
Palácio Alvorada, para os apoiadores que diariamente chegam de vários
lugares do país para verem o presidente de perto. Do nada,
perguntou como se fosse Silvio Santos oferecendo dinheiro à platéia:
“Devo vetar ou não o Fundo Eleitoral?” Ora, se a democracia direta
através de plebiscitos ou referendos é um sistema de decisão muito
discutível, que deu margem a fortalecimento de ditaduras ou aprovação de
decisões perigosas como o Brexit na Inglaterra, imagine uma enquete
popular improvisada?
Bolsonaro chegou a alegar que vetaria
porque não queria que seus adversários, como o PT e o PSL, recebessem
dinheiro para fazer suas campanhas. Os dois partidos têm direito à maior
parte do Fundo, por serem as maiores bancadas de deputados federais
eleitas em 2018. O que o presidente queria era fazer uma graça
para seus eleitores, reavivando a disputa com a “velha política”. Não
existe nenhuma outra razão para que volte atrás da decisão anunciada do
que a vitória do bom senso.
Alguém deve ter alertado o presidente
de que o Fundo Eleitoral de R$ 2 bilhões fora proposta do Executivo, e
que, vetando-o, estaria indo contra uma decisão sua. O presidente da
Câmara, deputado Rodrigo Maia, foi bastante pragmático na reação: “Se
ele quer vetar sua própria proposta, tudo bem”. Alegar que
poderia ser enquadrado em crime de responsabilidade devido a um eventual
veto é desculpa esfarrapada que mais uma vez joga para o Congresso a
responsabilidade de criar o Fundo Eleitoral de R$ 2 bilhões.
Embora
a proposta da Comissão Mista praticamente dobrasse a verba eleitoral em
relação a 2018, ela não retiraria verba de nenhum setor do governo,
muito menos da área social, como foi alegado. O que aconteceu é
que na proposta do ministério da Economia não estava previsto um
excedente de R$ 7 bilhões de dividendos das estatais, o que deu margem
para aumentar o fundo. A questão que acabou pesando para a
mudança de posição do Congresso é que, aprovando o fundo na ordem de R$
3,8 bilhões, deputados e senadores estariam considerando o aumento do
financiamento da eleição prioritárioem relação aos setores carentes do
país, como saúde, educação, saneamento.
O Orçamento agora é do
Congresso, e não mais do Planalto, que apenas sugere parâmetros. Com as
emendas impositivas, são os congressistas que decidem no final das
contas quais são as prioridades. Por isso, têm que entender que serão
culpados por distorções, e muita gente pode continuar acreditando que o
excedente dos dividendos das estatais seria mais bem aplicado em setores
essenciais como saúde, educação, saneamento. Essas negociações
já haviam ocorrido, e tinham tido um final aparentemente feliz, com o
Congresso aceitando o valor do Fundo proposto pelo Executivo. O surto
populista do presidente Bolsonaro, ameaçando vetar mesmo assim, não
passou disso, e agora ele está querendo “preparar a opinião pública”
para a sanção do Fundo Eleitoral.
Não é porque teme um
impeachment que o presidente agirá assim, mas simplesmente porque não
lhe resta alternativa. As eleições municipais precisam ser financiadas
e, com a proibição de financiamento privado, o dinheiro só pode sair do
Tesouro. Se vetasse, o Congresso derrubaria o veto, e ele poderia
aparecer à opinião pública como aquele que tentou conter a
irresponsabilidade dos políticos. Mas teria comprado uma confrontação
irresponsável com o Congresso, de conseqüências imprevisíveis. Bem que
tentou, mas parece que recuou a tempo.Merval Pereira, colunista - O Globo
Em depoimento, iraniano propôs um acordo para contar o que sabia sobre o crime
DESEJO DE MATAR -Adélio Bispo disse que
atacou o presidente Jair Bolsonaro, entre outras coisas, por
“divergências ideológicas”
[estranhamente o quase assassino do presidente Bolsonaro pediu a substituição de seus advogados pela defensoria pública;
os atuais advogados pertencem ao escritório Zanone e até hoje não foi possível identificar quem bancou os advogados de renome para defender um bandido desqualificado e vagabundo.]
