Commodities e energia pressionam, e IGP-M vai a 0,98% em março -
O IGP-M acelerou em março. O índice, muito usado na correção de contratos, foi a 0,98% (3,16% em 12 meses) com a recuperação dos preços do minério, da soja e do milho e nova aceleração no preço da tarifa de energia. Em fevereiro, a variação havia sido de 0,27%.O grupo das Matérias-Primas Brutas registrou aumento de 2,02%, após a retração de 1,32% em fevereiro. Soja (8,3%), minério de ferro (1,19%) e milho (3,75%) foram exemplos de produtos que deixaram o campo negativo e passaram a subir de preço entre fevereiro e março. A alta mais contundente, o leitor deve ter notado, foi na tarifa residencial de energia elétrica. Pelo levantamento da FGV, o aumento médio no mês foi de 16,84%. Veio da eletricidade a principal contribuição para o Índice de Preços ao Consumidor — parte da composição do IGP-M — acelerar em março, para 1,42%.
Reação da balança comercial pode demorar a acontecer
Armando Monteiro, o ministro do Desenvolvimento, em entrevista ao GLOBO, tratou como oportunidade a alta do dólar que, na visão dele, veio para ficar. Em geral, um cenário assim anima os exportadores, mas os resultados podem demorar a aparecer.O real desvalorizado traz vantagens ao exportador; seu produto fica mais competitivo e ele passa a ganhar mais por cada dólar exportado. Mas com a cotação instável como temos visto, o empresário prefere esperar que o câmbio se estabilize antes de fechar os contratos, uma maneira de evitar perdas caso a cotação suba mais.
Outro padrão é que, sabendo da situação mais confortável dos exportadores, os importadores passam a pedir descontos no preço do produto.
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