Segundo
a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT
(Contraf-CUT), a paralisação alcança 48,97% das agências do país
[Governo e Empresários precisam jogar duro nas greves de bancários e
rodoviários – são duas categorias que conseguem vantagens salariais com o
sacrifício da população.
Os rodoviários promovem badernas e deixam sem transporte milhares de
pessoas nas paradas de ônibus e os bancários usam até de sabotagem para
atrapalhar a vida das pessoas que precisam dos serviços bancários.
E sempre o Governo e Empresários abrem as pernas. É preciso jogar duro
com tais categorias, aplicar multas pesadas, cortar dias parados e ensiná-los
que não podem ganhar todas sacrificando o já sofrido povo.
Tem pessoas que receberam o salário de agosto – um salário-mínimo – e
não conseguiam sacar já que os caixas automáticos estranhamente ficaram sem
dinheiro.]
Entidades sindicais dos bancários se reunirão hoje
em São Paulo com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para uma nova rodada
de negociações sobre o reajuste salarial da categoria. Na última semana, o Comando Nacional da categoria rejeitou a proposta patronal,
de correção de 7% na remuneração e abono de R$ 3,3 mil. A greve no setor
já dura 8 dias. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo
Financeiro da CUT (Contraf-CUT), a paralisação alcança 48,97% das agências do
país.
Os bancários exigem reajuste de 14,62%, sendo 9,62% a título de reposição da inflação e 5% de aumento real. [com o Brasil em recessão é impossível conceder 5% de aumento real.] Outras demandas são piso salarial de quase R$ 4 mil, participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários mais R$ 8.317,90, vale-alimentação de R$ 1.760 e auxílio-creche de R$ 880.
Os bancários exigem reajuste de 14,62%, sendo 9,62% a título de reposição da inflação e 5% de aumento real. [com o Brasil em recessão é impossível conceder 5% de aumento real.] Outras demandas são piso salarial de quase R$ 4 mil, participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários mais R$ 8.317,90, vale-alimentação de R$ 1.760 e auxílio-creche de R$ 880.
A Fenaban informou que a proposta
rejeitada oferecia abono de R$ 3.300, o que resultaria numa correção superior à inflação prevista
para os próximos doze meses, “com
ganho expressivo para a maioria dos bancários”. “Abono não é ganho real. É compensação por perdas”, contestou
Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT. “Já avisamos que esse modelo que traz perdas para os trabalhadores não
será aceito. Queremos respostas para outras reivindicações fundamentais para a
categoria, como proteção aos empregos, mais contratações, melhores condições de
trabalho e auxílio-creche maior”, declarou. O presidente da Federação
Centro Norte-CUT (Fetec-CUT), José Avelino, disse que “os bancos continuam tendo lucros astronômicos e podem perfeitamente
atender às reivindicações da categoria”.
Transição
A Fenaban entende que o modelo de aumento composto por abono e reajuste sobre o salário é o mais adequado para o atual momento de transição na economia brasileira, em que a inflação tende a recuar. “O reajuste será aplicado também ao PLR pago pelos bancos aos funcionários, que está entre as maiores entre todos os setores da economia”, afirmou a entidade, em comunicado, sem informar se haverá uma nova proposta.
Transição
A Fenaban entende que o modelo de aumento composto por abono e reajuste sobre o salário é o mais adequado para o atual momento de transição na economia brasileira, em que a inflação tende a recuar. “O reajuste será aplicado também ao PLR pago pelos bancos aos funcionários, que está entre as maiores entre todos os setores da economia”, afirmou a entidade, em comunicado, sem informar se haverá uma nova proposta.
Fonte:
Correio
Braziliense
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