No início de outubro, o presidente Jair Bolsonaro disse, em entrevista ao jornal Estadão,
que recebeu uma carta de um vizinho de cela do ex-servente de pedreiro
Adélio Bispo de Oliveira, responsável pelo atentado em Juiz de
Fora, Minas Gerais. A correspondência relata que o esfaqueador não
desistiu de matar Bolsonaro e que outras pessoas teriam ajudado a
concretizar o ataque durante as eleições do ano passado.
Para esclarecer os fatos, na manhã desta quinta-feira, 31, a
Polícia Federal realizou novos depoimentos na penitenciária federal de
segurança máxima de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, onde Adélio está
preso. Foram ouvidos alguns detentos e funcionários que tiveram contato
com o autor do crime. Entre as testemunhas, estava o iraniano Farhad
Marvizi, que admitiu ter enviado cartas para Bolsonaro e outras
autoridades, contando ter pistas sobre quem seriam os mandantes da
facada.
Condenado a 20 anos de prisão por ordenar o atentado contra um
auditor fiscal da Receita, Marvizi disse que teve contato com Adélio
durante um tratamento de problema de saúde na penitenciária. Nesse
período, o iraniano afirmou ter ouvido que o esfaqueador contou com a
ajuda de uma facção criminosa e de políticos interessados na morte de
Bolsonaro. Mas, para revelar todos os detalhes do que sabia, a
testemunha exige um perdão judicial, porque teme continuar na prisão e
ser morto.
A tentativa de colaboração de Marvizi é tratada com ressalva pelos
investigadores, porque ele é considerado uma fonte de informação de
“baixíssima credibilidade”. Segundo agentes do presídio federal de Campo
Grande, o iraniano envia toda semana cartas para autoridades e
celebridades como o apresentador Silvio Santos e o presidente americano
Donald Trump. As correspondências apresentam conteúdos desconexos e
teorias conspiratórias. Ainda segundo funcionários da penitenciária,
“Marvizi está tentando de tudo para sair da cadeia”.
Outra testemunha interrogada foi Filipe Ramos Morais, piloto de
helicóptero de uma facção criminosa. O delator, que testemunhou a
execução de líderes da organização criminosa de São Paulo, também teve
contato com Adélio na prisão. No entanto, afirma que não conseguiu obter
informações do esfaqueador, que teria se recusado a contar detalhes do
crime.
O delegado Rodrigo Morais Fernandes, responsável por conduzir a
investigação, também ouviu mais uma vez Adélio. Ao ser confrontado com o
depoimento de Marvizi, o esfaqueador negou que tenha qualquer relação
com facção criminosa ou com políticos – e reafirmou que agiu sozinho no
atentado a Bolsonaro. Agentes penitenciários também disseram que Adélio nunca contou
detalhes sobre o crime. Um servidor diz que o autor da facada costuma
reclamar da “arquitetura maçônica” da penitenciária e afirma que tem
receio de tomar medicamentos, porque acha que pode ser envenenado a
qualquer momento. Por essa razão, ele solicitou a sua transferência para
o presídio em Montes Claros, Minas Gerais, para ficar mais próximo de
seus familiares.
Em junho, Adélio foi absolvido pelo juiz Bruno Savino, da 3ª Vara
Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais. Em sua decisão, o magistrado
afirmou que o ex-servente de pedreiro assumiu a autoria do crime e que,
ao ser diagnosticado com transtorno mental, é considerado inimputável,
ou seja, que não pode responder por seus atos. Adélio continua no preso
na penitenciária de segurança máxima de Campo Grande, onde recebe
tratamentos psiquiátricos.
Até o momento, a Polícia Federal não encontrou evidências de que
Adélio teria contado com a ajuda de outras pessoas. Foram analisados
mais de 40 000 mensagens em redes sociais e mais de 150 horas de imagens
de câmeras de segurança e de celulares de manifestantes presentes no
local do atentado. Todo esse volume de informações foi cruzado com mais
de dez pedidos de quebras de sigilos financeiro e telefônico e com o
depoimento de mais de 100 pessoas. O pente-fino abrangeu os últimos sete
anos da vida do esfaqueador – e reconstituiu todos os passos que
antecederam o crime. As principais hipóteses foram esgotadas. Ao que
tudo indica, Adélio tinha uma mente perturbada.
