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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Poder Judiciário da Venezuela se alia a Maduro – ‘justiça’ em minúsculas vai levar aquele país à guerra civil; a salvação está em uma intervenção militar que remova Maduro e enquadre justiça

Golpe ‘judicial’ em andamento na Venezuela – o povo venezuelano espera contragolpe militar
Tribunal Supremo de Justiça tira maioria absoluta da oposição no Parlamento. Medida reflete o aparelhamento do Judiciário e a vocação totalitária do regime
A decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela de suspender provisoriamente a diplomação de três candidatos da oposição eleitos no pleito de dezembro põe por terra o último resquício de democracia do regime bolivariano. Nas eleições, a Mesa de Unidade Opositora (MUD), coalizão dos partidos de oposição, conquistou a maioria de dois terços, o que lhe garante poderes como o de vetar ministros. 
Diante dos persistentes sinais de truculência do regime, as eleições foram acompanhadas pela comunidade internacional, e pareceu, num primeiro momento, que o presidente venezuelano havia se resignado com o resultado adverso. Mas, em pleno recesso de fim de ano, o Judiciário, numa medida considerada “insólita” pela oposição, subtraiu a maioria absoluta obtida pela MUD.
A ingerência do Executivo no Judiciário venezuelano não é algo novo. Advogados do país, especializados em Direito Público, já haviam acusado o governo de fraudar a Constituição, ao designar 13 juízes no apagar das luzes da atual Assembleia Nacional. Eles foram selecionados por uma Comissão de Postulações Judiciais dominada pelo governo. A maioria dos juízes é ligada ao chavismo.
A MUD denunciou a manobra a instituições multilaterais, como OEA, União Europeia e Unasul e garantiu que os deputados suspensos tomarão posse hoje. A oposição também elegeu o veterano Henry Ramos Allup como presidente da Assembleia. Allup é um opositor linha-dura e sua escolha reflete a reação natural da oposição diante das medidas de cerceamento da liberdade política, que desconsideram a escolha soberana da população. 
O crescimento da oposição veio na esteira da crise econômica que varre o país e que foi gerada pelos erros de uma gestão movida muito mais impulsos ideológicos do que pelas leis da economia. Em nome da “revolução bolivariana” e do “Socialismo do Século XXI”, idealizado por Hugo Chávez, o governo comprometeu a saúde fiscal do Estado, confiante nos recursos do petróleo. [mesmo erro que a corja petista cometeu no Brasil: confiou no pré-sal a seis mil metros de profundidade, com custo de extração caríssimo e com o preço do barril de petróleo em queda livre.
Não é surpresa o que está ocorrendo na Venezuela, que foi governada por Chávez que apesar do posto de coronel era tão apedeuta quanto o Lula e foi substituído por um motorista de caminhão, analfabeto.
A nossa presidente até que sabe ler e escrever – não consegue organizar as frases  - mas, também não prima pela inteligência e por isso está completando com tanta habilidade o desmonte do Brasil – o que sobrou do estrupício do Lula.]  Hoje, o país vive uma inflação de três dígitos, escassez generalizada de produtos e fuga de capitais
O governo reage com violência ao descontentamento da população. Manifestantes são mortos, presos e torturados. A liberdade de imprensa é tolhida, e o Judiciário, aparelhado, nada faz. Isso resultou em denúncias contra Maduro em órgãos como o Alto Comissariado da ONU, o Human Rights Watch e o Tribunal Penal Internacional de Haia, na Holanda. 
No mês passado, o presidente argentino recém-eleito, Mauricio Macri, cobrou do Mercosul o acionamento da cláusula democrática do bloco para punir a Venezuela. Em todas essas manifestações, a posição do Brasil foi pífia diante do drama dos venezuelanos. Assim, não será surpresa se, diante de mais esta violação da democracia pelo governo de Maduro, o Itamaraty permaneça cego e mudo, infelizmente.
Fonte: O Globo

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