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terça-feira, 24 de outubro de 2017

PM que matou turista na Rocinha atirou contra carro que fugiu de abordagem em 2016



O tenente atirou cinco vezes com um fuzil calibre 556 contra um carro que havia fugido de uma blitz em Irajá

[o repórter que escreveu esta matéria deve ser estagiário do primeiro semestre do curso de jornalismo e induzido pelo seu orientador a ser sempre contra a Polícia.
Também deve ter chegado ao Rio ontem e na cidade de onde veio os bandidos 'trabalham' desarmados e estão sempre prontos a obedecer determinações da autoridade policial.
O cidadão apresenta a matéria de forma a expressar seu entendimento que o tenente Davi errou ao atirar contra um Ford Escort que furou uma barreira.
O policial está de serviço em uma blitz e percebe um veículo que lembra um que estava praticando roubos em um determinado local.

Cumprindo o dever o policial manda que o veículo pare e a reação dos ocupantes do veículo é tentarem empreender fuga ao tempo que disparam contra os policiais.

Tal comportamento, caro repórter, só permite duas deduções: 
- o veículo é realmente o que praticou os atos citados pelo tenente Davi, situação que impõe a imediata captura dos seus ocupantes, com o emprego dos meios necessários para paralisação do veículo e rendição dos seus ocupantes;
- a outra alternativa é mesmo não sendo o veículo suspeito a conduta dos seus ocupantes - efetuando disparos contra os policiais e tentativa de se evadir - impõe sua imediata parada e prisão dos ocupantes, com o emprego dos meios necessários.

Feito o desabafo, vamos à matéria.]  
Os tiros que o tenente Davi dos Santos Ribeiro disparou no carro onde estava a turista espanhola Maria Esperanza, na favela da Rocinha, não foram os primeiros que o oficial deu em direção a um veículo que furou uma abordagem. No início da noite do dia 19 de novembro de 2016, o oficial — que, na época, era lotado no 16º BPM (Olaria) — atirou cinco vezes com um fuzil calibre 556 contra um Ford Ecosport branco que havia fugido da abordagem do grupo de agentes do qual o tenente fazia parte. Nesta segunda-feira, o tenente disparou pelo menos uma vez contra o Fiat Freemont onde a turista estava. Ela foi atingida no pescoço e morreu pouco depois. 

Em novembro do ano passado, Ribeiro estava com mais três agentes patrulhando o Trevo das Margaridas, em Irajá, na Zona Norte do Rio, quando avistou o Ford Ecosport. Segundo o depoimento que prestou, à época, na 38ª DP (Irajá), o veículo tinha “as mesmas características de um auto que estaria praticando roubos em Jardim América”. Quando os agentes tentaram abordar o carro, ainda segundo o relato de Ribeiro, o carro fugiu “realizando disparos de arma de fogo contra a guarnição”. Após a fuga, Ribeiro e um outro agente, um sargento, fizeram disparos — cinco do tenente e três do sargento, todos de fuzil. [a conduta do tenente Davi e dos demais policiais envolvidos na ocorrência de Irajá e na de ontem, favela da Rocinha, foi correta;
o único ponto que merece reparos é que os policiais envolvidos devem procurar aprimorar a pontaria - usar o fuzil efetuando menos disparos e mais precisos, de forma a abater os bandidos.
O fuzil é uma excelente arma, sendo fácil acertar o alvo; basta um pouco de calma e lembrar que a capacidade de fogo da arma não deve ser desperdiçada em apenas um alvo.
Sangue frio e o poder de abate de um fuzil é fantástico.]

Durante a ação, os policiais militares ainda provocaram um acidente de trânsito. Em meio a perseguição, a viatura onde os policiais estavam apresentou uma pane e o Ecosport se distanciou. “Para tentar recuperar a distância que haviam perdido”, segundo o relato do oficial, a viatura acabou colidindo com outro carro. O dono do carro passou mal e precisou ser levado até o Hospital estadual Getúlio Vargas. Por conta do acidente, o carro perseguido conseguiu fugir.

Na manhã desta terça-feira, a Delegacia de Homicídios (DH) pediu a prisão preventiva de Ribeiro, que era lotado no 5º BPM (Praça da Harmonia), mas estava emprestado ao 23º BPM (Leblon) por conta da guerra entre facções na Rocinha. O pedido foi feito com base no depoimento dos ocupantes do carro onde estava Maria Esperanza e do soldado Luís Eduardo de Noronha Rangel, que acompanhava Ribeiro. O tenente preferiu permanecer calado durante seu depoimento. No entanto, na tarde desta segunda-feira, Ribeiro afirmou a agentes da Corregedoria da PM que tentou acertar o chão e acabou errando o tiro.

De acordo com o soldado Rangel, ele, o tenente Ribeiro e outro tenente foram até o Largo do Boiadeiro para tentar abordar um carro “suspeito”, que já havia furado um bloqueio da PM anteriormente. Ao avistarem o veículo, ele e os tenentes foram para o meio da rua e deram ordem para o carro parar. O soldado disse que o veículo tinha os vidros escuros e levantados, não sendo possível ver os ocupantes. Ainda segundo ele, o carro desrespeitou a ordem dos policiais e atravessou o cerco. O soldado disse que ele e o tenente Davi atiraram de fuzil para o alto e que, logo depois, ouviu mais dois disparos, mas que não sabe dizer de onde partiram esses tiros.


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