Apesar de sua enorme reserva cambial, a China está enfrentando numa dificuldade econômica atípica, em considerando sua história nas últimas décadas.
A política de tolerância zero para com a COVID, tem desestruturado sua capacidade produtiva, corroendo a confiança de seus compradores tradicionais, e minado sua estabilidade política.
Sua dívida interna, atingiu 295% de seu PIB, que é quase o dobro, nesta forma de mensurar, do que a americana e 4 vezes a do Brasil. São U$52 trilhões de dólares, só do setor não financeiro.
Mesmo com uma vacinação em massa, que atingiu cerca de 90% da população, com uma pequena liberação da população o vírus tem se espalhado de forma rápida, chamando a atenção por colocar em dúvida a eficiência das suas vacinas. Já se prediz a infeliz morte de 2 milhões de pessoas com esta liberação.
Os investidores estrangeiros estão buscando alternativas para mudar seus projetos industriais. Com a pressão dos EUA e da EU, para contingenciar as compras da China, assim como sustar a venda de produtos e conhecimento de itens importantes da tecnologia de ponta, a China tem encontrado dificuldades para manter seu fantástico e necessário nível de desenvolvimento.
Hoje, já se espera um crescimento pífio de 3% a 4% para este ano em seu PIB. Ela enfrenta um problema grave com relação à liquidez dos seus créditos externos, principalmente em função da crise econômica dos devedores, que receberam fartos recursos dentro do projeto de logística mundial que a China tratou de implementar na expectativa de dominar o comércio internacional.
O setor imobiliário entrou em colapso e a falta de disponibilidade no seu caixa tem feito o governo emitir bônus para financiar as obras de infraestrutura para reaquecer a economia e gerar empregos.
A população vem decrescendo e deverá haver uma diminuição de quase 100 milhões até 2047. Esta, que seria uma boa notícia há alguns anos atrás, causa preocupação no momento pois a idade média da população aumentou de 38.5 anos para uma expectativa de mais de 50 até 1947.
E, o que isto tem que ver com o Brasil? Tudo.
Como nosso principal importador de commodities, agrícolas e minerais, uma queda nesta demanda pode afetar os preços mundiais e as nossas exportações.
Por outro lado, a China precisará aumentar suas exportações e buscará países que sejam “simpáticos” em favorecer as importações do país asiático, mesmo que em prejuízo de sua indústria local e de sua balança comercial.
Como nossa imprensa está bastante "simpática" com a China, ela terá apoio na mídia para favorecer seus interesses. Vale um alerta para nossa indústria e os produtores de commodities [o alerta deveria ter sido para os eleitores brasileiros , antes das eleições e assim seria evitada a besteira que fizeram = estávamos - e ainda estamos, só que agora saindo - em um processo de economia se consolidando, PIB crescendo, ainda que de forma discreta e agora corremos o risco de e, 1º jan 2023, o governo do Brasil ser entregue a pessoas que tem como NORTE = estatização, desonestidade no trato da coisa pública e aumento de gastos = infelizmente, passaremos à frente da China, só que no processo de degradação econômica.]
Editorial - Oxford Group