Em entrevista a VEJA, presidenciável da Rede defendeu plebiscito sobre os dois temas; adversário diz que ex-senadora se 'esquiva e lava suas mãos'
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL)-RJ), pré-candidato à Presidência da República na eleição deste ano, criticou neste final de semana a proposta de sua provável adversária na disputa eleitoral, Marina Silva (Rede), que, em entrevista a VEJA, defendeu a realização de plebiscito para discutir as questões do aborto e da legalização da maconha.Leia em VEJA desta semana a entrevista na íntegra.
“Marina, ao sugerir plebiscito, sem dizer sua posição para temas tão relevantes, se esquiva e lava suas mãos no politicamente correto”, escreveu Bolsonaro no Twitter – no mesmo post, ele lembrou que sempre se posicionou contra a liberação das drogas e do aborto. [MARINA SILVA, A FALSA: a pré candidata da Rede se diz evangélica e até as pedras sabem que os verdadeiros evangélicos (da mesma forma que os verdadeiros católicos) possuem o DEVER de ser contra o aborto e contra as drogas - com mais destaque para a rejeição do aborto - trata-se de preceito bíblico, que obriga todos os verdadeiros cristãos;
fosse Marina uma ateia - filosofia que tem como principio básico a negar a existência de DEUS - seria tolerável, seu criminoso pensamento.
Mas, sendo uma evangélica - ou dizendo ser - ela NÃO PODE NEM DEVE, por DECRETO DIVINO, sequer pensar em que um plebiscito pode decidir sobre o aborto, possa uma consulta popular tornar NÃO PECADO (o uso de termos religiosos se deve a que a transgressora Marina é evangélica, pelo menos diz ser, e para os verdadeiros cristãos os DECRETOS DIVINOS prevalecem sobre todos e tudo, o que, obviamente inclui o maldito politicamente correto.).
Marina também erra feio quando cogita de submter a legalização das drogas a um plebiscito - maconha e outras drogas são ILEGAIS, A SITUAÇÃO DEVE PERMANECER ASSIM E É UM ASSUNTO QUE NÃO MERECE SER OBJETO DE UM PLEBISCITO.
É proibido, deve continuar proibido e a única mudança aceitável é aumentar pena para o usuário.] Em entrevista na seção Amarelas, da edição desta semana de VEJA, Marina Silva defendeu a discussão dos dois temas. Leia a pergunta e a resposta:
Como o fato de ser evangélica influencia sua avaliação sobre a descriminalização do aborto e da maconha?
O aborto envolve questões de natureza ética, de saúde pública e religiosa. Defendo para esse tema, assim como para a descriminalização da maconha, que se faça um plebiscito. Esse é o caminho de ampliar o debate. Não se resolve o problema das drogas e do aborto rotulando alguém de conservador ou fundamentalista. Nós não queremos que mulher alguma tenha uma gravidez indesejada. Qual é a melhor forma para chegar a isso? Debatendo.
Na entrevista, Marina, que está em segundo lugar nas pesquisas – atrás de Bolsonaro -, também criticou o adversário. Ela disse acreditar que a indignação popular, consequência dos escândalos de corrupção, terá peso fundamental nestas eleições, mas diz desejar que esse sentimento não “ceda ao radicalismo”. Para a ex-senadora, as intenções de voto atribuídas ao rival são expressão de protesto que tende a arrefecer quando as pessoas perceberem que “saídas mágicas para o Brasil não têm base na realidade”. Veja pergunta e resposta sobre isso.
Em que medida a crise política do Brasil tem relação com o apoio de parte do eleitorado a um candidato com o perfil radical de Bolsonaro?
A sociedade está indignada. Não consegue mais aceitar que o dinheiro que deveria estar indo para uma creche está sendo desviado pela corrupção. Um primeiro momento da indignação sai muitas vezes como um berro de protesto. Mas ninguém fica berrando o tempo todo. Chega uma hora em que a consciência sussurra mais alto, e as pessoas começam a perceber que as saídas mágicas não têm base na realidade.
Assine agora o site para ler na íntegra a entrevista com Marina Silva e tenha acesso a todas as edições de VEJA
Nenhum comentário:
Postar um comentário