[antes de tentar enquadrar o Brasil por fatos devidamente anistiados, essa corte pró-esquerda deveria cuidar da matança (atual) que está ocorrendo na Nicarágua e na Venezuela.
Eventuais delitos cometidos durando o Governo Militar, no combate a porcos terroristas foram anistiados, ou só os assassinos da esquerda devem ser anistiados, indenizados e pensionados?
O MP deveria ser isento e antes de cogitar de punir mortos que supostamente assassinaram o jornalista Herzog, deveria cuidar de prender o Clemente que se orgulha dos crimes que cometeu - vídeo abaixo.]
Tem dezenas de vídeos com depoimentos de outros assassinos - escolhemos dois ao acaso.
Seria este ESCROQUE COMUNISTA da Paz condicente com o seu sobrenome?
Claro que não, Vamos conhecer um pouco sobre quem foi este "Santo"
TERRORISTA que lutou contra o Brasil, e é visto hoje pelos jovens
apoiadores do PT, como um herói que "lutou pela democracia" durante o
REGIME MILITAR.
Carlos Eugênio da Paz, foi um dos militantes da ALN que esteve presente
em quase todos os atos terroristas da organização.
Ex-comandante da ALN, membro da Coordenacão Regional e Nacional da
Organização. Juiz e carrasco do "Tribunal Vermelho ", participou
ativamente de, como ele mesmo declarou, cerca de 10 assassinatos.Um dos mais discutidos JUSTIÇAMENTOS, entre os próprios militantes das
organizações terroristas foi o de Márcio Toledo Leite, que o próprio
CLEMENTE, diz não se arrepender e defende a execução de Hennig Boilesen
descrito em seu livro : Viagem à Luta Armada.o homem da ALN que avalia
fuzis "bons para execução" e amigo do Dirceu que integrava o mesmo grupo
terrorista. Ele trata da morte como quem diz: "Está frio lá fora e hoje
e segunda-feira". Eis a transcrição do que este ASSASSINO TERRORISTA
fala no vídeo apresentado pela novela exibida no SBT,em retribuição do
Silvio Santos ao governo do PT, após o operário que nunca foi padrão ter
salvo o banco Panamericano.
"Eu, atrás (no banco do fusca) com um fuzil Mauser 762, que é um fuzil
muito bom para execução, de muita precisão. E quando ele (a vítima)
chega na esquina da alameda Casa Branca, ele tinha de parar porque tinha
uns dois carro na frente... Ele teve que parar. Quando ele parou, eu
tava no banco de trás do carro e falei 'Vou dar um tiro nele'.
Peguei o
fuzil, o companheiro que tava na frente, no Fusca, baixou a cabeça e já
dei um primeiro tiro de fuzil. Não acertei de cheio porque eu sou
destro; eu atiro nessa posição (Note a frieza como ele demonstra a
posição e o verbo NO PRESENTE), como eu tava atrás, no Fusca, eu tive
que inverter e atirei assim, então pegou aqui, de cabeça, no occipital
dele, mas já começou a sangrar. Ele abre a porta do carro e sai do
carro. Nós saímos. Só o motorista que não sai porque o motorista tem que
ficar ali, assegurando a fuga. Saímos eu e outro companheiro. Ele sai
com a metralhadora, eu saio com o fuzil. Ele (a vítima) saiu correndo em
direção à feira, o companheiro metralhando ele, e eu acertando com
dois, três, quatro (tiros), acertei três tiros nas costas dele, e o
companheiro, com a metralhadora, acertou vários. Aí, de repente, ele
caiu; quando ele caiu, eu me aproximei, e, com a última bala, a gente
sempre dá o último tiro de misericórdia, que é para saber que a ação
realmente foi cumprida até o fim.
"Uma nação soberana e justa se constrói também através das lutas de seu
povo. Quando uma parte da sociedade apela para a violência, é bom que
aqueles que defendem a democracia e a liberdade respondam com as mesmas
armas. Isso vai construindo uma consciência a longo prazo, mesmo se essa
luta não conseguir todos os seus objetivos."
Jornalista foi torturado e morto durante a ditadura militar
O
Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) vai reabrir as
investigações sobre a morte do jornalista VladimirHerzog.
