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terça-feira, 13 de dezembro de 2022

O espetáculo da destruição econômica está pronto e terá entrada franca - Gilberto Simões Pires

AMIGOS DE FÉ
Desta vez, como se estivesse participando de uma corrida contra o tempo (perdido), o ex-condenado LulaLadrão, com o firme propósito de ATINGIR AS METAS anunciadas e/ou pretendidas, não deixou por menos: escolheu a dedo e cheio de confiança os - COMUNISTAS- mais capazes e especializados na ARTE DA DESTRUIÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL para ocupar os inúmeros ministérios que foram criados para atender seus AMIGOS DE FÉ, IRMÃOS CAMARADAS.

DESPREZO PELA DEMOCRACIA
Ao contrário do que aconteceu em 2003, quando LulaLadrão surpreendeu os mais ingênuos usando o disfarce (falso) de presidente -PAZ E AMOR-, o novo mandato, que inicia (?) em 2023, já tem tudo e mais um pouco para ser marcado como um intenso período de muito DESPREZO PELA LIBERDADE, PELA LIVRE INICIATIVA, PELO ESTADO DE DIREITO e, resumindo tudo isso, PELA DECANTADA DEMOCRACIA

POSTE
No que diz respeito à ECONOMIA, ainda que nomes de -experts- na ARTE DE DESTRUIÇÃO já tenham deixado MARCAS INDELÉVEIS de grande incapacidade quando estiveram à frente do Ministério da Fazenda ou Economia, desta vez Lula foi muito além da conta.  
Na real, foi simplesmente audacioso ao anunciar o seu glorioso -POSTE-, Fernando Haddad, para chefiar a ECONOMIA DO BRASIL.

SELO DE QUALIDADE

A rigor, a escolha do POSTE para comandar o Ministério da Fazenda, deve ser visto como o SELO DE QUALIDADE no mais puro e autêntico sentido inverso do que determina o - CERTIFICADO ISO 9001-, norma de qualidade que foi criada pela Organização ISO, cuja sigla significa International Organization for Standardization. 
Como manda a Cartilha do Foro de São Paulo, Fernando Haddad será empossado com o propósito de impor um célere -DESMONTE- e/ou -DESTRUIÇÃO ECONÔMICA.

ENTRADA FRANCA
A DEMOLIÇÃO,
para quem não sabe, será coroada com a PEC DA GASTANÇA e estará pronta para ser festejada, com ENTRADA FRANCA a partir de janeiro de 2023. 
Sejam todos, portanto, muito bem-vindos ao BRASIL COMUNISTA. [VADE RETRO, SATANÁS;  A NOSSA BANDEIRA JAMAIS SERÁ SER VERMELHA.] - Uhuuuu!
 
Ponto Critico - Gilberto Simões Pires

 

quinta-feira, 25 de março de 2021

Vergonha para o STF, luto para o Brasil - Gazeta do Povo - Editorial

Editorial

Ministra Carmen Lúcia mudou o próprio voto e formou a maioria para considerar o ex-juiz Sergio Moro suspeito no processo do tríplex do Guarujá.

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal retomou, o julgamento de um habeas corpus inexistente, aquele que alegava suspeição do então juiz federal Sergio Moro no processo do tríplex do Guarujá, em que o ex-presidente Lula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.  
E o desfecho deste espetáculo, por si só deprimente, só serviu para cobrir de vergonha dois de seus protagonistas, com uma inacreditável e injustificável reversão de voto que criou maioria de três ministros contra dois em favor do habeas corpus e da suspeição de Moro, neste dia que cobre o Supremo de infâmia. 
 
Este processo e todas as outras ações contra Lula que correram na 13.ª Vara Federal de Curitiba foram liminarmente anulados por decisão do ministro Edson Fachin, ou seja, é como se jamais tivessem existido. A lógica básica leva a concluir que todos os recursos ligados a tais ações estão igualmente nulos, e já naquele momento era evidente que a única solução sensata era deixar para julgar a suspeição de Moro só depois que o plenário do Supremo julgasse a liminar de Fachin sobre a anulação dos processos de Lula (o que até hoje ainda não ocorreu). Apesar disso, no último dia 9, quatro ministros da Segunda Turma criaram a figura do “processo zumbi”, um recurso morto-vivo que poderia ser julgado mesmo sendo nulo. Naquela ocasião, Kassio Nunes Marquesque fora favorável ao julgamento do habeas corpus – pedira vista; quando comunicou que seu voto estava pronto para ser proferido, o tema voltou à pauta da turma, dando continuidade ao absurdo de se manter o julgamento da suspeição antes de resolver a questão da nulidade das ações.

