Soberba
fatal
Sempre achei que o maior problema da
bem-intencionada diretoria do Flamengo (aparentemente,
competente em termos de gestão de finanças) era não saber bulhufas de futebol. Mudei de opinião. Bem pior que a
ignorância em relação ao mundo da bola é a arrogância que faz com que erros
crassos sejam cometidos e se insista neles por muito mais tempo do que seria
razoável e aceitável.
O caso atual é exemplar. Ex-jogador de qualidade e excelente pessoa, Cristóvão, como treinador, chegou a dar a impressão de que também teria futuro na função, mas no próprio Vasco, onde estreou tardiamente, aos 52 anos, assumindo o cargo de Ricardo Gomes, após o AVC do titular, descobriu-se que não era bem assim.
O mesmo se deu no Bahia e, posteriormente no Fluminense, por onde passou e acabou demitido por falta de resultados. O que levou o Flamengo a decidir, desastrosamente, que seria ele o substituto ideal para Vanderlei, não se sabe. Se foi Rodrigo Caetano o seu principal avalista, deve sair com ele. O que faz com que insistam é público e notório: a soberba de não reconhecer o equívoco, que é apenas mais um entre os inúmeros cometidos no futebol na atual gestão. Se tivessem esperado um pouco mais, logo após a demissão de Luxemburgo, teriam encontrado disponíveis no mercado Marcelo Oliveira e Oswaldo de Oliveira, ambos infinitamente mais preparados e prontos para dirigir um gigante do tamanho do Mais Querido.
Até lá, aposto, Jayme de Almeida (treinador que ganhou os dois únicos títulos da atual diretoria) teria dado mais certo que Cristóvão — é cria da casa, conhece cada palmo da Gávea e do Ninho do Urubu, além de ser adorado pelos jogadores. Qualquer um que já tenha vivido o Flamengo de perto sabe disso. Menos os executivos, que caíram de paraquedas no futebol e devem usar planilhas Excel e Power Point para discutir táticas com a comissão técnica. Não sabem nada, inocentes...
O caso atual é exemplar. Ex-jogador de qualidade e excelente pessoa, Cristóvão, como treinador, chegou a dar a impressão de que também teria futuro na função, mas no próprio Vasco, onde estreou tardiamente, aos 52 anos, assumindo o cargo de Ricardo Gomes, após o AVC do titular, descobriu-se que não era bem assim.
O mesmo se deu no Bahia e, posteriormente no Fluminense, por onde passou e acabou demitido por falta de resultados. O que levou o Flamengo a decidir, desastrosamente, que seria ele o substituto ideal para Vanderlei, não se sabe. Se foi Rodrigo Caetano o seu principal avalista, deve sair com ele. O que faz com que insistam é público e notório: a soberba de não reconhecer o equívoco, que é apenas mais um entre os inúmeros cometidos no futebol na atual gestão. Se tivessem esperado um pouco mais, logo após a demissão de Luxemburgo, teriam encontrado disponíveis no mercado Marcelo Oliveira e Oswaldo de Oliveira, ambos infinitamente mais preparados e prontos para dirigir um gigante do tamanho do Mais Querido.
Até lá, aposto, Jayme de Almeida (treinador que ganhou os dois únicos títulos da atual diretoria) teria dado mais certo que Cristóvão — é cria da casa, conhece cada palmo da Gávea e do Ninho do Urubu, além de ser adorado pelos jogadores. Qualquer um que já tenha vivido o Flamengo de perto sabe disso. Menos os executivos, que caíram de paraquedas no futebol e devem usar planilhas Excel e Power Point para discutir táticas com a comissão técnica. Não sabem nada, inocentes...
Fonte: Blog do Renato Mauricio Prado
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