A informação foi dada nesta segunda-feira pelo procurador Sergio Suiama, na TV
Cultura, onde Herzog trabalhava quando foi torturado e morto em 1975, na sede
do DOI-CODI, em São Paulo, durante a ditadura militar, no governo do presidente
Ernesto Geisel, e confirmada pelo MPF.
O
inquérito será retomado depois que a Corte Interamericana de Direitos Humanos
da Organização dos Estados Americanos condenou, no início de julho, o Estado
brasileiro. Foi a primeira vez que a Corte reconheceu um assassinato cometido
durante a ditadura do Brasil como um crime contra a humanidade. O Brasil havia
sido condenado em 2010 por não ter investigado os desaparecimentos ocorridos na
Guerrilha do Araguaia. Suiama
atuou como perito na Corte, a pedido do Centro de Justiça e Direito
Internacional (Cejil), do qual fazem parte Clarice e Ivo Herzog, e o evento
realizado nesta segunda-feira serviu para explicar o trâmite do processo. — O MPF
anunciou que o caso vai voltar a ser investigado. Estavam aguardando a decisão
internacional. Já começa o cumprimento da sentença — afirmou Beatriz Affonso
diretora do Centro de Justiça e Direito Internacional (Cejil) para o Brasil,
que ajudou a família a apresentar o caso na CIDH.
A
decisão, segundo Affonso, pode ter impacto em outros casos semelhantes, mas
também só deve ser resolvida no Supremo Tribunal Federal. — Tem um
horizonte novo muito importante que os administradores de Justiça no Brasil vão
ter que enfrentar que é não poder usar prescrição e a Lei de Anistia como
obstáculo para investigação — explicou ela. — As outras investigações também
não vão poder ser barradas por isso ou, com certeza, vai criar um mal estar de
outro patamar. Com certeza, vamos parar no STF para decidir sobre o crime
contra a humanidade.
Na
sentença do caso Herzog, ficou estabelecido que daqui um ano o governo
brasileiro deverá apresentar um relatório mostrando o que fez para reabrir as investigações
contra os responsáveis pela morte e também como procedeu para pagar uma
indenização de cerca de U$ 240 mil devido aos danos morais e materiais sofridos
pela família com o assassinato do jornalista. [essa turma da esquerda gosta muito é de uma indenização.]
De acordo
com o MPF, os documentos do caso estavam em Brasília e o inquérito estava
suspenso a pedido aguardando a decisão da CIDH sobre o caso. Depois da
sentença, a documentação já foi enviada para SP, onde a procuradora responsável
pelo caso, vai instaurar um novo procedimento de investigação nos próximos
dias. O caso Herzog estava arquivado desde 2008. — O que
significa silenciar um jornalista para uma democracia? Acho que esse caso é
antigo, mas onde fica explícito como a gente fragiliza um país quando o estado
resolve silenciar um jornalista — afirma Affonso.
CRIME
CONTRA HERZOG
Herzog
nasceu na antiga Iugoslávia, em Osijek, hoje a quarta maior cidade da Croácia,
mas devido a perseguição nazista a família veio para o Brasil. Ele era diretor
de jornalismo da TV Cultura quando foi ao Destacamento de Operações de
Informação - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI) para prestar um
depoimento em 25 de outubro de 1975. Naquele dia, foi submetido a um
interrogatório sob tortura e morreu devido à violência sofrida. [???]
À época
do crime, os militares afirmaram que Herzog tinha cometido suicídio dentro da
prisão. Com uma tira de pano, os agentes amarraram o corpo pelo pescoço à grade
de uma janela e chamaram um perito do Instituto Médico Legal paulista para
fotografar a cena forjada de que Vlado, como era conhecido, tinha dado fim à
própria vida. Para tentar comprovar sua versão, o governo militar divulgou a
foto do corpo pendurado, em que se vê os pés do jornalista apoiados no chão,
evidenciando a farsa.
Depois da
morte, a Justiça Militar realizou uma investigação na qual sustentou a versão
do suicídio. No entanto, em 1978, em uma ação cível, a família conseguiu o
reconhecimento da responsabilidade do estado pela morte do jornalista, mas os
militares que cometeram o assassinato nunca foram punidos. Em 1992, as
autoridades brasileiras iniciaram uma nova investigação, mas esta foi arquivada
com base à interpretação vigente da Lei de Anistia.
