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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

A estrela foi o Cabo Daciolo (Glória a Deus)



Atacado, Haddad ficou desconfortável, Ciro exibiu um conforto dissimulado, Geraldo Alckmin exibiu a placidez de sempre, assim como o formalismo de Meirelles

Jair Bolsonaro (PSL), o líder das pesquisas de intenção de voto, ficou de fora do debate entre os candidatos a presidente da República promovido pelo SBT, UOL e Folha de S. Paulo. Poucos se referiram a ele pelo nome (“É uma aberração” produzida pelo PT, disse Ciro Gomes, PDT). No centro da roda, o PT do encarcerado em Curitiba e de Fernando Haddad.

Foram todos contra o PT, e Marina Silva (Rede) a que mais bateu sem dó nem piedade. Ela protagonizou o melhor momento do debate quando encarou Haddad e disse:
– É muito engraçado Haddad, você vir falar do Temer e do impeachment, quando você mesmo foi pedir a benção ao Renan Calheiros que também apoiou o impeachment. O PT que faz o discurso dos trabalhadores juntou-se com Temer para levar o Brasil ao buraco.

Era visível o desconforto de Haddad com a situação, assim como o conforto dissimulado de Ciro que garantiu que, se eleito, tentará governar sem o PT. A placidez de Geraldo Alckmin foi a de sempre, bem como o formalismo de Henrique Meirelles. Nas redes sociais, o Cabo Daciolo (Patriota) brilhou.  Debate não muda voto de quem já escolheu seu candidato – salvo se ele for mal, muito mal. Nenhum foi mal. Debate serve a eleitores indecisos ou sem candidato. O último dos debates está marcado para a quinta-feira da próxima semana na TV Globo e a 72 horas do dia da eleição. Até lá, e mesmo depois, o voto estará em movimento.

Blog do Noblat - Veja
 

domingo, 12 de agosto de 2018

Militares na berlinda

Lamentável que a campanha resgate velhos estigmas e preconceitos, como o de que militares são toscos, turrões, alheios ao mundo fora da caserna – uns “brucutus”.


Se alguém acha que a atual campanha para a Presidência da República está sendo uma boa propaganda para a imagem dos militares, está redondamente enganado. Depois do capitão Jair Bolsonaro, o general Hamilton Mourão e agora o inacreditável Cabo Daciolo, que foi do PSOL e concorre a presidente pelo Patriota. Bom para quem? Na fala dele, sobra Deus e falta a letra “S”.

As Forças Armadas são a instituição mais admirada pela população em todas as pesquisas e os oficiais fazem sofisticados cursos na carreira, passam por escolas superiores de excelência, estudam geopolítica e estratégia. Demoraram anos para se livrar das marcas da ditadura, apesar de ainda não confortáveis com a abertura dos arquivos, e concluir esse ciclo da história.  Lamentável que a campanha resgate velhos estigmas e preconceitos, como o de que militares são toscos, turrões, alheios ao mundo fora da caserna – uns “brucutus”. Eles não são nada disso, mas o que dizer de Bolsonaro? Militar, [antes que seja iniciada a prática do esporte predileto = espancar Bolsonaro = deve ser destacado que Bolsonaro cursou a Escola Preparatória de Cadetes do Exército - EsPCEX  (instituição que não aceita os desprovidos, ou mal providos,  de inteligência) cursou a Academia Militar das Agulhas Negras  - AMAN, outra instituição, em que só os com inteligência bem acima da média conseguem ingressar; agora vamos ao brilhante POST - ser brilhante não significa necessariamente correção.] largou a carreira como capitão por indisciplina e para ser vereador. Deputado desde 1991, no sétimo mandato, nunca se destacou no plenário, nas comissões, nem por projetos: dois em 27 anos. Candidato, demonstra evidente despreparo para governar um País complexo e mergulhado em crise como o Brasil. [lembrando sempre que o Brasil fui governado por oito anos e quase seis por Dilma e o resultado é a tragédia que estamos vendo;
se Dilma e Lula não conseguiram, ainda que juntando a incompetência com a desonestidade destruir o Brasil, com certeza Bolsonaro vai corrigir muita coisa errada; aliás, se Janot não atrapalha, Temer já iria entregar para Bolsonaro um Brasil bem melhor do que o recebido.]