Todos os “novos elementos” citados por Cármen Lúcia para mudar seu voto já eram conhecidos quando ela tinha votado contra a suspeição de Moro, o que invalida sua argumentação. Nunes Marques baseou seu voto contra a suspeição de Moro no fato de as supostas mensagens atribuídas ao ex-juiz e aos procuradores da força-tarefa da Lava Jato terem sido obtidas ilegalmente, motivo pelo qual não poderiam ser usadas. Não se pode dizer que seja a melhor linha de argumentação, até porque o uso de provas ilícitas quando servem para beneficiar o réu é aceito no ordenamento jurídico brasileiro. Teria sido melhor afirmar que os supostos diálogos são inúteis como prova neste caso não por terem sido obtidos ilegalmente, mas porque sua autenticidade jamais foi comprovada; e, depois, seguir apontando todas as incoerências e falácias da defesa de Lula, que buscavam atribuir parcialidade a Moro com base em atos bastante defensáveis do ponto de vista processual, seja porque explicitamente amparados pela lei, seja porque dentro da margem de discricionariedade concedida ao juiz em questões passíveis de interpretação.

De qualquer forma, o voto de Nunes Marques formava, naquele momento, maioria contra a concessão do habeas corpus. Na qualidade de presidente da turma, em vez de indagar se mais algum ministro tinha algo a acrescentar e proclamar o resultado, Gilmar Mendes protagonizou cenas extremamente constrangedoras ao passar horas simplesmente reafirmando o que já havia dito em seu voto do dia 9, demonstrando nitidamente sua insatisfação com o desfecho que não lhe agradava, elevando a voz em diversas ocasiões, repetindo clichês como a comparação da Lava Jato com o totalitarismo soviético e a Stasi alemã-oriental, e relendo as supostas mensagens que ele mesmo dizia não serem necessárias para comprovar a parcialidade de Moro. Tudo isso para constranger tanto Nunes Marques quanto Cármen Lúcia, que no dia 9 havia deixado no ar a possibilidade de mudar seu voto contrário à suspeição.

E o espetáculo protagonizado por Gilmar Mendes acabou empalidecendo em comparação com o que ocorreu após o intervalo. Com toda uma candidez que contrastava com o descontrole de Mendes, Cármen Lúcia mudou seu voto anterior, que havia sido contrário à suspeição, alegando que, depois de sua primeira manifestação, havia “novos elementos” que a levaram a mudar de opinião. No entanto, tudo o que a ministra citou – a condução coercitiva de Lula, a interceptação telefônica que incluiu advogados do ex-presidente, a divulgação das conversas entre Lula e a então presidente Dilma Rousseff, e o levantamento do sigilo sobre a delação do ex-ministro Antonio Palocci já havia ocorrido quando Cármen Lúcia havia dado seu voto original. Ora, se foram esses os elementos que a fizeram mudar de ideia a respeito da suspeição, eles já eram amplamente conhecidos quando o habeas corpus começou a ser julgado, o que derruba a argumentação da ministra. Em sua irretocável intervenção final, na qual reforçou vários argumentos contra a suspeição, o relator Edson Fachin fez questão de demonstrar, de forma cristalina, que, à exceção das supostas mensagens, não havia nenhuma informação nova que já não estivesse presente quando a defesa de Lula impetrou o habeas corpus, no fim de 2018.

“Cada um passará à história com o seu papel”, vociferou Gilmar Mendes durante sua manifestação, e ele tem razão. Quanto ao presidente da Segunda Turma, sua atuação sistemática na desconstrução da Lava Jato já lhe garantiu com folgas a forma como ele passará à história. 
E Cármen Lúcia que, nesta terça-feira, acrescentou uma mancha ao seu legado. 
 
Pois o que ocorreu nesta sessão da Segunda Turma não foi apenas uma enorme injustiça contra Moro ou contra a Lava Jato. As portas foram abertas para se inviabilizar o bom combate à corrupção. O Brasil tem todas as razões para estar de luto.
 

