Antes de ser preso pela última vez, em maio, José Dirceu organizou um
jantar de despedida. Aos 72 anos, o ex-ministro temia não sair nunca
mais da cadeia. Hoje se vê que ele exagerou no pessimismo. Logo mais,
deve receber amigos em casa para assistir ao duelo entre Brasil e
Sérvia. A reviravolta aconteceu na Segunda Turma do STF, onde se decide o
futuro dos réus da Lava-Jato. Nos últimos tempos, o colegiado tem sido
mais generoso com os acusados do que com os acusadores. Ontem, deu
decisões favoráveis a políticos do PT, do PSDB e do PP.
O caso de Dirceu seguiu a regra. O relator Edson Fachin, que tem
sofrido derrotas em série, ficou isolado mais uma vez. Os ministros Dias
Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski aprovaram a soltura do
petista por três votos a um. O decano Celso de Mello não estava
presente. A sessão foi tensa. Ao perceber que perderia a disputa, Fachin pediu
vista do processo, numa tentativa de adiar a conclusão do julgamento e,
ao mesmo tempo, a libertação do ex-chefe da Casa Civil.
O resultado deu um sinal claro de que a Segunda Turma estava pronta
para tirar Lula da cadeia. Isso não ocorreu ontem devido a outra manobra
explícita de Fachin. Para evitar a derrota, o ministro direcionou o
recurso do ex-presidente ao plenário do tribunal. [nesta decisão - que apesar dos seus méritos bagunça a 'segurança jurídica' - Fachin foi orientado por forças do BEM e com isso o condenado Lula ficará preso até agosto;
determinar a data da votação - ou seja, pautar a votação - é competência da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia e, obviamente, tem outras processos já pautados para aquele mês, o que inviabiliza o julgamento pelo excelso Plenário de mais um habeas corpus do presidiário Lula nos primeiros dias de agosto, não sendo improvável a ilustre presidente só encontrar data disponível para setembro.
O absurdo é que habeas corpus pedindo a liberdade do presidiário Lula ainda mereçam aceitação.
Só o ministro Fachin já indeferiu mais de 50 HC e todos sempre com a mesma argumentação - não há fatos novos a serem apresentados. ]
Desta vez, conseguiu
empurrar a decisão para agosto, o que manterá o petista preso em
Curitiba. Dirceu teve sorte, Lula teve azar. Assim tem se decidido a vida dos
réus no Supremo, onde decisões importantes passaram a obedecer à lógica
da loteria. A depender do sorteio inicial, os advogados costumam saber
de antemão o que vai acontecer com seus clientes. Alguns ministros falam abertamente sobre a divisão da Corte. A
Primeira Turma, mais rígida, é chamada de “câmara de gás”. A Segunda
Turma, mais garantista, de “Jardim do Éden". Quase todos fazem política
com a toga, o que aumenta a sensação de que a balança da Justiça anda
desregulada. [face que a lei é uma só para ambas as turmas e que soltar bandido - especialmente condenado, no caso de Lula até a própria ONU ratificou a sua condenação - é contra a lei, fica fácil concluir que Segundona é que está errada.]
Bernardo Mello Franco - O Globo
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
quarta-feira, 27 de junho de 2018
Na Suprema loteria, o azar de Lula e a sorte de Dirceu [situações completamente distintas]
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