A
sentença da CIDH determina que o Brasil reabra as investigações e o processo
penal “para identificar, processar e, caso seja pertinente, punir os
responsáveis pela tortura e morte de Vladimir Herzog, em atenção ao caráter de
crime contra a humanidade desses fatos e às respectivas consequências jurídicas
para o Direito Internacional".
No dia da
condenação, o Ministério das Relações Exteriores informou, por nota, que
encaminhará à CIDH, dentro do prazo estipulado de um ano, um relatório sobre as
medidas implementadas para apurar a morte do jornalista. “O Brasil reconhece a
jurisdição da Corte e examinará a sentença e as reparações ditadas", diz a
nota.[ esta declaração foi proferida pelo Ministério das Relações Exteriores, que é chefiado por Aloysio Nunes, terrorista que foi anistiado - ninguém questiona o fato dele ter sido anistiado;
por gratidão ele fala a asneira de que o Brasil reconhece a jurisdição da tal corte.]
CASO BACURI
Na
terça-feira (31), encerra o prazo para o governo brasileiro prestar informações
sobre o assassinato de Eduardo Leite, ex-integrante da Vanguarda Popular
Revolucionária e conhecido como Bacuri. Ele morreu em 8 de dezembro de 1970 e é
considerado o militante que passou mais tempo sob tortura durante a ditadura.
Foram 109 dias sob interrogatório violento nas instalações da Marinha, do
Exército e pela equipe do delegado Sérgio Fleury. De acordo com a família,
pouco antes de morrer, ele já não conseguia andar. No entanto, para entregar
seu corpo, as Forças de Segurança forjaram um tiroteio. [esse bacuri participou de várias ações terroristas e sempre se destacou pela crueldade e covardia com que agia.]
A família
de Bacuri, também por meio do Cejil, denunciou o caso em 2011 à Comissão
Interamericana de Direitos Humanos, etapa anterior à apreciação da CIDH. Eles
exigem que sejam esclarecidas as circunstâncias da morte já que seu corpo tinha
diversos sinais de tortura, como ausência dos olhos, orelhas e língua. — Nunca
houve uma investigação, nem uma abertura de inquérito. Não temos nenhum rastro
— explicou o advogado Erick Curvelo, que atua para o Cejil no caso.
Procurado,
o Ministério das Relações Exteriores disse que o processo é sigiloso e que o
governo vai prestar as informações necessárias dentro do prazo.
Temer pede ajuda a Silvio na defesa da reforma da Previdência
O encontro foi acertado
na semana passada, quando Temer esteve em São Paulo cortando o cabelo no
salão do cabeleireiro Robson Jassa
O presidenteMichel Temer terá um jantar na noite desta quinta-feira com o empresário e apresentador, dono do SBT, Silvio Santos.
O encontro servirá, principalmente, para que Temer acerte com o
comunicador de televisão, que tem grande penetração nas classes
populares, uma ajuda ao governo na desmistificação no que o governo
chama de “mentiras” que estão sendo ditas a respeito da reforma da Previdência.
O encontro foi acertado na semana passada, quando Temer
esteve em São Paulo cortando o cabelo no salão do cabeleireiro Robson
Jassa. Além de Jassa,um outro amigo comum e também apresentador do SBT,
Carlos Roberto Massa, o Ratinho, ajudou a costurar a conversa entre
Temer e Silvio Santos, para ajudar o governo na comunicação sobre a
reforma da Previdência.
A ideia do presidente é usar o poder de comunicação de
Silvio Santos para que ele possa explicar à população a importância de
se promover as reformas nas regras de aposentadoria dos trabalhadores,
garantindo a todos, inclusive, que não haverá prejuízo para quem já
alcançou o direito ao benefício. O presidente quer explicar a Silvio Santos tudo que está
sendo desenhado na reforma e intenção é que o próprio apresentador faça a
defesa do projeto para o seu público. A estratégia de comunicação será
conversada neste encontro. Inicialmente não há intenção de Temer ir ao
programa do Silvio, mas o próprio usar seu espaço para explicar a
necessidade das mudanças mas, principalmente, assegurando que não vão
acabar com aposentadorias ou direitos. Em um segundo momento Temer até
poderia gravar para o programa, mas isso não foi preestabelecido. [o fator que complica é que o encontro ocorre exatamente no momento em que a Polícia Federal investiga possível fraude contra os cofres públicos no episódio da compra pela Caixa Econômica Federal do falido Banco Panamericano, na época de propriedade do Grupo Silvio Santos.]