Editorial - Gazeta do Povo
 

sábado, 26 de dezembro de 2020

O Grande Circo Brasil não tem tempo para preocupar-se com crianças - Augusto Nunes

Revista Oeste

O picadeiro e a pandemia

Como circo, não era lá essas coisas. No diminuto comboio de trailers viajavam o dono (e apresentador do espetáculo), dois trapezistas, um mágico com sua ajudante, um palhaço, dois ou três funcionários e um homem com cara de galã mexicano — o bigode fino e perfeitamente aparado combinava com o topete besuntado de brilhantina, cada fio de cabelo em seu lugar. Não havia globo da morte, jaulas com feras que faziam tudo o que mandava o domador, saltos sem rede embaixo, nenhum desses requintes de circo com nome estrangeiro. Mas uma atração adicional compensava quaisquer carências: na segunda parte da noitada era apresentada uma peça de teatro. Isso fazia a diferença e justificava o nome nas placas com luzes vermelhas penduradas sobre a entrada: Circo Teatro Irmãos Nogueira.

No começo da década de 1960, a trupe — que não incluía nenhum Nogueira, muito menos dois — andou ancorando em Taquaritinga uma vez por semestre, para temporadas de três semanas. Numa noite de 1961, com pouco mais de 10 anos, fui apresentado aos subúrbios do mundo de Shakespeare. Sentado no camarote do prefeito, vi ao lado do meu pai “Maconha, a Erva Maldita”, um drama com apenas três atores mas capaz de fazer chorar até o dentista mais temido da cidade. O protagonista era o homem com jeito de galã, no papel do filho viciado que infernizava a vida do pai (um dos trapezistas) e da mãe (a ajudante do mágico).

A procissão de horrores consumia quase integralmente os 30 minutos do enredo. E a indignação reinava entre os homens, e a choradeira banhava o rosto das mulheres na arquibancada. A cada tragada no cigarrinho maligno, lá vinham bofetadas na mãe, socos e pontapés no pai e outras brutalidades, anabolizadas por insultos, ofensas e blasfêmias. Em vão, os espectadores tentavam deter o moço enlouquecido berrando medonhas promessas de revide. Alheio aos protestos, ele continuava barbarizando em cena até o desfecho inesperado. Depois de um ligeiro sumiço por trás da cortina, o carrasco doméstico reaparecia enfim liberto do vício hediondo. Abraçados ao filho risonho e vestido com mais apuro, os pais festejavam o final feliz. Só então acabava o sofrimento da caipirada na plateia, que aplaudia enquanto enxugava cataratas de lágrimas.

(..........)

Recordo aquelas noites no circo e penso no pesadelo imposto às crianças pelo Brasil do coronavírus. Muitos milhares têm a idade que eu tinha quando achei que aquilo era teatro. A garotada guardará na memória e na alma o que viu, ouviu e teve de fazer no ano mais estranho. Há dez meses, essas crianças souberam que uma doença difícil de explicar exigia a troca da sala de aulas pelo computador instalado numa sala da casa. Que deveriam pedir a ajuda dos pais em vez de recorrerem aos professores. Que deixariam de brincar com os amigos e teriam de conformar-se com a companhia de irmãos (ou com a solidão). Que as visitas aos avós estavam suspensas até sabe Deus quando. Devem estar achando que um país é assim mesmo, que muitos pais e professores são assim mesmo, que todos os que mandam são assim mesmo.

Mas não deveria ser assim, descobrirão quando souberem o que efetivamente aconteceu em 2020. Então a Geração Covid entenderá que teve inutilmente confiscado um ano inteiro de vida. Para que o crime se consumasse, conjugaram-se uma boa parcela de professores orientados pela ideologia da preguiça, de diretores e donos de escolas movidos pela política do lucro, de pais e mães infectados pela epidemia de pusilanimidade estrábica, a soberba de jaleco e governantes que se dividem em duas tribos infames: a dos irremediavelmente incapazes e a dos capazes de tudo. Ambas só aceitam gente que não sabe o que são afetos reais. É compreensível que nenhum dos envolvidos na conjura perca o sono com as violências infligidas às crianças do Brasil.

A quarentena escolar brasileira é a mais extensa e intensa do mundo. Não foi a primeira geração de crianças traídas. Mas nenhuma foi tão cruelmente atraiçoada por tantos traidores.

