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sábado, 28 de outubro de 2017

Câmara banca viagem de Maia e mais 9 com dias livres em Lisboa e Israel

[qual a importância de Israel, em termos econômicos, que justifique gastos de recursos públicos, para custear a viagem de Maia?
A ida a Lisboa, apesar dos laços coloniais, também não justifica desperdiçar dinheiro público.].

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), embarca ao exterior nesta sexta-feira (27) com mais nove deputados para um tour de nove dias por três países. A viagem será bancada pelos cofres públicos, mas a Câmara ainda não divulgou o custo.
 
O itinerário inclui um roteiro de turismo em Jerusalém e Belém, na terça-feira (31) e um dia de "agenda privada" no sábado (4), em Lisboa. A comitiva retorna no domingo (5). Entre os compromissos oficiais, consta encontro com representantes de empresas israelenses da área de segurança pública e uma reunião com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. [assuntos de segurança e encontro com primeiro-ministro de Israel não justifica os gastos com a viagem de Maia e comitiva.]

Na Itália, o único compromisso é uma cerimônia no "monumento votivo militar brasileiro", na quinta-feira (2). Integram a comitiva os deputados governistas Baleia Rossi (PMDB-SP), Marcos Montes (PSD-MG), José Rocha (PR-BA), Alexandre Baldy (PODE-GO), Benito Gama (PTB-BA), Cleber Verde (PRB-MA) e Heráclito Fortes (PSB-PI), além dos oposicionistas Orlando Silva (PCdoB-SP) e Rubens Bueno (PPS-PR).

No começo do mês, Maia aceitou um convite oficial para uma visita feito pelo presidente do Parlamento israelense , Yuli Edelstein. O convite pode ser considerado um resultado de reunião entre o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, e o presidente brasileiro, Michel Temer (PMDB), durante a Assembleia-Geral da ONU, em setembro. [Temer encontrou-se Em nova York com o primeiro-ministro de Israel, durante a Assembleia-Geral da ONU - prova evidente que os assuntos tratados não justificam uma viagem exclusiva.
O Brasil tem que tratar Israel da mesma forma que foi tratado quando o primeiro-ministro hebreu fez um giro de quatro dias pela América Latina e não considerou o Brasil merecedor de sua presença.
O Brasil tem que aprender a se valorizar para que outros países compreendam a importância brasileira.] 
 
Brasília tinha ficado incomodada por Netanyahu não ter visitado o país em seu giro de quatro dias na América Latina, também em setembro. Ele disse que o Brasil não entrou no cronograma por causa da crise política que atravessa. Na viagem, Netanyahu passou por Argentina, Colômbia e México.

 Fonte: Folha Press



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