Com alta de gasolina e energia, mercado prevê inflação acima de 8%
Para investidores e analistas, o dólar deve ficar em R$ 3,15 e o PIB recuar 0,83%
Investidores e analistas do mercado financeiro elevaram a projeção da
inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que
deve fechar o ano com alta de 8,12%, e não mais de 7,93% como previsto na
semana anterior. A estimativa foi divulgada nesta segunda-feira (23/3)
no boletim Focus, pesquisa feita com instituições financeiras
semanalmente pelo Banco Central (BC). Boa parte da alta da inflação está
vinculada aos preços administrados, regulados pelo governo, como o da
gasolina e da energia. De acordo com a projeção do Focus, este ano eles
terão alta de 12,6%, e não mais de 12%, como estimado anteriormente.
O mercado também vê o dólar cotado a R$ 3,15 no final deste ano. Na
sexta-feira (20) a moeda norte-americana encerrou o pregão cotada a R$
3,296, o maior valor desde 1° de abril de 2003, quando havia fechado em
R$ 3,304. Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB, soma dos
bens e serviços produzidos por um país) a projeção é que a economia terá
retração de 0,83%, diferentemente da queda de 0,78% estimada na semana
anterior. Já para a produção industrial, a queda projetada ao fim deste
ano permanece em 2,19%
A expectativa para fechamento da Selic, taxa básica de juros da economia e principal instrumento do BC para controle da inflação, permaneceu em 13% ao ano. Isso significa que o mercado espera que o Comitê de Política Monetária (Copom) da autarquia suba a taxa mais uma vez este ano, em 0,25 ponto percentual. No início de março, o Copom subiu a Selic em 0,5 ponto percentual, a 12,75% ao ano. Na ocasião, o patamar de elevação confirmou as previsões da maioria dos analistas.
A estimativa da dívida líquida do setor público permaneceu em 38% do PIB. A estimativa do déficit em conta-corrente, que mede a qualidade das contas externas, cresceu, ficando em US$ 79,8 bilhões ante os US$ 79,5 bilhões anteriores O saldo projetado para a balança comercial subiu de US$ 3 bilhões para US$ 3,5 bilhões. Os investimentos estrangeiros estimados diminuíram de US$ 57,5 bilhões para US$ 56,5 bilhões.
A expectativa para fechamento da Selic, taxa básica de juros da economia e principal instrumento do BC para controle da inflação, permaneceu em 13% ao ano. Isso significa que o mercado espera que o Comitê de Política Monetária (Copom) da autarquia suba a taxa mais uma vez este ano, em 0,25 ponto percentual. No início de março, o Copom subiu a Selic em 0,5 ponto percentual, a 12,75% ao ano. Na ocasião, o patamar de elevação confirmou as previsões da maioria dos analistas.
A estimativa da dívida líquida do setor público permaneceu em 38% do PIB. A estimativa do déficit em conta-corrente, que mede a qualidade das contas externas, cresceu, ficando em US$ 79,8 bilhões ante os US$ 79,5 bilhões anteriores O saldo projetado para a balança comercial subiu de US$ 3 bilhões para US$ 3,5 bilhões. Os investimentos estrangeiros estimados diminuíram de US$ 57,5 bilhões para US$ 56,5 bilhões.
Fonte: CB
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