editorial – Diário do Poder
O novo Chanceler, Embaixador Mauro
Vieira, pisou feio na bola quando foi ao Senado esta semana para falar dos assuntos do Itamaraty. Quem lhe jogou a casca de banana foi o
senador Tasso Jereissati, ao perguntar-lhe sobre o exato papel do assessor internacional da Presidência da
República, o "professor"
Marco Aurélio “Top-Top” Garcia, na
formulação e execução da política externa brasileira. Sabe
toda a população alfabetizada brasileira que Top-Top Garcia é quem de fato
define as prioridades e linhas de ação em tudo o que se refere aos países e
organizações internacionais da América Latina e Caribe. Mas é claro que o
Ministro das Relações Exteriores não podia admitir
isso, sem perder autoridade.
De tanto
rodeio, Vieira acabou por diminuir a
importância de Garcia, que rebaixou a mero intermediador de papéis e documentos
entre o Itamaraty e a Presidente Dilma, como se o professor fosse uma
espécie de contínuo de luxo.
Depois
disse que a função exercida pelo Garcia já foi exercida por outros, dando como exemplo o nome de
Augusto Frederico Schmidt, o assessor do saudoso presidente Juscelino
Kubitschek. Péssimo exemplo. Schmidt
era um intelectual brilhante, defendia publicamente suas ideias em prol da
industrialização do Brasil. Top-Top
prefere as sombras, e suas conversas revelam uma mentalidade marxista
retrógrada, formada na década de 50.
Não há comparação possível. Da
poesia de Schmidt ao gestual grosseiro de Top-Top vai uma distância enorme
- e nem falemos da cultura enciclopédica do assessor de JK, do refinamento, do
interesse genuíno pelas artes e pela cultura (foi o primeiro editor de Casa Grande & Senzala). Nos
anos 50, Schmitd estava ajudando Juscelino a fazer “50 anos em 5”. Desde 2003, o
Top-Top tem ajudado o seu PT a atrasar o Brasil em 50 anos, em 12.
[O vídeo abaixo – amplamente
divulgado nos noticiosos da TV na época dos fatos – mostra claramente Marco
Aurélio TOP TOP Garcia comemorando junto com um dos seus ASPONES, com gestos
obscenos, a inexistência de condições
para acusar o desgoverno federal do acidente da TAM que resultou em 199 mortes
– todas queimadas vivas.]
Acidente da TAM 3054 Airbus
- Reação de Marco Aurélio TOP TOP Garcia
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