Tem-se, pois, que o líder nas pesquisas, quando o nome do ex-presidente Lula não entra, é um militar que não é militar há quase 30 anos e um deputado que critica os colegas, mas é do “baixo clero”, usa imóvel funcional indevidamente e é acusado de desviar funcionários pagos pela Câmara para cuidar de sua casa no Rio. Ele, o filho mais velho, o segundo e o terceiro são políticos e até a ex-mulher tentou ser. Se a política é tão abjeta, o que a família inteira faz dentro dela? Um mistério.  Bolsonaro procurou seu vice entre astronauta, príncipe, pastor, general, socialite, advogada polêmica… O risco seria um príncipe presidindo nossa República ou o Brasil indo para o espaço com o astronauta. Prevaleceu o general Mourão, que já defendeu intervenção militar e já estreou como vice decretando a “indolência” dos índios e a “malandragem” dos negros. E o Exército é justamente reduto e símbolo dessa rica miscigenação brasileira.

Para piorar, os eleitores acabam de descobrir o Cabo Daciolo, que nem chegou a sargento, mas já se imagina presidente. Bombeiro, foi expulso da corporação depois de tentar invadir um quartel. Do PSOL, foi expulso por querer incluir Deus na Constituição. Uma piada, mas uma piada de mau gosto. [O PSOL é uma piada e das mais ridículas. Genoíno também tentou excluir Deus da Constituição, foi excluído da vida política.]
Antes mesmo de Daciolo aboletar-se no debate de presidenciáveis na Rede Bandeirantes, o ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, já tinha dado o primeiro alerta de que as Forças Armadas não têm nada a ver com essas maluquices. Disse que vê “com naturalidade” Mourão na vice de Bolsonaro, mas frisando que não se trata de “uma chapa de militares”. Leia-se: “Não temos nada a ver com isso”.

Quem conhece de dentro as Forças Armadas e os generais Luna e Silva, Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, e Sérgio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional, aplaudiu a fala: “Eles têm de se distanciar rapidamente dessa aventura do Bolsonaro, porque, depois que cola, não descola mais”.  Bolsonaro atraiu legiões de seguidores nas redes sociais com a condenação à corrupção e um discurso conservador e caro à expressiva parcela da população, senão à maioria, na área de costumes: família tradicional, papel das mulheres, drogas, aborto. Ok, é um direito de quem prega e de quem segue. Só não se pode transformar essa embalagem de comportamento social numa candidatura militar e menos ainda numa promessa de governo militar. Além da ameaça para o Brasil, é um enorme risco para as próprias Forças Armadas. [detalhe que será lembrado: para cada um brasileiro que adere ao espancamento do Bolsonaro, dois que o espancavam se tornam ex-espancadores e um neutro adere ao BOLSONARISMO.
Antes de ser contra ao Bolsonaro é preciso lembrar os dois trastes que foram eleitos nas últimas eleições.]

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Presidenciável Bolsonaro! O que o coloca na liderança das pesquisas são suas posições firmes, definidas; Ficar nesse vai e vem não será bom – não aja igual Temer, que é um exemplo a não ser seguido



Bolsonaro muda de ideia e, após criticar bloqueio de estradas, defende grevistas contra multas do Governo



Deputado assume novo posicionamento sobre greve dos caminhoneiros

O deputado federal Jair Bolsonaro, pré-candidato do PSL à Presidência, mudou de posicionamento e defendeu, no último domingo, os caminhoneiros que estão em greve há quase uma semana pedindo a redução do preço do diesel. Na última quinta-feira, o presidenciável havia afirmado que era contrário ao bloqueio de estradas, tática adotada pelo movimento grevista em todo o país. [a principal ação dos 'grevistas' é bloquear estradas - conduta inaceitável - assim, é impossível apoiar a chamada 'greve', que tudo indica é 'locaute'.]
 
Em mensagem publicada no Twitter, Bolsonaro questionou a aplicação de punições aos caminhoneiros. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) multou motoristas por pararem os caminhões no acostamento, e a Polícia Federal, segundo o ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) pediu a prisão de empresários do setor de transportes que estariam estimulando a greve.  — Qualquer multa, confisco ou prisão imposta aos caminhoneiros por (Michel) Temer/(Raul) Jungmann será revogada por um futuro presidente honesto/patriota — escreveu Bolsonaro no Twitter. 