Augusto Nunes, colunista - Revista Oeste  

 

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

O juiz Moro já teria mandado prender o empresário Moro

Coluna na Folha: o juiz Moro já teria mandado prender o empresário Moro ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/reinaldo-azevedo/2020/12/04/coluna-na-folha-o-juiz-moro-ja-teria-mandado-prender-o-empresario-moro.htm?cmpid=copiaecola

Segundo os critérios com que o então juiz Sergio Moro conduziu a Lava Jato — e ele a conduziu, não é mesmo?  —, o agora "sócio-diretor" da Alvarez & Marsal estaria em prisão preventiva, que seria decretada no mesmo dia em que se efetuaria um espalhafatoso mandado de busca e apreensão em seus endereços, devidamente acompanhado por ao menos uma equipe de televisão, previamente avisada. Tudo combinado com os parças do MPF.

Homens de preto invadiriam a sua casa. Com algum requinte, um helicóptero sobrevoaria a residência para indicar a periculosidade da pessoa sob investigação. Ato contínuo, haveria uma entrevista dos procuradores e do delegado federal encarregados da operação. Nessa oportunidade, então, acusações novas se fariam, ausentes do despacho do juiz que autorizou o espetáculo. E pronto! A defesa não teria o que dizer porque sem acesso aos autos. No dia seguinte, um repórter farejador de procuradores e delegados vazaria uma informação exclusiva contra o preso.

 Moro mandaria prender Moro com base em que fundamento? "Garantia da ordem econômica e conveniência da instrução criminal", conforme estabelece o artigo 312 do Código de Processo Penal, uma vez que o suposto crime investigado é grave: corrupção passiva, segundo dispõe o artigo 317 do Código Penal.

Lá está escrito: "Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena "“ reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa". 

Mas Moro fez isso?
"Calma, senhores!", diria o diligente juiz morista. As decisões foram tomadas "em regime de cognição sumária" apenas. É que não existe circo sem espetáculo. Como diria o ministro Luiz Fux, o amigão de Adriana Ancelmo, não podemos permitir "que a Lava Jato seja desconstruída", com o que concorda o punitivismo dedicado de Edson Fachin e Cármen Lúcia, por exemplo.

Depois de ter ajudado a quebrar a indústria de construção pesada no país, inclusive a Odebrecht, Moro se torna "sócio-diretor" da empresa que comanda a recuperação judicial do grupo. A A & M já recebeu R$ 17,6 milhões pelo serviço. Fez o mesmo com a OAS e tem ainda como clientes a Queiroz Galvão e a Sete Brasil, todas elas vitimadas pela dita "maior operação de combate à corrupção da Terra".

O então juiz homologou os benefícios da delação concedidos a diretores de empresas que caíram na teia da Lava Jato e gerenciou as facilidades dos acordos de leniência. Os beneficiários de sua ação são agora clientes da empresa que vai enriquecê-lo. Ganha o pão onde comeu a carne. No terreno moral, o conflito de interesses é óbvio, a menos que o observador já tenha se despedido de tais pruridos. Mas isso é pouco. É preciso que se apure a eventual ocorrência de crime de corrupção passiva.

Como repudio os métodos de Moro e do morismo, não defendo que o ex-juiz e agora empresário seja preso antes de eventual condenação, se condenado for, sempre de olho no 312 do CPP. Ele tem de ter direito àquilo que sempre negou às suas vítimas: as garantias de um Estado democrático e de Direito. Mas, para tanto, precisa ser investigado. Augusto Aras, no entanto, deve se acoelhar.

Aqui e ali, os passadores de pano afirmam que a investigação constituiria uma soma de vinganças: do PT e de Bolsonaro. Assim, mais uma vez, Moro pode se colocar acima da lei e da moralidade, protegido pela mesma esfera de inimputabilidade que levou a Lava Jato a destruir o devido processo legal no país, jogando-nos no buraco do bolsonarismo.

Para arrematar: o juiz Moro rejeitou relatórios da A & M, de que agora o empresário Moro é sócio, segundo os quais o tal tríplex de Guarujá pertencia à OAS, não a Lula. Até o objeto do processo que levou o ex-presidente à cadeia era fraudulento. Faz sentido. O líder petista já estava condenado antes de qualquer investigação, como deixou claro a Vaza Jato. Por ato falho ou desconhecimento da I & B (Inculta e Bela), a A&M informou nesta quarta que Moro vai se ocupar do "desenvolvimento de políticas antifraude e corrupção".

Bingo!

ReinaldoAzevedo, jornalista - Coluna na Folha de S. Paulo