Ao conversar com seu cabeleireiro, na semana passada, Temer
se lamentou em relação às dificuldades e resistência que estava
enfrentando na reforma da Previdência. Jassa, então, falou que Ratinho
poderia ajudá-lo e Ratinho sugeriu, então, que Temer falasse com Silvio
Santos sobre isso, porque ele poderia ajudá-lo. “Então, marca com o
Silvio”, disse Temer a Ratinho, na semana passada. Esta semana, Ratinho e
Temer conversaram novamente, desta vez por telefone, e agendaram o
jantar com Silvio para esta quinta.
Ratinho já se comprometeu com Temer a explicar ao seu
público a importância da reforma. O apresentador defende as mudanças nas
regras de aposentadoria. Em uma segunda oportunidade, em data ainda a
ser marcada, o presidente poderá, também, aparecer no programa de
Ratinho. Temer embarcou para São Paulo no final da tarde e deve voltar
para Brasília nesta sexta-feira. [outro complicador é que quem vai votar na reforma são os parlamentares, que estão mais preocupados com as eleições do próximo ano - nenhum deles quer perder a eleição e o que é mais aterrorizador: perdeu a eleição também perde o foro privilegiado. Silvio Santos e Ratinho podem fazer a cabeça do povão por alguns dias (afinal, a REFORMA DA PREVIDÊNCIA é verdadeiramente necessária, essencial para que no futuro ainda exista aposentadoria no Brasil), mas, se alguma coisa der errado a vingança contra os deputados que votarem a favor da reforma poderá ocorrer já nas eleições 2018 - muitas vezes o POVÃO é vingativo.]
O presidente tem intensificado sua agenda de entrevistas e
encontros com políticos, em uma verdadeira romaria em defesa da reforma
da Previdência. Esta semana foram apresentadas as primeiras campanhas
com mensagens mais apelativas e outras já estão sendo preparadas. Além
de propaganda defendendo as mudanças na Previdência, o Planalto quer
divulgar proximamente, também, campanha defendendo a reforma
trabalhista, que é alvo de ataques de sindicalistas.
A ideia é colocar
esta propaganda no ar antes de serem iniciadas as manifestações
programadas para o dia do trabalho. Temer também está programando uma ida ao Nordeste, na
quinta-feira. Ele quer ir ao Recife, visitar o porto de Suape, visita
recorrente dos ex-presidentes petistas. O presidente está em busca de
penetração no Nordeste, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
mantém-se na dianteira em popularidade. [o Nordeste não preocupa; é só manter as bolsas e os eleitores votarão em quem Temer indicar. O que importa mesmo é manter o trabalho distante dos ex-eleitores de Lula.]
Operação Conclave cumpre 46 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira uma operação para
investigar a aquisição de ações do Banco Panamericano, hoje chamado de
Banco PAN, pela Caixa no ano de 2009. O banco foi posteriormente vendido
ao BTG Pactual. O negócio gerou prejuízo ao banco público e os
investigadores apuram se houve crime de gestão fraudulenta.
A operação foi batizada de "Conclave" e cumpre 46 mandados de busca e
apreensão expedidos pela 10ª Vara da Justiça Federal. São cumpridos 30
mandados em São Paulo, seis no Rio, seis em Brasília, dois em Londrina,
um em Recife e outro em Belo Horizonte. A Justiça determinou ainda o
bloqueio de R$ 1,5 bilhão em contas bancárias dos investigados. Um dos alvos da operação é o irmão de Silvio Santos, fundador do Panamericano, Henrique Abravanel.
Segundo a PF, a compra das ações pode ter causado "expressivos
prejuízos ao erário federal". A investigação identificou três núcleos
criminosos: o de agentes públicos, responsáveis pelas assinaturas de
pareceres e contratos, o de consultorias, contratadas para dar
legitimidade aos negócios, e o de empresários, que conheciam a real
situação das empresas.