MUDANÇA DE DISCURSO
Na noite de domingo, a mensagem já tinha sido curtida quase 22 mil vezes e republicada por mais de cinco mil usuários da rede social. Uma imagem que trazia a mesma mensagem, o nome e a foto do presidenciável também foi distribuída pelo deputado ontem via WhatsApp.

Na semana passada, nos primeiros dias de greve, a postura havia sido diferente. Ao ser perguntado sobre o que achava do movimento, Bolsonaro criticou as interrupções no tráfego nas estradas.  Os caminhoneiros sofrem com preço alto dos combustíveis, roubo de cargas, a indústria das multas, as condições das estradas... Eu concordo com quem para o caminhão em casa. Agora, fechar rodovia é extrapolar. Com isso, não dá para negociar disse o pré-candidato do PSL, que, na ocasião se absteve de opinar sobre qual solução daria para a crise envolvendo o alto preço dos combustíveis. — Quem tem de dar a solução é o governo, não sou eu.

Em outro campo da política, Bolsonaro também mudou o discurso recentemente. O deputado amenizou as resistências em negociar alianças com nomes envolvidos em casos de corrupção, como mostrou O GLOBO na semana passada. Ele reconheceu que não se opõe a conversar com o ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão, para atrair o PR para a sua chapa.  — Se precisar falar com ele (Costa Neto), eu falo. Quero o (senador) Magno (Malta) como vice. Não vou condenar o PR inteiro? — relativizou.

O deputado questionou ainda se apenas ele sofreria essa cobrança, tentando dividir o desgaste com alianças polêmicas feitas pelos adversários. — E os partidos que querem negociar com o Temer? E os que podem caminhar com o PT? Só eu que vou ser cobrado por isso?  Após a publicação da reportagem, ele foi ao Twitter e acusou a imprensa de “mentir” ao dizer que ele “acenava para corruptos e condenados”.

O Globo 
 

domingo, 31 de dezembro de 2017

Bolsonaro busca um novo ninho para tentar a Presidência

Deputado está de saída do PSC, assinou um pré-contrato com o Patriota, mas aumentou as exigências para se filiar e ameaça buscar outra legenda 

Jair Bolsonaro movimenta multidões, tem um batalhão de defensores nas redes sociais e briga pela liderança na disputa à Presidência mas ainda não tem um partido para chamar de seu. O deputado está de saída do PSC (o oitavo pelo qual passou) e busca um novo ninho para 2018. [as frequentes mudanças de partido do deputado Jair Bolsonaro, são provas incontestáveis que o Bolsonaro, futuro presidente do Brasil, não precisa de partidos - necessita das agremiações apenas para satisfazer exigências burocráticas.]



 SEM PARTIDO - O deputado Jair Bolsonaro, em segundo lugar nas pesquisas, já passou por oito legendas (Igo Estrela/Estadão Conteúdo)
As negociações seguem a todo o vapor e repetem, em torno do candidato que engrossa a voz para dizer que é diferente dos grandes caciques, o que há de mais tradicional na política: barganhas, brigas por espaço e disputa por poder. O deputado assinou um, digamos, pré-­contrato com o PEN, e a migração definitiva está programada para março. Enquanto não veste a camisa da nova legenda, o presidenciável tenta faturar. Do acordo inicial, que previa a mudança no nome do partido (que agora se chama Patriota), um naco da executiva nacional e adaptações no estatuto para incluir suas bandeiras, como o combate à legalização do aborto e das drogas, tudo foi milimetricamente cumprido, segundo as lideranças do partido. “Dinheiro eu nunca tive, mas palavra eu tenho”, disse Bolsonaro em agosto, comprometendo-se a, até março de 2018, passar a integrar a nova legenda sem pedir nada em troca. O deputado, ao que parece, mudou de ideia.

