Mesmo com denúncia, Cunha diz que permanecerá no cargo
Presidente da Câmara afirmou estar ‘absolutamente tranquilo’ e negou retaliação ao governo
Apesar da expectativa de que o Ministério Público apresente ainda
nesta quarta-feira denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), o peemedebista reafirmou que não irá se afastar do cargo,
independentemente da decisão do órgão.
— Eu não faria afastamento de nenhuma natureza, vou continuar no
exercício para o qual fui eleito pela maioria da Casa. Estou
absolutamente tranquilo e sereno em relação a isso — disse.
Questionado sobre a movimentação do PSOL de pedir assinaturas para pressionar pelo seu afastamento da presidência da Câmara, Cunha minimizou: — Todo mundo tem o direito de fazer o que quiser, pode fazer o que quiser. É o direito democrático de cada um — afirmou.
Sobre especulações de que, depois de denunciado, Cunha irá se voltar com ainda mais força contra o governo, inclusive dando andamento a um dos pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, o deputado refutou a ideia e disse que não haverá “retaliação”. — Não misturo meu papel de presidente da Casa com as eventuais situações que possam envolver a minha pessoa. Exercerei meu papel de presidente da forma que institucionalmente tenho que exercer. Não faço papel de retaliação, nem tomo atitudes por causa de atitudes dos outros — pontuou.
Em julho, após ser apontado pelo delator Júlio Camargo como
responsável pela cobrança de propina para viabilizar contratos com a
Petrobras, Cunha alegou ser alvo de perseguição e anunciou o rompimento
com o governo Dilma. Na ocasião, ele disse estar convicto da
participação de “um bando de aloprados do Planalto” na ação
“persecutória” do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para
conseguir elementos que permitam a denúncia contra ele no processo da
Lava-Jato.
Nesta quarta-feira, Cunha negou que vá fazer qualquer pronunciamento sobre a eventual denúncia. — Não pretendo e não farei jamais discurso em plenário em relação a qualquer assunto.
Fonte: O Globo
Questionado sobre a movimentação do PSOL de pedir assinaturas para pressionar pelo seu afastamento da presidência da Câmara, Cunha minimizou: — Todo mundo tem o direito de fazer o que quiser, pode fazer o que quiser. É o direito democrático de cada um — afirmou.
Sobre especulações de que, depois de denunciado, Cunha irá se voltar com ainda mais força contra o governo, inclusive dando andamento a um dos pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, o deputado refutou a ideia e disse que não haverá “retaliação”. — Não misturo meu papel de presidente da Casa com as eventuais situações que possam envolver a minha pessoa. Exercerei meu papel de presidente da forma que institucionalmente tenho que exercer. Não faço papel de retaliação, nem tomo atitudes por causa de atitudes dos outros — pontuou.
Nesta quarta-feira, Cunha negou que vá fazer qualquer pronunciamento sobre a eventual denúncia. — Não pretendo e não farei jamais discurso em plenário em relação a qualquer assunto.
Fonte: O Globo