TRANSAÇÃO NEGOCIADA NO PLANALTO A venda do
Panamericano para a Caixa, através da Caixapar,foi articulada em
negociações no Palácio do Planalto na época,com a participação do
ex-presidente Lula e de Sílvio Santos, fundador do PAN. Na época, a
presidência do banco público estava a cargo de Maria Fernanda Ramos
Coelho.
[RELEMBRANDO:
O Fundo Garantidor de Crédito ─ cuja função é
garantir as contas de pequenos depositantes de bancos quebrados ─
colocou uns sete bilhões no Panamericano. E Esteves, que investiu uns
500 milhões, ficou com o banco, tendo a Caixa como minoritária. [entendam, caso consigam, não conseguimos: o Fundo Garantidor de Crédito, sob responsabilidade do 'governo' , investiu SETE BILHÕES, catorze vezes mais que o Esteves cujo aporte foi de QUINHENTOS MILHÕES, e a Caixa, a representante do 'governo' na operação ficou como acionista MINORITÁRIA. A propósito:
a operação foi feita no governo Lula e, coincidentemente, na mesma
época o SBT apresentou um folhetim contendo uma versão absurda do
combate aos porcos terroristas durante o Governo militar - um amontoado
de mentiras, versões descabidas e cujo único resultado foi apresentar o
primeiro beijo gay, feminino, na TV.] A Caixa Econômica Federal comprou 49% do capital votante e 20,7% das
ações preferenciais do Banco PanAmericano, por R$ 739,3 milhões, em
dezembro de 2009. O controle do banco, no entanto, está nas mãos do BTG
Pactual. Um ano após a operação, o banco controlado pelo governo federal
descobriu que tinha comprado um banco quebrado e cheio de fraudes,
conforme identificou o Banco Central.
Durante a intervenção no Panamericano, o BC descobriu que a direção
do banco fraudava os registros de sua carteira de crédito,processo
contábil que inflava em cerca de R$ 2 bilhões seu patrimônio.
Investigações posteriores descobriram que as perdas causadas ao anco
pelas operações fraudulentas chegavam a R$ 3,8 bilhões. Nesse rombo
havia mais de R$ 1,4 bilhão em crédito que o banco havia vendido a
outras instituições que foram mantidos em seus balanços.
Com a descoberta de uma fraude contábil em plena campanha eleitoral
de 2010, o banco foi socorrido pelo Fundo Garantidor de crédito
(FGC), que é mantido pelos bancos. Numa operação pouco usual, o FGC
injetou R$ 2,5 bilhões no banco que ainda era controlado pelo empresário
Silvio Santos. O socorro foi comemorado pelo BC, que de outra forma
teria de liquidar o banco, ação que evidenciaria o péssimo negócio feito
pela Caixa. E pelo governo Lula, que alardeou "a solução de mercado"
dada ao caso.
Num arranjo pouco transparente, em seguida, o BTG se acertou com o
FGC em 2011 e, por R$ 450 milhões, adquiriu o PanAmericano, que acumula
prejuízos seguidos. André Esteves, fundador do BTG Pactual, preso na
Operação Lava-Jato em 2015, participou da negociação. A fraude obrigou os sócios a fazerem novos aportes para salvar a
instituição e a expectativa era que o Pan voltasse a ter lucro nos dois
anos seguintes, o que não aconteceu.
O Ministério Público Federal denunciou o caso à Justiça em agosto de
2012, indiciando 17 réus. Entre eles, estavam o ex-presidente do banco,
Rafael Palladino, e o ex-presidente do conselho de administração do
banco, Luiz Sebastião Sandoval. O Banco Central chegou a condenar os
administradores do Panamericano, e os impediu de seguir atuando no
mercado financeiro.
De acordo com a denúncia, os ex-funcionários do banco teriam desviado
milhões da instituição através da distribuição de bônus fraudulentos. A
investigação do MPF identificou outras irregularidades. Por exemplo,
lançamentos feitos à mão na contabilidade do Panamericano permitiram
fraude de R$ 1,6 bilhão nas carteiras de crédito cedidas a outros
bancos, e de R$ 1,7 bilhão na liquidação antecipada de contratos.