Revista VEJA

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Janot tem revés, e Fachin devolve delação de Funaro, com que procurador quer pegar Temer

Não se sabe ao certo o motivo; há quem diga que o acordo buscava blindar o bandido, transformado em patriota, até de futuras ações por improbidade administrativa

Ninguém sabe exatamente por quê há apenas especulações a respeito; algumas bastante fundadas — o ministro Edson Fachin devolveu a Rodrigo Janot a delação de Lúcio Funaro, o mais novo candidato a integrar a galeria dos heróis do Ministério Público Federal. Sabe-se que vem uma chuva de flechas contra peemedebistas graúdos, incluindo o presidente da República, Michel Temer. E quem as envia, por óbvio, é o procurador-geral. Fachin pode notem bem: pode!!! ter aprendido alguma coisa com a experiência. Depois do vexame do acordo celebrado com Joesley Batista, parece que o relator não está disposto a sofrer uma nova onda de descrédito. Mas o que dizem, afinal, essas fundadas especulações sobre a devolução? Já chego lá. Primeiro, algumas considerações.

A flecha destinada a Temer, assim, dá uma ricocheteada — sim, isso também acontece com disparos desse tipo de arma. Janot certamente vai mover seu corpanzil para tentar entregar a denúncia contra o presidente antes de sua saída, no dia 18. Para ele, virou uma questão de honra. Ou de desonra vaidosa, sabe-se lá. Seu objetivo explícito era derrubar o presidente da República. Quando a bomba Joesley foi jogada no meio do salão, Janot e seus capas-pretas imaginaram que o chefe do Executivo não duraria uma semana no posto. Ouvi isso de políticos experientes e de jornalistas treinados na desconfiança. Apostei que sobreviveria. Sobreviveu.

Depois veio a certeza de que a denúncia deixaria o presidente sem saída, e a Câmara autorizaria o STF a avaliar a abertura de processo.  Mormente porque um poderoso grupo de comunicação resolveu transformar o “Fora Temer” em uma nova categoria jornalística. Quem leu a peça acusatória sabia que não havia lá nenhuma evidência de que o presidente houvesse cometido um crime. Tudo era mera ilação e presunção de culpa. Janot, num seminário de jornalistas que são tidos ou se têm como investigativos, admitiu não ter prova. E notem que não estou aqui a dizer: “O presidente é inocente!” Não sou juiz nem Deus. Sou apenas um indivíduo que lê esses documentos e que cobra rigor técnico do órgão estatal encarregado de acusar.  Li e constatei de imediato: a denúncia é uma farsa.

Tão logo receba de volta a delação de Funaro, com os reparos feitos, cumpre a Fachin agir com a prudência dos sábios, não com o açodamento que cobram dele os golpistas. Ele já optou pela pressa irresponsável no caso Joesley.  Deu  no que deu. O que se comenta é que a delação traria o compromisso de que Funaro estaria livre de qualquer outra ação , inclusive de improbidade administrativa. O Artigo 3º da Lei 8.429 é explícito ao afirmar que também os agentes privados, como Funaro, podem cometer crime de improbidade desde que “induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.” Entre as punições cabíveis, estão suspensão dos direitos políticos e perda de função pública. Funaro estaria cantando e andando para isso. Ocorre que o texto também prevê “indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário”.

O ministro também teria determinado que os depoimentos de Funaro aos procuradores sejam mantidos em sigilo, para evitar aquele espetáculo grotesco verificado na delação de Joesley e seus bravos. A denúncia nem existia ainda, e lá aparecia o delator, na televisão, fazendo acusações em conversa com procuradores. Ou seja: buscava-se que o implacável juiz da opinião pública condenasse antes mesmo que se conhecesse o processo. E há quem ache que exibir essas barbaridades é uma obrigação jornalística. Não é, não. A imprensa também não tem licença para condenar sem provas. Aliás, ela não condena nem que as tenha. Quem o faz é a Justiça.

Impedimento de Janot
Ah, sim:
Fachin recusou a petição da defesa de Temer, que pede que Janot seja considerado impedido de atuar em processos contra o presidente. O mais provável é que se recorra agora a um agravo regimental para que o pleno se manifeste. Atenção! Mesmo que Janot não seja mais procurador-geral, seu impedimento pode ser declarado. Nesse caso, tudo aquilo que se referisse ao presidente e que tivesse passado pelo crivo do antigo procurador-geral teria de ser devolvido à nova titular da PGR: Raquel Dodge. A verdade é uma só: Janot vai embora, e Temer continuará presidente da República. E isso tem nome para ele e para o suporte midiático desavergonhado que obteve nestes tempos: DERROTA
.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo