Estamos a quatro meses da eleição. O
candidato que mais se aproxima do tema “violência” é Jair Bolsonaro. E
de um modo estupidamente errado. Propõe armar a população. Nada menos de
71,1% dos 62.517 homicídios de 2016 se deram por armas de fogo. Em
Sergipe, 85,9%. São dados do Atlas da Violência.
No Distrito Federal,
onde Bolsonaro passa parte do tempo, 67,9%. E ele quer mais armas. O
resto é silêncio. Interrompido por quase 45 mil estampidos que acertaram
fatalmente o alvo.
[O
cerne do problema é que atualmente no Brasil grande parte das armas
está em mãos erradas ; para está com a polícia e outros órgãos de
segurança = portanto, em mãos certas.
Outra grande parte está com bandidos =, assim, mãos erradas.
Com
Bolsonaro as armas existentes e outras que, necessariamente, serão
acrescentadas, passam também a ficar com pessoas de BEM e com isso
acaba o monopólio da policia e dos bandidos.
FATO:
a maior parte dos 62.571 homícidios é cometida por bandidos - as
autoridades policiais são responsáveis por pequena parte deste número e
maior parte da pequena parte ocorre quando o policial efetua disparos no
estrito cumprimento do dever legal;
a maior parte das mais de sessenta mil mortes é de autoria de bandidos - duas coisas ocorrerão:
-
grande parte dos mortos passará a ser formada por bandidos mortos por
ação da polícia, no estrito cumprimento do dever legal, e por justa
reação, ato de legítima defesa do cidadão de BEM.
Em
face de ser mínimo o número de cidadãos de BEM mortos pela polícia - só
em casos excepcionais, situações fortuitas e eventuais, raras - e que
com a posse e porte de armas livres haverá uma redução no número de
pessoas de BEM assassinadas por bandidos e mais bandidos serão abatidos,
repetimos pela justa e legal ação da polícia e também das pessoas de
BEM, o número total sofrerá alguma redução e o de bandidos mortos
aumentará.]
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