Presidenciável do PSL anda armado, evita jatinhos por receio de sabotagem e, depois de ameaças pela internet, contratou especialista para protegê-lo
Desde que anunciou a candidatura à Presidência da República, o deputado Jair Bolsonaro mudou
sua rotina. No Rio de Janeiro, onde mora, deixou de frequentar lugares
movimentados, não vai mais à praia e evita até visitas à padaria da
esquina. Se a incursão for inevitável, ele quase sempre sairá com uma de
suas duas pistolas automáticas no coldre. Em suas andanças pelo país, é
protegido por um esquema de segurança.
Recentemente, contratou um
capitão reformado das Forças Especiais do Exército, especialista em
proteção de autoridades, que o acompanha por todos os lugares, inclusive
no Congresso. Trata-se de precaução e medo. Líder nas pesquisas
eleitorais, Bolsonaro teme ser alvo de um atentado durante a campanha.
O deputado recebeu apenas ameaças virtuais, mas consultou a Polícia
Federal sobre a possibilidade de ter a proteção de agentes — coisa que
só poderá ocorrer quando Bolsonaro virar candidato oficial do PSL, o que
deve se dar no fim de julho. Por ora, ele vai continuar contando apenas
com seus guarda-costas, o apoio das polícias dos estados que visita e
sua arma pessoal.
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